BS “D ע ֹזֽב ׃ ֲ ַ ֽל־ כ ֑ם ֽ ֝ ָרתִ֗ י ֶ ל ָ ל ֣קַ ח ֭ט ב נ ָתַ ֣ ִ י ֶ ִ ֤י “Pois eu vos dou boa doutrina (conhecimento); não abandoneis a minha Torah (Ensino).” – Mishlei (Provérbios) 4:2 Shabat Shalom! Parashá Shemot – 19 de Tebet de 5775 (10/01/2015) Ano-8 N-396 ה%את הָ ַ ֽאח ֲֽר ן׃ וְ הָ ָי ֹ ָקל ה ֹ הא ֱִמינוּ ְל ֽ ֶ ְה ִראשׁ ן ו ֽ ָ את ֹ ָקל ה ֹ ִאם־ל ֹא יַ ֽא ֲִמינוּ לָ ! וְ ל ֹא יִ ְשׁ ְמעוּ ְל$ וְ הָ ָיה שׁפַ ְכ ָתּ ֽ ָ ְאר ו ֹ ְימי הַ י ֵ ֵ ִממּ$ ָלקַ ְחתּ ֽ ָ ְ ו2 ֶ ְלקֹל$ ל ֹא יִ ְשׁ ְמעוּן & ְֹת ת הָ (ֵאלֶּ ה ו * הא ֽ ָ י+ ִל ְשׁ ֵנ, ֲמינוּ ַגּם%ִ ִאם־ל ֹא יַ ֽא ַבּשֶׁ ת׃ ֽ ָ אר וְ הָ יוּ ְל ָדם בַּ יּ ֹ ְ א ֲֶשׁר ִתּ ַקּח ִמן־הַ י$ ַמּיִ ם+ ַהַ יַּבָּ ָשׁה וְ הָ י&וּ ה “E será, se não acreditarem em ti nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão na voz do último sinal. E será, caso não acreditem também nestes dois sinais e não ouvirem a tua voz, tomarás das águas do Nilo e derramarás no seco; e as águas que tomarás do rio se tornarão sangue no seco.” (Shemot 4:8-9) D-us deu sinais aos egípcios de que Ele estava no controle total do bem, assim como do ‘mal’. Por exemplo, a mão de Moshê Rabenu tornou-se branca como a neve com Tsara'at ( )צרעתe foi, então, curada. O Ben Ish Hhai nos diz que todo o propósito disto foi incutir-lhes a crença correta de que D-us é a Causa de tudo, tanto do bem quanto do ‘mal’. Ele é a fonte de tudo o que ocorre! Isso está em contraste direto com aqueles que acreditam que há duas divindades separadas, uma para o bem e outra para o mal... Essa, também, é a razão pela qual os Anshei Knesset haGuedolá (Homens da Grande Assembléia) instituíram que digamos, nas bênçãos do Shema', a frase “Yotser or uborê hhoshech” ( – יוצר אור ובורא חשךQuem forma a luz e cria a escuridão), para desarraigar a noção errônea de que existem duas forças separadas, e destacar que Aquele Que cria a luz também é Aquele Que cria as trevas. (Adaptado de www.ATorahminute.com – artigo “Shemoth: One G-d in Charge of Everything” – Rabino Yaakob Menashe Shlit"a.) Por Jaime Boukai (Hhazak Ubaruch) Resumo da Parashá – Shemot (Início do Livro de Shemot – Êxodo 1:1 - 6:1) Os Filhos de Israel se multiplicaram no Egito. Ameaçado por seu crescente número, o “novo” Faraó os escraviza, lhes causa sofrimentos e ordena às parteiras judias, Shifrá e Pu’á (Yochebed e Miriam), que matem os meninos recém-nascidos. Quando elas o desobedecem, ele ordena ao seu povo que joguem os bebês (meninos) judeus no Nilo (o Faraó tinha medo do nascimento do salvador de Israel – Moshê). Uma criança, Moshê, nasce para Yochebed, filha de Levi, e seu marido, Amram, e é colocado num cesto no rio, enquanto sua irmã, Miriam, o vigia à distância. A filha do Faraó encontra o bebê, retira-o das águas, cuida dele como seu próprio filho e lhe dá o nome de Moshê. O bebê recusa ser amamentado pelas egípcias, e Miriam aproveita e indica sua mãe para ama de leite. Ainda jovem, Moshê deixa o palácio e descobre o sofrimento de seus irmãos. Ele vê um egípcio batendo em um judeu e mata o egípcio. No dia seguinte, ele vê dois judeus lutando (Datán e Abiram); ao repreendê-los, eles revelam seu ato do dia anterior e Moshê é forçado a fugir para Midian quando o fato é levado ao Faraó. Lá, ele salva as filhas de Itroh, casa-se com uma delas – Tsipora – e se torna pastor do rebanho do sogro. D-us aparece para Moshê em um arbusto ardente aos pés do Monte Sinai e o instrui a ir ao Faraó e exigir dele que “Deixe Meu povo ir para que possa servir-Me”. O irmão de Moshê, Aharon, é indicado como seu porta-voz (Moshê era gago por ter posto carvão em brasa na boca em sua infância). No Egito, Moshê e Aharon se reúnem com líderes de Israel para dizer-lhes que chegara a hora da redenção. O povo acredita, mas o Faraó recusa a deixá-los ir e aumenta o sofrimento de povo fazendo-o trabalhar no Shabat e dificultando o trabalho (por não fornecer palha). Moshê retorna a D-us para protestar: “Por que Tu fizeste mal ao povo?”. D-us promete que a redenção está próxima e avisa que ele veria o que Ele iria fazer com o Faraó. (Baseado em “Parashá Numa Casca de Noz” e Torah-Mail) Por Jaime Boukai Curiosidade da Semana: A Grandeza de Moshê Rabenu É possível que um de nós se aproxime do nível de Moshê Rabenu? Moshê Rabenu foi o maior profeta que já viveu. No entanto, ao estudarmos a história de seus anos anteriores, como escrito nesta Parashá, vemos que as qualidades notáveis que caracterizaram este grande líder de Israel são, de fato, atingíveis por todos e cada um de nós! A Torah diz que, quando Moshê cresceu e já não era uma criança, “ele foi ter com seus irmãos e viu suas pesadas tarefas” (Shemot 2:11). Moshê foi criado nos confortos e luxos do palácio do Faraó, e, ainda assim, ele decidiu sair e solidarizar-se com os seus irmãos, com os B’nei Israel, e ajudá-los em seu trabalho escravo. Em vez de apreciar os confortos disponíveis para ele como um príncipe egípcio, Moshê preferiu experimentar o sofrimento de seus parentes, e partilhar de seu sofrimento... Gratuito! Contém termos de Torah, trate com respeito! Não transporte em Shabat e Yom Tob! Visite o site lekahhtob.co.nr (co.nr mesmo...). BS “D A Torah, então, diz que Moshê testemunhou um egípcio espancando um escravo hebreu. A maioria das pessoas, na situação de Moshê, simplesmente não se envolveria. Moshê, no entanto, foi sensível ao sofrimento de seu irmão judeu e sentiu a necessidade de intervir; ele bateu no feitor egípcio e salvou o escravo hebreu. No dia seguinte, Moshê se deparou com dois escravos que lutavam entre si. Aqui, também, o instinto humano ditaria manter distância, em vez de se envolver nessa disputa entre dois escravos. Mas Moshê, mais uma vez, não poderia ficar de lado... Sua sensibilidade pelo sofrimento da vítima o levou a intervir e tentar parar a injustiça! Este padrão continua na próxima seção, que conta a chegada de Moshê em Midian. Moshê avista um poço e vê pastores baderneiros abusando das sete filhas de Itroh. Moshê era um estrangeiro, um recém-chegado em Midian, numa circunstância que, normalmente, levaria as pessoas a se afastarem em vez de intervirem. Mas Moshê não poderia permanecer inerte em face de tal injustiça. Ele correu para ajudar as meninas, resgatou-as dos pastores e ainda retirou água para o rebanho! O Midrash diz ainda que, uma vez, quando Moshê trabalhava como pastor do rebanho de seu sogro, Itroh, uma das ovelhas fugiu do rebanho. Moshê perseguiu-a até que ela chegou a um riacho e começou a beber. Moshê, então, entendeu que a ovelha tinha fugido porque estava com sede e precisava encontrar água, e ele se redimiu com ela por tê-la perseguido: percebendo que a ovelha estava muito cansada depois dessa perseguição, Moshê pegou-a no colo e levou-a de volta para o rebanho. Foi nesse ponto, diz o Midrash, que D-us escolheu Moshê para o papel de liderança. Se ele demonstrou tal sensibilidade e compaixão por uma ovelha, tanto mais ele seria um líder carinhoso e compreensivo, genuinamente preocupado com as necessidades de seus seguidores. A Torah é muito seletiva em sua descrição da vida e das experiências de Moshê antes de ser escolhido por D-us para levar B’nei Israel para fora do Egito. O fato de a Torah ter escolhido especificamente estes incidentes que refletem a empatia e a preocupação de Moshê com o sofrimento dos outros indica que essa qualidade – mais do que qualquer outra – caracterizava Moshê. Foi, principalmente, devido a esta qualidade que ele se elevou como o maior líder judeu de todos os tempos. Neste sentido, então, todos nós podemos ser como Moshê Rabenu... Ao mostrarmos preocupação com o nosso próximo, empatia e solidariedade com os problemas, a dor e o sofrimento de nossos irmãos em necessidade, nós podemos começar a elevar-nos em direção à estatura de Moshê. Muitas vezes, tudo isso implica simplesmente “emprestar uma orelha”, dando a alguém tempo e paciência para ouvir os seus problemas... Mesmo que não possamos oferecer todas as soluções práticas, dedicar o tempo para conversar e ouvir pode ser a abertura de uma longa estrada para ajudar um irmão judeu em tempos difíceis. Sempre que um menino é circuncidado, o rabino oficiante recita a oração “Zeh hakatan gadol yihyeh – Esta criança será um adulto”. O que esta oração significa, talvez, é que esta criança (que, como uma criança, só pensa em si mesma, em suas próprias necessidades e desejos) deve crescer para ser um “gadol” (um adulto maduro, capaz de ter empatia com as necessidades e preocupações dos outros). Nesta oração, expressamos nossa esperança de que esta criança egoísta vá crescer para emular Moshê Rabenu, que ela também vai destacar-se nesta grande qualidade de sensibilidade e compaixão para com as outras pessoas. Se nós mostrarmos empatia e preocupação com os outros, se seguirmos o exemplo de Moshê Rabenu e nos esforçarmos para ser “guedolim”, em seguida, o Todo-Poderoso, seguramente, nos responderá mostrando essa mesma medida de simpatia por nós, nossas famílias, nossa comunidade, e Por Maurício Cagy (Hhazak Ubaruch) todo 'Am Israel. (Baseado no “Daily Halacha” do Rabbi Eli Mansour.) O Faraó se Nega a Escutar Moshê e Aharon ordenaram ao Faraó em nome de D-us: “Deixa o Povo de Israel sair do Egito”. Mas o Faraó zombou de suas palavras. “Quem é D-us? Não o conheço! O nome desse deus não está em nenhum de meus livros”. Moshê e Aharon explicaram ao Faraó: “D-us é o D-us do Povo Judeu. Criou o mundo e o governa! Será melhor para ti que O escutes!”. Mas o Faraó se negou a obedecer. Pelo contrário, tornou-se ainda mais cruel. Ordenou aos guardas: “Estes judeus estão ficando folgados, pois acreditam que logo sairão do país. Devemos, pois, fazer com que trabalhem mais ainda! Até agora, lhes paguei para misturar o cimento e fabricar os tijolos. De agora em diante, cada judeu deverá conseguir sua própria palha! E dizei-lhes que não podem fazer menos tijolos que antes!”. Esta foi, sem dúvida, uma ordem cruel. Os judeus se dispersaram por todo o Egito em busca de palha. Mas, naturalmente, isto levou tempo, e o tempo de que dispunham para fazer tijolos era menor. Os supervisores do Faraó os açoitaram por obterem menos resultados. Ordenou aos policiais judeus que golpeassem todo judeu que fosse lento no trabalho. Porém, eles não obedeceram... Quando os supervisores do Faraó viram isso, açoitaram os policiais judeus, mas não conseguiram que batessem nos outros judeus! Moshê ficou triste ao ver que os judeus sofriam ainda mais depois que ele havia falado com o Faraó. Lamentou-se a D-us: “Por que me enviaste ao Egito? Agora, o Faraó tornou-se ainda mais cruel com o Povo de Israel!”. D-us respondeu: “Em breve, enviarei pragas sobre o Faraó, e, então, o trabalho de B'nei Israel se tornará mais fácil. Finalmente, o Faraó os fará sair do Egito com tal pressa que não terão tempo de assar pão para levar na viagem!”. (www.chabad.org.) Por Mair Haim Nigri (Hhazak Ubaruch) Dedicado à pronta e total recuperação de Hhaim David ben Messodi, Shaul Eliahu ben Chana Rivka, Sh’muel ben Nehhama Dinah e Guila bat Amar. Em memória e elevação das almas de Mair Simão Nigri ben Nazle, Gabriel Lazaro Setton ben Henriqueta, Carlos Beniste ben Sarina, Miriam Nigri bat Malka, Ramon Isaac Levy ben Bahie, Sara (Sarina) Mann bat Ribcá, Efraim Matouk Nigri ben Sarah, Léa Jair, Sion Dib Acher Cohen ben Moshe, Victor Carlos Dana ben Vitória, Irene Cardonsky Lerner bat Vergeny, Moyses Simão Mansur ben Vitória, Selim José Khalili ben Raina, Simantob Meier Nigri ben Raina, Baruch Zuri Rechtman, Rosa (Rose) Celeste bat Latife e Saad David Balassiano ben Saniar. Agradecemos ao Templo Sidon e a Gerson e Teresa Bergher pela colaboração na impressão e na distribuição ao público. Tizkú LaMitsvot!