Resenha Critica: Texto: Miopia em marketing – Theodore Levitt Autores: Alisson Coimbra- Aluno do Curso de Tecnologia em Marketing Eduarda Cunha – Aluna do Curso de Tecnologia em Marketing A ideia transmitida no texto Miopia em Marketing, por basear-se em situações reais e concretas habilita ao autor credibilidade, sendo o texto bastante convincente no tocante aos fatos apresentados. Através da argumentação utilizada no texto, podemos inferir que as empresas trabalham melhor quando percebem a situação dos clientes de uma forma mais generalizada, baseando-se em pesquisas e detalhamentos específicos, agregando assim o conhecimento especializado das reais necessidades do mercado no qual atuam. Levando em consideração a modernização de conceitos ainda muito utilizados na atualidade, o planejamento e a correta prática dos conhecimentos dentro do marketing não devem basear-se somente a idéia que considera simplesmente números e resultados financeiros como guia único de suas ações, o leque deve ser cada vez mais amplo favorecendo o bem estar do cliente na situação de consumidor, usar as idéias mostradas por Levitt como alerta para não deixar a organização cometer erros mostrados nos estudos de casos citados. Fica evidente o perigo que correm as organizações que são direcionadas exclusivamente para o produto, esse é um pensamento ultrapassado que favorece ao declínio até empresas gigantes que não acreditam correr esse risco. Atualmente, os administradores juntamente com as organizações buscam conquistar cada vez mais o mercado, mas o conquistar de hoje é diferente, visa uma conquista não só numérica, mas uma conquista de credibilidade, de conceito, de fidelidade, são muitos os elementos que estabilizam uma empresa no mercado mutante da atualidade. Ainda assim, o conceito de estabilidade é diretamente proporcional à satisfação do cliente, nenhuma empresa consegue mais essa estabilidade se o cliente não estiver satisfeito. Nada mais é aceito com facilidade como antes, o mercado mudou, e a cada dia muda mais a forma de vender. Cabe ao líder lançar o estilo da empresa, suas orientações devem guiar o pensamento para que as metas sejam superadas para muito alem de números, mas a empresa precisa de um raciocínio próprio, de uma personalidade, de um horizonte particular. Isso quer dizer que a organização precisa aprender a pensar por si mesma, não cabe mais no mercado a indústria que só se vê produzindo bens ou serviços, sem conquistar excelência, sem conquistar os clientes. Hoje deve entender que as pessoas desejarem fazer negócios justos, o autor justifica essa tendência em cada linha de seu texto, segundo Levitt: “a organização precisa aprender a considerar sua função, não a produção de bens ou serviços, mas a aquisição de clientes, a realização de coisas que levarão as pessoas a querer trabalhar com ela.” (LEVITT, 1970).