BO LE TIM Novembro | 2016 E D I TO RIA L Estamos próximos ao final de 2016, com novidades e nossa entidade bemsucedida, realizando diferentes atividades e outras em fase de planejamento. Em Roraima, ganhamos uma nova Federada, o que nos deixa muito felizes. Já no Pará e no Paraná, tivemos eleições com novos presidentes. Desejamos sucesso às novas diretorias! Na Federada paulista, acabou de sair o edital e no começo de fevereiro teremos eleição. Com isso, consolidamos a SBI ainda mais. Trazemos também nesse boletim outros eventos que a SBI esteve envolvida, um novo e importante parecer so- bre hepatites virais e ainda uma nota especial sobre a epidemia de sífilis, a participação da SBI no atual Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS) e muito mais. Estamos em plena atividade, executando uma série de ações para multiplicar a Infectologia no Brasil, mostrando o nosso importante papel dentro da área médica e de toda a sociedade. Um abraço, SERGIO CIMERMAN PRESIDENTE DA SBI 01 S B I E M PAUTA NOVA FEDERADA DA SBI EM RORAIMA No dia 17 de novembro, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) passou a contar com mais uma Federada: a Associação de Infectologia do Estado de Roraima (AIERR), que tem como presidente fundador Luis Enrique Bermejo Galan. Também compõem a diretoria fundadora da AIERR: vice-presidente: Domingos Savio Matos Dantas; secretárias: Fabiana Zimmermann dos Santos e Alessandra Martins; Tesoureiro: Roberto Carlos Carbonell; Coordenadora Científica: Cassandra L. Mangabeira; Coordenador de Informática e Comunicação: Mauro Shosuka Asato. Luis Galan apontou para a necessidade de fortalecer a infectologia em Roraima. “Temos que mostrar que a nossa especialidade está bem presente no Estado e, com essa Federada, faremos um trabalho em conjunto que visa beneficiar a todos os médicos e a sociedade”, diz Galan. 02 A II Jornada de Infectologia do Estado de Roraima, evento no qual se deu posse à primeira Diretoria da AIERR, contou com cerca de 100 participantes, abordou temas de interesse nacional e regional e teve apoio da SBI, Conselho Regional de Medicina do Estado de Roraima (CRM-RR), Liga Acadêmica de Medicina Tropical e Infectologia de Roraima (Universidade Federal de Roraima) e patrocinadores locais. Representando a SBI, esteve a médica Maria do P. Socorro Corrêa, membro da diretoria da entidade e presidente da Sociedade Paraense de Infectologia. “Aqui tivemos a oportunidade de compartilhar o conhecimento e difundir a melhor prática da Infectologia para todos”, disse a infectologista. SBI PARTICIPA DE CONGRESSO DE MEDICINA DE VIAGEM Nos dias 6 e 7 de outubro, aconteceu o IV Congresso LatinoAmericano de Medicina de Viagem, em Buenos Aires, Argentina, promovido pela Sociedad Latino Americana del Viajero (SLAMVI), e que teve a brasileira Tânia Chaves como Presidente do Comitê Científico. O lema do congresso foi “América Latina com o olhar para os viajantes”. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) participou ativamente, atuando em parceria na organização da mesa redonda denominada “Brasil, com o olhar para os viajantes”, que abordou Chagas agudo de transmissão oral, experiência dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e turismo médico, temas apresentados por Jessé Alves, Lessandra Michelin e Sylvia Lemos Hinrichsen, respectivamente. De acordo com Tania Chaves, coordenadora da mesa da SBI juntamente com Ana Molina, foi possível estimular a formação de massa crítica, que ainda é uma lacuna em medicina de viagem, além de outros infectologistas de outros países vizinhos ao Brasil conhecerem o papel da SBI. “São poucas as Sociedades Cientificas que têm em seu organograma um Comitê de Medicina de Viagem. e Participar de um evento como esse foi importante para interagir e trocar experiências profissionais de saúde e, sobretudo, divulgar a SBI”, disse Tania Chaves, que também é membro do Comitê de Medicina de Viagem da SBI. TÂNIA CHAVES, PRESIDENTE DO COMITÊ CIENTÍFICO BIJD TERÁ NOVO EDITOR-CHEFE Também participaram como palestrantes ou coordenadores os seguintes infectologistas brasileiros: Fernando Martins, Jaime Rocha, Káris Rodrigues, Marise Fonseca, Marcus Vinicius Lacerda, Marta Heloisa Lopes e Marta Ramalho. A próxima edição do congresso está programada para 2018, em Brasília. Saiu o resultado do processo seletivo para editor-chefe do The Brazilian Journal of Infectious Diseases (BJID). Carlos Brites (atual editor-chefe) vai passar o cargo para Luciano Goldani, que foi selecionado e vai atuar por quatro anos a partir de 1 de janeiro de 2017. A comissão julgadora foi composta pelo atual editor-chefe e pelos médicos Ana Lúcia Lei Munhoz Lima e Clovis Arns da Cunha (coordenador científico da SBI). 03 S B I E M PAUTA NOVO PARECER SOBRE HEPATITES ENVOLVE SBI E SBH Parecer técnico sobre a necessidade de novo esquema terapêutico, baseado em literatura médica internacional, foi elaborado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) em parceria com a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH). A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) representa um relevante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O genótipo 3 do vírus da hepatite C tem sido associado a formas agressivas dessa doença. Atualmente no Brasil, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) que rege os tratamentos da hepatite C em nosso país, um dos esquemas recomendados para pacientes cirróticos contempla o uso de sofosbuvir associado à daclatasvir, com ou sem ribavirina, por 12 semanas. Esse esquema está associado a maiores chances de falha terapêutica. A SBI, atenta a esse fato, encaminhou ao Ministério da Saúde, documento em que solicita urgente reavaliação do esquema proposto, passando a 24 semanas de tratamento. “Temos que ter grande prioridade quanto a isso, pois é uma necessidade importante para atender os pacientes”, disse Maria Cássia Correa, coordenadora do Comitê de Hepatites Virais da SBI. Para saber mais, leia a íntegra do parecer no AQUI. E M FO CO ELEIÇÃO NAS FEDERADAS No mês de outubro, as Federadas do Pará e Paraná realizaram eleição para compor os respectivos quadros diretivos para o biênio 2017/2018. PARÁ PRESIDENTE: Alessandre de Jesus Beltrão Guimarães VICE-PRESIDENTE: Helena Andrade Zeferino Brígido PRIMEIRA SECRETÁRIA: Tânia do Socorro Souza Chaves SEGUNDO SECRETÁRIO: Raimundo Nonato Queiroz de Leão PRIMEIRA TESOUREIRA: Maria do Perpétuo Socorro Costa Corrêa SEGUNDA TESOUREIRA: Rita Catarina Medeiros Sousa COORDENADORA DE DIVULGAÇÃO E INFORMÁTICA: Cléa Nazaré Carneiro Bichara COORDENADORA CIENTÍFICO: Vânia Cristina Ribeiro Brilhante PARANÁ PRESIDENTE: Carla Sakuma de Oliveira VICE-PRESIDENTE: Jaime Luis Lopes Rocha PRIMEIRA SECRETÁRIA: Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho SEGUNDA SECRETÁRIA: Luciane Alves Botelho PRIMEIRO TESOUREIRO: Gabriela Margraf Gehring SEGUNDO TESOUREIRO: César Helbel DIRETORA DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS: Monica Gomes da Silva Em São Paulo, a eleição da Sociedade Paulista de Infectologia vai ocorrer em fevereiro de 2017. O edital está disponível no LINK aos interessados. 04 E M F O CO EPIDEMIA DE SÍFILIS NO BRASIL Nas últimas semanas, um dos temas mais recorrentes nos meios de comunicação e que abrangeram a Infectologia foi a sífilis. De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o problema é sério no Brasil e somente no período de 2014 a 2015 os casos de sífilis adquirida (em adultos) aumentaram 32,7%; em gestantes, o crescimento foi de 20,9%, e os casos de infecções por sífilis congênita atingiram 19% no mesmo período. Esses novos dados mostram um novo alerta para a população como um todo e uma realidade preocupante em relação à sífilis. Hoje, de acordo com autoridades em saúde, a sífilis já é uma epidemia no Brasil (assim como em vários outros países) e esses números expressam um problema latente para a Infectologia aliado à falta da penicilina cristalina, que compromete muito o tratamento de pacientes. “Em decorrência de outras infecções sexualmente transmissíveis, a sífilis não esteve em questão nos últimos tempos. Temos números alarmantes e precisamos dar melhor orientação e assistência à população”, diz Eliana Bicudo, médica da Sociedade Brasileira de Infectologia. Para o Ministério da Saúde, mesmo havendo uma notificação compulsória, há necessidade de uma atenção especial, já que sífilis ocorre por várias causas, entre elas a queda no uso do preservativo (na faixa etária de 20 a 24 anos, sobretudo) e uso inadequado da penicilina. “É um problema bem sério e que pode ser devidamente prevenido”, diz Eliana. 05 ALERTA SOBRE INFECÇÕES EM PÉ DIABÉTICO Em novembro, Diabetes esteve novamente em foco em todo o mundo para conscientizar as pessoas sobre esse problema de saúde pública, que tem crescido atualmente e no Brasil atinge 14,3 milhões de pessoas, de acordo com a International Diabetes Foundation. Além de alertar para a importância do diagnóstico e tratamento, o objetivo é evitar as complicações do diabetes, que ainda causa muitas mortes. Outro aspecto importante é informar o paciente a respeito dessa neuropatia periférica, que todos devem saber do problema, fazer auto-exame periódico e ter uma atenção redobrada para prevenir as complicações. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, isso tudo realmente demanda um apelo cada vez maior. O pé do diabético deve ser analisado com prioridade e é uma grande preocupação para todos que lidam com diabetes. “Precisamos sensibilizar cada vez mais os pacientes e evitar, ao máximo, as graves complicações, entre essas a amputação de membros inferiores como os pés, que pode limitar muito a vida das pessoas”, disse o endocrinologista Luiz Turatti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. Com a Infectologia, a infecção no pé do diabético demanda uma especial atenção, já que é a principal causa de amputação de pés em todo o mundo e deve ser alvo de uma atuação médica assertiva para evitar sérias complicações, sendo a atuação da Infectologia determinante. As infecções das úlceras (superficiais ou profundas com envolvimento ósseo) são extremamente importantes e precisam ser observadas e tratadas adequadamente para evitar as amputações. “Devemos avaliar muito bem o paciente e nos basear em dois pilares: desbridamento cirúrgico com realinhamento mecânico e uso adequado de antimicrobianos, baseado na classificação de PEDIS, que pode dar um direcionamento apropriado a todos”, disse a infectologista Ana Lucia Munhoz Lima. N OVI D ADES SBI PARTICIPA DE PROGRAMA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Acaba de ser elaborada a versão do Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS) para o quinquênio 2016-2020, desenvolvido pela Comissão Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (CNCIRAS). Por meio de Carla Sakuma, a Sociedade Brasileira de Infectologia esteve representada nesse importante documento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os principais objetivos desse programa são: reduzir, em âmbito nacional, a incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em serviços de saúde, consolidar o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica das IRAS, reduzir a incidência das IRAS prioritárias, prevenir e controlar a disseminação da resistência microbiana em serviços de saúde e consolidar o PNPCIRAS. “Estar presente na elaboração desse programa mostra que a SBI deve sempre se posicionar e expor nossa experiência com Infectologia em todas as esferas”, diz Carla Sakuma, coordenadora do Comitê de IRAS da entidade. MAIS INFORMAÇÕES 06 INFORMAÇÕES SOBRE ANUIDADE DA SBI DE 2016 Siga as instruções abaixo para efetuar o pagamento da anuidade. 1 No site da SBI (www.infectologia.org.br) existe no menu a área “Entrar”; 2 Em seguida, é solicitado o CPF (somente números, sem pontos ou hífen) e a senha do associado. Caso não saiba a senha, clique logo abaixo em “Esqueci a Senha”, que será pedido o CPF e, ao inserir, o sistema enviará um e-mail com um link para renovar a senha; 3 Caso não receba a senha, por favor, olhe em lixo eletrônico do seu e-mail, pois a mesma pode estar lá. Se mesmo assim não recebê-la, o e-mail pode estar cadastrado errado ou não ter e-mail; 4 Diante disso, aí é necessário enviar um e-mail para [email protected] com os seguintes dados: Nome, CPF, e-mail e CRM; 5 Depois de ter a senha e acessar a área restrita, lá tem um aviso que mostra as anuidades não pagas e tem como pagar via PagSeguro ou boleto bancário. Dessa forma, buscamos esclarecer as dúvidas da anuidade de 2016 e desde já desculpamo-nos pelos transtornos ocorridos. 07 E V E N TOS CO M AP O IO D A SB I X CURSO DE INFECÇÃO EM TRANSPLANTES E VII SIMPÓSIO DE INFECÇÃO EM IMUNODEPRIMIDOS - HC-FMUSP Data: 8 e 9/12/2016 Local: Centro de Convenções Rebouças - São Paulo (SP) Informações: (11) 3088-4945 | [email protected] CONFERENCE ON RETROVIRUSES AND OPPORTUNISTIC INFECTIONS (CROI 2017) Data: 13 a 16/2/2017 Local: Seattle - Estados Unidos Informações: www.croiconference.org EASL – THE INTERNATIONAL LIVER CONGRESS 2017 Data: 19 a 23/4/2017 Local: Amsterdã - Holanda Informações: www.ilc-congress.eu EXPEDIENTE Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Rua Domingos de Morais, 1.061/cj. 114 Vila Mariana - CEP 04009-002 (11) 5572-8958 / (11) 5575-5647 e-mail: [email protected] Presidente: Sergio Cimerman Vice-presidente: J. Samuel Kierszenbaum 1º Secretária: Maria Cassia Jacintho Mendes Correa 2º Secretário: Luciano Zubaran Goldani 1º Tesoureiro: Marcos Antonio Cyrillo 2º Tesoureiro: Kleber Giovanni Luz Coordenador Científico: Clovis Arns da Cunha Coordenadora de Informática: Maria do Perpétuo Socorro Costa Correa Coordenador de Comunicação: José David Urbaéz Brito Assessor da Presidência: Leonardo Weissmann Secretária: Givalda Guanás Produção do Boletim SBI: Primeira Letra - Gestão de Conteúdo Contato: [email protected] Jornalista Responsável: Bartira Betini - Mtb 27465/SP Design Gráfico e Diagramação: Juliana Tavares Geraldo SBI NAS MÍDIAS SOCIAIS: SIGA, CURTA, COMPARTILHE, INTERAJA! facebook.com/SociedadeBrasileiradeInfectologia sbinfecto 09 @sbinfecto