ESP AÇO MÉD I CO

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VARICELA: MEDIDA EFETIVA
DE PREVENÇÃO É A VACINA
Conhecida popularmente como catapora, a varicela é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus varicela zoster. Com alta
frequência, ela atinge, na maioria das vezes, crianças nos primeiros
anos de vida. Por essa razão, os surtos estão mais relacionados a
escolas, creches e berçários, locais de aglomeração dos pequenos.
Sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio do
contato direto com secreções respiratórias ou do toque na lesão.
Apesar de sua ocorrência ser maior na primavera, pode ocorrer
em qualquer época do ano.
SINTOMAS E TRANSMISSÃO
Após um período de incubação, que leva cerca de duas semanas, surgem os primeiros sintomas: febre, mal estar e irritabilidade.
Em crianças maiores, manifestam-se dores pelo corpo e cefaleia.
Dias depois, surgem as típicas lesões, caracterizadas por vesículas
que se rompem e evoluem para crostas. A área predominante é o
tronco, com possíveis aparições nos membros, genitais, mucosas
e couro cabeludo.
Estas feridas coçam bastante. Após 10 dias, aproximadamente, elas começam a secar, ocorrendo a cicatrização. Segundo o
Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São
Paulo (SPSP), a confirmação do quadro é feita pelo pediatra, que
orienta os cuidados de higiene e prevenção das complicações.
Contando dos primeiros sinais, a doença dura, em média, 14
dias, até cicatrizar completamente. O período de contágio é de 1
a 2 dias antes do aparecimento das erupções e dura até que todas
estejam em fase de crostas.
PREVENÇÃO
A boa notícia é que uma vez adquirida, o indivíduo torna-se
imune à doença. O único meio de se proteger realmente é com a
vacinação, elaborada com vírus atenuados, capazes de estimular a
produção de anticorpos, deixando as crianças protegidas.
O esquema ideal de vacinação contém duas doses: a primeira, aos
12 meses, enquanto a segunda entre 15 e 24 meses. De qualquer forma, uma dose basta para oferecer a proteção contra formas graves
da doença. A vacina faz parte do Programa Nacional de Imunizações
(PNI) brasileiro, em aplicação única, aos 15 meses de idade.
TRATAMENTO
ESPAÇO MÉDICO
Existe terapia específica para o vírus, no entanto, o uso dos medicamentos antivirais deva ser reservado para os casos mais graves, em pacientes com comprometimento do sistema imunológico ou algumas outras condições que envolvam gravidade, tanto
em crianças como em adultos.
A orientação do Departamento de Infectologia da SPSP para aliviar os sintomas é o uso de analgésicos, antitérmicos e, eventualmente, medicações tópicas para amenizar a coceira. Antibióticos
são recomendados apenas nos casos de complicações infecciosas.
Nova pesquisa Datafolha detecta: brasileiros estão
preocupados com a má formação dos médicos
Pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela
Associação Paulista de Medicina (APM), aponta preocupação dos brasileiros quanto à qualidade da formação dos médicos. Nada menos do que 91% dos entrevistados compreendem que o recém-graduado deve
se submeter obrigatoriamente a exames de proficiência, nos moldes do que ocorre há décadas na Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB).
“É significativo ver essa percepção sobre o preparo daquele que é treinado para salvar vidas. A maioria dos cidadãos de fato vê a degradação do ensino médico brasileiro, o que também é nossa avaliação”, acentua Florisval
Meinão, presidente da APM. “Lamentavelmente, os governos, já há algumas décadas, abrem faculdades de medicina indiscriminadamente, sem estrutura adequada à
formação de qualidade”.
Ainda sobre a qualificação dos médicos brasileiros, 35% dizem acreditar que o ensino decaiu nos últimos
anos, enquanto 43% acham que continuou no mesmo
nível. No Sudeste, 43% enxergam piora.
“Precisamos analisar cada novo profissional que esteja ingressando no mercado de trabalho. Estudamos
para salvar vidas e cuidar das pessoas; por isso, nossas escolas devem estar preparadas para prover toda
a base necessária de conhecimento prático e teórico.
É essencial garantir que apenas médicos capacitados
atendam a população”.
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