COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 17 Índice 1. Imagem - Continuação ...............................................3 1.1. Branding – Breve Conceito .......................................... 3 1.1.1. Branding.............................................................. 3 1.1.2. Brand Equity ........................................................ 3 1.1.3. Gestão de Marca ................................................... 3 1.2. Marca ....................................................................... 4 1.3. Marketing x Branding.................................................. 4 2 Comunicação Aplicada - Módulo 17 1. IMAGEM - CONTINUAÇÃO 1.1. BRANDING – BREVE CONCEITO 1.1.1. Branding Branding não é, como muitos pensam, simplesmente criar um logotipo e grafismos de identidade visual; também não é um projeto ou uma atividade, mas sim uma postura empresarial, que coloca a marca no foco de gestão da empresa, alinhando produtos, serviços e comunicação em torno de uma mensagem clara, única, autêntica e relevante ao consumidor. 1.1.2. Brand Equity Uma das principais razões para se investir em marca é o fato dela possuir um valor intangível (brand equity), porém mensurável, por meio de ferramentas de marketing. Tal valor é o maior ativo que uma empresa pode ter, por ser único e intransferível. De acordo com Keller (2005), “as marcas representam, nos dias de hoje, a diferença entre o fracasso e a sobrevivência da maioria dos negócios”. Deixar uma imagem mental registrada no coração e na mente de seus consumidores. Mais que um termo de marketing, branding é uma maneira diferente de pensar a estratégia corporativa. Investir na marca significa entender que, apesar do valor de uma marca ser intangível, isso não significa que esse valor não possa ser mensurável. Por meio de ferramentas financeiras e de marketing, hoje já é possível se quantificar exatamente qual é o valor financeiro de uma marca, o chamado brand equity. Branding está intimamente vinculado às expectativas e à credibilidade que os consumidores nutrem pela marca e com as promessas únicas associadas a elas. Grandes marcas podem preservar suas características ou até mesmo reinventa rem-se caso as necessidades de seu mercado assim solicitem. 1.1.3. Gestão de Marca Pela gestão de suas marcas, empresas sobrevivem ao tempo, mantendose consistentes e transcendendo às modas e às oscilações dos mercados. Um aspecto importante do branding refere-se ao fato de que ele é um processo que nasce de dentro para fora. O objetivo é, pela compreensão da importância da marca, transformar todos os funcionários em agentes catalisadores, despertando em cada um paixão pela marca e motivação suficiente para construí-la todos os dias. A gestão da marca é estrategicamente um diferencial muito importante na atuação das empresas. Num mundo competitivo como o de hoje, em que as pessoas vivem saturadas pelo excesso de informações (característica acentuada com a chegada da era digital e a globalização dos mercados), um produto, serviço 3 Comunicação Aplicada - Módulo 17 ou uma ideia precisa necessariamente estabelecer um relacionamento com o consumidor, para ser comprado ou ganhar a sua preferência. 1.2. MARCA Segundo os autores Martins (2000) e Blecher (1996), uma marca é um produto ou serviço ao qual foram dados uma identidade, um nome e valor adicional de uma imagem de marca. Muitas empresas estão reconhecendo cada vez mais a relevância estratégica da marca em seus negócios. Marcas são um componente fundamental do marketing há mais de cem anos, mas só começaram a ser decodificadas e discutidas seriamente em meados do século XX. 1.3. MARKETING X BRANDING Segundo Al Ries (1993), a essência do processo de marketing é construir uma marca na mente dos consumidores; já um bem-sucedido programa de branding se baseia no conceito da “singularidade”. Ele cria na mente do cliente em potencial a percepção de que não há outro produto no mercado como o seu. Martins (2000) e Blecher (1993) falam ainda que os componentes que formam uma marca são identidade, nome, design, proteção legal, comunicação, reputação e gerencia mento. Para Kotler, a marca deve ter um nome singular, uma palavra ou ideia principal (conceito), um slogan, cores que a identifiquem e a diferenciem, símbolos e logotipos e um campo de associações que deem a ela um valor mitológico e também ideológico. Randazzo (1993) nos diz que a marca é constituída a partir de uma mitologia latente de um produto, que “abarca a totalidade das percepções, crenças, experiências e sentimentos associados com o produto”, isto é, que o conteúdo psíquico da marca e a sua esfera mítica (mitologia da marca) estão diretamente conectados aos aspectos dos símbolos, dos arquétipos, dos mitos, dos sonhos, das fantasias e dos desejos e que funcionam como um espelho psicológico, capaz de moldar o comportamento do consumidor. As marcas são projeções do inconsciente coletivo (segundo o autor, que se utiliza da teoria junguiana) e funcionam melhor se já exploraram algo que já está na mente do público e, portanto, é facilmente cognoscível. 4 Comunicação Aplicada - Módulo 17