Para conhecer Vygotsky 34 anos que mudaram a história da educação e da psicologia Foram breves 34 anos, mas mudaram a história da psicologia e da educação. Lev Vygotsky que durante muitos anos foi censurado em seu próprio país de origem, a Rússia, em virtude do regime político totalitário de Stálin, ganhou o mundo apenas a partir do final dos anos 1950 e início da década de 1960 quando algumas de suas obras foram traduzidas para o inglês, o francês e o alemão e chegaram às universidades americanas e européias. Sua carreira começou somente aos 21 anos e coincidiu com a Revolução Proletária que mudou os alicerces da Rússia. Deve-se inclusive destacar que entre os fundamentos do pensamento vygotskiano encontram-se as influências marxistas do materialismo histórico e dialético. E é com base no método dialético que o pesquisador compôs as pesquisas que realizou em sua tentativa de identificar as mudanças qualitativas do comportamento humano em seu desenvolvimento e relação com o contexto social. Além das claras influências marxistas em seu trabalho, Vygotsky teve contato com expoentes de muitas outras áreas do conhecimento como os literatos Tolstoy, Bunin e Dostoyevsky, os filósofos James, Hegel e Spinoza, especialistas em psicologia como Freud e Pavlov, poetas como Blok, Pushkin e Tyuchev. Sua formação e estudos primam pela riqueza e diversidade. Formou-se em Literatura e Direito pela Universidade de Moscou, estudou História e Filosofia na Universidade Popular de Shanyavskii e ainda fez cursos nas faculdades de Medicina de Kharkov e Moscou. Não complementou as formações em História e Filosofia, tampouco em Medicina, mas encontrou nesses cursos subsídios que precisava para desenvolver os estudos na área de psicologia. Fica clara em sua formação, realizada entre o final da década de 1910 e início dos anos 1920 que Vygotsky estruturava seu conhecimento dentro de uma proposta interdisciplinar. A riqueza de seu aprendizado e maturação intelectual permitia ao pesquisador desenvoltura e brilho em diversas áreas do conhecimento:- Da poesia a medicina, da filosofia a psicologia, das ciências sociais a lingüística, das artes a antropologia, da história a educação. Sua base familiar, estruturada em Orsha, na Bielo-Rússia, era forte o suficiente para lhe proporcionar interesse e a dedicação aos estudos. Nascido em 17 de novembro de 1896, Lev Semenovich Vygotsky tinha mãe educadora e seu pai trabalhando num banco e numa companhia de seguros. Sua família, de origem judaica, era formada pelos pais e por mais sete irmãos. As restrições que se aplicavam a comunidade judaica na Rússia e em outras partes do mundo na virada do século XIX para o XX talvez expliquem a disposição de seus pais no sentido de dar aos filhos uma formação sólida para que seus futuros pudessem viver dias melhores. Essas mesmas dificuldades relativas ao judaísmo também fizeram com que Vygotsky tivesse que ser educado dentro de sua própria casa até os 15 anos de idade com o apoio de tutores particulares e da própria mãe. Esse pormenor não foi considerado um obstáculo tão grande ao desenvolvimento do jovem estudante que era um leitor ávido a ponto de visitar com grande constância a biblioteca local e estudar sozinho em muitas oportunidades. Casou-se em 1924 com Roza Smekhova e teve duas filhas. A partir de 1917 iniciou uma carreira que se encerraria precocemente em virtude de uma tuberculose em 1934. Entretanto foi extremamente prolífico em sua produção desde o seu princípio, ainda na cidade de Gomel, onde esteve até 1923, e fundou uma editora, criou uma revista literária, estruturou um laboratório de psicologia, dirigiu a seção de teatro do departamento de educação e ainda proferiu várias palestras cujas temáticas centrais eram a ciência, a literatura e a psicologia. É também nesse período que concentra suas pesquisas na busca de explicações acerca da compreensão dos processos mentais humanos. Para tanto procurava desenvolver suas pesquisas tendo como elementos essenciais as crianças que apresentavam deficiências como problemas mentais, cegueira, impossibilidade de expressão pela fala ou pela escrita, dificuldades de compreensão da comunicação oral,... Aos 28 anos foi descoberto pela comunidade científica russa a partir da apresentação de um trabalho num Congresso de Psicologia em Leningrado. Demonstrou competência, firmeza e conhecimento de causa na exposição que fez sobre o comportamento consciente humano. Isso lhe abriu as portas do prestigioso Instituto Moscovita de Psicologia. A partir de seu trabalho em Moscou ganhou autonomia para propor e concretizar o surgimento do Instituto de Estudos das Deficiências. Seus estudos em Psicologia andavam a todo o vapor, entretanto Vygotsky sabia das claras relações que existiam entre seu tema de estudos, a busca da compreensão dos processos mentais humanos e a educação. Por esse motivo trabalhava em Narcompros no Departamento de Educação. Centralizou seus estudos no desenvolvimento e na aprendizagem infantil, área identificada como Pedologia, que abrange o estudo dos aspectos biológicos, antropológicos e psicológicos das crianças. Não pretendia com isso se especializar no estudo das crianças. Era apenas o caminho percebido por Vygotsky para a resolução de um tema muito mais amplo e abrangente, o desenvolvimento humano. Concluiu que as funções psicológicas superiores tem origens sócio-culturais e dependem de processos psicológicos elementares, de origem biológica. Nesse ínterim é importante destacar que para Vygotsky a apropriação de conhecimentos pelos seres humanos é decorrente da interseção entre aspectos da história pessoal e social, ou seja, há uma clara influência da família e da genética ao mesmo tempo em que, sem dúvida, somos também resultantes do contexto sócio-histórico em que vivemos. Sua obra teve continuidade após sua prematura morte em 1934 a partir do trabalho de dois abnegados pesquisadores que colaboravam e participavam de seus projetos, Alexei Leontiev e Alexander Luria. Os três estudiosos, liderados por Vygotsky, reuniam-se pelo menos duas vezes por semana por períodos de até 6 horas. De todo o seu tempo dedicado à pesquisa surgiram diversas teorias de reconhecido valor e profundidade apresentadas ao mundo a partir de obras como: Os princípios da educação social das crianças surdas-mudas (1925), O consciente como problema da psicologia do comportamento (1925), A pedologia de crianças em idade escolar (1928), Estudos sobre a história do comportamento (1930), Lições de psicologia (1932), Pensamento e Linguagem (1934),... Entre suas principais teorias e idéias destacamos: - O processo de formação de conceitos remete às relações entre pensamento e linguagem, a internalização mediada pela cultura e ao papel da escola na transmissão de conhecimento. - As chamadas funções psicológicas superiores como a memória e a linguagem são construídas ao longo da história social do homem e de sua relação com o mundo. São provenientes, portanto, de ações conscientes e intencionais dependentes de processos de aprendizagem. - Vygotsky acreditava que o conhecimento do homem é mediado, ou seja, construído a partir de processos sócio históricos em que não há acesso direto aos objetos, mas a recortes da realidade constituídos a partir de sistemas simbólicos elaborados pela própria humanidade em sua história. - É a linguagem que funciona como sistema simbólico representativo ao fornecer conceitos, formas de organização do real e estruturar a mediação entre sujeito e objeto dos conhecimentos. - A cultura concede as pessoas os sistemas simbólicos representativos da realidade que permitem a compreensão e interpretação do mundo real. - São funções mentais o pensamento, a memória, a percepção e a atenção. O pensamento tem como origem a motivação, a emoção, o afeto, o impulso, o interesse e a necessidade. - Há dois níveis de desenvolvimento segundo Vygotsky, o real e o potencial. O primeiro referese ao que a criança consegue fazer por si própria enquanto o segundo concretiza-se a partir da capacidade de aprender com as outras pessoas. - A relação de distância entre o desenvolvimento real e o potencial cria as chamadas zonas de desenvolvimento proximal (que refere-se a potencialidade de aprender ou ainda o vácuo que existe entre o que a criança pode aprender por si mesma e o que ela pode fazer a partir da orientação e intervenção de um adulto). - O desenvolvimento cognitivo é resultado do processo de internalização da interação social com os subsídios provenientes da cultura. - Segundo Vygotsky, os sujeitos não são apenas ativos, mas interativos porque seus conhecimentos se estabelecem a partir das relações intra e interpessoais. - Os conceitos de Vygotsky percebidos no contexto educacional nos permitem perceber a escola como o local onde há intencionalidade na intervenção pedagógica e que isso promove o processo de ensino-aprendizagem. Nesse ínterim o professor interfere objetiva, intencional e diretamente na zona de desenvolvimento proximal. - O estudante é percebido como aquele que aprende os valores, linguagem e o conhecimento que seu grupo social produz a partir da interação com o outro, no caso, o professor. - A aprendizagem é entendida como fundamental ao crescimento, adaptação e desenvolvimento dos processos de interação social dos estudantes. João Luís Almeida Machado Doutorando pela PUC-SP no programa Educação:Currículo; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP; Professor universitário e Pesquisador atuando no Centro Universitário Senac em Campos do Jordão; Editor do Portal Planeta Educação Teoria do desenvolvimento mental e problemas da educação Fonte: El texto que sigue se publicó originalmente en Perspectivas: revista trimestral de educación comparada (París, UNESCO: Oficina Internacional de Educación), vol. XXIV, nos 3-4, 1994, págs. 773-799. ©UNESO: Oficina Internacional de Educación, 1999 Este documento puede ser reproducido sin cargo alguno siempre que se haga referencia a la fuente Tradução e resumo: Vera Lúcia Camara Zacharias Se fosse necessário definir o caráter específico da teoria de Vygotsky mediante uma série de palavras chaves, seria preciso que fossem mencionadas ao menos as seguintes: sociabilidade do homem, interação social, signo e instrumento, cultura, história e funções mentais superiores. E, se fosse necessário organizar essas palavras em uma única expressão, poderíamos dizer que a teoria de Vygotsky é uma "teoria sócio-histórico-cultural do desenvolvimento das funções mentais superiores", ainda que ela seja mais conhecida com o nome de "teoria histórico-cultural". Para Vygotsky o ser humano se caracteriza por uma sociabilidade primária. Henri Wallon expressa a mesma idéia de modo mais categórico: "Ele (o indivíduo) é geneticamente social". (Wallon, 1959) Na época de Vygotsky este princípio não passava de um postulado, uma hipótese puramente teórica. Porém, atualmente, pode-se afirmar que a tese de uma sociabilidade primária, e, em parte, geneticamente determinada, possui quase um estatuto de fato científico estabelecido como resultado da convergência de duas correntes de investigação: por um lado, as investigações biológicas, como as relativas ao papel que desempenha a sociabilidade na antroprogênese; por outro lado, as recentes investigações empíricas sobre o desenvolvimento social da primeira infância que demonstram amplamente a tese de uma sociabilidade primária e precoce. A sociabilidade da criança é o ponto de partida das interações sociais com o meio que o rodeia. Os problemas de interesse da psicologia da interação social são atualmente bastante conhecidos e, por esse motivo, nos limitaremos aqui a mencionar brevemente algumas particularidades da concepção de Vygotsky. Por origem e por natureza o ser humano não pode existir nem experimentar o desenvolvimento próprio de sua espécie como uma ilha isolada, tem necessariamente seu prolongamento nos demais; de modo isolado não é um ser completo. Para o desenvolvimento da criança principalmente na primeira infância, o que se reveste de importância primordial são as interações assimétricas, isto é, as interações com os adultos portadores de todas as mensagens da cultura. Nesse tipo de interação o papel essencial corresponde aos signos, aos diferentes sistemas semióticos, que, do ponto de vista genético, tem primeiro uma função de comunicação e logo uma função individual: começam a ser utilizados como instrumentos de organização e de controle do comportamento individual. Este é precisamente o elemento fundamental da concepção que Vygotsky tem da interação social: no processo de desenvolvimento desempenha um papel formador e construtor. Isso significa simplesmente que algumas das categorias de funções mentais superiores (atenção voluntária, memória lógica, pensamento verbal e conceitual, emoções complexas, etc.) não poderiam surgir e constituir-se no processo do desenvolvimento sem a contribuição construtora das interações sociais. Conclusões importantes para a educação Em primeiro lugar, nos encontramos ante uma solução original do problema da relação entre desenvolvimento e aprendizagem: inclusive quanto se trata de uma função em grande parte determinada pela herança (como ocorre com a linguagem), a contribuição do meio social (isto é da aprendizagem) prossegue tendo um caráter construtor e, portanto, não se reduz unicamente ao papel de ativador, como no caso do instinto, nem tão pouco a de estímulo ao desenvolvimento que se limita a acelerar ou retardar as formas de comportamento que aparecem sem ele. A contribuição da aprendizagem consiste no fato de colocar à disposição do indivíduo um poderoso instrumento: a língua. No processo de aquisição este instrumento se converte em uma parte integrante das estruturas psíquicas do indivíduo (a evolução da linguagem). Porém, existe algo mais: as novas aquisições (a linguagem), de origem social, operam em interação com outras funções mentais, por exemplo, o pensamento. Deste encontro nascem funções novas, como o pensamento verbal. Neste ponto nos encontramos com uma tese de Vygotsky que ainda não tem sido suficientemente assimilada e utilizada nas pesquisas, nem sequer na psicologia atual. O fundamental no desenvolvimento não constitui no progresso de cada função considerada em separado, mas sim, na mudança das relações entre as diferentes funções, tais como a memória lógica, o pensamento verbal, etc..., isto quer dizer, o desenvolvimento consiste na formação de funções compostas, de sistemas de funções, de funções sistemáticas e de sistemas funcionais. A análise de Vygotsky sob as relações entre desenvolvimento e aprendizagem no que respeita à aquisição da linguagem nos leva a definir o primeiro modelo de desenvolvimento nestes termos: em um processo natural de desenvolvimento, a aprendizagem se apresenta como um meio que fortalece esse processo natural, coloca à sua disposição os instrumentos criados pela cultura que ampliam as possibilidades naturais do indivíduo e reestruturam suas funções mentais. O papel dos adultos, enquanto representantes da cultura no processo de aquisição da linguagem pela criança e de apropriação de uma parte a cultura ( a língua), nos leva a descrever um novo tipo de interação que desempenha um papel determinante na teoria de Vygotsky. Com efeito, além da interação social, há nesta teoria uma interação com os produtos da cultura. Esses tipos de interação manifestam-se em forma de interação sóciocultural. No conjunto das aquisições da cultura, ele centra sua análise naquelas que têm por objeto controlar os processos mentais e comportamentos do homem. Se trata dos diferentes instrumentos e técnicas (inclusive tecnologias) que o homem assimila e orienta face a si mesmo para influir em suas próprias funções mentais. Deste modo é criado um sistema gigantesco de " estímulos artificiais e exteriores" mediante os quais o homem domina seus próprios estados interiores. A cultura cria um número cada vez maior de poderosos auxiliares externos (instrumentos, aparatos, tecnologias) que apóiam os processos psicológicos. Além dos auxiliares externos, existem os instrumentos psicológicos contidos nas obras culturais que podemos interiorizar. Tratam-se dos sistemas semióticos, procedimentos e técnicas conceituais dos meios de comunicação, operações e estruturas de caráter intelectual que se dão em todas as aquisições da cultura. Esse enfoque pode ser explicado mediante o exemplo de um instrumento tal como a língua escrita. A língua escrita e a cultura livresca mudam profundamente os modos de funcionamento da percepção, da memória e do pensamento. Ao apropriar-se da língua escrita o indivíduo se apropria das técnicas oferecidas por sua cultura, e que, a partir deste momento, se tornam "técnicas interiores" (Vygotsky utiliza aqui a expressão de Claparède). Desta maneira, um instrumento cultural se instalada no indivíduo e se converte em um instrumento individual privado. No miolo destas investigações se encontra a aquisição dos sistemas de conceitos científicos, a mais importante durante o período escolar. Segundo a concepção de Vygotsky o sistema de conceitos científicos constitui um instrumento cultural portador, por sua vez, de mensagens profundas e, ao assimilá-lo, a criança modifica profundamente seu modo de pensar. O processo de aquisição dos sistemas de conceitos científicos é possível através da educação sistemática de tipo escolar. A contribuição da educação organizada e sistemática é, neste ponto, fundamental em comparação com a aquisição da linguagem oral, em que a aprendizagem desempenha um papel construtor mas que somente requer a presença de adultos que possuam a língua na qualidade de participantes das atividades comuns. Fala-se neste caso de um segundo modelo de desenvolvimento. Vygotsky o denomina "desenvolvimento artificial": "Se pode definir a educação como o desenvolvimento artificial da criança [...] A educação não se limita somente ao fato de exercer uma influência nos processos de desenvolvimento, já que reestrutura de modo fundamental todas as funções do comportamento". (Vygotsky, 1982-1984, vol.I, p. 107). O essencial é que a educação se converte em desenvolvimento, enquanto no primeiro modelo não era mais que o meio de fortalecer o processo natural; aqui, a educação constitui uma fonte relativamente independente do desenvolvimento. A análise deste segundo modelo de desenvolvimento, denominado "desenvolvimento artificial", cujo exemplo característico é o processo de aquisição de sistemas de conceitos, levou Vygotsky a descobrir a dimensão metacognitiva do desenvolvimento. Com efeito, a aquisição de conhecimentos baseados em tal grau de generalização, a interdependência dos conceitos dentro de uma rede de conceitos que permite passar facilmente de um a outro, as operações intelectuais que podem ser executadas com facilidade e a existência de modelos exteriores da aplicação destas operações facilitam a tomada de consciência e o controle do indivíduo no que alude a seus próprios processos cognocitivos. Assim, ainda na atualidade, a teoria de Vygotsky é a única a oferecer, ao menos em princípio, a possibilidade de conceituar cientificamente os processos metacognitivos, que permite vincular esta dimensão do desenvolvimento cognoscitivo em geral e explicar a origem desta capacidade do indivíduo para controlar seus próprios processos interiores. Possíveis aplicações da teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento mental para a pesquisa e a prática pedagógica Em primeiro lugar esta teoria poderia, pois, ser utilizada com eficácia para melhor compreender os fenômenos educativos, e sobretudo o papel desempenhado pelo pelo desenvolvimento para elaborar pesquisas pedagógicas e procurar encontrar aplicações práticas. Em segundo lugar, graças à teoria de Vygotsky introduziu-se na psicologia contemporânea, de modo direto ou indireto, todo um conjunto de novos problemas de investigação empírica que se revestem da maior importância para a educação: investigações sobre a sociabilidade precoce da criança que tem contribuído para uma melhor compreensão da primeira infância; as relações entre as interações sociais e o desenvolvimento cognoscitivo; as atuais investigações sobre a mediação semiótica, o papel que desempenham os sistemas semióticos no desenvolvimento mental e desenvolvimento da linguagem; são todas fortemente influenciadas pelas teses de Vygotsky, entre tantas outras.