Saúde em risco

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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Ano XII - nº 16 | julho/agosto| 2011
Saúde em risco:
exame desnecessário pode ser prejudicial
página 4
Jornal CASSI Família
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EDITORIAL
NOTAS
Debater é sempre saudável
A tarefa primeira de publicações
comprometidas com seus leitores
é levar-lhes informação suficiente
e capaz de estimular o debate. O
risco de ser contestado está sempre presente, mas vale a pena
corrê-lo se aumentar o nível de
conscientização das pessoas sobre determinado assunto. É o que
buscamos fazer a cada edição deste jornal.
A manchete de capa que você acabou de ler demonstra que não evitamos tratar dos temas mais delicados (ver matéria da página 4). Ao
entrevistarmos o médico Gustavo Gusso, profissional de saúde sério
e capacitado, levamos aos nossos participantes um ponto de vista
pouco abordado pela grande imprensa, mas que merece toda a nossa
reflexão.
Falar sobre temas de maior consenso poderia ser mais “light”. No entanto, o setor de saúde passa por transformações e acompanhá-las
presume estar aberto à discussão sobre os mais diversos argumentos
que interferem na qualidade do atendimento. É o compromisso com
o bem-estar dos participantes que guia nossas escolhas e iniciativas.
Se existe algo complexo de abordar, nada mais pertinente que saúde,
em que se misturam aspectos técnicos, subjetivos, morais, sociais e
econômicos. Gustavo Gusso fala sobre a assistência médica contemplando esse caráter holístico.
Outro importante tema tratado nesta edição se refere à matéria sobre
aumento das mensalidades dos planos CASSI Família. Como se sabe, a
inflação em saúde tem sido influenciada pela incorporação de novas tecnologias aos procedimentos médicos e hospitalares. Somem-se a essa
realidade o envelhecimento da população e a utilização, em grande escala, de exames cada vez mais sofisticados e onerosos. Para fazer frente
a esse crescimento dos custos, a CASSI precisa recompor sua fonte de
receitas para preservar a qualidade dos serviços oferecidos e a sustentabilidade da Instituição.
Ainda assim, como você verá na matéria, os preços praticados pela CASSI
continuam sendo os mais competitivos do mercado, quando comparados
com planos de cobertura e abrangência semelhantes. Isso porque, sendo uma organização sem fins lucrativos, temos a capacidade de melhor
conciliar preço e qualidade, já que nosso compromisso é garantir atendimento em saúde a nossa população com preços que não coloquem
em risco a continuidade de nossa atuação, ao contrário das operadoras
de mercado, que embutem em suas mensalidades valores necessários à
expansão contínua de seus negócios.
Boa leitura.
Hayton Jurema da Rocha (presidente)
ANS - nº 34665-9
Expediente
Conselho Deliberativo
Roosevelt Rui dos Santos (Presidente)
Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)
Amauri Sebastião Niehues (Titular)
Ana Lúcia Landin (Titular)
Loreni Senger Correa (Titular)
Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)
Renato Donatello Ribeiro (Titular)
Sergio Iunes Brito (Titular)
Vagner Lacerda Ribeiro (Suplente)
Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)
Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)
Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)
Íris Carvalho Silva (Suplente)
José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)
Milton dos Santos Rezende (Suplente)
Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)
Conselho Fiscal
Gilberto Antonio Vieira (Presidente)
Eduardo Cesar Pasa (Titular)
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Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)
Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)
Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)
Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)
Benilton Couto da Cunha (Suplente)
Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)
Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)
Luiz Roberto Alarcão (Suplente)
José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)
Viviane Cristina Assôfra (Suplente)
Diretoria Executiva
Hayton Jurema da Rocha
(Presidente)
Denise Lopes Vianna
(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)
Maria das Graças C. Machado Costa
(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)
Geraldo A. B. Correia Júnior
(Diretor de Administração e Finanças)
Edição e Redação
Editor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)
Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo
Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane
Cortiano (MTb-PR 6.834)
Edição de arte
Projeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão e Carlos Eduardo Peliceli
Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Morais
Produção
Impressão: Fórmula Gráfica
Tiragem: 212.789 exemplares
Edição: julho/agosto 2011
Imagens: Divisão de Marketing, Stockxchng e Dreamstime
Valor unitário impresso: R$ 0,18
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do
Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
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ATENDIMENTO
Precisa agendar um exame?
Solicite a senha prévia
Serviço agiliza autorizações e garante mais tranquilidade no atendimento
A senha prévia é um serviço oferecido pela
CASSI para que o participante obtenha autorizações de procedimentos ambulatoriais
e exames dias antes de sua realização. A
opção traz mais segurança ao beneficiário e
evita que, no horário marcado, o atendimento
seja adiado por ausência de autorização ou
por falta de informações complementares no
pedido médico.
O que fazer
Quando o médico recomendar a realização
de um exame ou procedimento ambulatorial,
escolha o prestador de serviços (clínica, hospital, laboratório) onde você realizará o evento
e ligue para a Central CASSI (0800 729 0080)
para pedir a senha de autorização. A solicitação deve ser feita com antecedência mínima
de 48 horas e máxima de 15 dias antes da realização do procedimento.
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Para os tratamentos seriados, como fisioterapia e fonoaudiologia, é necessário informarprescrição médica com diagnóstico e número
de sessões a serem realizadas. A solicitação
da senha deve ser feita, no mínimo, 48 horas
antes da data da primeira sessão.
A Central informará o número da senha e os
códigos dos procedimentos autorizados, que
devem ser anotados no pedido médico. Após
a autorização prévia, não será necessário confirmar a senha no local escolhido para o exame ou procedimento.
As senhas para internações e exames de urgência são solicitadas diretamente pelo prestador à Central CASSI. Mais informações sobre
senha prévia podem ser obtidas acessando a
página CASSI Família no site www.cassi.com.br,
ou ligando para a Central CASSI.
Dicas para solicitar a senha prévia
• Antes de entrar em contato com a Central, tenha em mãos o cartão de identificação da CASSI
e verifique a data de validade do pedido médico, que não pode ultrapassar 30 dias.
• Confira se o pedido médico contém todas as informações necessárias para que o procedimento
seja autorizado: nome do exame ou evento, hipótese diagnóstica, motivo da solicitação, nome
completo e CRM do médico assistente.
• Exemplos de exames e procedimentos ambulatoriais em que a senha prévia pode ser
solicitada: ressonância nuclear magnética,
tomografia computadorizada, densitometria
óssea, ultrassonografia com doppler, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, quimioterapia
ambulatorial e procedimentos de dermatologia clínico-cirúrgica.
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ENTREVISTA
Saúde em risco: realizar exame
desnecessário pode ser prejudicial
Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família diz que problema
diminui quando um médico generalista é a primeira opção em atendimento
Crítico do que chama “medicina comercial”, o médico Gustavo Gusso
alerta que o costume brasileiro de fazer autodiagnóstico e, a partir dele,
procurar diretamente um especialista pode ser prejudicial à saúde. Gusso é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), professor de Medicina de Família e Comunidade
da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Faculdade de Saúde
Pública do Reino Unido. Ele defende que a especialização em medicina
de família se torne obrigatória para os profissionais atuarem em postos
de saúde, emergências e UTI no Brasil. Segundo ele, países desenvolvidos como Inglaterra e Canadá adotam esse modelo e têm resultados
melhores em saúde. Na entrevista ao Jornal da CASSI, ele avalia que a
Caixa de Assistência está correta ao oferecer profissionais generalistas
como porta de entrada aos pacientes, como ocorre nas CliniCASSI.
CASSI – Qual o problema de ir diretamente ao especialista?
Gustavo – Não faz sentido ir a um especialista se a gente não sabe qual
é o problema e, se são vários problemas, qual precisa ser abordado de
forma conjunta. Nos países desenvolvidos, os pacientes praticamente
vão sempre aos generalistas.
CASSI – O que levou o brasileiro à cultura de ir direto ao especialista,
partindo de um diagnóstico que o próprio paciente faz?
Gustavo – Isso começou nas décadas de 50 e 60, com a medicina
de mercado e a concorrência entre planos de saúde. Desde então, ficou muito mais fácil ser especialista em termos de mercado para se
conquistar um paciente. Você fala para ele: “Só eu que posso resolver
esse problema”. O paciente acredita e embarca nesse shopping center
que acaba virando a saúde. Para resolver o problema da próstata, vai
ao urologista; para resolver o do coração, a um cardiologista; a dor de
cabeça, a um neurologista. Existe um apelo muito grande no mercado,
não só na saúde, mas na educação ou em qualquer outra área em que
as pessoas se especializaram em conquistar clientes. Em países como
Inglaterra e Holanda há um controle maior dessa medicina comercial.
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CASSI – Existe estudo comparativo, mostrando que, nos países nos quais
a população vai primeiro a um generalista, a saúde da população é melhor do que naqueles em que se procura diretamente especialistas?
Gustavo – Há muitos estudos que comprovam isso. A Barbara Starfield
(pediatra americana, mestre em saúde pública que virou referência internacional em atenção primária na saúde e morreu em junho de 2011,
aos 78 anos) praticamente dedicou a vida inteira para isso, e demonstrou claramente – em estudos publicados em revistas como a Lancet
(uma das mais importantes publicações científicas médicas mundiais,
editada no Reino Unido) – que é mais eficiente ter generalista como
porta de entrada. No Brasil, há estudos demonstrando que quem vai
ao generalista tem mais chance de ter uma abordagem melhor para a
saúde. Os países que adotam generalista na porta de entrada (primeira
opção de atendimento em saúde), como Inglaterra, Holanda, Dinamarca, Canadá, têm bem melhores resultados. Isso é bem claro. Agora,
para o vendedor do plano de saúde, é importante falar que a pessoa
Jornal CASSI Família
ENTREVISTA
vai ter acesso a todos os especialistas que quiser. É como dizer: você
vai poder comprar todos os sapatos que você desejar, vá a um shopping
center e pegue tudo o que quiser, de graça. O que não é verdade, porque alguém paga a conta. A remuneração do médico fica muito baixa,
criando um monte de problemas que levam o plano a ficar inviável. Essa
ilusão que a medicina comercial vende é meio falaciosa.
CASSI – Além do impacto financeiro para o plano, a busca indiscriminada por especialistas pode representar risco à saúde da pessoa?
Gustavo – A própria Barbara Starfield publicou na Lancet que essa medicina comercial, que é bem comum nos Estados Unidos, é responsável
pela terceira causa de morte. Para a saúde da população, é muito mais
arriscado ir a um especialista e fazer um monte de exames. As pessoas
não se dão conta, mas fazer um monte de exames desnecessários muitas vezes leva a resultados falsos positivos que levam a intervenções
muitas vezes desnecessárias, a internações e a biópsias que elevam o
risco de morte. Todo dia é comum pessoas obterem resultados positivos
para doenças das quais não foram acometidas. Nesse caso, o paciente
precisou fazer outro exame para provar que não existia. É muito mais
fácil isso causar um dano do que um bem. Vou dar um exemplo: o PSA
(exame que revela a quantidade de proteína produzida na próstata e
que é elevada em pacientes com câncer) é muito comumente indicado
e hoje em dia a gente sabe que não é bem assim. Não é um benefício
fazer PSA todo ano. Aliás, há 48 vezes mais chances do exame causar
um dano do que um benefício [para pacientes que não têm câncer na
próstata].
CASSI – Como, então, se recomenda PSA aleatoriamente?
Gustavo – Não se recomenda. É uma questão comercial de urologistas, só.
CASSI – O dano, nesse caso do PSA, ocorre pela realização do exame?
Gustavo – Pelo falso positivo, que acaba encaminhando o paciente
para biópsia, aí não acha nada e se faz outra biópsia. Até acreditar que
o resultado era falso positivo, realizam-se três ou quatro exames, às
vezes chega-se a tirar a próstata inteira. A maior parte do dano é fazer
a biópsia desnecessária. Tirar um pedaço, fazer um ultrassom transretal, colocar uma agulha no ânus e pegar um pedaço da próstata, o que
implica internação de um dia, não é uma coisa tranquila.
CASSI – Outro exame bastante indicado é a mamografia. Ela também
se enquadra na lista dos exames realizados exageradamente?
Gustavo Gusso é médico de família e comunidade e presidente da Sociedade Brasileira de
Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
Graduado em medicina pela Universidade de
São Paulo, com Residência em Medicina de Família e Comunidade pelo grupo Hospitalar Conceição. Mestre
em Medicina de Família pela Universidade de Western Ontário
e doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo.
Membro da Faculdade de Saúde Pública do Reino Unido e professor de Medicina de Família da Universidade de São Paulo (USP).
algum problema clinicamente identificado. Fazer um exame para saber
se tem alguma coisa não existe. Os exames foram inventados para uma
finalidade. Se a pessoa tiver um problema de saúde, ele vai ser bom.
Se não tiver, pode ser ruim, porque não foi feito para aquilo. É o mesmo
caso para a mamografia. Se for feito numa população que tenha uma
prevalência de câncer de mama mais alta, ajuda a detectar a doença.
Se fizer numa população na qual é muito raro [ter câncer], o efeito pode
ser negativo, porque a chance de o resultado dar positivo é muito grande. Todo exame vai dar, em um para mil, positivo. Todo, em geral. Se
eu fizer mamografia em meninas de 15 anos, vai dar positivo em uma
para mil. Isso é estatístico. Só que, em nenhuma menina de 15 anos,
o resultado desse exame vai ser realmente positivo. Em meninas com
essa idade não há câncer de mama. Pense na situação dessa menina
cujo resultado der positivo, e que será falso. Já numa mulher com mais
de 50 anos, se fizer, a chance desse positivo ser positivo de verdade é
maior. Então, o exame tem de ser feito na população que tenha o risco
de ter o problema. A mamografia hoje é recomendada para mulheres
com mais de 50 anos e, no máximo, de dois em dois anos.
CASSI – A recomendação do Inca é essa: mamografia acima de 50 anos.
Isso significa que as políticas contra o câncer no Brasil estão adequadas?
Gustavo – O que sai nos jornais, com médicos dizendo que o governo
não quer gastar dinheiro com exames, é uma falácia. O Inca está preconizando com mais de 50 anos por causa disso que estou falando: se
em um para mil dá problema, o exame vai fazer mal para aquela menina
cujo exame deu falso positivo. As políticas estão absolutamente corretas. O Brasil tende a exagerar, influenciado por médicos inescrupulosos,
que só visam lucro e que tendem a influenciar a mídia.
CASSI – O exagero está nos consultórios, não nas políticas de saúde?
Gustavo – Depende. Os exames existem para quê? Hemograma, por
exemplo, existe para identificar se a pessoa tem anemia, problemas no
sangue. Ele não é feito para a população saudável. É feito em quem tem
Jornal CASSI Família
Gustavo – Há dois meses saiu no jornal declaração de médico dizendo
que o governo queria fazer mamografia só depois dos 50 por economia.
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ENTREVISTA
No mundo todo se faz depois dos 50, em geral. Se a mulher tiver algum parente com câncer de mama, aí faz a partir dos 35. As mulheres
que têm algum parente com câncer de mama têm risco diferente das
demais e um generalista vai levar isso em conta. Se você vai ao consultório de um mastologista, ele vai te falar que você tem de fazer uma
mamografia, porque é isso que ele estuda. Se você vai ao consultório
de um urologista, ele vai falar do exame de próstata, num cardiologista, do de coração. Imagine: uma mulher de 52 anos fez mamografia
com resultado normal, há dois anos, não tem parente com câncer de
mama, mora numa favela, o neto dela foi assassinado, ela bebe e é
obesa. Outra com 52 anos fez mamografia há dois anos com resultado
normal, não tem nenhum parente com câncer de mama, é professora
universitária e procura o médico para fazer um check up. Não tem nenhum problema de saúde, tem um casamento estável e está tudo bem
no resto. Você acha que a mamografia tem a mesma importância para
as duas? As duas teoricamente teriam que fazer mamografia, porque
já faz dois anos que fizeram a última. Mas uma mulher cujo neto morreu assassinado, é obesa, mora numa
favela e bebe tem uma necessidade específica, não precisa fazer
a mamografia naquele momento.
Mas a outra [a professora] não tem
mais nada para fazer naquele momento, então você pede uma mamografia.
A necessidade da que mora na favela
é outra, é ver quem a está apoiando. Não posso chegar para ela e dizer:
você tem de fazer mamografia e papanicolau, comer alface, não andar
de moto. Para cada pessoa, é necessário que o médico fale algo que
tem a ver com a história dela.
CASSI – O generalista está mais preparado para perceber essa diferença e agir de forma individualizada do que um especialista?
Gustavo – Se for num mastologista, o que ele vai fazer nessas duas
mulheres? Vai pedir mamografia.
CASSI – Além da cultura de medicina comercial, há mais alguma razão
para as pessoas não irem a um generalista?
Gustavo – Essa cultura comercial é muito importante. É a base do
problema. Mas há outro aspecto: a crença de que quem é especialista
estudou mais do que um generalista. Hoje em dia, a gente sabe que
o bom generalista tem de fazer uma residência, que no Brasil se chama Medicina de Família. Nem todo mundo faz. O importante é que um
bom generalista tem de ser especialista também, tem de estudar, fazer
residência. É tão ou mais difícil ser um generalista do que um especialista. Então, a residência é tão ou mais importante para quem quer ser
generalista. Isso no Brasil não vinga porque entra, de novo, a parte co-
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mercial. A residência para generalista no Brasil não vinga porque o cara
que é cardiologista quer manter a área generalista como “fuga”, sem
residência, para que, quando estiver apertado [de dinheiro], ele vá fazer
um bico num posto [de saúde]. No Brasil, quase todo o especialista tem
um emprego como generalista em posto de saúde, UTI ou emergência.
Essas três áreas são as mais confusas e as que deveriam ter os médicos
mais bem formados porque são os serviços que as pessoas mais usam.
Só que os especialistas que comandam a categoria médica – como as
sociedades brasileiras e os conselhos de medicina, que são os endocrinologistas, os cardiologistas, os que são donos de uma partezinha do
corpo – não deixam isso vingar para que eles possam ter essas áreas
[posto de saúde, emergência, UTI] como bico.
CASSI – Qual a proporção mais adequada de especialistas para generalistas, tendo em vista o melhor atendimento à população?
Gustavo – Em geral, nos países desenvolvidos, como na Inglaterra,
40% dos que se formam fazem medicina de família e 60% fazem o restante das especialidades todas. No Brasil
nem 5% fazem medicina de família.
CASSI – Há perspectiva de mudança?
Gustavo – A mudança depende da
sociedade. Se ela continuar dizendo que vai primeiro a um especialista,
que prefere assim, vira um círculo vicioso. Os médicos estão satisfeitos,
mas entre aspas, porque uma parte fica satisfeita já que ganha muito
dinheiro vendendo uma ilusão. Outra parte faz plantão em posto de
saúde. A maioria não quer ser generalista. Entrou na faculdade pensando em ser urologista, endocrinologista, fazer cirurgia plástica e quer
continuar fazendo isso, mesmo que tenha de continuar, numa parte do
tempo, fazendo um plantãozinho num pronto-socorro ou num posto de
saúde para complementar o dinheiro. Então é uma decisão da sociedade. A holandesa e a sueca não querem isso. O rei da Suécia vai a um
médico de família.
CASSI – Os médicos generalistas costumam pedir menos exames do
que os demais especialistas?
Gustavo – A gente pede exames e exagera também. Até demais.
A única diferença é que avaliamos os riscos individualmente. Não
saímos fazendo um pacote de coisas para todo mundo. Esse pacote de coisas é gigantesco. O cardiologista vai dizer que tem
de fazer eletro, o urologista vai dizer que tem de fazer PSA.
Só que se for fazer tudo o que o especialista diz para todo mundo...
Inclusive existem estudos demonstrando que a taxa de radiação que as
pessoas recebem é absurda, por conta de exames.
Jornal CASSI Família
ENTREVISTA
CASSI – Como se conseguirá mudar esse quadro se não há médicos
de família em número suficiente no Brasil?
CASSI – A ideia de que o especialista resolve mais rapidamente o problema, como todo mundo deseja, atrapalha uma mudança de hábito?
Gustavo – Para haver mudança, todos os médicos teriam de fazer residência. Seriam 15 mil vagas, para 15 mil médicos, sendo 6 mil para
medicina de família. Assim, quem não entrar na oftalmologia, por exemplo, teria de fazer medicina de família e não poderia fazer bico no posto
de saúde [sem residência em saúde da família]. É assim que funciona
no Canadá. Um recém-formado que desejar fazer oftalmologia concorreria por 30 vagas. Se não conseguisse, teria de fazer outra especialidade, em medicina de família. E não poderia trabalhar se não fizesse.
Posto de saúde e emergência não podem ser bico. No Brasil são 54
especialidades. Na Europa, tem 30, 40, no máximo, e justamente UTI e
emergência são as áreas em que se exige especialização [como generalista] para atuar. Aqui não se exige residência para essa áreas, pelo
contrário. O generalista precisa ser bem formado. No Brasil, se você
tiver um derrame e for para a UTI, pode ser tratado por um urologista.
Gustavo – É muito difícil encontrar pessoas que pensam iguais a nós
[médicos de família] e que mantêm consultórios particulares no Brasil.
Os consultórios deles estão fechando. Você faz a melhor consulta que
pode fazer, gasta uma hora com o paciente, entende todos os seus
medos e expectativas, não digo nem fazer o diagnóstico perfeito, mas
compreende a pessoa, a família, identifica o que ele quer e quais os
seus medos, exagera nos exames, pede hemograma, mas, se não pedir
a ressonância que o paciente quer, ele não volta ao seu consultório.
Você pede 10 exames. O profissional de saúde ao qual ele foi no ano
passado pediu 30. O paciente não volta. Ele quer o comércio. É uma
deseducação completa em termos de uso do sistema de saúde.
CASSI – A CASSI, nos seus serviços próprios, encaminha primeiramente o paciente para um generalista. Isso contribui para
essa mudança?
Gustavo – Sim, porque é uma das únicas
a criar mercado. Foi o que o PSF fez (Programa Saúde da Família, do Ministério da Saúde): criou mercado para
médico de família, que não existia. Se hoje esse profissional representa
5%, não era nem 0,5% há 15 anos. Hoje, pelo menos, são 80 residências, o que não é nada para o tamanho do Brasil. A CASSI fazendo isso
já muda, de alguma forma, e tenta convencer seus usuários de que isso
é bem melhor para ele do que a medicina comercial.
CASSI – Os países nos quais a porta de entrada é um médico generalista têm taxas maiores de longevidade e índice de envelhecimento com
maior qualidade de vida?
Gustavo – Em países como Inglaterra, Holanda e Dinamarca, a expectativa de vida das pessoas é muito maior. A gente costuma brincar que o governo canadense diz: “Você está reclamando que não te
dou a cirurgia plástica, o dermatologista ou o urologista na hora que
você quer, mas eu te garanto que você vai morrer com 85 anos e bem.
Não é isso que vocês querem? ”. A medicina comercial não ajuda nisso: não melhora a expectativa nem a qualidade de vida, muito pelo
contrário. Nos EUA, há estudos mostrando que os estados com mais
especialistas são aqueles nos quais há menor expectativa de vida e
menor qualidade de assistência. Os poucos estados americanos que
têm ao menos um médico de família são os que apresentam os melhores indicadores.
Jornal CASSI Família
CASSI – Exames e tecnologias não garantem melhor saúde?
Gustavo – Não. O que garante melhor
saúde são atividade física, alimentação
adequada e hábitos saudáveis, como não
fumar e não usar drogas. Ter emprego, família, saneamento e ambiente saudável é
importante também. Com isso, a chance de
viver até os 80 anos é enorme, mesmo que
não tenha um médico na cidade.
CASSI – O excesso de preocupação com a saúde virou doença?
Gustavo – Vivemos na ilusão de que isso fará as pessoas viverem mais.
Vi entrevista com geriatra na TV e a primeira pergunta foi “já se pode
dizer que as pessoas viverão até os 150 anos?”. Qual a vantagem de se
viver até os 150 anos? Não pode viver até os 80, mas bem? Essa ilusão
da vida eterna, como se o dinheiro pudesse comprar isso, está muito
presente no imaginário das pessoas. Todo mundo vai morrer. É importante os médicos dizerem isso na televisão. O que a gente pode fazer é
a pessoa viver o máximo possível feliz. É muito simples a vida. Há algum
problema de morrer aos 85 anos de câncer de mama? Aumentaram os
índices de câncer de mama. Ótimo, porque as pessoas estão vivendo
mais, não estão mais morrendo de tiro, de acidente de carro. Nos países ricos, o número de infarto e câncer de mama é altíssimo.
CASSI – O paciente deve enfrentar o médico, questionar a quantidade
de exames que ele está pedindo?
Gustavo – O que você tem de exigir do seu plano é que ele tenha bons
generalistas, o que em geral não tem. Não adianta o plano ter um cardiologista que atende como clínico geral. Para atender como um bom
clínico geral, tem de ser um bom generalista.
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PLANO
Reajuste de mensalidade
preserva qualidade de serviços
Mesmo com elevação nas mensalidades, plano CASSI Família permanece
como o mais competitivo do mercado brasileiro
As mensalidades dos planos CASSI Família sofreram reajuste técnico
atuarial, que será aplicado entre os meses de agosto de 2011 e julho de
2012, conforme o mês de aniversário do contrato de cada participante.
A CASSI optou pelo menor reajuste possível, em nível que preserve a
sustentabilidade financeira do plano e a qualidade dos serviços oferecidos, as quais dependem da relação entre receitas e despesas.
Para esses contratos, o reajuste foi de 7,69%, mesmo índice autorizado
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Cabe ressaltar que
o índice autorizado pela agência reguladora aplica-se apenas aos planos
individuais e familiares, sendo que o CASSI Família é um plano coletivo,
podendo aplicar reajuste superior, caso fosse de seu interesse.
Quando comparado o primeiro semestre de 2011 com o mesmo período do ano passado, a CASSI apurou que as despesas com o plano
cresceram 15,2%, enquanto as receitas aumentaram apenas 8,4%. Os
reajustes foram divididos conforme a data de adesão do participante
ao plano: antes e depois da Lei 9656/98.
Mesmo com o reajuste, o plano CASSI Família continuará a ser o mais
competitivo do mercado, quando considerados planos com a ampla cobertura e a abrangência que a Instituição oferece.
Planos contratados antes da Lei 9656/98
Para apurar o reajuste técnico atuarial, a CASSI avalia seus custos presentes e futuros e, a partir dessa análise, projeta qual deve ser o valor
da mensalidade do plano para os próximos doze meses. São analisados
fatores como inflação, reservas financeiras e nível de utilização dos serviços. Com essa análise criteriosa, a CASSI busca conciliar preço adequado, serviços qualificados e sustentabilidade financeira.
Para esses planos, o reajuste foi de 8,69%, já que é um grupo fechado
a novas adesões, ocasionando envelhecimento da população e consequente elevação dos custos assistenciais em patamar superior aos
verificados nos contratos dos planos assinados após a Lei 9656/98.
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Planos contratados após a Lei 9656/98
Veja abaixo comparativo entre a CASSI e outras operadoras do mercado:
Jornal CASSI Família
Jornal CASSI Família
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NOTAS
Aleitamento materno é
baixo em todo o mundo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), menos de 40% das crianças abaixo
de 6 meses em todo o mundo são alimentadas exclusivamente com leite materno. De
acordo com o órgão, mais de 170 países – incluindo o Brasil – buscam melhorar esses
índices. O aleitamento materno exclusivo constitui uma estratégia eficaz na redução
da mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos. Para a diretora-geral assistente da OMS, Flavia Bustreo, a introdução do leite materno nos primeiros dias de vida
do bebê, o regime exclusivo nos primeiros seis meses e a permanência do alimento
na dieta até pelo menos os 2 anos de idade podem reduzir em um quinto a morte de
menores de 5 anos.
Plano de saúde é prioridade para o trabalhador
Convênio médico é um dos benefícios mais importantes para o trabalhador brasileiro. Isso é o que
mostra pesquisa internacional da MetLife, multinacional do setor de seguros e planos de previdência.
O plano de saúde oferecido pelas empresas,
além de proporcionar tranquilidade para o empregado em uma eventual necessidade, também
traz vantagem para o empregador que tem no
benefício um argumento a mais para manter seus
colaboradores. O levantamento foi realizado entre
novembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 2.930
empregados na Austrália, Índia, México, Reino Unido e Brasil. Segundo o estudo, dos 500 brasileiros
entrevistados, 90% citaram o convênio médico
entre os cinco benefícios trabalhistas que consideram mais importantes.
Receita para a felicidade
Pesquisadores buscaram identificar quais os ingredientes para a felicidade. Um estudo realizado pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, envolvendo 123 países, incluindo o Brasil, ouviu quase 61 mil pessoas e demonstrou que a satisfação
de necessidades básicas, como alimentação e moradia, aparecem em primeiro lugar.
Relacionamentos sociais, domínio (fazer alguma coisa melhor do que outros), autonomia, respeito e segurança aparecem na sequência. Em parceria com o instituto de
pesquisas Gallup, os psicólogos elaboraram perguntas sobre o preenchimento das
necessidades básicas humanas, os fatores que desencadeiam sentimentos positivos,
como o riso, e aqueles cuja falta levam a sentimentos negativos, como o desrespeito.
De acordo com os pesquisadores, a amostra representa 95% da população do planeta, pois investigou indivíduos de todos os continentes, moradores de áreas urbanas e
rurais. Com poucas variações culturais, os psicólogos descobriram que é possível identificar os ingredientes universais da felicidade. Segundo a pesquisa, entre 123 países,
o Brasil ficou no 32º lugar no ranking, considerando a importância atribuída aos seis
elementos avaliados.
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NOTAS
Brasil é o maior consumidor
de anfetaminas do mundo
O Brasil é o maior consumidor de anfetaminas do planeta: são mais de quatro toneladas
por ano, segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS). A substância está presente na
maioria dos inibidores de apetite. E para perder peso rapidamente, muitos correm risco
de morte consumindo fórmulas que contêm
anfetamina. A substância química estimula o
sistema nervoso e faz o organismo funcionar
em alta velocidade. O coração acelera, a pressão sanguínea sobe e o cansaço desaparece.
Diante desse quadro, a pessoa fica confiante,
agitada e sem apetite. Segundo a OMS, um
milhão e meio de brasileiros já consumiu a droga, com orientação médica. Mas seu consumo
também é feito de forma irregular. A droga pode
causar dependência em apenas seis meses de
uso. Por isso, os inibidores de apetite precisam
de receita. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve emitir parecer sobre a proibição de medicamentos emagrecedores à base
de sibutramina e outros anfetamínicos.
Brasileiro come menos frutas e legumes
Mais de 90% dos brasileiros consomem menos frutas, legumes
e verduras do que o recomendado pelo Ministério da Saúde.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada no final de julho, identificou que os alimentos mais presentes na mesa
do brasileiro são café, feijão, arroz, sucos e refrigerantes.
O problema, segundo o estudo, está no grupo de alimentos que
têm sido mais consumidos, como biscoitos recheados, salgadinhos,
pizzas, doces e outros de altos teores calóricos e baixos nutritivos.
O consumo de fibras ficou abaixo do recomendado para 68% dos brasileiros. Já no caso de açúcares e gorduras saturadas, o consumo é
em excesso, respectivamente, entre 61% e 82% da população.
Central CASSI atende também deficientes auditivos
A Central de Atendimento da CASSI conta com sistema para receber chamadas telefônicas de pessoas com deficiência auditiva ou de fala. O equipamento, conhecido como TDD, sigla em inglês para Telecommunication
Device for Deaf (Dispositivo de Telecomunicação para Surdos), funciona por
meio do mesmo número telefônico que atende os demais participantes da
Caixa de Assistência (0800 729 0080), porém este tipo de chamada não
trafega pelas vias convencionais de atendimento.
Atualmente, existem terminais adaptados para conversação com deficientes auditivos em alguns shoppings, estações de trem e metrô e,
mais raramente, em residências.
Ao receber a chamada feita em aparelho telefônico próprio para deficientes
auditivos (que inclui um dispositivo com uma pequena tela, teclado e suporte para fone), o sistema 0800 da CASSI reconhece a origem da ligação e a
encaminha automaticamente para os ramais dotados de TDD. A partir daí,
o operador da Central estabelece contato com o interlocutor por meio de
troca de mensagens de texto, semelhante a um chat.
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SERVIÇOS
10 coisas que você faz pelo site
O site da CASSI oferece agilidade e rapidez na sua comunicação com a Caixa de Assistência e nos acessos aos serviços mais procurados pelos
participantes. Confira o que é possível fazer no www.cassi.com.br:
Localizar prestadores
A busca “Encontre seu credenciado” é feita por
especialidade, Estado, município, bairro e tipo de
prestador, a partir da página principal do site. Se
você estiver no seu Perfil – Associados ou CASSI
Família, também encontrará o serviço de busca na
página principal.
Registrar opinião, reclamação e crítica
No site, você pode fazer solicitações, registrar críticas, sugestões e elogios pelo contato eletrônico,
disponível no link Fale com a CASSI e acompanhar
o andamento do seu registro.
Alterar dados
Para manter endereço e email atualizados, permitindo que toda comunicação feita pela Caixa de Assistência chegue até você, é possível fazer alterações
cadastrais pelo site.
Saber sobre cobertura do Plano
Dúvidas mais comuns sobre sobre cobertura e utilização do Plano são respondidas no www.cassi.
com.br. A opção Dúvidas Frequentes está no menu
à direita, no canto superior da página CASSI Família.
Imprimir o boleto bancário
Você pode obter a segunda via do boleto bancário
das mensalidades do Plano CASSI Família.
Encontrar demonstrativos de pagamentos
No site você controla mensalidades quitadas e em
aberto e os valores pagos nos últimos 12 meses. Escolha o perfil CASSI Família, faça login e, no menu Serviços para você, escolha Demonstrativo de pagamento.
Clique no mês sobre o qual desejar informações.
Obter 2ª via do cartão
Você pode solicitar a emissão de novo cartão ou
imprimir uma via dele em papel.
Ler o Jornal da CASSI (edições atuais e antigas)
Estão disponíveis todas as publicações desde 2007
e todos os relatórios anuais a partir de 2004, em
PDF, e ainda as edições do jornal em novo formato
de revista eletrônica publicadas a partir de novembro/dezembro de 2009.
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Saber sobre novas adesões
Informações sobre quem pode participar do plano
estão disponíveis no site e a proposta de adesão
encontra-se no menu Informações, à direita da
Página CASSI Família.
Alterar senha
Alterar senha, alterar email para acesso aos serviços online.
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