Jornal CASSI

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Jornal CASSI
Editorial
Melhores resultados
e aprimoramento da
assistência à saúde
Índice
O superávit apresentado pela CASSI no ano passado demonstra o êxito das medidas que fizeram parte da reforma
estatutária promovida no último mês de setembro. Mas precisamos aprimorar continuamente nossa gestão para que os
resultados da Entidade continuem positivos.
O desempenho de 2007 serve de estímulo para prosseguirmos em nossa busca constante por uma Caixa de Assistência sustentável e eficiente. Esse objetivo se constrói com
profissionalismo, postura que se caracteriza pelo controle de
despesas e de processos, normatização de procedimentos
e adoção de práticas referenciadas pela área de saúde.
São os pressupostos de uma administração eficaz e competente que garantem nosso compromisso com você, que
presume a oferta de ampla cobertura médica e hospitalar de
qualidade e o desenvolvimento de ações de promoção da
saúde e prevenção de doenças.
Sabemos que o desempenho financeiro favorável somente
tem sentido caso se materialize em benefícios para os que
procuram a assistência da CASSI. Nossos serviços ocupam
posição de destaque, quando comparados aos do setor de
saúde suplementar. Mas é necessário evoluir: queremos que
você perceba que a Caixa de Assistência procura aperfeiçoar
o atendimento às necessidades e anseios dos participantes.
Temos essa tarefa, que já buscamos cumprir e a levaremos adiante como objetivo de nossa gestão.
3
Informações aos participantes
4
Alternativas para driblar o alto
custo dos medicamentos
6
CASSI apresenta
superávit em 2007
9
Curtas
10
Plano de Associados
tem novo regulamento
12
Aids atinge mais de 470 mil
pessoas no Brasil desde 1980
14
Vacina também
é assunto de adulto
15
Homenagem ao
Dia das Mães
16
Pesquisa sobre saúde pela
internet requer cuidados
Carlos Neri
Presidente
ANS - nº 34665-9
Expediente
Conselho Deliberativo
Maria das Graças Machado (Presidente)
Denise Lopes Vianna (Vice-presidente)
Roosevelt Rui dos Santos (Titular)
Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular)
Antonio Sérgio Riede (Titular)
Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular)
Maria do Carmo Trivizan (Suplente)
Geraldo Pedroso Magnanelli (Suplente)
Claúdio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)
Marcelo Gonçalves Farinha (Suplente)
Jandyra Pacheco Barbosa (Suplente)
Geraldo Brandi Regato Filho (Suplente)
Conselho Fiscal
Ana Lúcia Landin (Presidente)
Íris Carvalho Silva (Titular)
Urbano de Moraes Brunoro (Titular)
Fernando Sabbi Melgarejo (Titular)
João Ângelo Loures (Titular)
Carlos Célio de Andrade Santos (Titular)
Décio Bottechia Júnior (Suplente)
Francisco Alves e Silva (Suplente)
Maria do Céu Brito de Medeiros (Suplente)
João Vagnes de Moura Silva (Suplente)
Agostinho de Oliveira Mello (Suplente)
Daniela Góes Valadão (Suplente)
Redação, edição, revisão
Editor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)
Jornalistas: Taise Vieira (MTb-DF 3.284),
Marina Fernandes (MTb-DF 7.164) e
Cal Moreira (MTb-SP 17151)
Diretoria Executiva
Carlos Eduardo Leal Neri
(Presidente)
Roberto Francisco Casagrande Herdeiro
(Diretor de Administração e Finanças)
Douglas José Scortegagna
(Diretor de Saúde e Rede de Atendimento)
José Antonio Diniz de Oliveira
(Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento
com Clientes)
Produção
Impressão: Fórmula Gráfica e Editora
Tiragem: 346 mil exemplares
Edição: março/abril 2008
Banco de imagens: stockxchng
Valor unitário impresso: R$ 0,18
Edição de arte
Projeto gráfico e diagramação: Lígia Uchôa
Assistente de arte: Junior Leão
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos
Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a
reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
Jornal CASSI
Saiba como se
comunicar com a CASSI
Adorei a matéria e o programa Bem Viver. Mas vocês esqueceram de incluir na equipe
multidisciplinar o profissional
que reabilita, o fisioterapeuta.
Acho extremamente importante
em um programa de reabilitação e prevenção ter esse profissional. Digo isso porque tive
casos em minha família que a
fisioterapia tratou, reabilitou e
deu melhor qualidade de vida
aos meus familiares. Obrigada
pela atenção.
Na hora de consultar a Entidade,
para esclarecer dúvidas ou pedir
liberação de algum serviço, o participante deve verificar qual o canal
adequado para sua solicitação
Poliana M.N.Siqueira
Campina Grande (PB)
Poliana,
O programa Bem Viver faz
parte da Estratégia Saúde da
Família, que a CASSI oferece
em seus Serviços Próprios. Uma
equipe multidisciplinar, que inclui médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e
nutricionistas, busca garantir assistência de qualidade à saúde.
Se, no processo terapêutico, for
necessária a participação de um
fisioterapeuta, essa especialidade será indicada.
Foram direcionadas para esta
coluna diversas dúvidas que
não se destinavam a debater as
iniciativas de comunicação da
CASSI, objetivo deste espaço. A
Divisão de Marketing e Comunicação enviou os questionamentos para os canais da Entidade
estruturados para receber críticas e sugestões. A matéria ao
lado apresenta mais detalhes
sobre o assunto.
.
Jornal CASSI
No site da CASSI (www.cassi.
com.br), o participante encontra
os principais esclarecimentos sobre a Estratégia Saúde da Família
(ESF), conhece as regras, direitos,
deveres e coberturas dos planos
de saúde (Associados e CASSI
Família), obtém detalhes dos programas oferecidos pela CASSI e
tem acesso ao estatuto da Entidade. Além disso, pode-se ter acesso aos prestadores de serviço da
CASSI, por meio do link “Rede
Credenciada”, que oferece o endereço, telefone e e-mail de médicos e especialistas.
Há também o link “Exclusivo
Participante”, onde existem diversas opções de serviços, como
possibilidade de preencher guias
de reembolso, acompanhar os extratos de utilização do plano e obter
demonstrativo das mensalidades
pagas nos últimos seis meses.
No site, o participante também
pode fazer críticas e sugestões,
esclarecer dúvidas e obter orientações em saúde e informações administrativas pelo canal Fale com
a CASSI, localizado no menu “Serviços”. As solicitações são analisadas e respondidas por e-mail.
Existe ainda o link “Atualização cadastral”, no qual os participantes
encontram as informações sobre
como efetuar mudanças em seus
dados pessoais e de endereço.
A Central CASSI é outro meio
de relacionamento com o participante e foi criada para ser instrumento de informação, orientação e
articulação entre as demandas de
serviços de saúde e os recursos
CASSI em foco
Carta dos
Participantes
disponíveis. O acesso à Central
CASSI é gratuito e está disponível
24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados, pelo
número 0800 729 0080. Conheça
os assuntos que podem ser tratados por meio da Central CASSI:
• Resolução de problemas críticos de atendimento médico que
exijam transferência hospitalar,
com propósito de obter tratamento especializado não disponível na
localidade onde se encontra o participante;
• Senhas para internações e procedimentos de urgência;
• Senhas para exames e procedimentos ambulatoriais, dentre
os quais se destacam ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada, densitometria óssea, ultra-sonografia com
doppler, medicina nuclear, endoscopia digestiva alta, colonoscopia,
quimioterapia ambulatorial e procedimentos de dermatologia clínico-cirúrgica.
Veja os serviços que podem ser
solicitados à unidade CASSI de
seu estado:
• Esclarecimento de dúvidas sobre
programas de saúde;
• Direcionamento de críticas e sugestões;
• Regularização de débitos pendentes;
• Agendamento de perícia;
• Alteração/correção de nome;
• Mudança de endereço de dependente indireto.
No caso daqueles participantes
que não possuem acesso à internet,
poderão enviar críticas e sugestões
para a Central de Atendimento, assim como obter informações sobre
a rede credenciada.
.
Mercado de Saúde
Brasileiros buscam alternativas
para driblar o alto custo dos medicamentos
O uso de genéricos é uma saída que tem o aval dos profissionais de saúde
O
peso dos medicamentos
no orçamento familiar não é novidade para os brasileiros. Em abril
deste ano, esse custo ficou maior
com o aumento médio de 3,18%
em 21 mil medicamentos.
trole de qualidade do governo (o
mesmo procedimento aplicado a
todos os outros medicamentos de
referência liberados para venda).
Medicamentos de referência,
genéricos e similares
Se o consumidor não fizer uma
pesquisa antes das compras, corre
o risco de pagar ainda mais caro.
De acordo com um levantamento
feito pelo Conselho Regional de
Farmácias (CRF) do Distrito Federal, o mesmo medicamento, produzido por laboratórios diversos,
pode apresentar uma diferença de
preço de até 202,46%.
Assim fica fácil entender os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), que revelam que o brasileiro gasta, em média, 10,1% do seu
orçamento em medicamentos.
A população sente no bolso
o que índices econômicos e pesquisas comprovam com números.
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese), enquanto o índice acumulado
de inflação de 2003 a 2007 ficou
em 32,58%, o preço dos medicamentos, no mesmo período, cresceu 37,87%.
Diante desse impacto nas
finanças dos brasileiros, não é
de estranhar que os números
do comércio de medicamentos
genéricos – bem mais baratos
do que aqueles de referência
– aumentem consideravelmente
a cada ano. No início de 2008,
Medicamentos de referência
são aqueles que estão há bastante tempo no mercado e possuem
uma marca comercial conhecida.
Já o genérico, na definição do Ministério da Saúde, é “aquele que
contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma
farmacêutica, é administrado pela
mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento
de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência, podendo
este ser intercambiável”.
“Se o consumidor não
fizer uma pesquisa antes
das compras, corre o risco
de pagar ainda mais caro”
o instituto que audita o mercado
farmacêutico (IMS Health) divulgou
que houve aumento de 20,1% nas
vendas de medicamentos genéricos
em 2007 (233 milhões de unidades),
em relação a 2006, quando esse
número chegou a 196 milhões.
Os médicos da CASSI José Antonio Iturri e Marcia Maria Carvalho
defendem os genéricos por serem
mais baratos, caracterizarem-se
como cópia fiel do medicamento
de referência e passarem pelo con-
Os genéricos são mais baratos
porque os fabricantes não precisam
investir em pesquisas, pois as formulações já foram definidas pelos medicamentos de referência. Os custos também diminuem porque não
há uma marca a ser divulgada, fato
que evita a necessidade de grandes
investimentos em marketing.
A compra do medicamento
genérico, assim como de todos
os medicamentos, exige alguns
cuidados. A médica Márcia Maria
explica: “A primeira coisa a fazer é
conferir a data de validade e, em
seguida, se a embalagem não foi
violada”.
Especificamente em relação aos
genéricos, todas as embalagens
Jornal CASSI
A embalagem do medicamento
similar, que muita gente confunde
com genérico, não apresenta essas características. Similar não é
genérico e não pode substituí-lo.
O site do Ministério da Saúde
traz a seguinte precaução: “Os
similares são medicamentos que
possuem o mesmo fármaco, a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração,
posologia e indicação terapêutica
do medicamento de referência (ou
marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de
referência comprovada”. Esse medicamento não pode ser consumido no lugar daquele de referência,
receitado pelo médico.
Os dois médicos da CASSI concordam quanto a uma questão: a
oferta de medicamentos genéricos aumentou consideravelmente
o número de pessoas que conseguem fazer o tratamento indicado
pelo médico, com a mesma eficiência oferecida pelo medicamento
de marca.
Assistência farmacêutica
no Brasil
Na opinião dos dois médicos
da CASSI, a política de assistência farmacêutica implantada no
país ao longo dos últimos anos
também é responsável por esse
aumento. Além de permitir que
um tratamento seja feito até o final, ajuda, ainda, na utilização da
medicação de forma constante e
a manter algumas patologias sob
controle, como hipertensão e diabetes. Como exemplo de eficiência, os médicos citam o Programa
Nacional de DST/AIDS, reconhecido internacionalmente, que ofereJornal CASSI
Mercado de Saúde
trazem a letra “G” impressa em
maiúscula, além da própria palavra genérico e o número da lei que
regulamenta esses medicamentos
(Lei 9787/99).
“ a oferta de medicamentos genéricos aumentou
consideravelmente o número de pessoas que
conseguem fazer o tratamento indicado pelo
médico, com a mesma eficiência oferecida pelo
medicamento de marca”
ce uma cobertura quase integral
aos medicamentos necessários
para controlar a aids.
Além da distribuição de medicamentos nos postos de saúde do
Sistema Único de Saúde (SUS), a
população conta com outros programas que fazem parte da política de assistência farmacêutica
do país: Farmácia Popular, Aqui
tem Farmácia Popular, Planejar é
Preciso (para discutir e organizar a
política nos estados e municípios)
e Fitoterapia (ações voltadas para
o desenvolvimento de plantas medicinais e fitoterápicas).
Farmácia Popular e
Aqui tem Farmácia Popular
Implementado em 2004, o programa Farmácia Popular tem hoje
427 unidades em todo o país, que
distribuem, no mínimo, 95 itens de
medicamentos considerados essenciais. Adquiridos pela Fiocruz
dos laboratórios públicos e privados, os medicamentos são repassados aos usuários a preço de
custo. Os principais beneficiários
do programa são as pessoas que
têm dificuldade financeira para
manter o tratamento recomendado pelo médico e não buscam
assistência no Sistema Único de
Saúde (SUS).
O programa Aqui tem Farmácia
Popular é uma expansão do Farmácia Popular para a rede privada de
drogarias. Atualmente, são 4.027
estabelecimentos cadastrados no
Brasil que oferecem à população
contraceptivos femininos e medicamentos de combate à hipertensão e diabetes, com até 90% de
desconto sob o preço do remédio
de referência. Para comprar, tanto na Farmácia Popular quanto no
Aqui tem Farmácia Popular, é preciso apresentar a receita médica
ou odontológica e um documento
de identificação. Os participantes
interessados em saber mais sobre
a Farmácia Popular, inclusive os
medicamentos disponíveis e as cidades beneficiadas com o programa, podem obter informações no
site http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=407.
.
Foto: Secretaria de Comunicação e Qualidade da Prefeitura de Juiz de Fora
CASSI em foco
CASSI apresenta superávit em 2007
Reforma do Estatuto reverte déficit e inicia trajetória para Entidade
enfrentar custos crescentes em saúde
A Caixa de Assistência regis-
trou superávit de R$ 326,5 milhões
em 2007. A avaliação criteriosa
desse desempenho não deve se
restringir ao valor nominal do resultado. É preciso confrontar esses
números com as mudanças promovidas no ano passado, principalmente as medidas estruturantes, e
a conjuntura do setor de saúde, no
Brasil e no mundo.
A partir do amplo conhecimento
sobre a área em que a CASSI atua,
pode-se dimensionar o quanto os
resultados obtidos em 2007 indicam
um rumo capaz de preparar a Entidade para enfrentar a complexidade do
segmento de assistência à saúde.
Custos ascendentes no país e
exterior
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
- OCDE prevê que o percentual de
gastos com assistência médica em
relação ao Produto Interno Bruto
– PIB duplique nos 30 países mais
desenvolvidos. Atualmente, essas
nações gastam, com saúde, 5,7%
de tudo que produzem. Estima-se
que esse percentual chegue a 10%
em 2050.
O surgimento de novas tecnologias nas áreas médica e hospitalar
contribuiu com grande parte do
crescimento de despesas no setor.
de brasileiros, número que representa 9,7% da população. Do total
de idosos no mundo, 2% nasceram
no Brasil.
É preciso considerar ainda o aumento da longevidade da população, um aspecto positivo, mas que
traz custos adicionais aos planos de
saúde, em função das patologias
crônicas que acometem as pessoas nas faixas etárias mais altas.
Essa tendência do setor de saúde deve se perpetuar, exigindo que
a Caixa de Assistência tenha capacidade financeira para fazer frente
às necessidades dos participantes.
O envelhecimento da população
é um fenômeno mundial. Atualmente, 550 milhões de pessoas apresentam idade acima dos sessenta
anos. Em 2050, o número de idosos deve triplicar, alcançando dois
bilhões. O Brasil está incluído entre
os dez países que, juntos, têm 62%
da população mundial com mais de
sessenta anos. São 17,6 milhões
A nova relação de procedimentos exigidos pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar veio se somar a esse cenário. Por determinação da agência reguladora, os novos planos, como o CASSI Família
II, passam a oferecer em suas coberturas serviços como consultas e
sessões com fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, autotransplante de medula e exames laboratoriais como mamografia digital.
A escalada das despesas nesse
segmento também fica evidente no
desempenho da inflação médica,
que apresentou números superiores aos verificados nos índices
de inflação geral. Nos últimos dez
anos, os preços subiram 27% nos
EUA, enquanto a inflação médica
superou 100%. No Brasil, a inflação ao consumidor cresceu 150%,
desde 1994, já os custos com saúde aumentaram 350%.
Jornal CASSI
CASSI em foco
Estrutura e serviços da CASSI
Distribuição de médicos - Brasil
A distribuição de médicos da rede credenciada é um dos principais benefícios
oferecidos pelos planos de saúde da Caixa
de Assistência. O mapa ao lado demonstra que a relação médico por participante é
muito melhor na CASSI, quando comparada
à apresentada pelas regiões do país.
• Atuam no Brasil
300 mil médicos.
Norte
OMS: 1/1.345
CASSI: 1/36,13
Nordeste
OMS: 1/1.063
CASSI: 1/36,93
Centro-Oeste
OMS: 1/640
CASSI: 1/48,88
Na Região Sudeste, por exemplo, existem
21,10 médicos por participante, enquanto a
média local fica em 640 médicos por pessoa, segundo levantamento da Organização
Mundial de Saúde – OMS.
Sudeste
OMS: 1/640
CASSI: 1/21,10
• Entram no mercado
10 mil por ano.
• 70% procuram
trabalhar nas
capitais dos estados
litorâneos ou em
cidades populosas
próximas a essa faixa.
Sul
OMS: 1/455
CASSI: 1/15,62
CASSI no Brasil
Norte
1 Regional
1 Estadual
4 Módulos
Nordeste
3 Regionais
6 Estaduais
11 Módulos
2 Núcleos
30.079*
198.224*
Centro-Oeste
1 Sede
1 Cepag
2 Regionais
2 Estaduais
7 Módulos
110.771*
296.062*
109.088*
Sudeste
3 Regionais
1 Central
1 Cepag
1 Estadual
19 Módulos
Brasil
• 1 Sede
• 1 Central CASSI
• 2 Cepags
• 11 Regionais
• 11 Estaduais
• 48 Módulos
• 7 Núcleos
A ampla rede de credenciados, que
oferece serviços de especialistas, clínicas, laboratórios e hospitais, pouco mudou entre 2006 e 2007, sofrendo um decréscimo de apenas 1,25%. Os números
estão disponíveis no gráfico abaixo.
Sul
2 Regionais
1 Estadual
7 Módulos
5 Núcleos
* Número de participantes por região demográfica
Módulos – Serviços próprios da CASSI estruturados com base nos princípios da Estratégia
Saúde da Família; Núcleos – Unidades estruturadas para orientar os participantes e gerir os
processos de negociação, auditoria, perícias e saúde ocupacional.
Desempenho de 2007
O superávit de R$ 326,5 milhões apurado
no ano passado foi constituído pelos resultados
positivos do CASSI Família (R$ 137,5 milhões)
e do Plano de Associados (R$ 189 milhões),
considerados os R$ 150 milhões repassados
pelo Banco do Brasil em novembro de 2007.
O resultado do CASSI Família foi 66,2%
superior ao apurado em 2006, que totalizou
R$ 82,7 milhões. Quanto ao Plano de Associados, a Entidade reverteu um histórico de
déficits crescentes. Em 2004, o resultado negativo totalizou R$ 17,5 milhões, chegando
a R$ 63,2 milhões, em 2005, e a R$ 105,4
milhões, em 2006. As medidas estruturantes
implementadas com a aprovação do novo
Jornal CASSI
Quanto aos serviços próprios da
CASSI e às unidades administrativas, o
quadro ao lado demonstra a distribuição
dessas dependências pelo país.
Credenciados CASSI
TOTAL 2006: 41.493
TOTAL 2007: 40.975
25.000
Variação: - 1,25 %
20.000
15.000
10.000
5.000
0
PF
dez/06 24.803
dez/07 24.139
Clínica
10.380
10.534
Laboratório Hospital
3.477
3.469
2.666
2.629
Unimed Remoção
79
79
88
125
77% da rede se credenciou até 1999
CASSI
Entrevista
em foco
estatuto mudaram a trajetória deficitária do Plano de Associados,
fato que trouxe uma melhora expressiva no desempenho da Caixa
de Assistência, que havia apresentado, em 2006, resultado negativo
de R$ 22,6 milhões.
Mesmo sem o repasse financeiro do BB de R$ 150 milhões,
as contas do Plano de Associados
ficariam positivas em R$ 37,9 milhões (já excluídos juros sobre aplicação financeira), em virtude das
medidas da reforma estatutária.
Foram R$ 11,8 milhões vindos
do acordo pelo qual o Banco do
Brasil assumiu o déficit dos dependentes indiretos. A contribuição
pela patrocinadora de 4,5% sobre
o salário de todos os funcionários
aumentou as receitas em R$ 18,5
milhões. Já as contribuições pessoais e patronais sobre o 13º salário permitiram a contabilização de
mais R$ 64,5 milhões em receitas.
Sem o impacto financeiro da reforma estatutária, o Plano de Associados voltaria a apresentar déficit, no
valor de R$ 57,6 milhões, em 2007.
O melhor desempenho da CASSI
permitiu aumentar as reservas
brutas dos planos, condição
necessária para a Entidade poder
enfrentar desafios futuros. O maior
impacto foi direcionado ao Plano
de Associados, cujas reservas
passaram de R$ 122 milhões para
R$ 373 milhões.
Quanto às reservas líquidas,
aquelas que deduzem as provisões
do total de recursos disponíveis,
houve uma expressiva melhoria nos
planos, principalmente no Plano de
Associados, que saiu de um saldo
negativo de R$ 99 milhões para um
valor positivo de R$ 96 milhões.
Todo esse empenho pela sustentabilidade da CASSI veio acompanhado pela preocupação em
oferecer assistência à saúde com
qualidade. Ao final de 2007, o número acumulado de participantes
cadastrados na Estratégia Saú-
Jornal CASSI
Projetos para 2008
Neste ano, a Caixa de Assistência já aprovou a implementação de
diversos projetos, para que possa
garantir sua sustentabilidade. Entre essas iniciativas, destacam-se
CASSI recebe
prêmio no Rio
Grande do Sul
A marca CASSI ficou entre
as cinco primeiras mais importantes do Rio Grande do Sul na
categoria Planos de Saúde, no
estudo “Marcas de Quem Decide”, 10ª
edição. O prêmio,
entregue em março de 2008, é
uma iniciativa do jornal do Comércio e Instituto QualiData,
que entrevistou 454 executivos
e profissionais liberais em mais
de 40 municípios gaúchos.
as seguintes:
• Reorganização da rede credenciada, de modo a melhor adequá-la às
necessidades dos participantes e às
exigências da CASSI;
• Aprimoramento da política de referenciamento, para que o credenciado possa compartilhar informações
com a Caixa de Assistência sobre o
histórico do participante;
• Aperfeiçoamento do programa de
gerenciamento de crônicos, com o
intuito de melhor gerir o relacionamento e as expectativas desses participantes com a CASSI;
• Revisão dos Serviços Próprios e
Estratégia Saúde da Família, para
aperfeiçoar o atendimento;
CASSI em foco
de da Família chegou a 132 mil
(26,43% de crescimento em relação a 2006), que totalizaram aproximadamente 596 mil atendimentos
(aumento de 24,83% quando comparado ao ano anterior) nos módulos de atenção à saúde. Em 2006,
esses números foram de 104 mil e
477 mil, respectivamente.
• Implantação do pregão eletrônico
para a compra de órteses e próteses, de forma a diminuir custos com
fornecedores;
• Ajustes na Política Farmacêutica, com o objetivo de torná-la mais
aderente às necessidades dos pacientes e da CASSI;
• Reestruturação da Central de Atendimento da CASSI, por meio de revisão tecnológica e de processos;
• Implementação de cadastro próprio de todos participantes.
.
CASSI substitui
cartões de
Associados
Participantes do Plano
de Associados portadores
de cartões com data de
validade vencida ou a
vencer até junho de 2008,
quando utilizam os serviços credenciados da CASSI, podem ser
informados de que seus cartões não foram localizados no sistema.
Ao receber pelo sistema essa informação, o prestador liga para
a Central de Atendimento para obter o número do cartão válido,
prejudicando o tempo de atendimento ao associado. Essa situação
tem ocorrido por causa de problemas no processamento da
substituição do cartão.
Para resolver a situação, a Caixa de Assistência passou a oferecer,
em seu site (www.cassi.com.br), no link “Exclusivo Prestador”, a
opção de consulta aos números de cartões válidos para o Plano de
Associados. A verificação pelo prestador pode ser feita digitando
o número do CPF e o nome completo do participante ou data de
nascimento e o nome completo. Esse procedimento garante maior
tempestividade à consulta dos dados do cartão a ser feita pelo
prestador.
O problema será definitivamente resolvido quando todos os cartões
forem substituídos, o que ocorrerá até agosto deste ano. Os novos
cartões contêm a tarja magnética já utilizada na leitora do autorizador
eletrônico, tornando desnecessária a digitação do número do cartão.
.
Jornal CASSI
Plano de Associados
Plano de Associados
tem novo regulamento
As mudanças foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em fevereiro de 2008
A
reforma do Estatuto da
CASSI, em setembro de 2007, e
as mudanças na legislação do
setor de saúde suplementar, nos
últimos anos, foram os principais
motivos que levaram à necessidade de revisão do Regulamento do
Plano de Associados - RPA. Desde
1980, com a criação do Regulamento Geral de Auxílios, não havia
mudanças significativas nas normas que estabelecem os direitos
e deveres desses participantes.
Diante dessa realidade, o Conselho Deliberativo aprovou, em
fevereiro, alterações no Regula-
10
mento de forma a adequá-lo ao
princípio que norteou as medidas
estruturantes: busca pela sustentabilidade da Caixa de Assistência
a partir do compromisso mútuo entre associados e Entidade quanto
à utilização criteriosa dos serviços
oferecidos e o aprimoramento na
gestão das finanças da CASSI.
Entre as alterações, ficou evidenciada a obrigatoriedade de o
associado comprovar à Caixa de
Assistência o valor dos benefícios
recebidos do órgão oficial da Previdência Social. O associado deverá comunicar à CASSI e providen-
ciar, junto ao BB ou Previ, em até
30 dias, as situações passíveis de
exclusão de seus dependentes.
De acordo com a gerente de
Divisão de Normatização de Planos de Saúde, Danielle Mendes
Botecchia, buscou-se distribuir
as informações de forma a facilitar a consulta. A estrutura do RPA
permite consolidar, em um único
documento, os critérios específicos do Plano de Associados. Nele
estão descritas as seguintes regras: quem pode aderir ao Plano,
quem pode ser dependente, como
são oferecidos os serviços coberJornal CASSI
O documento atualizado pode
ser acessado no site www.cassi.
com.br, no link “Produtos/CASSI
Associados/Regulamento”.
Mudança nas penalidades
Houve mudanças nos critérios
que caracterizam a situação de
dependente e nas punições para
irregularidades e tentativas de
fraude.
Entre as alterações, destaca-se
a punição de associados e dependentes que pratiquem irregularidades ou fraudes contra a CASSI. “No
caso de tentativa de fraude – como
emprestar a carteirinha ou apresentar nota fiscal falsa para receber
reembolso, mesmo quando em nenhum dos dois casos o objetivo é
atingido -, o associado será excluído”, afirmou Danielle. Essa punição
vale tanto para os associados quanto para os seus dependentes.
Também foi incluída a suspensão do associado que deixar de
recolher duas contribuições mensais consecutivas, além de acréscimos de multa e juros de mora.
Quem são os associados
CASSI e seus dependentes
Plano de Associados
tos, os mecanismos de regulação
e utilização, quais os serviços e
despesas que não são cobertos,
as obrigações dos associados
ou pensionistas e quais os parâmetros para cálculo das contribuições dos associados.
Associados
• funcionários do Banco do Brasil de qualquer categoria;
• aposentados que recebem benefícios da Previ e/ou do Banco do
Brasil e/ou da Previdência Oficial, inscritos no Plano de Associados.
São considerados aposentados os empregados aposentados pela
Previdência Oficial e os ex-empregados que se desligarem do Banco do Brasil S.A. para recebimento de complemento de aposentadoria, inclusive antecipada, pela Previ;
• membros do Conselho Diretor do Banco do Brasil não pertencentes a seu quadro funcional, na qualidade de associados temporários,
enquanto no desempenho de suas funções e mediante inscrição no
Plano de Associados;
• funcionários do quadro próprio da Previ, ativos e/ou aposentados,
com posse naquela entidade até julho de 1978.
Dependentes
• cônjuge ou companheiro (a), inclusive do mesmo sexo;
• filhos (as), incluídos (as) os (as) adotivos (as) até 24 anos;
• enteados (as) até 24 anos;
• menor sob guarda em processo de adoção.
Saiba quando ocorre a exclusão do Plano de Associados
O associado pode ter mais informações sobre as condições para
o cancelamento da inscrição no Plano de Associado acessando,
no site www.cassi.com.br, link “Produtos/CASSI Associados/Regulamento”, os seguintes capítulos e artigos:
• Capítulo XII – artigos 42, 43 e 44;
• Capítulo XIII – artigos 45 a 53.
A CASSI enviará, brevemente, versão impressa do novo RPA para
a residência dos associados.
.
Procedimento - Retirou-se o
mecanismo de regulação que limitava o número de sessões de
escleroterapia (aplicação para varizes). Esse procedimento passou
a ser considerado pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) um tratamento não estético.
Jornal CASSI
11
Saúde
Aids atinge mais de 470 mil
pessoas no Brasil desde 1980
A
A doença, que era associada
a grupos específicos
da sociedade, avança
atualmente sobre os mais
variados públicos
aids é uma doença que ainda atormenta o mundo. Segundo o
Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV e Aids (UNAIDS),
calcula-se que haja atualmente
33,2 milhões de pessoas com o
vírus em todo o planeta. No Brasil,
estima-se que aproximadamente
600 mil pessoas vivam com o vírus
ou já tenham desenvolvido a aids
(parte considerável dos casos de
contaminação demora a compor
as estatísticas nacionais de saúde). O vírus pode ficar incubado no
organismo do infectado sem apresentar nenhum sintoma ou sinal da
doença por cerca de oito anos.
O Boletim Epidemiológico de
2007 do Ministério da Saúde aponta mais de 474 mil casos notificados da doença no Brasil entre 1980
e junho de 2007.
A enfermidade avança também
em pessoas com mais de 60 anos,
de acordo com dados do Ambulatório de Aids do Idoso do Hospital
Hemílio Ribas, em São Paulo. Para
a diretora do Programa Nacional
DST-Aids do Ministério da Saúde,
Mariângela Simão, esse alto índice
pode ser motivado por três fatores:
a resistência ao uso do preservativo por pessoas dessa faixa etária;
mudança no comportamento sexual dos idosos, com a chegada ao
mercado de medicamentos para
impotência; e o fato de que parte
dessas pessoas pode ter se infectado há pelo menos dez anos,
desconhecendo a contaminação
por falta de exames específicos e
manifestação de sintomas.
A aids sempre foi associada a
12
Jornal CASSI
Convivendo com a aids
O constante desenvolvimento
de novos medicamentos dificulta
a multiplicação do vírus e prolonga
a vida dos portadores de HIV. Apesar de adiar os sintomas da doença, diminuindo o ritmo da redução
das células da proteção do sistema
imunológico, esses medicamentos
ainda não conseguem eliminar o
vírus do organismo.
O médico da CASSI Ceará,
Roberto Caldas, acompanha, há
pouco tempo, o caso de um soropositivo. Segundo ele, o papel
da equipe da Estratégia Saúde da
Família (ESF) é fundamental para
o tratamento. “O paciente chegou
aqui com exame positivo. Imediatamente o encaminhei para uma consulta com o infectologista. Como o
caso é de alta complexidade, toda
a equipe (composta por médico,
enfermeiro, assistente social e psicólogo) foi mobilizada para fazer o
acompanhamento. Nosso papel é
dar todo o apoio necessário”, explicou.
Na CASSI, o modelo de assistência adotado, além de evitar
qualquer discriminação, procura
prioritariamente impedir a disseminação da aids e de outras doenças
sexualmente transmissíveis. “Orientamos os portadores de HIV a proJornal CASSI
Saúde
grupos específicos da sociedade.
A epidemia caracterizava-se, em
sua primeira fase (1980 a 1986),
pela preponderância da transmissão em homens homo e bissexuais,
de escolaridade elevada. Em sua
segunda fase (1987 a 1991), passou a distinguir-se pela transmissão
sanguínea, especialmente entre
usuários de drogas injetáveis. Em
sua terceira fase (1992 até os dias
atuais), observa-se um grande aumento de casos por exposição heterossexual, com a contaminação
de um maior número de mulheres.
“A continuidade da vida social e a
adesão adequada ao tratamento
resultam na melhoria da qualidade
de vida dos portadores de HIV”
curarem os parceiros com os quais
se relacionaram para que realizem
os exames específicos. Além disso, verificamos se o paciente está
tomando os medicamentos de forma correta”, disse Roberto Caldas.
Segundo o médico, os soropositivos podem e devem levar uma
vida normal. A continuidade da
vida social e a adesão adequada
ao tratamento resultam na melhoria
da qualidade de vida dos portadores de HIV.
Uma alimentação saudável aumenta a resistência à doença, além
de fornecer energia para as atividades diárias. Segundo orientações
do Programa Nacional de DST/
Aids, pessoas com o vírus devem
fazer cinco ou seis refeições diárias
e manter uma dieta balanceada e
saudável, priorizando a ingestão
de frutas, verduras e legumes e
evitando frituras e gorduras.
Essas pessoas não devem ficar
mais do que três horas sem se alimentar, mesmo que sejam refeições
em pequenas porções. Isso ajuda o
paciente a se prevenir de problemas
de estômago, como gastrites e úlceras, que aparecem ocasionalmente
por causa do excesso de medicamento ingerido. Também é importante evitar bebidas alcoólicas, pois
afetam o apetite e a pessoa acaba
se desnutrindo.
A preocupação com a musculatura deve receber atenção especial. O
uso prolongado dos medicamentos
pode causar a lipodistrofia, que é a
migração da gordura dos membros e
glúteos para as costas e o abdômen.
Previna-se
Todos os cidadãos podem e precisam se prevenir contra o vírus.
As pessoas com HIV/Aids também devem evitar o avanço da doença.
Faça sua parte e tenha uma vida saudável.
• O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se
precaver contra o HIV/Aids e contra outras doenças sexualmente
transmissíveis;
• Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas;
• Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da aids.
Em caso positivo, ela precisa ser orientada sobre os seus direitos e
os da criança. É importante receber os cuidados recomendados pelo
Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, para controlar a
doença e prevenir a transmissão do HIV para o filho;
• Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos medicamentos para o
tratamento da enfermidade (anti-retrovirais). A boa adesão ao tratamento
é condição indispensável para o controle da doença.
.
13
Saúde
Vacina também é assunto de adulto
A partir dos 20 anos, as pes-
soas precisam se imunizar contra
várias doenças. Embora poucos
saibam dessa necessidade, a imunização deve acompanhar os indivíduos ao longo de toda a vida.
A lista é longa e inclui o combate
contra difteria, tétano, caxumba,
sarampo, rubéola e pneumonia.
O adulto com indicação de vacina e que não se imuniza se expõe a riscos desnecessários. A
médica de atendimento do Módulo
Copacabana da CASSI-RJ, Mirian
Kiyomi Yamaguchi, explica: “O
exemplo clássico é do indivíduo
que sofre internações repetidas
vezes por pneumonia”. A especialista relata que, pela ausência
da devida imunização, a doença
retorna e consome a capacidade
de resistência do organismo, dei-
xando a pessoa exposta a outros
agentes oportunistas.
É fundamental consultar um
médico e observar o calendário
indicado pelo Ministério da Saúde,
publicado no site do órgão (http://
portal.saude.gov.br/portal/saude/
visualizar_texto.cfm?idtxt=25806).
Lá, além das vacinas indicadas
para os adultos, também está a
periodicidade das doses e os grupos que devem ser imunizados.
De maneira geral, apenas a parcela da população que já freqüenta consultórios médicos e recebe
orientação adequada de uma
equipe de saúde adere às vacinas
recomendadas.
Outro exemplo a ser citado é o
da rubéola. Uma mulher que não
se imunizou contra a doença está
colocando a sua saúde e a vida
do seu bebê em risco, caso venha a contrair a doença durante
a gravidez.
De acordo com a médica da
CASSI, a defesa adquirida por
uma imunização especifica protege a pessoa apenas contra
aquele microorganismo em questão. “É importante ressalvar que
a defesa geral de um organismo
depende das condições gerais
de saúde, que são influenciadas
por uma alimentação saudável e
pela prática regular de exercícios
físicos”, afirma.
.
Tirando dúvidas
1 - Como fica a situação dos dependentes no caso
de falecimento do titular do plano?
No caso do Plano de Associados, com o falecimento
do titular, o dependente não perde o direito de continuar
utilizando o plano. Mas é necessário que a situação do
dependente seja regularizada, o que somente ocorre
após a concessão da pensão pela Previ.
Para permitir a manutenção do atendimento
até a concessão da pensão, esses participantes
permanecem temporariamente (por até 60 dias) com
o direito de uso do plano com base na matrícula do
titular falecido.
No caso do CASSI Família, como o plano é individual
e não admite dependentes, os familiares devem fazer
a comunicação do falecimento à unidade CASSI da
sua região.
14
2 - O que o titular do Plano de Associados deve
fazer em quaisquer situações de alteração cadastral de dependentes?
Nos casos de nascimento, adoção, falecimento,
casamento e separação, o associado, funcionário da
ativa do Banco do Brasil, precisa comunicar a dependência do BB à qual está vinculado, apresentando os
documentos necessários.
Já o aposentado deverá enviar requerimento, acompanhado de documentação comprobatória, ao Banco
do Brasil – CSL Brasília, para o endereço SCS Quadra
01, Bloco H, nº 30, 5º andar, Ed. Morro Vermelho, CEP:
70.399-900 Brasília-DF – Setor Funcionalismo/Atendimento. Será necessário encaminhar os documentos e
o requerimento com firma reconhecida por administrador do Banco ou em cartório, por meio de malote do
Banco do Brasil ou de carta registrada, para comprovar
o envio, em caso de extravio.
Jornal CASSI
Dia das Mães
Homenagem ao Dia das Mães
Lembranças de uma mãe
sobre sua história com a CASSI
D
urante três gerações, a Caixa de Assistência vem acompanhando com atenção e empenho
a saúde da família da aposentada
Maria das Graças.
Não importa quantos filhos uma
mãe tenha. Cada experiência é única e intransferível. A aposentada
Maria das Graças Diniz, 55 anos,
casada e mãe de quatro filhos,
sente muito orgulho da família que
construiu. Moradora de Patos (PB),
participa do Plano de Associados
desde 1980, quando ingressou no
Banco do Brasil. A participante recorda da segurança e tranqüilidade
que a CASSI lhe ofereceu durante suas duas últimas gestações.
“Lembro do excelente padrão de
atendimento. Nas duas últimas experiências, durante a gestação e o
parto dos meus filhos, o meu plano
de saúde esteve sempre presente,
diferentemente do que ocorreu nas
duas primeiras gestações, quando
não possuía CASSI”.
A assistência prestada pela Entidade ainda continua presente em
momentos marcantes da vida de
Maria das Graças. A Caixa de Assistência contribuiu para que sua
filha mais nova possa passar o Dia
das Mães ao lado do filho recémnascido. “O meu neto nasceu com
gastrosquise (defeito congênito em
que a parede abdominal do bebê
bem ao lado do umbigo não se fecha e o intestino nasce para fora. A
incidência é de um para cada cinco mil nascimentos). Foram 30 dias
entre UTI e berçário. E a CASSI deu
Jornal CASSI
todo o apoio necessário para que
ele pudesse sobreviver”, relata.
A criança completou três meses
e encontra-se sadia, segundo afirma a aposentada. “Graças à CASSI,
estaremos reunidos para comemorarmos o Dia das Mães”, conclui.
Hoje, três dos seus filhos e dois ne-
tos estão no plano CASSI Família e
uma filha ainda continua sendo sua
dependente. A Entidade oferece cobertura médica e hospitalar às três
gerações, o que para a associada é
motivo de satisfação. “Sou muito grata à CASSI pela segurança que sempre ofereceu a minha família”, elogia.
Curiosidades sobre o Dia das Mães
• A mais antiga comemoração oferecida às mães é mitológica e remete
à Grécia antiga, quando a entrada da primavera era festejada em honra
de Rhea, a Mãe dos Deuses.
• No início do século XVII, os ingleses passaram a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, chamado de Mothering Day, as trabalhadoras tinham folga para ficar em
casa com as mães.
• O Dia das Mães como é conhecido hoje foi idealizado pela filha de pastores Anna Jarvis e foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos,
no Estado da Virgínia Ocidental, em 26 de abril de 1910. Quatro anos depois (1914), a data passou a ser comemorada em todo o país. Em pouco
tempo, outros 40 países passaram a homenagear as mães.
• No Brasil, a celebração foi promovida pela primeira vez pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em
1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.
.
15
Informação em Saúde
Pesquisa sobre saúde pela internet requer cuidados
S
egundo o Instituto Ibope, mais de 4 milhões de
brasileiros acessam todos os meses sites de saúde.
No entanto, nenhuma pesquisa na internet substitui
a consulta médica. Alguns cuidados são fundamentais.
O primeiro deles é verificar a confiabilidade da página
e saber a data da atualização das informações. Não é
raro encontrar sites desatualizados há anos.
É preciso também evitar os endereços eletrônicos
que tenham patrocínio comercial, como indústrias farmacêuticas, fato que pode comprometer a imparcialidade do conteúdo publicado. Também é importante
identificar os autores do site, verificando se são especialistas no assunto e se têm vínculos com instituições
de pesquisa e universidades.
Por fim, leve o material pesquisado para um profissional de saúde avaliar as informações, um procedimento que, certamente, irá evitar muitos problemas no
presente e no futuro.
Alguns sites de saúde recomendados por especialistas
• Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br/saude/
• Sociedade Brasileira de Cardiologia – www.cardiol.br
• Fiocruz - http://www.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.
htm?tpl=home
• Bireme (biblioteca da Organização Pan-Americana de Saúde)
– www.bireme.br
• Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/)
• Drauzio Varela – ( http://drauziovarella.ig.com.br/)
• ANS – (http://www.ans.gov.br/portalv4/site/home/default.asp)
.
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