Jornal CASSI Editorial Melhores resultados e aprimoramento da assistência à saúde Índice O superávit apresentado pela CASSI no ano passado demonstra o êxito das medidas que fizeram parte da reforma estatutária promovida no último mês de setembro. Mas precisamos aprimorar continuamente nossa gestão para que os resultados da Entidade continuem positivos. O desempenho de 2007 serve de estímulo para prosseguirmos em nossa busca constante por uma Caixa de Assistência sustentável e eficiente. Esse objetivo se constrói com profissionalismo, postura que se caracteriza pelo controle de despesas e de processos, normatização de procedimentos e adoção de práticas referenciadas pela área de saúde. São os pressupostos de uma administração eficaz e competente que garantem nosso compromisso com você, que presume a oferta de ampla cobertura médica e hospitalar de qualidade e o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Sabemos que o desempenho financeiro favorável somente tem sentido caso se materialize em benefícios para os que procuram a assistência da CASSI. Nossos serviços ocupam posição de destaque, quando comparados aos do setor de saúde suplementar. Mas é necessário evoluir: queremos que você perceba que a Caixa de Assistência procura aperfeiçoar o atendimento às necessidades e anseios dos participantes. Temos essa tarefa, que já buscamos cumprir e a levaremos adiante como objetivo de nossa gestão. 3 Informações aos participantes 4 Alternativas para driblar o alto custo dos medicamentos 6 CASSI apresenta superávit em 2007 9 Curtas 10 Plano de Associados tem novo regulamento 12 Aids atinge mais de 470 mil pessoas no Brasil desde 1980 14 Vacina também é assunto de adulto 15 Homenagem ao Dia das Mães 16 Pesquisa sobre saúde pela internet requer cuidados Carlos Neri Presidente ANS - nº 34665-9 Expediente Conselho Deliberativo Maria das Graças Machado (Presidente) Denise Lopes Vianna (Vice-presidente) Roosevelt Rui dos Santos (Titular) Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular) Antonio Sérgio Riede (Titular) Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular) Maria do Carmo Trivizan (Suplente) Geraldo Pedroso Magnanelli (Suplente) Claúdio Alberto Barbirato Tavares (Suplente) Marcelo Gonçalves Farinha (Suplente) Jandyra Pacheco Barbosa (Suplente) Geraldo Brandi Regato Filho (Suplente) Conselho Fiscal Ana Lúcia Landin (Presidente) Íris Carvalho Silva (Titular) Urbano de Moraes Brunoro (Titular) Fernando Sabbi Melgarejo (Titular) João Ângelo Loures (Titular) Carlos Célio de Andrade Santos (Titular) Décio Bottechia Júnior (Suplente) Francisco Alves e Silva (Suplente) Maria do Céu Brito de Medeiros (Suplente) João Vagnes de Moura Silva (Suplente) Agostinho de Oliveira Mello (Suplente) Daniela Góes Valadão (Suplente) Redação, edição, revisão Editor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630) Jornalistas: Taise Vieira (MTb-DF 3.284), Marina Fernandes (MTb-DF 7.164) e Cal Moreira (MTb-SP 17151) Diretoria Executiva Carlos Eduardo Leal Neri (Presidente) Roberto Francisco Casagrande Herdeiro (Diretor de Administração e Finanças) Douglas José Scortegagna (Diretor de Saúde e Rede de Atendimento) José Antonio Diniz de Oliveira (Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes) Produção Impressão: Fórmula Gráfica e Editora Tiragem: 346 mil exemplares Edição: março/abril 2008 Banco de imagens: stockxchng Valor unitário impresso: R$ 0,18 Edição de arte Projeto gráfico e diagramação: Lígia Uchôa Assistente de arte: Junior Leão Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”. Jornal CASSI Saiba como se comunicar com a CASSI Adorei a matéria e o programa Bem Viver. Mas vocês esqueceram de incluir na equipe multidisciplinar o profissional que reabilita, o fisioterapeuta. Acho extremamente importante em um programa de reabilitação e prevenção ter esse profissional. Digo isso porque tive casos em minha família que a fisioterapia tratou, reabilitou e deu melhor qualidade de vida aos meus familiares. Obrigada pela atenção. Na hora de consultar a Entidade, para esclarecer dúvidas ou pedir liberação de algum serviço, o participante deve verificar qual o canal adequado para sua solicitação Poliana M.N.Siqueira Campina Grande (PB) Poliana, O programa Bem Viver faz parte da Estratégia Saúde da Família, que a CASSI oferece em seus Serviços Próprios. Uma equipe multidisciplinar, que inclui médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas, busca garantir assistência de qualidade à saúde. Se, no processo terapêutico, for necessária a participação de um fisioterapeuta, essa especialidade será indicada. Foram direcionadas para esta coluna diversas dúvidas que não se destinavam a debater as iniciativas de comunicação da CASSI, objetivo deste espaço. A Divisão de Marketing e Comunicação enviou os questionamentos para os canais da Entidade estruturados para receber críticas e sugestões. A matéria ao lado apresenta mais detalhes sobre o assunto. . Jornal CASSI No site da CASSI (www.cassi. com.br), o participante encontra os principais esclarecimentos sobre a Estratégia Saúde da Família (ESF), conhece as regras, direitos, deveres e coberturas dos planos de saúde (Associados e CASSI Família), obtém detalhes dos programas oferecidos pela CASSI e tem acesso ao estatuto da Entidade. Além disso, pode-se ter acesso aos prestadores de serviço da CASSI, por meio do link “Rede Credenciada”, que oferece o endereço, telefone e e-mail de médicos e especialistas. Há também o link “Exclusivo Participante”, onde existem diversas opções de serviços, como possibilidade de preencher guias de reembolso, acompanhar os extratos de utilização do plano e obter demonstrativo das mensalidades pagas nos últimos seis meses. No site, o participante também pode fazer críticas e sugestões, esclarecer dúvidas e obter orientações em saúde e informações administrativas pelo canal Fale com a CASSI, localizado no menu “Serviços”. As solicitações são analisadas e respondidas por e-mail. Existe ainda o link “Atualização cadastral”, no qual os participantes encontram as informações sobre como efetuar mudanças em seus dados pessoais e de endereço. A Central CASSI é outro meio de relacionamento com o participante e foi criada para ser instrumento de informação, orientação e articulação entre as demandas de serviços de saúde e os recursos CASSI em foco Carta dos Participantes disponíveis. O acesso à Central CASSI é gratuito e está disponível 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados, pelo número 0800 729 0080. Conheça os assuntos que podem ser tratados por meio da Central CASSI: • Resolução de problemas críticos de atendimento médico que exijam transferência hospitalar, com propósito de obter tratamento especializado não disponível na localidade onde se encontra o participante; • Senhas para internações e procedimentos de urgência; • Senhas para exames e procedimentos ambulatoriais, dentre os quais se destacam ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada, densitometria óssea, ultra-sonografia com doppler, medicina nuclear, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, quimioterapia ambulatorial e procedimentos de dermatologia clínico-cirúrgica. Veja os serviços que podem ser solicitados à unidade CASSI de seu estado: • Esclarecimento de dúvidas sobre programas de saúde; • Direcionamento de críticas e sugestões; • Regularização de débitos pendentes; • Agendamento de perícia; • Alteração/correção de nome; • Mudança de endereço de dependente indireto. No caso daqueles participantes que não possuem acesso à internet, poderão enviar críticas e sugestões para a Central de Atendimento, assim como obter informações sobre a rede credenciada. . Mercado de Saúde Brasileiros buscam alternativas para driblar o alto custo dos medicamentos O uso de genéricos é uma saída que tem o aval dos profissionais de saúde O peso dos medicamentos no orçamento familiar não é novidade para os brasileiros. Em abril deste ano, esse custo ficou maior com o aumento médio de 3,18% em 21 mil medicamentos. trole de qualidade do governo (o mesmo procedimento aplicado a todos os outros medicamentos de referência liberados para venda). Medicamentos de referência, genéricos e similares Se o consumidor não fizer uma pesquisa antes das compras, corre o risco de pagar ainda mais caro. De acordo com um levantamento feito pelo Conselho Regional de Farmácias (CRF) do Distrito Federal, o mesmo medicamento, produzido por laboratórios diversos, pode apresentar uma diferença de preço de até 202,46%. Assim fica fácil entender os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelam que o brasileiro gasta, em média, 10,1% do seu orçamento em medicamentos. A população sente no bolso o que índices econômicos e pesquisas comprovam com números. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), enquanto o índice acumulado de inflação de 2003 a 2007 ficou em 32,58%, o preço dos medicamentos, no mesmo período, cresceu 37,87%. Diante desse impacto nas finanças dos brasileiros, não é de estranhar que os números do comércio de medicamentos genéricos – bem mais baratos do que aqueles de referência – aumentem consideravelmente a cada ano. No início de 2008, Medicamentos de referência são aqueles que estão há bastante tempo no mercado e possuem uma marca comercial conhecida. Já o genérico, na definição do Ministério da Saúde, é “aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência, podendo este ser intercambiável”. “Se o consumidor não fizer uma pesquisa antes das compras, corre o risco de pagar ainda mais caro” o instituto que audita o mercado farmacêutico (IMS Health) divulgou que houve aumento de 20,1% nas vendas de medicamentos genéricos em 2007 (233 milhões de unidades), em relação a 2006, quando esse número chegou a 196 milhões. Os médicos da CASSI José Antonio Iturri e Marcia Maria Carvalho defendem os genéricos por serem mais baratos, caracterizarem-se como cópia fiel do medicamento de referência e passarem pelo con- Os genéricos são mais baratos porque os fabricantes não precisam investir em pesquisas, pois as formulações já foram definidas pelos medicamentos de referência. Os custos também diminuem porque não há uma marca a ser divulgada, fato que evita a necessidade de grandes investimentos em marketing. A compra do medicamento genérico, assim como de todos os medicamentos, exige alguns cuidados. A médica Márcia Maria explica: “A primeira coisa a fazer é conferir a data de validade e, em seguida, se a embalagem não foi violada”. Especificamente em relação aos genéricos, todas as embalagens Jornal CASSI A embalagem do medicamento similar, que muita gente confunde com genérico, não apresenta essas características. Similar não é genérico e não pode substituí-lo. O site do Ministério da Saúde traz a seguinte precaução: “Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada”. Esse medicamento não pode ser consumido no lugar daquele de referência, receitado pelo médico. Os dois médicos da CASSI concordam quanto a uma questão: a oferta de medicamentos genéricos aumentou consideravelmente o número de pessoas que conseguem fazer o tratamento indicado pelo médico, com a mesma eficiência oferecida pelo medicamento de marca. Assistência farmacêutica no Brasil Na opinião dos dois médicos da CASSI, a política de assistência farmacêutica implantada no país ao longo dos últimos anos também é responsável por esse aumento. Além de permitir que um tratamento seja feito até o final, ajuda, ainda, na utilização da medicação de forma constante e a manter algumas patologias sob controle, como hipertensão e diabetes. Como exemplo de eficiência, os médicos citam o Programa Nacional de DST/AIDS, reconhecido internacionalmente, que ofereJornal CASSI Mercado de Saúde trazem a letra “G” impressa em maiúscula, além da própria palavra genérico e o número da lei que regulamenta esses medicamentos (Lei 9787/99). “ a oferta de medicamentos genéricos aumentou consideravelmente o número de pessoas que conseguem fazer o tratamento indicado pelo médico, com a mesma eficiência oferecida pelo medicamento de marca” ce uma cobertura quase integral aos medicamentos necessários para controlar a aids. Além da distribuição de medicamentos nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), a população conta com outros programas que fazem parte da política de assistência farmacêutica do país: Farmácia Popular, Aqui tem Farmácia Popular, Planejar é Preciso (para discutir e organizar a política nos estados e municípios) e Fitoterapia (ações voltadas para o desenvolvimento de plantas medicinais e fitoterápicas). Farmácia Popular e Aqui tem Farmácia Popular Implementado em 2004, o programa Farmácia Popular tem hoje 427 unidades em todo o país, que distribuem, no mínimo, 95 itens de medicamentos considerados essenciais. Adquiridos pela Fiocruz dos laboratórios públicos e privados, os medicamentos são repassados aos usuários a preço de custo. Os principais beneficiários do programa são as pessoas que têm dificuldade financeira para manter o tratamento recomendado pelo médico e não buscam assistência no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa Aqui tem Farmácia Popular é uma expansão do Farmácia Popular para a rede privada de drogarias. Atualmente, são 4.027 estabelecimentos cadastrados no Brasil que oferecem à população contraceptivos femininos e medicamentos de combate à hipertensão e diabetes, com até 90% de desconto sob o preço do remédio de referência. Para comprar, tanto na Farmácia Popular quanto no Aqui tem Farmácia Popular, é preciso apresentar a receita médica ou odontológica e um documento de identificação. Os participantes interessados em saber mais sobre a Farmácia Popular, inclusive os medicamentos disponíveis e as cidades beneficiadas com o programa, podem obter informações no site http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=407. . Foto: Secretaria de Comunicação e Qualidade da Prefeitura de Juiz de Fora CASSI em foco CASSI apresenta superávit em 2007 Reforma do Estatuto reverte déficit e inicia trajetória para Entidade enfrentar custos crescentes em saúde A Caixa de Assistência regis- trou superávit de R$ 326,5 milhões em 2007. A avaliação criteriosa desse desempenho não deve se restringir ao valor nominal do resultado. É preciso confrontar esses números com as mudanças promovidas no ano passado, principalmente as medidas estruturantes, e a conjuntura do setor de saúde, no Brasil e no mundo. A partir do amplo conhecimento sobre a área em que a CASSI atua, pode-se dimensionar o quanto os resultados obtidos em 2007 indicam um rumo capaz de preparar a Entidade para enfrentar a complexidade do segmento de assistência à saúde. Custos ascendentes no país e exterior A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE prevê que o percentual de gastos com assistência médica em relação ao Produto Interno Bruto – PIB duplique nos 30 países mais desenvolvidos. Atualmente, essas nações gastam, com saúde, 5,7% de tudo que produzem. Estima-se que esse percentual chegue a 10% em 2050. O surgimento de novas tecnologias nas áreas médica e hospitalar contribuiu com grande parte do crescimento de despesas no setor. de brasileiros, número que representa 9,7% da população. Do total de idosos no mundo, 2% nasceram no Brasil. É preciso considerar ainda o aumento da longevidade da população, um aspecto positivo, mas que traz custos adicionais aos planos de saúde, em função das patologias crônicas que acometem as pessoas nas faixas etárias mais altas. Essa tendência do setor de saúde deve se perpetuar, exigindo que a Caixa de Assistência tenha capacidade financeira para fazer frente às necessidades dos participantes. O envelhecimento da população é um fenômeno mundial. Atualmente, 550 milhões de pessoas apresentam idade acima dos sessenta anos. Em 2050, o número de idosos deve triplicar, alcançando dois bilhões. O Brasil está incluído entre os dez países que, juntos, têm 62% da população mundial com mais de sessenta anos. São 17,6 milhões A nova relação de procedimentos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar veio se somar a esse cenário. Por determinação da agência reguladora, os novos planos, como o CASSI Família II, passam a oferecer em suas coberturas serviços como consultas e sessões com fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, autotransplante de medula e exames laboratoriais como mamografia digital. A escalada das despesas nesse segmento também fica evidente no desempenho da inflação médica, que apresentou números superiores aos verificados nos índices de inflação geral. Nos últimos dez anos, os preços subiram 27% nos EUA, enquanto a inflação médica superou 100%. No Brasil, a inflação ao consumidor cresceu 150%, desde 1994, já os custos com saúde aumentaram 350%. Jornal CASSI CASSI em foco Estrutura e serviços da CASSI Distribuição de médicos - Brasil A distribuição de médicos da rede credenciada é um dos principais benefícios oferecidos pelos planos de saúde da Caixa de Assistência. O mapa ao lado demonstra que a relação médico por participante é muito melhor na CASSI, quando comparada à apresentada pelas regiões do país. • Atuam no Brasil 300 mil médicos. Norte OMS: 1/1.345 CASSI: 1/36,13 Nordeste OMS: 1/1.063 CASSI: 1/36,93 Centro-Oeste OMS: 1/640 CASSI: 1/48,88 Na Região Sudeste, por exemplo, existem 21,10 médicos por participante, enquanto a média local fica em 640 médicos por pessoa, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde – OMS. Sudeste OMS: 1/640 CASSI: 1/21,10 • Entram no mercado 10 mil por ano. • 70% procuram trabalhar nas capitais dos estados litorâneos ou em cidades populosas próximas a essa faixa. Sul OMS: 1/455 CASSI: 1/15,62 CASSI no Brasil Norte 1 Regional 1 Estadual 4 Módulos Nordeste 3 Regionais 6 Estaduais 11 Módulos 2 Núcleos 30.079* 198.224* Centro-Oeste 1 Sede 1 Cepag 2 Regionais 2 Estaduais 7 Módulos 110.771* 296.062* 109.088* Sudeste 3 Regionais 1 Central 1 Cepag 1 Estadual 19 Módulos Brasil • 1 Sede • 1 Central CASSI • 2 Cepags • 11 Regionais • 11 Estaduais • 48 Módulos • 7 Núcleos A ampla rede de credenciados, que oferece serviços de especialistas, clínicas, laboratórios e hospitais, pouco mudou entre 2006 e 2007, sofrendo um decréscimo de apenas 1,25%. Os números estão disponíveis no gráfico abaixo. Sul 2 Regionais 1 Estadual 7 Módulos 5 Núcleos * Número de participantes por região demográfica Módulos – Serviços próprios da CASSI estruturados com base nos princípios da Estratégia Saúde da Família; Núcleos – Unidades estruturadas para orientar os participantes e gerir os processos de negociação, auditoria, perícias e saúde ocupacional. Desempenho de 2007 O superávit de R$ 326,5 milhões apurado no ano passado foi constituído pelos resultados positivos do CASSI Família (R$ 137,5 milhões) e do Plano de Associados (R$ 189 milhões), considerados os R$ 150 milhões repassados pelo Banco do Brasil em novembro de 2007. O resultado do CASSI Família foi 66,2% superior ao apurado em 2006, que totalizou R$ 82,7 milhões. Quanto ao Plano de Associados, a Entidade reverteu um histórico de déficits crescentes. Em 2004, o resultado negativo totalizou R$ 17,5 milhões, chegando a R$ 63,2 milhões, em 2005, e a R$ 105,4 milhões, em 2006. As medidas estruturantes implementadas com a aprovação do novo Jornal CASSI Quanto aos serviços próprios da CASSI e às unidades administrativas, o quadro ao lado demonstra a distribuição dessas dependências pelo país. Credenciados CASSI TOTAL 2006: 41.493 TOTAL 2007: 40.975 25.000 Variação: - 1,25 % 20.000 15.000 10.000 5.000 0 PF dez/06 24.803 dez/07 24.139 Clínica 10.380 10.534 Laboratório Hospital 3.477 3.469 2.666 2.629 Unimed Remoção 79 79 88 125 77% da rede se credenciou até 1999 CASSI Entrevista em foco estatuto mudaram a trajetória deficitária do Plano de Associados, fato que trouxe uma melhora expressiva no desempenho da Caixa de Assistência, que havia apresentado, em 2006, resultado negativo de R$ 22,6 milhões. Mesmo sem o repasse financeiro do BB de R$ 150 milhões, as contas do Plano de Associados ficariam positivas em R$ 37,9 milhões (já excluídos juros sobre aplicação financeira), em virtude das medidas da reforma estatutária. Foram R$ 11,8 milhões vindos do acordo pelo qual o Banco do Brasil assumiu o déficit dos dependentes indiretos. A contribuição pela patrocinadora de 4,5% sobre o salário de todos os funcionários aumentou as receitas em R$ 18,5 milhões. Já as contribuições pessoais e patronais sobre o 13º salário permitiram a contabilização de mais R$ 64,5 milhões em receitas. Sem o impacto financeiro da reforma estatutária, o Plano de Associados voltaria a apresentar déficit, no valor de R$ 57,6 milhões, em 2007. O melhor desempenho da CASSI permitiu aumentar as reservas brutas dos planos, condição necessária para a Entidade poder enfrentar desafios futuros. O maior impacto foi direcionado ao Plano de Associados, cujas reservas passaram de R$ 122 milhões para R$ 373 milhões. Quanto às reservas líquidas, aquelas que deduzem as provisões do total de recursos disponíveis, houve uma expressiva melhoria nos planos, principalmente no Plano de Associados, que saiu de um saldo negativo de R$ 99 milhões para um valor positivo de R$ 96 milhões. Todo esse empenho pela sustentabilidade da CASSI veio acompanhado pela preocupação em oferecer assistência à saúde com qualidade. Ao final de 2007, o número acumulado de participantes cadastrados na Estratégia Saú- Jornal CASSI Projetos para 2008 Neste ano, a Caixa de Assistência já aprovou a implementação de diversos projetos, para que possa garantir sua sustentabilidade. Entre essas iniciativas, destacam-se CASSI recebe prêmio no Rio Grande do Sul A marca CASSI ficou entre as cinco primeiras mais importantes do Rio Grande do Sul na categoria Planos de Saúde, no estudo “Marcas de Quem Decide”, 10ª edição. O prêmio, entregue em março de 2008, é uma iniciativa do jornal do Comércio e Instituto QualiData, que entrevistou 454 executivos e profissionais liberais em mais de 40 municípios gaúchos. as seguintes: • Reorganização da rede credenciada, de modo a melhor adequá-la às necessidades dos participantes e às exigências da CASSI; • Aprimoramento da política de referenciamento, para que o credenciado possa compartilhar informações com a Caixa de Assistência sobre o histórico do participante; • Aperfeiçoamento do programa de gerenciamento de crônicos, com o intuito de melhor gerir o relacionamento e as expectativas desses participantes com a CASSI; • Revisão dos Serviços Próprios e Estratégia Saúde da Família, para aperfeiçoar o atendimento; CASSI em foco de da Família chegou a 132 mil (26,43% de crescimento em relação a 2006), que totalizaram aproximadamente 596 mil atendimentos (aumento de 24,83% quando comparado ao ano anterior) nos módulos de atenção à saúde. Em 2006, esses números foram de 104 mil e 477 mil, respectivamente. • Implantação do pregão eletrônico para a compra de órteses e próteses, de forma a diminuir custos com fornecedores; • Ajustes na Política Farmacêutica, com o objetivo de torná-la mais aderente às necessidades dos pacientes e da CASSI; • Reestruturação da Central de Atendimento da CASSI, por meio de revisão tecnológica e de processos; • Implementação de cadastro próprio de todos participantes. . CASSI substitui cartões de Associados Participantes do Plano de Associados portadores de cartões com data de validade vencida ou a vencer até junho de 2008, quando utilizam os serviços credenciados da CASSI, podem ser informados de que seus cartões não foram localizados no sistema. Ao receber pelo sistema essa informação, o prestador liga para a Central de Atendimento para obter o número do cartão válido, prejudicando o tempo de atendimento ao associado. Essa situação tem ocorrido por causa de problemas no processamento da substituição do cartão. Para resolver a situação, a Caixa de Assistência passou a oferecer, em seu site (www.cassi.com.br), no link “Exclusivo Prestador”, a opção de consulta aos números de cartões válidos para o Plano de Associados. A verificação pelo prestador pode ser feita digitando o número do CPF e o nome completo do participante ou data de nascimento e o nome completo. Esse procedimento garante maior tempestividade à consulta dos dados do cartão a ser feita pelo prestador. O problema será definitivamente resolvido quando todos os cartões forem substituídos, o que ocorrerá até agosto deste ano. Os novos cartões contêm a tarja magnética já utilizada na leitora do autorizador eletrônico, tornando desnecessária a digitação do número do cartão. . Jornal CASSI Plano de Associados Plano de Associados tem novo regulamento As mudanças foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em fevereiro de 2008 A reforma do Estatuto da CASSI, em setembro de 2007, e as mudanças na legislação do setor de saúde suplementar, nos últimos anos, foram os principais motivos que levaram à necessidade de revisão do Regulamento do Plano de Associados - RPA. Desde 1980, com a criação do Regulamento Geral de Auxílios, não havia mudanças significativas nas normas que estabelecem os direitos e deveres desses participantes. Diante dessa realidade, o Conselho Deliberativo aprovou, em fevereiro, alterações no Regula- 10 mento de forma a adequá-lo ao princípio que norteou as medidas estruturantes: busca pela sustentabilidade da Caixa de Assistência a partir do compromisso mútuo entre associados e Entidade quanto à utilização criteriosa dos serviços oferecidos e o aprimoramento na gestão das finanças da CASSI. Entre as alterações, ficou evidenciada a obrigatoriedade de o associado comprovar à Caixa de Assistência o valor dos benefícios recebidos do órgão oficial da Previdência Social. O associado deverá comunicar à CASSI e providen- ciar, junto ao BB ou Previ, em até 30 dias, as situações passíveis de exclusão de seus dependentes. De acordo com a gerente de Divisão de Normatização de Planos de Saúde, Danielle Mendes Botecchia, buscou-se distribuir as informações de forma a facilitar a consulta. A estrutura do RPA permite consolidar, em um único documento, os critérios específicos do Plano de Associados. Nele estão descritas as seguintes regras: quem pode aderir ao Plano, quem pode ser dependente, como são oferecidos os serviços coberJornal CASSI O documento atualizado pode ser acessado no site www.cassi. com.br, no link “Produtos/CASSI Associados/Regulamento”. Mudança nas penalidades Houve mudanças nos critérios que caracterizam a situação de dependente e nas punições para irregularidades e tentativas de fraude. Entre as alterações, destaca-se a punição de associados e dependentes que pratiquem irregularidades ou fraudes contra a CASSI. “No caso de tentativa de fraude – como emprestar a carteirinha ou apresentar nota fiscal falsa para receber reembolso, mesmo quando em nenhum dos dois casos o objetivo é atingido -, o associado será excluído”, afirmou Danielle. Essa punição vale tanto para os associados quanto para os seus dependentes. Também foi incluída a suspensão do associado que deixar de recolher duas contribuições mensais consecutivas, além de acréscimos de multa e juros de mora. Quem são os associados CASSI e seus dependentes Plano de Associados tos, os mecanismos de regulação e utilização, quais os serviços e despesas que não são cobertos, as obrigações dos associados ou pensionistas e quais os parâmetros para cálculo das contribuições dos associados. Associados • funcionários do Banco do Brasil de qualquer categoria; • aposentados que recebem benefícios da Previ e/ou do Banco do Brasil e/ou da Previdência Oficial, inscritos no Plano de Associados. São considerados aposentados os empregados aposentados pela Previdência Oficial e os ex-empregados que se desligarem do Banco do Brasil S.A. para recebimento de complemento de aposentadoria, inclusive antecipada, pela Previ; • membros do Conselho Diretor do Banco do Brasil não pertencentes a seu quadro funcional, na qualidade de associados temporários, enquanto no desempenho de suas funções e mediante inscrição no Plano de Associados; • funcionários do quadro próprio da Previ, ativos e/ou aposentados, com posse naquela entidade até julho de 1978. Dependentes • cônjuge ou companheiro (a), inclusive do mesmo sexo; • filhos (as), incluídos (as) os (as) adotivos (as) até 24 anos; • enteados (as) até 24 anos; • menor sob guarda em processo de adoção. Saiba quando ocorre a exclusão do Plano de Associados O associado pode ter mais informações sobre as condições para o cancelamento da inscrição no Plano de Associado acessando, no site www.cassi.com.br, link “Produtos/CASSI Associados/Regulamento”, os seguintes capítulos e artigos: • Capítulo XII – artigos 42, 43 e 44; • Capítulo XIII – artigos 45 a 53. A CASSI enviará, brevemente, versão impressa do novo RPA para a residência dos associados. . Procedimento - Retirou-se o mecanismo de regulação que limitava o número de sessões de escleroterapia (aplicação para varizes). Esse procedimento passou a ser considerado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um tratamento não estético. Jornal CASSI 11 Saúde Aids atinge mais de 470 mil pessoas no Brasil desde 1980 A A doença, que era associada a grupos específicos da sociedade, avança atualmente sobre os mais variados públicos aids é uma doença que ainda atormenta o mundo. Segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (UNAIDS), calcula-se que haja atualmente 33,2 milhões de pessoas com o vírus em todo o planeta. No Brasil, estima-se que aproximadamente 600 mil pessoas vivam com o vírus ou já tenham desenvolvido a aids (parte considerável dos casos de contaminação demora a compor as estatísticas nacionais de saúde). O vírus pode ficar incubado no organismo do infectado sem apresentar nenhum sintoma ou sinal da doença por cerca de oito anos. O Boletim Epidemiológico de 2007 do Ministério da Saúde aponta mais de 474 mil casos notificados da doença no Brasil entre 1980 e junho de 2007. A enfermidade avança também em pessoas com mais de 60 anos, de acordo com dados do Ambulatório de Aids do Idoso do Hospital Hemílio Ribas, em São Paulo. Para a diretora do Programa Nacional DST-Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, esse alto índice pode ser motivado por três fatores: a resistência ao uso do preservativo por pessoas dessa faixa etária; mudança no comportamento sexual dos idosos, com a chegada ao mercado de medicamentos para impotência; e o fato de que parte dessas pessoas pode ter se infectado há pelo menos dez anos, desconhecendo a contaminação por falta de exames específicos e manifestação de sintomas. A aids sempre foi associada a 12 Jornal CASSI Convivendo com a aids O constante desenvolvimento de novos medicamentos dificulta a multiplicação do vírus e prolonga a vida dos portadores de HIV. Apesar de adiar os sintomas da doença, diminuindo o ritmo da redução das células da proteção do sistema imunológico, esses medicamentos ainda não conseguem eliminar o vírus do organismo. O médico da CASSI Ceará, Roberto Caldas, acompanha, há pouco tempo, o caso de um soropositivo. Segundo ele, o papel da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) é fundamental para o tratamento. “O paciente chegou aqui com exame positivo. Imediatamente o encaminhei para uma consulta com o infectologista. Como o caso é de alta complexidade, toda a equipe (composta por médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo) foi mobilizada para fazer o acompanhamento. Nosso papel é dar todo o apoio necessário”, explicou. Na CASSI, o modelo de assistência adotado, além de evitar qualquer discriminação, procura prioritariamente impedir a disseminação da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. “Orientamos os portadores de HIV a proJornal CASSI Saúde grupos específicos da sociedade. A epidemia caracterizava-se, em sua primeira fase (1980 a 1986), pela preponderância da transmissão em homens homo e bissexuais, de escolaridade elevada. Em sua segunda fase (1987 a 1991), passou a distinguir-se pela transmissão sanguínea, especialmente entre usuários de drogas injetáveis. Em sua terceira fase (1992 até os dias atuais), observa-se um grande aumento de casos por exposição heterossexual, com a contaminação de um maior número de mulheres. “A continuidade da vida social e a adesão adequada ao tratamento resultam na melhoria da qualidade de vida dos portadores de HIV” curarem os parceiros com os quais se relacionaram para que realizem os exames específicos. Além disso, verificamos se o paciente está tomando os medicamentos de forma correta”, disse Roberto Caldas. Segundo o médico, os soropositivos podem e devem levar uma vida normal. A continuidade da vida social e a adesão adequada ao tratamento resultam na melhoria da qualidade de vida dos portadores de HIV. Uma alimentação saudável aumenta a resistência à doença, além de fornecer energia para as atividades diárias. Segundo orientações do Programa Nacional de DST/ Aids, pessoas com o vírus devem fazer cinco ou seis refeições diárias e manter uma dieta balanceada e saudável, priorizando a ingestão de frutas, verduras e legumes e evitando frituras e gorduras. Essas pessoas não devem ficar mais do que três horas sem se alimentar, mesmo que sejam refeições em pequenas porções. Isso ajuda o paciente a se prevenir de problemas de estômago, como gastrites e úlceras, que aparecem ocasionalmente por causa do excesso de medicamento ingerido. Também é importante evitar bebidas alcoólicas, pois afetam o apetite e a pessoa acaba se desnutrindo. A preocupação com a musculatura deve receber atenção especial. O uso prolongado dos medicamentos pode causar a lipodistrofia, que é a migração da gordura dos membros e glúteos para as costas e o abdômen. Previna-se Todos os cidadãos podem e precisam se prevenir contra o vírus. As pessoas com HIV/Aids também devem evitar o avanço da doença. Faça sua parte e tenha uma vida saudável. • O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se precaver contra o HIV/Aids e contra outras doenças sexualmente transmissíveis; • Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas; • Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da aids. Em caso positivo, ela precisa ser orientada sobre os seus direitos e os da criança. É importante receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o filho; • Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos medicamentos para o tratamento da enfermidade (anti-retrovirais). A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para o controle da doença. . 13 Saúde Vacina também é assunto de adulto A partir dos 20 anos, as pes- soas precisam se imunizar contra várias doenças. Embora poucos saibam dessa necessidade, a imunização deve acompanhar os indivíduos ao longo de toda a vida. A lista é longa e inclui o combate contra difteria, tétano, caxumba, sarampo, rubéola e pneumonia. O adulto com indicação de vacina e que não se imuniza se expõe a riscos desnecessários. A médica de atendimento do Módulo Copacabana da CASSI-RJ, Mirian Kiyomi Yamaguchi, explica: “O exemplo clássico é do indivíduo que sofre internações repetidas vezes por pneumonia”. A especialista relata que, pela ausência da devida imunização, a doença retorna e consome a capacidade de resistência do organismo, dei- xando a pessoa exposta a outros agentes oportunistas. É fundamental consultar um médico e observar o calendário indicado pelo Ministério da Saúde, publicado no site do órgão (http:// portal.saude.gov.br/portal/saude/ visualizar_texto.cfm?idtxt=25806). Lá, além das vacinas indicadas para os adultos, também está a periodicidade das doses e os grupos que devem ser imunizados. De maneira geral, apenas a parcela da população que já freqüenta consultórios médicos e recebe orientação adequada de uma equipe de saúde adere às vacinas recomendadas. Outro exemplo a ser citado é o da rubéola. Uma mulher que não se imunizou contra a doença está colocando a sua saúde e a vida do seu bebê em risco, caso venha a contrair a doença durante a gravidez. De acordo com a médica da CASSI, a defesa adquirida por uma imunização especifica protege a pessoa apenas contra aquele microorganismo em questão. “É importante ressalvar que a defesa geral de um organismo depende das condições gerais de saúde, que são influenciadas por uma alimentação saudável e pela prática regular de exercícios físicos”, afirma. . Tirando dúvidas 1 - Como fica a situação dos dependentes no caso de falecimento do titular do plano? No caso do Plano de Associados, com o falecimento do titular, o dependente não perde o direito de continuar utilizando o plano. Mas é necessário que a situação do dependente seja regularizada, o que somente ocorre após a concessão da pensão pela Previ. Para permitir a manutenção do atendimento até a concessão da pensão, esses participantes permanecem temporariamente (por até 60 dias) com o direito de uso do plano com base na matrícula do titular falecido. No caso do CASSI Família, como o plano é individual e não admite dependentes, os familiares devem fazer a comunicação do falecimento à unidade CASSI da sua região. 14 2 - O que o titular do Plano de Associados deve fazer em quaisquer situações de alteração cadastral de dependentes? Nos casos de nascimento, adoção, falecimento, casamento e separação, o associado, funcionário da ativa do Banco do Brasil, precisa comunicar a dependência do BB à qual está vinculado, apresentando os documentos necessários. Já o aposentado deverá enviar requerimento, acompanhado de documentação comprobatória, ao Banco do Brasil – CSL Brasília, para o endereço SCS Quadra 01, Bloco H, nº 30, 5º andar, Ed. Morro Vermelho, CEP: 70.399-900 Brasília-DF – Setor Funcionalismo/Atendimento. Será necessário encaminhar os documentos e o requerimento com firma reconhecida por administrador do Banco ou em cartório, por meio de malote do Banco do Brasil ou de carta registrada, para comprovar o envio, em caso de extravio. Jornal CASSI Dia das Mães Homenagem ao Dia das Mães Lembranças de uma mãe sobre sua história com a CASSI D urante três gerações, a Caixa de Assistência vem acompanhando com atenção e empenho a saúde da família da aposentada Maria das Graças. Não importa quantos filhos uma mãe tenha. Cada experiência é única e intransferível. A aposentada Maria das Graças Diniz, 55 anos, casada e mãe de quatro filhos, sente muito orgulho da família que construiu. Moradora de Patos (PB), participa do Plano de Associados desde 1980, quando ingressou no Banco do Brasil. A participante recorda da segurança e tranqüilidade que a CASSI lhe ofereceu durante suas duas últimas gestações. “Lembro do excelente padrão de atendimento. Nas duas últimas experiências, durante a gestação e o parto dos meus filhos, o meu plano de saúde esteve sempre presente, diferentemente do que ocorreu nas duas primeiras gestações, quando não possuía CASSI”. A assistência prestada pela Entidade ainda continua presente em momentos marcantes da vida de Maria das Graças. A Caixa de Assistência contribuiu para que sua filha mais nova possa passar o Dia das Mães ao lado do filho recémnascido. “O meu neto nasceu com gastrosquise (defeito congênito em que a parede abdominal do bebê bem ao lado do umbigo não se fecha e o intestino nasce para fora. A incidência é de um para cada cinco mil nascimentos). Foram 30 dias entre UTI e berçário. E a CASSI deu Jornal CASSI todo o apoio necessário para que ele pudesse sobreviver”, relata. A criança completou três meses e encontra-se sadia, segundo afirma a aposentada. “Graças à CASSI, estaremos reunidos para comemorarmos o Dia das Mães”, conclui. Hoje, três dos seus filhos e dois ne- tos estão no plano CASSI Família e uma filha ainda continua sendo sua dependente. A Entidade oferece cobertura médica e hospitalar às três gerações, o que para a associada é motivo de satisfação. “Sou muito grata à CASSI pela segurança que sempre ofereceu a minha família”, elogia. Curiosidades sobre o Dia das Mães • A mais antiga comemoração oferecida às mães é mitológica e remete à Grécia antiga, quando a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. • No início do século XVII, os ingleses passaram a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, chamado de Mothering Day, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. • O Dia das Mães como é conhecido hoje foi idealizado pela filha de pastores Anna Jarvis e foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos, no Estado da Virgínia Ocidental, em 26 de abril de 1910. Quatro anos depois (1914), a data passou a ser comemorada em todo o país. Em pouco tempo, outros 40 países passaram a homenagear as mães. • No Brasil, a celebração foi promovida pela primeira vez pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado. . 15 Informação em Saúde Pesquisa sobre saúde pela internet requer cuidados S egundo o Instituto Ibope, mais de 4 milhões de brasileiros acessam todos os meses sites de saúde. No entanto, nenhuma pesquisa na internet substitui a consulta médica. Alguns cuidados são fundamentais. O primeiro deles é verificar a confiabilidade da página e saber a data da atualização das informações. Não é raro encontrar sites desatualizados há anos. É preciso também evitar os endereços eletrônicos que tenham patrocínio comercial, como indústrias farmacêuticas, fato que pode comprometer a imparcialidade do conteúdo publicado. Também é importante identificar os autores do site, verificando se são especialistas no assunto e se têm vínculos com instituições de pesquisa e universidades. Por fim, leve o material pesquisado para um profissional de saúde avaliar as informações, um procedimento que, certamente, irá evitar muitos problemas no presente e no futuro. Alguns sites de saúde recomendados por especialistas • Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br/saude/ • Sociedade Brasileira de Cardiologia – www.cardiol.br • Fiocruz - http://www.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start. htm?tpl=home • Bireme (biblioteca da Organização Pan-Americana de Saúde) – www.bireme.br • Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/) • Drauzio Varela – ( http://drauziovarella.ig.com.br/) • ANS – (http://www.ans.gov.br/portalv4/site/home/default.asp) . Localize a CASSI CASSI Sede SBS - Qd.2 - Bl.N - lote 23 - 3° ao 8º andar Brasília/DF - CEP 70.073-900 Fax: (61) 3212-5000 Regional Bahia Rua das Hortênsias, n°274, Ed. Antônio Fernando Silvani - Pituba - Salvador (BA) - CEP: 41.810-010 Telefone: (71) 3453-8000 Gerente: Daylton José Ataíde Gomes Regional Ceará Av. Dom Luís, nº 1233 - 2º andar - Ed. Harmony Medical Center - Meireles - Fortaleza (CE) - CEP: 60.160-230 Telefone: (85) 3366-0500 Gerente: Henio Braga Junior Estadual Mato Grosso Rua Rui Barbosa nº 444, Goiabeira Cuiabá (MT) - CEP: 78.020.805 Telefone: (65) 3617-9191 Gerente: Sandra Maria Luiz Pereira Regional Rio de Janeiro Estadual Mato Grosso do Sul Rua Pedro Celestino, nº 2670 - São Francisco - Campo Grande (MS) - CEP: 79.002-372 Telefone: (67) 3322-2100 Gerente: Júlio Cesar Camisolão Rua do Passeio, nº 62 - 7º, 8º e 9º andares - Centro Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 20.021-290 Telefone: (21) 3861-1700 Gerente: David Salviano de Albuquerque Neto Regional Distrito Federal Regional Rio Grande do Sul Avenida Cristóvão Colombo, nº 2240, 5º e 6º andares Floresta - Porto Alegre (RS) - CEP: 90.560-002 Telefone: (51) 2139-8000 Gerente: Vilma Regina Freitas Gonçalves Dias Estadual Paraíba Av. Júlia Freire, nº 1200 - 7º andar - Expedicionários João Pessoa (PB) - CEP: 58.041-000 Telefone: (83) 3015-2525 Gerente: Mario Jorge da Cruz Vital e.e STN, conjunto M, entrada A, Edifício Centro Clínico Vital Brazil - Brasília (DF) CEP: 70.770-909 Telefone: (61) 3424-4600 Gerente: Denise Rodrigues Eloi de Brito Regional São Paulo Rua Boa Vista, nº 99 - 6º, 8º e 10º andares - Centro São Paulo (SP) - CEP: 01.014-001 Telefone: (11) 2126-1500 Gerente: Neander Teixeira Mendonça Estadual Piauí Regional Goiás Rua T-50 nº 566, Setor Bueno - Goiânia (GO) CEP: 74.215-200 Telefone: (62) 3250-6000 Gerente: Deborah do Egito Almeida Estadual Alagoas Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, nº 150 Bairro de Pajuçara - Maceió (AL) - CEP 57.030-070 Telefone: (82) 3327-5797 Gerente: Ana Márcia Agra Lemos de Carvalho e.e Estadual Rio Grande do Norte Avenida Rodrigues Alves, nº 766 - Tirol Natal (RN) - CEP 59.020-000 Telefone: (84) 3087-2200 Gerente: Adriana Franck Sarmento Regional Minas Gerais Av. Raja Gabaglia, nº 1093 - Luxemburgo - Belo Horizonte (MG) - CEP: 30.380-090 Telefone: (31) 3290-6800 Gerente: Paulo Muradas e.e Estadual Amazonas Estadual Santa Catarina Rua Padre Clemente, nº 63 - Centro Florianópolis (SC) - CEP: 88.015-350 Telefone: (48) 3224-2344 Gerente: Francisca Alzira Maia Galvão Regional Pará Avenida Duque de Caxias, nº 277 - Marco - Belém (PA) CEP: 66.093-400 Telefone: (91) 4008-2101 Gerente: Paulo Felix de Almeida Pena Regional Paraná Rua Mateus Leme, nº 651 - Centro Cívico Curitiba (PR) - CEP: 80.530-010 Telefone: (41) 3219-9500 Gerente: Maria Helena Possas Feitosa 16 Regional Pernambuco Av. Cons. Rosa e Silva, nº 1.460, Executive Trade Center - 5º, 6º e 7º andares - Aflitos - Recife (PE) CEP: 52.050-020 - Telefone: (81) 3243-8300 Gerente: Rosemary da Mota Nascimento e.e Av. Senador Álvaro Maia, nº 1286 - Praça 14 Manaus (AM) - CEP: 69.020-210 Telefone: (92) 3131-2350 Gerente: Rosana Celeste Maia e.e Estadual Espírito Santo Av. 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