assistência farmacêutica tem novas regras

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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Ano XII - nº 65 | julho/agosto | 2009
ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
TEM NOVAS REGRAS
Programa prioriza adoção
de medicamentos genéricos
página 4
Saiba como solicitar autorização
prévia para procedimentos
Até que ponto a internet pode
ser uma aliada da sua saúde?
O que aprendemos
com a nova gripe
página 7
página 8
página 10
Editorial
Reflexões para o futuro
A CASSI passa por um momento de definições de médio
e longo prazos. Estamos vivenciando um intenso processo de reflexão para sabermos quais caminhos iremos
trilhar nos próximos anos.
Foi com esse intuito que realizamos o “Workshop Planejamento Estratégico 2010-2014”, de 18 a 19 de agosto. O
objetivo foi analisar e validar trabalho realizado pela Caixa
de Assistência, com consultoria do Banco do Brasil, em que se buscou
identificar os temas em que a Entidade precisa fortalecer sua atuação.
O estudo começou em janeiro deste ano e, a partir da participação de todas
as áreas da CASSI, procurou mapear a nossa situação atual para propor
as diretrizes de nossso futuro. No workshop, a Diretoria Executiva, representantes dos conselhos Deliberativo e Fiscal, executivos da Entidade, gestores
das Unidades e colaboradores debateram os rumos de nossa atuação. O
documento elaborado segue para manifestação do Conselho Deliberativo.
Outro importante debate interno se refere à Estratégia Saúde da Família
(ESF). Pela primeira vez, a Caixa de Assistência realizará, de 21 a 24 de setembro, congresso sobre o tema, que reunirá cerca de 400 pessoas, sendo
que a maioria delas são nossos profissionais de saúde de todos os Estados.
O momento é propício para a reflexão sobre a ESF, que foi implantada na
CASSI em 2003. Somos um dos primeiros planos de saúde a adotar esse
modelo de estratégia de assistência à saúde. Hoje, o Ministério da Saúde
defende a prevenção e qualidade de vida como principais atitudes para as
políticas de saúde, tanto por parte dos órgãos públicos como pelas instituições privadas. Enquanto os demais planos sequer implantaram o modelo,
já temos histórico suficiente para avaliarmos nossa experiência com a ESF
nos últimos seis anos. Representantes da comunidade científica também
estarão presentes para, assim, podermos referendar nossas ações a partir
de um debate amplo e qualificado.
Esses dois movimentos são simbólicos para a Caixa de Assistência e demonstram maior profissionalismo da Instituição e compromisso com a qualidade de vida do participante. Há poucos anos, a CASSI vivia um período
de dificuldades para definir orçamentos anuais; agora, já é capaz de ousar
e pensar seu futuro nos próximos cinco anos. Não faz muito tempo, éramos
apenas uma caixa pagadora de procedimentos médicos e hospitalares,
sem a devida atenção ao histórico clínico dos nossos beneficiários; hoje,
queremos entender não apenas a pessoa, mas o ambiente a que ela está
submetida e o seu comportamento diante das pressões do dia a dia.
Temos a certeza de que as conclusões de todo esse processo fortalecerão
a Instituição e o relacionamento com seus participantes.
Expediente
Conselho Deliberativo
Maria das Graças C. Machado Costa (Presidente)
Roosevelt Rui dos Santos (Vice-presidente)
Ana Lúcia Landin (Titular)
Carlos Eduardo Leal Neri (Titular)
Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular)
Fernando Sabbi Melgarejo (Titular)
Marcel Juviniano Barros (Titular)
Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular)
Amauri Sebastião Niehues (Suplente)
Carlos Célio de Andrade Santos (Suplente)
Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)
Iris Carvalho Silva (Suplente)
João Vagnes de Moura Silva (Suplente)
José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)
Maria do Carmo Trivisan (Suplente)
Milton dos Santos Rezende (Suplente)
Conselho Fiscal
Marcelo Gonçalves Farinha (Presidente)
Sérgio Iunes Brito (Vice-presidente)
Flávio Alexandre Ferreira de Medeiros (Titular)
Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)
Gilberto Antonio Vieira (Titular)
Ubaldo Evangelista Neto (Titular)
Elington José de Morais (Suplente)
José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)
Luiz Roberto Alarcão (Suplente)
Marcelo de Andrade Ribeiro (Suplente)
Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)
Wagner de Siqueira Pinto (Suplente)
Diretoria Executiva
Antonio Sergio Riede
(Presidente)
Carlos Emílio Flesch
(Diretor de Administração e Finanças)
Denise Lopes Vianna
(Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento
com Clientes)
Douglas José Scortegagna
(Diretor de Saúde e Rede de Atendimento)
Edição e Redação
Editor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)
Jornalistas: Marina Fernandes (MTb-DF 7.164) e
Tatiana Beltrão (MTb-RS 4.929)
Edição de arte
Diagramação: Carlos Eduardo Peliceli da Silva
Produção
Impressão: Fórmula Gráfica e Editora
Tiragem: 144.700 exemplares
Edição: julho/agosto 2009
Imagens: Divisão de Marketing e Comunicação,
Stockxchng e Dreamstime.
Valor unitário impresso: R$ 0,20
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos
Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a
reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
Boa leitura,
Sergio Riede
Presidente
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ANS - nº 34665-9
Jornal CASSI
Tempo de espera no 0800 729 0080 diminuiu e número de ligações abandonadas foi reduzido
Quem ligou para a Central CASSI nos últimos meses já pôde perceber uma mudança: o atendimento está mais ágil
e resolutivo. Essa melhoria é mensurada pelos números registrados. Em julho, a Central atingiu a meta de atender
pelo menos 80% das ligações em até 20 segundos (o nível de qualidade do mercado). Esse índice foi atingido e até
superado, chegando a 85%.
CASSI EM FOCO
Central CASSI atinge metas de qualidade
As ligações abandonadas (quando o participante ou prestador opta por falar com o atendente, mas desliga sem
esperar pelo atendimento) foram reduzidas a pouco mais de 1%. Além disso, todas as ligações são
gravadas – uma exigência legal que, além de ser uma garantia para o participante, auxilia
a CASSI no monitoramento e avaliação do atendimento oferecido.
A revitalização da Central foi determinada como prioridade da CASSI a partir de
meados de 2008 e em 2009. A qualificação está sendo conquistada com investimento em recursos humanos (com aumento de 20% no número de atendentes
e treinamento) e em tecnologia. Uma nova plataforma de comunicação foi
adquirida, garantindo mais capacidade de linhas e novos recursos como o
atendimento automatizado, que permite a resolução imediata de boa parte
das demandas sem necessidade de contato com o operador.
Você sabia que...
... a Central recebe em média 257 mil ligações por mês?
... a nova plataforma de comunicação permite o atendimento simultâneo de 180 ligações?
... mais de 20% das ligações estão sendo resolvidas pelo atendimento eletrônico?
... a Central atende 24 horas, todos os dias, incluindo fim de semana? E que é melhor ligar fora do horário comercial, pois
das 8h às 18h o serviço fica mais congestionado?
USE BEM SEU PLANO
Associados que se aposentaram pelo INSS e continuaram
trabalhando no Banco do Brasil devem contatar a CASSI
quando se desligarem do BB.
Se o benefício de aposentadoria do INSS for processado
fora da folha de pagamento da Previ, o associado também
deverá apresentar à Caixa de Assistência a carta de concessão emitida pela Previdência Oficial, no prazo máximo
de 30 (trinta) dias a contar do desligamento.
A medida é necessária porque, após desligar-se do Banco,
a contribuição de 3% prevista no Plano de Associados deverá incidir sobre o benefício de aposentadoria.
Jornal CASSI
Por outro lado, se o benefício de aposentadoria pelo INSS
é processado na folha de pagamento da Previ, não há necessidade de encaminhar a carta de concessão do INSS
para a CASSI.
No entanto, é essencial que o associado comunique
imediatamente o desligamento para que não haja o
risco de suspensão temporária do plano no período
de transição até que a folha de pagamento da Previ
processe o novo benefício de aposentadoria (INSS +
complemento Previ) e passe a descontar a contribuição
de 3% referente ao Plano de Associados sobre o valor
total desse benefício.
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SEU PLANO
Assistência
farmacêutica
da CA
SSI
tem novas
regras
Adoção prioritária de genéricos é
uma das mudanças do programa
O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) da CASSI é um
benefício importante oferecido aos associados, que podem receber subsídio na aquisição de materiais descartáveis de uso
domiciliar e medicamentos para tratamento de doenças crônicas. Agora, o Programa tem novos critérios de funcionamento.
As mudanças entraram em vigor em agosto em todo o País.
O objetivo é racionalizar o uso de recursos para tornar o PAF
mais sustentável e integrado aos demais programas de saúde
da Entidade. Veja as principais mudanças:
- O Programa passará a abonar exclusivamente medicamentos
genéricos, exceto nos casos de medicamentos de referência
(de marca) que ainda não possuem equivalente genérico. Nesses casos, o participante continuará recebendo medicamento de referência. Se o remédio já tem equivalente genérico, o
participante passará a receber o genérico a partir da próxima
autorização.
- A autorização médica para aquisição de medicamentos passa a valer por 12 meses (anteriormente, valia por oito meses).
4
Jornal CASSI
- Os participantes inscritos no Programa terão de assinar um
novo Termo de Adesão. No entanto, não é necessário ir à
CASSI exclusivamente para isso; a assinatura poderá ser feita
por ocasião da próxima autorização. O Termo de Adesão está
disponível no site www.cassi.com.br e nas Unidades.
- Na autorização médica, o participante deverá apresentar a
Declaração do Médico Assistente (DMA). A DMA é um formulário padrão que deve ser preenchido pelo médico assistente
e que pode substituir a receita médica.
Por que adotar os genéricos como prioridade?
A medida é uma forma de otimizar a utilização de recursos
da CASSI com medicamentos. Assim, a Caixa de Assistência
busca garantir a sustentabilidade do Programa, tornando-o
mais apto a atender o público acometido por doenças crônicas – que é crescente em todo o mundo, em razão do envelhecimento da população.
Novos benefícios em avaliação em três Estados
Dois novos benefícios do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) estão sendo implantados inicialmente nos Estados do Espírito Santo, Paraná e Pernambuco, como forma de
avaliar seu funcionamento antes de estendê-los para todo o
País. Um deles é o Benefício Farmácia, que oferece desconto na compra de determinados medicamentos em farmácias
credenciadas. O Benefício é oferecido a todos os participantes do Plano de Associados e CASSI Família, e não apenas
aos inscritos no PAF.
Seu Plano
- Não haverá mais limite mínimo para a solicitação de medicamentos – antes, o valor mínimo era de R$ 100,00.
Outra comodidade que está sendo implantada nos três Estados é a entrega dos medicamentos no domicílio dos participantes inscritos no Programa. A entrega em domicílio só não
abrangerá alguns medicamentos controlados, que poderão
ser adquiridos em farmácias credenciadas. O objetivo da
CASSI é ampliar o Benefício Farmácia e a entrega em domicílio para todo o Brasil, a partir da avaliação do funcionamento
do PAF nesses três Estados.
O que é o PAF
Regulamentados há dez anos no Brasil, os medicamentos
genéricos têm eficácia reconhecida pelas autoridades de
saúde, que defendem a utilização mais ampla desse tipo de
medicação. A CASSI aguardou o amadurecimento do processo de produção e de avaliação dos genéricos pelas autoridades governamentais, antes de instituí-los como prioridade
em sua assistência farmacêutica.
O Programa fornece medicamentos e materiais de uso domiciliar a titulares e dependentes do Plano de Associados com
doenças crônicas e também a participantes do CASSI Família
exclusivamente em tratamento de câncer - nesse caso, o PAF
subsidia medicamentos antineoplásicos de uso oral domiciliar. Todos os itens abonados devem constar da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da CASSI (Limaca).
A vantagem do genérico é ter menor custo quando comparado ao medicamento de referência correspondente, além de
possuir a mesma qualidade, atestada pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa). O preço mais baixo dos genéricos também beneficia o participante, já que o custo da
coparticipação (o valor pago pelo beneficiário) é menor.
Para explicar os novos critérios, a CASSI elaborou cartilhas
que estão sendo enviadas aos participantes inscritos no Programa. Os documentos referentes ao PAF também podem
ser consultados no site. Para outras informações, consulte as
unidades e Central CASSI (0800 729 0080) ou acesse o Fale
com a CASSI no site.
Saiba mais sobre os genéricos
• O medicamento genérico tem o mesmo efeito do medicamento de referência (de marca). Ele contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma
dose e forma farmacêutica do medicamento de referência. Também é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica.
• A substituição do medicamento de referência pelo seu genérico é assegurada por testes de bioequivalência apresentados à Anvisa.
• O genérico é o único que pode substituir o medicamento de referência por
apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança, demonstrados em testes.
• Confira o posicionamento da Anvisa sobre os genéricos acessando o site www.anvisa.gov.br.
Jornal CASSI
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seu plano
Caixa de assistência intensifica
credenciamentos em todo o país
Objetivo é aperfeiçoar atendimento, atualizando a rede credenciada; participantes podem sugerir
a prestadores de serviço que preencham o cadastro do proponente, no site www.cassi.com.br
A CASSI vem realizando credenciamentos de prestadores de serviços em diversas localidades do país. O
objetivo é aperfeiçoar o atendimento, tornando a oferta
de serviços mais adequada às necessidades dos participantes.
Para efetuar os credenciamentos, a Caixa de Assistência
se baseia na pesquisa de avaliação realizada entre os
participantes da Instituição e nos cadastros preenchidos
por prestadores de serviços interessados em se credenciar junto à CASSI.
Na pesquisa, realizada entre os meses de novembro e
dezembro de 2008, 38,3 mil beneficiários avaliaram a
rede de prestadores da Caixa de Assistência e sugeriram
credenciamento e descredenciamento de profissionais.
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O compilado desses dados é um instrumento importante no processo de atualização e redimensionamento da
rede credenciada.
Já o cadastro do proponente está disponível no site
www.cassi.com.br, no link “Credenciamento”. Os participantes que quiserem indicar prestadores de serviços para
credenciamento junto à CASSI podem orientá-los a preencher esse cadastro.
As informações serão analisadas pela CASSI e, em caso
de interesse, a Instituição entrará em contato com os
prestadores.
Vale ressaltar que os credenciamentos serão realizados
de acordo com a carência de cada região.
Jornal CASSI
Seu plano
Senha Prévia poupa tempo e facilita
o atendimento aos participantes
Pedido de autorização pode ser feito dias antes do procedimento pelo 0800 729 0080
Para facilitar o atendimento, a CASSI oferece o sistema de Senha Prévia, que permite ao participante e ao
prestador obter a senha de autorização dias antes da
realização do procedimento. Essa prerrogativa vale para
procedimentos ambulatoriais, exames e internações.
Quando é o participante que pede a autorização, até o
dia do evento o prestador confirma com a Central CASSI
a senha fornecida.
As senhas para exames e procedimentos ambulatoriais devem ser solicitadas à Central CASSI pelo 0800 729 0080,
com antecedência mínima de 48 horas e máxima de 15
Orientações
• Defina o prestador de
serviços antes de
solicitar a senha;
• Anote, no pedido méd
ico, o número da senha
e
os códigos dos procedim
entos autorizados;
• Verifique a data de va
lidade do pedido médico
, que
não pode ultrapassar 30
dias da data da solicita
ção;
• Tenha em mãos seu ca
rtão de identificação CA
SSI
dias em relação à data de realização do procedimento.
A Central funciona em horário ininterrupto, inclusive nos
finais de semana e feriados. O maior volume de ligações
ocorre em horário comercial, das 8h às 18h. Por isso,
sempre que possível, evite ligar nesse período.
Para internações eletivas (que podem ser agendadas
previamente), a solicitação deve ser feita exclusivamente
por fax, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com
antecedência mínima de cinco dias úteis e máxima de 15
dias corridos em relação à data da internação. No pedido
médico deverão constar, além do exame ou procedimento a ser realizado, a hipótese diagnóstica ou CID, o motivo da solicitação, o nome completo e o CRM do médico
assistente.
Todas as solicitações de senha por fax (internações,
prorrogações ou tratamentos seriados) devem ser feitas
por meio de formulário próprio da CASSI, devidamente
preenchido, que está disponível nas Unidades ou no
site www.cassi.com.br, link “Serviços”, nas opções
“Todos os serviços - Senha Prévia - Formulários”. Mais informações podem ser obtidas no site ou na Central CASSI.
CAIXA DE ASSISTÊNCIA PROMOVE
Congresso de Saúde da família
A Caixa de Assistência realizará entre os dias 21 e 24
de setembro o I Congresso de Saúde da Família CASSI,
em Brasília. O principal objetivo do evento é aprofundar
questões relacionadas à Estratégia Saúde da Família
(ESF), buscando resultados concretos para que a Instituição continue gerindo seu modelo assistencial, norteada
pelos melhores e mais atualizados critérios científicos.
Com o tema “Saúde com qualidade: em busca da excelência”, o Congresso reunirá profissionais da CASSI que
atuam na área de saúde para trocar experiências e práticas que contribuam para o aperfeiçoamento dos serviços
prestados aos beneficiários. No encontro, organizado
Jornal CASSI
para cerca de 400 pessoas, também estarão presentes
representantes da comunidade científica, o que proporcionará um debate mais amplo e qualificado.
A ESF, implantada na CASSI em 2003, é a concretização
do Modelo de Atenção Integral à Saúde adotado pela
Instituição, que foi a pioneira entre as operadoras de planos de saúde a optar por esse tipo de assistência. Por
meio da ESF, o participante, juntamente com a Equipe de
Saúde da Família, tem a responsabilidade de coordenar
o cuidado com a saúde, tendo as CliniCASSI como primeira opção de atendimento, nas localidades onde estão
instaladas.
7
saúde
Armadilha virtual ou uma a
Informar-se sobre doenças na internet traz riscos, mas a rede pode ser muito útil para médicos e paciente
Imagine a seguinte situação: você
está se sentindo doente. O que você
faz primeiro? Liga para o médico e
marca uma consulta, busca orientação na CASSI ou corre ao computador
para pesquisar na internet possíveis
diagnósticos para seus sintomas?
Se escolheu a última opção, não se
preocupe. Você faz parte de uma
categoria crescente, e isso pode ser
bom. Os chamados pacientes “experts” ou “cibercondríacos” – que
gostam de consultar o “Dr. Google”
antes e até depois de procurar o médico – estão se tornando tão comuns
nos consultórios que já viraram tema
de estudos: pesquisadores buscam
avaliar o impacto desse comportamento na relação médico-paciente e
os riscos e vantagens que ele pode
trazer à saúde da população.
Como em tudo na internet, também
há muita coisa boa e ruim circulando
na rede na área médica. O problema
é que o acesso a informações incorretas, parciais ou distorcidas traz riscos ainda maiores quando o assunto
em questão é a saúde. Prova recente
são os e-mails com falsos alertas sobre a gripe A, que correram na rede
nos últimos meses.
Mas a web também pode ser uma
ferramenta importante para a informação do paciente, garantem os médicos. Informado, ele passa a compreender mais sua patologia e adere
melhor ao tratamento. O segredo é
ter discernimento para acessar sites
confiáveis e nunca deixar de consultar o profissional: só ele pode avaliar
a pessoa, fazer o diagnóstico correto
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e prescrever o tratamento adequado,
além de acompanhar a evolução do
problema.
Mais informação traz
mais comprometimento
Os próprios médicos reconhecem
vantagens nesse interesse do público
em buscar informação, e muitos até
ajudam seus pacientes a “navegar”
com mais segurança. Carlos André
Aita Schmitz, da CASSI Rio Grande
do Sul, é um desses profissionais que
veem o fenômeno internet X saúde
com bons olhos.
Schmitz também usa a rede para se
atualizar em temas médicos e garante que não se sente afrontado em sua
autoridade quando os “sabidinhos”
chegam para a consulta munidos de
dados retirados do computador. Ao
contrário: o médico avalia a confiabilidade das informações, conversa
com o paciente sobre os achados e
até orienta-o sobre como encontrar
sites médicos seguros, frisando sempre os riscos do autodiagnóstico e da
automedicação. “O paciente pode
compartilhar com o médico suas pesquisas. Eu uso a internet diariamente,
inclusive na presença dos pacientes,
durante a consulta”, conta.
pacientes mais exigentes, que questionam os profissionais, exigem mais
atenção e motivam a categoria a se
manter atualizada. Ao mesmo tempo,
esse paciente participativo se sente
mais responsável em relação ao próprio tratamento. “Vejo essa relação
como uma parceria: o profissional
tem de entender o paciente como alguém com autonomia para cuidar de
sua saúde”, diz Schmitz.
Com 26 anos de profissão, o médico
de família Aderbal Vieira, da CASSI
Pernambuco, acompanhou desde o
início a transformação que a internet
vem operando nos consultórios. Ele
também acredita no potencial positivo da web na promoção da saúde,
desde que o público tenha discerni-
Democracia na relação
médico-paciente
O relato exemplifica um dos fenômenos apontados pelos pesquisadores:
apesar dos riscos, a internet está
ajudando a tornar mais democrática a relação médico-paciente.
O acesso à informação forma
Jornal CASSI
es, que tendem a tornar-se mais responsáveis pelo tratamento
mento. “Gosto que meus pacientes
busquem informação, mas digo a
eles que precisam discuti-las comigo.
E, quando eles chegam com afirmações encontradas na internet, procuro conferir de onde vieram”, relata,
frisando que o maior cuidado é na
filtragem dos dados. “Oriento meus
pacientes para que consultem fontes
confiáveis: sites de sociedades médicas, de universidades e instituições
(como o Instituto Nacional de Câncer
– Inca) são mais seguros”, sugere.
Páginas de associações e grupos de
apoio a portadores de doenças também são indicados pelo profissional,
que cita a possibilidade de troca de
experiências entre doentes como um
dos benefícios da tecnologia. “Tive
um paciente com doença celíaca (intolerância a alimentos com glúten).
Juntos, encontramos um bom site de
apoio aos celíacos, com informações
corretas e orientações úteis”, conta.
Sem orientação, pacientes
tendem a pensar no pior
Entre os efeitos colaterais causados
pelo acesso a dados de todo tipo,
os médicos citam o medo infundado provocado por informações alarmantes sobre doenças, frequentes
na web. Vieira conta que já viu muita gente chegar angustiada no consultório, temendo estar sofrendo de
alguma enfermidade grave depois
de ler coisas preocupantes na internet. “É comum o paciente pensar no
pior”, revela. Por isso, consultar um
profissional é fundamental. O colega Schmitz reforça: “A internet nunca
vai substituir o médico no diagnóstico correto, orientação, prescrição
e acompanhamento do tratamento.
Nenhum computador vai tomar o lugar da relação médico-paciente”.
Fique atento aos
“efeitos colaterais”:
saúde
aliada da saúde?
As informações de saúde na internet
podem ter erros, distorções e até publicidade de medicamentos e tratamentos disfarçada como orientação
médica.
A internet pode favorecer o autodiagnóstico e a automedicação.
Especialistas acreditam que a facilidade de pesquisar sobre doenças
também está favorecendo a hipocondria (a preocupação compulsiva
com o próprio estado de saúde).
A linguagem médica pouco acessível pode dar margem a interpretações erradas ou a preocupações
infundadas: sem orientação, o internauta tende a acreditar, sem razão,
nos diagnósticos alarmantes que encontra na web.
Nunca siga conselhos de sites ou de
pessoas receitando remédios ou tratamentos na internet.
Números comprovam o fenômeno
Nos Estados Unidos, a parcela da população adulta que busca informações
sobre saúde na internet já chegava a 71% em 2007.
Pesquisa recente realizada no Brasil revelou que 80% dos 200 médicos entrevistados usam a internet diariamente para se manter atualizados sobre pesquisas na área, e que 20% dos seus pacientes costumam consultar a internet.
67% dos médicos dizem que pacientes que pesquisam sobre questões médicas na web entendem melhor sua doença, o que favorece o tratamento.
Mais de 60% dos médicos acreditam que pacientes que usam a internet
tendem a ser mais informados sobre questões de saúde e fazem perguntas mais específicas, a partir das informações encontradas.
Jornal CASSI
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saúde
as lições trazidas pela nova gripe
H1N1 já predomina entre os vírus da gripe no mundo e vai continuar ativo, diz OMS. Médicos da
CASSI garantem que não há motivo para pânico e mostram o que já aprendemos com a doença
Lavar as mãos frequentemente, cobrir a boca com um lenço ou com a
própria roupa ao tossir ou espirrar: as
dicas, amplamente divulgadas para
evitar a gripe A (H1N1), mostraram
que hábitos simples de higiene são
mesmo eficazes para reduzir doenças
infecciosas. Essa foi uma das lições
trazidas pela nova gripe.
Desde que fez as primeiras vítimas,
em abril, o H1N1 assustou o mundo
e mostrou que não está só de passagem: o vírus deve permanecer ativo e
outros surtos virão, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS). Vamos
ter de conviver com eles. Mas, pelo
menos, já aprendemos alguma coisa
sobre como enfrentar a doença.
Para a médica de família Paula Hunka
Tayar, os cuidados na higienização são
a maior lição. “É como uma mudança
de hábitos alimentares, que se deve
levar por toda a vida. Além de prevenir a nova gripe, medidas de higiene
também evitam contaminações e verminoses”, diz a médica, que atua na
CASSI em São Paulo, um dos Estados
do Brasil mais atingidos pela doença.
Na avaliação da médica Lourdes de
Marchi Capeletto, gerente de divisão
da CASSI Paraná, essa constatação
está proporcionando um aprendizado
importante na formulação de políticas
de saúde. “A experiência mostrou que,
quando se investe maciçamente em
prevenção, diminui a incidência das
doenças infecciosas”, avalia. De acordo com a médica, dados epidemiológicos indicam que, no Paraná, houve
queda de até 51% nos casos de influenza em relação ao mesmo período
do ano passado, graças ao maior cuidado da população.
A necessidade de darmos maior
atenção à gripe comum foi outra
constatação provocada pela pandemia. Gripe é doença e precisa ser
tratada como tal, alertam os médicos. “Muita gente não procura tratamento para a síndrome gripal porque
nos acostumamos a ela, criamos resistência e a evolução normalmente
é benigna. E quando alguém morre
com pneumonia, por exemplo, que
é uma complicação da síndrome
gripal, as pessoas não associam
essa morte à gripe”, alerta Lourdes,
ressaltando que os doentes devem
buscar orientação médica.
Para Paula Hunka, o importante é saber como se prevenir. “É fundamental esclarecer as pessoas de que as
pandemias são esperadas e podem
ocorrer a qualquer momento. Nossa
vantagem é que, hoje, nós temos muito mais recursos para enfrentar doenças”, explica a profissional.
Transmitido principalmente
pela tosse, espirro ou
secreções de pessoas
infectadas, o vírus ataca
o sistema respiratório
e compromete os pulmões
10
Jornal CASSI
Nos últimos meses, a gripe A - que
se intensifica em estações mais
frias - atingiu severamente países
do Hemisfério Sul. O Brasil chegou
a liderar o ranking de mortes: no fim
de agosto, havia mais de 600 óbitos registrados, mas a incidência já
havia começado a diminuir no País.
Espera-se que haja uma nova onda
da doença a partir de outubro, desta vez no Hemisfério Norte, por causa da queda da temperatura.
A disseminação do vírus é muito
rápida. Segundo a OMS, o H1N1
já é predominante entre os vírus de
gripe no mundo. A tendência é de
que a população crie cada vez mais
imunidade à enfermidade devido ao
contato com o vírus e às vacinas,
que começam a ser aplicadas neste
ano. A orientação médica, no entanto, é de que a atenção continue, não
só como prevenção à gripe A, mas
também a outras doenças. “O ideal
é que o cuidado com a higiene se
torne hábito e não apenas uma preocupação passageira”, diz Lourdes.
saúde
Cuidados com higiene
devem continuar
Saiba como a CASSI enfrenta a gripe A
Junto com este Jornal CASSI, você está recebendo um folheto com orientações de prevenção à Gripe A (H1N1). Veja outras medidas da CASSI para
atender os participantes e contribuir no combate à doença:
• Estruturação das unidades para atendimento dos casos de síndrome gripal.
Aquisição extra de materiais específicos para os profissionais, como aventais
e luvas descartáveis, e disponibilização de máscaras, álcool em gel e lenços
de papel para o público.
• Orientação aos pacientes sobre precauções, em atendimento individual,
por telefone e nas salas de espera.
• Intensificação das ações de orientação aos funcionários do Banco do Brasil
por meio de atividades coletivas realizadas pelas equipes de saúde, por contatos telefônicos e e-mails.
• Contato com superintendências e gerências regionais Gestão de Pessoas
do BB (Gepes) para alinhamento de informações sobre a doença.
• Treinamento e atividades de capacitação em saúde para os profissionais.
• Remanejamento, para setores internos, de colaboradoras gestantes que
atuavam no atendimento ao público.
• Atualização permanente dos profissionais acerca das orientações de atendimento do Ministério da Saúde, Vigilância Epidemiológica e Secretarias de
Saúde dos Estados e municípios.
• Notificação de casos suspeitos e encaminhamento para tratamento.
Gestantes e idosos, que têm sistema imunológico mais fragilizado,
devem seguir à risca as orientações
de prevenção. Crianças também,
porque o período de transmissibilidade da doença é maior. Para manter a imunidade, é importante adotar
hábitos de vida saudáveis.
Os especialistas alertam que, em
caso de suspeita da doença, é recomendável procurar o médico ou
unidades de atendimento (como as
CliniCASSI) em vez de hospitais,
que devem ser destinados a urgências e emergências. Além disso, a
probabilidade de contaminação
pelo vírus no hospital é maior.
continua >>
Jornal CASSI
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saúde
“Não tive medo”, diz participante que viveu a gripe A
A gripe A mudou a rotina na casa do gaúcho Luciano Geletkaniez. No dia 19 de agosto, Luciano adoeceu de repente:
começou a alternar suor e calafrios, teve febre alta, enjoo, tosse e dores no corpo e na cabeça. No dia seguinte, acompanhado da mulher, o participante foi atendido na CliniCASSI Porto Alegre. Depois de avaliar os sintomas, a médica
não hesitou: considerou que poderia ser H1N1 e encaminhou Luciano para tratamento com oseltamivir. Com o formulário assinado pela médica, o casal não enfrentou dificuldade para receber o remédio.
Em casa, os dois tomaram cuidados para evitar que os filhos – uma adolescente de 16 anos e um bebê de 10 meses
– contraíssem o vírus. Luciano foi isolado em um quarto. A mulher, Luciane, teve de se desdobrar para cuidar dele e do
bebê, monitorando os dois por telefone enquanto trabalhava e, em casa, higienizando as mãos toda vez que saía de
perto de um para tomar conta do outro. “Devo ter higienizado as mãos centenas de vezes”, brinca ela.
Além do oseltamivir, Luciano teve de tomar antibiótico, pois já havia sinais de inflamação nos brônquios. A febre alta, de
até 39,5°C, durou cinco dias, e depois começou a ceder. Dez dias após o aparecimento dos sintomas, ele já estava de
volta ao trabalho. “Não senti medo, porque seguimos as orientações médicas, tivemos acompanhamento e tomamos
todos os cuidados. Minha maior preocupação era com meu filho”, conta. E, por incrível que pareça, a passagem do
H1N1 pela casa dos Geletkaniez também trouxe uma boa lição: depois da doença, Luciano decidiu deixar de fumar.
“Essa é a parte positiva da história”, conta ele, garantindo que não sente falta do cigarro.
vírus Influenza é um inimigo antigo da humanidade
A quantidade de surtos da doença no mundo deve-se à
facilidade de mutação do vírus e ao intercâmbio de pessoas entre os países, permitindo a disseminação mais rápida da doença. Mas se o inimigo é mutante e resistente,
a humanidade também desenvolveu suas armas: o avanço da pesquisa médica tornou-nos mais preparados do
que nunca para enfrentar essa nova batalha.
National Museum of Health and Medicine
O vírus causador da gripe é bastante antigo. Há relatos de
doença similar à gripe em época anterior ao nascimento
de Cristo. Durante a história da humanidade, várias pandemias relacionadas ao vírus Influenza ocorreram. A mais
grave delas foi a Gripe Espanhola (veja quadro).
Doentes de Gripe Espanhola nos Estados Unidos, em 1918
Conheça os principais surtos de Influenza no mundo:
• Em 1889, uma pandemia causada pelo vírus Influenza atingiu vários países. Ficou conhecida como Gripe Russa por ter sido
iniciada naquele país.
• A pandemia de 1918, conhecida como Gripe Espanhola, foi a mais assustadora. Atingiu 50% da população mundial e teria
vitimado cerca de 40 milhões de pessoas.
• Em 1957, outra contaminação pelo vírus Influenza se alastrou pelo mundo. Ficou conhecida como Gripe Asiática.
• Anos mais tarde, em 1968, uma variação do vírus Influenza - chamada Gripe de Hong Kong - atingiu a China, se alastrando
por todos os continentes.
• Mais recentemente, em 2005, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a Gripe Aviária, causada por uma variante do vírus
Influenza anteriormente só detectada em aves. Por isso, cerca de 1,5 milhão de frangos foram sacrificados antes que a doença
atingisse maiores proporções.
• O último surto ocorreu neste ano com a Gripe A. Até o fim de agosto, a doença havia causado cerca de 600 mortes no Brasil.
12
Jornal CASSI
Dirigentes se reúnem com entidades representativas do Banco do Brasil e dos participantes
Com a intenção de conhecer mais profundamente os principais aspectos que interferem nos serviços que a CASSI
oferece pelo País, a Diretoria Executiva intensificou sua aproximação com as Unidades nos Estados. Nos últimos três
meses, o presidente e diretores da Entidade foram a diversos
Estados debater com colaboradores e ouvir representantes
dos Conselhos de Usuários e de entidades representativas
dos funcionários do Banco do Brasil. Os dirigentes também
participaram da posse dos novos gerentes da CASSI em várias Unidades.
Em todos os encontros, os representantes da Diretoria esclareceram as principais diretrizes da Caixa de Assistência,
principalmente aquelas referentes ao atendimento prestado
aos participantes. Os dirigentes destacaram que a Entidade
começa a alcançar sua sustentabilidade financeira e que o
momento é favorável para melhorar a qualidade dos serviços
oferecidos.
Nesse movimento para intensificar a aproximação com beneficiários, gestores e entidades que vivenciam as realidades
locais, a Diretoria tem destacado em seu discurso que as decisões participativas propiciam os melhores resultados. Com
esse intuito, promoveu debates, estimulando a exposição de
críticas e de sugestões.
Nos eventos, foram abordados os investimentos em sistemas,
as melhorias na Central CASSI, a unificação dos pagamentos
na Unidade de Análise de Contas Médicas e os desafios negociais da Instituição com prestadores de serviços. Também
foi ressaltada a importância das Unidades nos Estados, das
entidades e do Conselho de Usuários na orientação e conscientização dos participantes sobre sua corresponsabilidade
na gestão e manutenção da sustentabilidade da CASSI.
cassi em foco
Diretoria FAZ debates NOS Estados
A necessidade de revisão da rede credenciada foi uma das
principais reivindicações dos representantes de entidades.
Os dirigentes relataram que o trabalho de credenciamento de
novos prestadores já está em curso e explicaram que a rede
ficou um bom tempo sem atualização em razão do desequilíbrio econômico-financeiro do Plano de Associados, situação
que só começou a ser revertida a partir de 2007. Beneficiários
e gestores também receberam informações sobre o Programa de Assistência Farmacêutica, incluindo as mudanças no
programa, que entraram em vigor em 18 de agosto.
A necessidade de abertura de CliniCASSI foi outro tema presente nos debates. Muitos participantes reivindicaram a implantação desses serviços próprios nos municípios onde residem. Os dirigentes esclareceram que a Entidade implantará
diversos desses pontos de atendimento no País até o final do
ano e ressaltaram que existem critérios para a instalação de
cada CliniCASSI: 1,2 mil participantes, sendo que pelo menos
800 devem pertencer ao Plano de Associados. Os dirigentes
disseram que somente com a adoção desses parâmetros a
CASSI pôde começar a expandir sua rede de CliniCASSI.
Presidente Sergio Riede e diretor Douglas Scortegagna (à esquerda da foto) reunidos com os colaboradores da Unidade Paraíba
Jornal CASSI
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CURTAS
Notícias da CASSI
Saiba o que acontece na Caixa de Assistência
Novas unidades -
A CASSI inaugurou no mês de julho a Unidade Roraima. Com a implantação da dependência, em Boa Vista, a Caixa de Assistência passa a ter representatividade em todos os Estados do País. No Estado
de São Paulo, o núcleo existente na cidade de São José dos Campos foi transformado em CliniCASSI. Agora, além
de atendimento administrativo e negocial, a unidade vai oferecer assistência baseada na Estratégia Saúde da Família.
Conferências de Saúde - Com o objetivo de discutir temas de saúde de interesse da população da Caixa de Assistência, as Unidades CASSI realizam a cada dois anos
Conferências de Saúde. Durante os encontros, novos representantes dos Conselhos de
Usuários são eleitos e empossados. O Conselho de Usuários tem por objetivo acompanhar,
divulgar, analisar e sugerir ações de proteção, promoção, recuperação e reabilitação em
saúde dentro das premissas do modelo de atenção à saúde da CASSI. Neste ano, foram realizadas Conferências nos Estados do Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco.
Até o fim do ano, haverá encontros no Amazonas, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do
Sul, Piauí, São Paulo e Santa Catarina.
Convênio de reciprocidade -
Começou a vigorar em agosto o convênio de reciprocidade para utilização da rede de prestadores de serviços médico-hospitalares firmado entre a CASSI e o Instituto de Seguridade
Social – Economus, dos funcionários do Banco Nossa Caixa. O atendimento do convênio está restrito a São Paulo.
O Estado dispõe de uma rede credenciada com 7.601 prestadores, entre hospitais, clínicas, laboratórios, remoção,
radiodiagnóstico, medicina física e reabilitação, psicologia, psiquiatria, home care e médicos em diversas especialidades. Para consultar a rede credenciada, acesse www.cassi.com.br.
Pontuação da ANS - Mais uma vez, a CASSI foi bem avaliada no Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS), elaborado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O IDSS é um indicador da qualidade
dos serviços oferecidos pelas operadoras. O índice vai de zero a 1 e é dividido em cinco patamares de pontuação.
Apenas 19,3% das 1.078 operadoras médico-hospitalares avaliadas foram classificadas nos dois patamares superiores de pontuação – entre elas, a CASSI, que obteve o índice 0,78 (uma melhora significativa em relação à edição anterior do IDSS, em que obteve 0,65). As 870 operadoras restantes, que representam 80,7% do total, foram consideradas
insatisfatórias ou regulares, com pontuações entre zero e 0,59. O IDSS pode ser consultado no site www.ans.gov.br.
Workshop - A CASSI deu início neste ano ao
Planejamento Estratégico 2010-2014, que vai definir os
rumos da Caixa de Assistência para os próximos anos.
Em agosto, as propostas de estratégia corporativa foram
avaliadas em workshop pela Diretoria, executivos da Instituição e do Banco do Brasil e gestores das Unidades,
além de representantes dos conselhos Deliberativo e
Fiscal. Agora, as propostas seguem para avaliação do
Conselho Deliberativo, enquanto os gestores e colaboradores trabalham no levantamento de indicadores e formulação de propostas de programas, projetos e ações
alinhados às estratégias corporativas de longo prazo.
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Novo diretor - Carlos Emílio Flesch
assumiu a Diretoria de Administração
e Finanças da CASSI em julho, em
substituição a Roberto Casagrande Herdeiro. Indicado ao cargo pelo
Banco do Brasil, Flesch já havia atuado na Caixa de Assistência como
gerente regional (das Unidades
do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais) e também como
gerente executivo de Projetos
Corporativos.
Jornal CASSI
Veja o que é notícia no Brasil e no mundo
CURTAS
notas de saúde
Homens mais saudáveis - Incentivar os homens a procurar serviços
de saúde para prevenir e tratar doenças crônicas é o desafio da nova campanha do
Ministério da Saúde. A ação foca males como hipertensão, diabetes, colesterol alto,
sedentarismo, obesidade, tabagismo e abuso de álcool. A decisão de chamar a
atenção masculina parte da constatação de que os homens são menos cuidadosos do que as mulheres quando o assunto é saúde. Mais avessos à prevenção,
tendem a recorrer aos serviços médicos apenas quando a doença está mais
avançada. No Brasil, os homens vivem em média sete anos menos do que
as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer e diabetes, além de
colesterol e pressão arterial mais elevados.
Ordem nas farmácias -
A Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou novas regras para
o funcionamento das farmácias e drogarias. Agora, somente
produtos relacionados à saúde poderão ser comercializados. Além dos medicamentos, a lista inclui plantas medicinais, cosméticos e produtos de higiene pessoal. Os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance das mãos do
cliente: mesmo os isentos de prescrição médica (com algumas exceções, como os fitoterápicos) terão de ficar atrás do
balcão para que o usuário faça a solicitação ao farmacêutico.
Saiba mais no site www.anvisa.gov.br.
Aviso aos parceiros - “Descobri que tenho
uma doença sexual transmissível (...). Já estou me tratando. Acho que você deveria fazer o mesmo.” Esse é o conteúdo de cartões virtuais disponibilizados pelo governo no
site www.aids.gov.br/muitoprazer. O cartão, que pode ser
enviado de forma anônima, serve para alertar o parceiro
sexual que ele pode ter uma DST. Pesquisa mostrou que as
DST atingem 10,3 milhões de pessoas no país, e 18% dos
homens e 11% das mulheres que apresentam sintomas
não procuram tratamento. Essas doenças aumentam em
18 vezes o risco de infecção pelo vírus causador da Aids.
Amamentação salva - Ensinar as mães a ama-
Atlas do Tabaco -
mentar poderia salvar 1,3 milhão de crianças por ano. O alerta
é da Organização Mundial de Saúde, que avalia que muitas
mulheres abandonam o aleitamento simplesmente porque
não sabem como fazer o bebê sugar o seio, ou sentem dor e
desconforto e não têm orientação para superar as dificuldades iniciais. O problema ocorre em países ricos e pobres, e
precisa ser combatido a partir de hospitais, clínicas e centros
comunitários, recomenda a Organização.
No próximo ano, cerca de
6 milhões de pessoas deverão morrer de doenças diretamente associadas ao cigarro, como câncer e cardiopatias. A estimativa foi divulgada pela Fundação Mundial do
Pulmão no novo Atlas do Tabaco, lançado em agosto. O
Atlas indica também que os fumantes morrem, em média,
15 anos mais cedo do que os não-fumantes. Cerca de 1,2
bilhão de pessoas no mundo fumam diariamente, segundo a publicação.
Baixe o som - Quem gosta de ouvir música em alto volume – seja em som ambiente ou em aparelhos com fone de ouvido – ou frequenta baladas regularmente precisa ficar atento ao prejuízo que a
barulheira pode causar à audição. Especialistas alertam que está aumentando a incidência de
perda auditiva induzida por ruído, inclusive entre os jovens. Uma das causas pode ser o uso
de tocadores de música (como MP3 players e celulares) em alto volume com fones de ouvido
que, ao transmitirem o som diretamente no canal auditivo, podem provocar danos sérios à
audição. Estima-se que 10% da população mundial tenha perda auditiva.
Jornal CASSI
15
CASSI EM FOCO
Novos funcionários do
BB devem complementar
cadastro na CASSI
Os novos funcionários do Banco do Brasil, empossados nos
últimos seis meses e que ainda não complementaram seu
cadastro e de seus dependentes junto à CASSI, devem providenciar o quanto antes a atualização dos dados pessoais.
Por exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), a CASSI precisa ter em seu cadastro todos os dados
atualizados dos participantes. O cadastro pode ser feito no
site ou nas Unidades. Para se cadastrar pelo site, basta acessar www.cassi.com.br, espaço “Exclusivo Participante”.
Caso ainda não tenha acessado o serviço, o participante
deve escolher a opção “Quero me cadastrar” para receber
senha de acesso aos serviços do Exclusivo Participante e ao
formulário de recadastramento. A atualização também pode
ser feita nas Unidades da CASSI.
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