VI CONGRESSO BRASILEIRO DE TRIAGEM NEONATAL / XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE GENÉTICA MÉDICA SALVADOR – BA, 07 A 10 DE SETEMBRO DE 2010 DESENVOLVIMENTO DE PÃO RESTRITO EM FENILALANINA E DE BAIXO CUSTO 1 GUEDES, Priscila Costa ; MENDONÇA, Alene da Costa Introdução: Na fenilcetonúria o tratamento é realizado exclusivamente através da alimentação restrita em fenilalanina, porém é complexo, de longa duração, e requer muitas mudanças nas ações por parte do paciente e de sua família Objetivo: Desenvolver receita de pão com baixo teor de fenilalanina e baixo custo. Metodologia: Aquisição de receita de pães isenta de um ou mais ingredientes com alto teor de fenilalanina, após análise foi selecionada uma receita sem leite e com produtos com baixo teor de fenilalanina como farinha de arroz, fécula de batata, mandioca. Sendo modificada a receita foram realizados testes: 1º Retirado da receita a clara de ovo, e aumentada à quantidade de liga neutra e vinagre; 2º Diminuiu-se quantidade de óleo; 3º Mudança da mandioca cozida para crua; 4º Aumento da quantidade de fermento. Depois de realizados os cinco testes foi aprovada a receita que apresentou melhores resultados organolépticos quanto ao sabor, consistência, aparência. Sendo a mesma: 140grs de mandioca, 220 ml de água morna, 60 ml óleo, 5grs de sal, 5grs de açúcar, 5grs de liga neutra, 10 ml de vinagre, 180grs de farinha preparada, 1 Tablete de fermento para pão (15grs). Resultados: desenvolvimento do pão restrito em fenilalanina, com rendimento de 23 porções de 20 g, tendo 22 mg de fenilalanina por porção. Conclusão: Conclui-se que é possível desenvolver receita de pão com baixo teor de fenilalanina, porém encontra-se dificuldade na aquisição de ingredientes com baixo teor de fenilalanina e que forneça às mesmas características físico - químico na receita final. É extremamente importante o desenvolvimento de receitas que possam ter níveis de fenilalanina baixos e serem de baixo custo. Palavra Chave: Fenilcetonúria – Pão restrito – Terapia Nutricional 1 Nutricionista Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, mestranda em Ensino em Ciências da Saúde CEDESS-UNIFESP. 2 Nutricionista Clinica