FENILCETONÚRIA Fenilcetonúria (PKU) é uma erro inato do metabolismo (EIM), de herança autossômica recessiva, que leva ao acúmulo de um aminoácido essencial, a fenilalanina, no organismo de indivíduos afetados. Foi descrita em 1934, por Asbjorn Folling, como Oligofrenia Feilpirúvica, devido ao fato de ser encontrado um excesso de Ácido fenilpirúvico na urina de um subgrupo de específico de pacientes com retardo mental. A criança portadora de fenilcetonúria apresenta um quadro clínico clássico caracterizado por atraso do desenvolvimento neuro-psico-motor, deficiência mental, convulsões, hipopigmentação, microcefalia, eczemas cutâneos e odor característico de ninho de rato na urina. Pacientes que são diagnosticados no período neonatal e tratados com dieta pobre em fenilalanina precocemente, apresentam significativas reduções do quadro clínico acima descrito. Gutrie e Susi, no ano de 1963, implementaram um programa de Triagem Neonatal para PKU. A triagem Neonatal (TN) é realizada através da dosagem quantitativa da fenilalanina (FAL) sangüínea, obtida de amostras colhidas em papel filtro (teste do pezinho). No Brasil, os programas de TN iniciaram em 1973 por iniciativa da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do estado de São Paulo. No ano de 2001, através da portaria no 822, de 6 de julho, o Ministério da Saúde implantou no Brasil o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que consiste na detecção das seguintes desordens: PKU, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística Hemoglobinopatias e anemia Falciforme. Nessa proposta o governo quer ampliar a cobertura da TN já existente, a fim de proporcionar bases para um tratamento de melhor qualidade aos RN, abrangendo também uma maior parcela de suspeitos de EIM. Fenilcetonúria Rota Metabólica Ácido Fenilacético Ácido Fenilpirúvico Ácido Fenilacético Ácido 2- hidroxiFenilacético Fenilalanina-hidrxilase Melanina Catecolamina Serotonina