em pdf

Propaganda
EU APÓIO O IDEC
SUMÁRIO
Revista do Idec | Setembro 2008
ALIMENTOS
Se você é desses que comem produtos que venceram na
véspera, atenção: eles ficaram mais expostos às intempéries
e têm menos nutrientes. Se é que já não estão estragados.
35
IDEC EM AÇÃO
CAPA
Pesquisa do Idec revela que
os planos de saúde, além de
limitarem consultas de
psicoterapia, nutrição,
fonoaudiologia e terapia
nutricional, em muitos
casos não as oferecem.
Samcil, Intermédica e
Dix Saúde são os piores.
Sustentação econômica foi a pauta
do primeiro encontro entre organizações
de consumidores da América Latina,
ao lado das parcerias e das metas
para os próximos anos.
38
Projeto de Lei limita direitos do consumidor
de planos de saúde; e mais: regras da TV
por assinatura, avaliação de agrotóxicos e
responsabilidade das agências de turismo.
STOCK.XCHNG
16
41
TESTE
TERMÔMETROS
Algumas marcas não têm a certificação
do Inmetro, e os produtos mais
caros são também os que mais
apresentam irregularidades.
22
SERVIÇO
26
SEU BOLSO
O consórcio é um bom investimento frente
à exorbitância dos financiamentos, mas
exige o pagamento de taxas demais.
Poupar ainda é, de longe, a melhor opção.
DICAS
Conheça as novas regras que vigorarão a
partir de dezembro e têm por objetivo
coibir os abusos dos SACs. Infelizmente,
nem todos os setores terão de se adequar.
30
SAÚDE
Dor e queimação no estômago são
sintomas de gastrite, mas podem esconder
também doenças como a úlcera. Cuidar
da alimentação é o primeiro passo.
32
OUTRAS SEÇÕES
Caso real
5
Cartas
6
Em foco
12
Fazendo (in)Justiça
Os consumidores perdem com a manifestação
do STJ sobre a assinatura básica de telefonia.
A cobrança continua valendo.
43
Dúvida legal
Cartão de crédito roubado, perdido ou clonado
é responsabilidade da administradora, mesmo
que o consumidor não contrate seguro.
Conheci o Idec por meio da imprensa. Sempre
me preocupei com questões de consumo responsável e sou extremamente adepto da idéia de
haver uma organização da sociedade civil tratando dessas demandas. Por isso decidi me associar
ao Instituto, em 1991.
Desde então, tenho notado o progresso do Idec.
A organização está sempre crescendo e sendo
reconhecida pela sociedade por seu trabalho
sério. Uma mudança que percebo é a internacionalização na abordagem dos temas. Existem
muitos organismos estrangeiros de defesa do consumidor, e é importante que haja esse intercâmbio de informações e também que se estabeleça
uma relação entre os parâmetros adotados no
Brasil e os aplicados fora do país. As empresas
atuam de forma globalizada, o que possibilita que
os consumidores também o façam.
Dos assuntos tratados pelo Instituto, atualmente,
me preocupo muito com a sustentabilidade ambiental e o consumo consciente. Uma série de estudos demonstra a premência de se resolver os problemas ambientais. Alguns exemplos na minha
área de atuação são o consumo de água e de energia, assim como a coleta, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos. Apesar dos avanços,
as políticas públicas no país ainda têm muito o que
evoluir. Por isso considero extremamente importante a existência de instituições como o Idec, que
também se propõem a questionar o padrão de consumo que
temos hoje e o seu impacto
ambiental.
A REVISTA DO IDEC, por sua
vez, cumpre o importante
papel de divulgar as ações
do Instituto. Gosto da publicação e sempre a passo
adiante para colegas.
44
Cultura consumerista
Estamira conta a história de uma catadora
e escancara o problema do lixo, do
desperdício e do consumo desenfreado.
45
Opinião
As árvores reduzem a temperatura do ar e atenuam
a sensação de calor nas cidades, diz a engenheira
agrônoma Giuliana Del Nero Velasco.
STOCK.XCHNG
No século 18, Bernard Mandeville, médico holandês, publicou um livro intitulado A fábula das abelhas
ou Vícios privados, benefícios públicos, em que defendia,
basicamente, a idéia de que motivos pouco nobres
dos indivíduos acabavam, no final, trazendo equilíbrio à coletividade. Outra idéia do livro era a de uma
intervenção superior – divina, no caso da fábula –
que acabava prejudicando a sociedade.
Abre parêntesis.
Numa pesquisa publicada nesta edição da REVISTA
DO IDEC, resolvemos sondar como as operadoras de
saúde estão lidando com a nova regra que as obrigou
a incluir serviços profissionais antes não contemplados pela maioria dos planos – a saber, sessões de terapia ocupacional, consultas com psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogos. O Idec discorda da limitação de procedimentos de oferta obrigatória e a combate. Mesmo assim, resolvemos verificar se as principais operadoras estavam cumprindo a nova resolução
da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e
vimos que, só para variar, diversas delas não estão. O
Idec já notificou a ANS e as operadoras.
Trazemos também uma matéria com as principais
mudanças nos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC), que deverão vigorar a partir de dezembro. Após longas discussões, nas quais o Idec tomou
parte, chegou-se a uma norma que já é alguma coisa,
mas poderia ser bem melhor, pois ela não abarca
todos os setores – apenas os regulados pela esfera federal, como telecomunicações, bancos, planos de
saúde, saneamento, aviação civil e energia elétrica.
Resta ainda determinar o tempo máximo de espera
a que o consumidor pode ser submetido. Mas as
boas empresas nem deveriam esperar que o Estado
regulamentasse isso para atender bem o consumidor.
Fecha parêntesis.
Em meio a tudo isso, a ladainha que mais se ouve
é a de que “o Estado se intromete em tudo”. Imaginem, então, se não se intrometesse!
2
Vera Rita de Mello Ferreira, psicanalista e
professora, fala sobre consumo excessivo e
alerta: o maior problema é quando a vontade de
fazer compras passa para o nível patológico.
Marilena Lazzarini
Assessora de
relações institucionais
De abelhas e empresas
ENTREVISTA
ADRIANA KOMURA
GLÓRIA FLÜGEL
8
IZILDA FRANÇA
EDITORIAL
46
Alex Abiko
É professor titular da
Escola Politécnica da
USP e coordenador do
Grupo de Ensino e
Pesquisa “Engenharia e
Planejamento Urbanos”
Download