Planificação

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Planificação
Webquest
3º Ano
Áreas Curriculares
-
Língua Portuguesa
Estudo do Meio
Educação Tecnológica (informática/Internet)
Expressão Plástica
Recursos Materiais
-
Hardware
Software
Material de desgaste
Cartolinas
Outros materiais adjacentes.
Competências
- Usar correctamente a língua materna para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio;
- Adoptar metodologias de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados;
- Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e abordar situações e problemas do
quotidiano;
- Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns;
- Seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável.
Objectivos de Aprendizagem
O aluno deve ser capaz de:
-
Dinamizar conhecimentos;
Resolver situações problemáticas;
Pesquisar e seleccionar informação;
Identificar a diversidade de plantas e suas características (plantas comestíveis, não comestíveis, cultivadas, não
cultivadas);
WebQuest
O nosso movimento constante perante o mundo, as actividades humanas e a consequente evolução tecnológica, levaramnos até aos computadores. São actualmente parte fulcral da nossa vida, diríamos até da nossa sobrevivência. Com a evolução
constante que se sente dia a dia, uma espécie de “Boom” diário, os computadores sofrem alterações constantes e o
surgimento e desenvolvimento da Internet faz-se sentir diariamente. A Internet, se nos permite a expressão, é uma
“esponja” de informação, que verte informação vinda dos diversos cantos do mundo, e que hoje se tornou indispensável (um
bem necessário) à nossa comunicação. Apenas a Escola parece estar de costas voltadas a esta evolução.
Existem já centenas de escolas “ligadas”, de alguma forma, com a Internet e o número aumenta dia a dia. O que não
tem aumentado é o uso educativo que fazemos dela. Os computadores em geral continuam a ter um funcionamento,
meramente decorativo ou então serve apenas de suporte para uma qualquer actividade e não para a transmissão de
conhecimentos e desenvolvimento de competências.
O que apresentamos agora é um uso educativo que podemos fazer com o computador, utilizando a Internet. Não
esquecendo nunca que o professor deve utilizar e reutilizar recursos, nunca parando no seu próprio processo de
aprendizagem.
A WebQuest é uma actividade orientada, na qual toda ou parte da informação com as quais os aprendentes interagem,
provém de fontes da Internet. Para criar uma WebQuest (o que vamos fazer), Bernard Dodge propõe que esta seja
constituída por seis partes. Uma Introdução que defina claramente o que se pretende e que dê alguma informação preliminar
base; uma Tarefa, que seja, ao mesmo tempo, exequível e interessante; um conjunto de fontes (recursos) de informação
necessárias à consecução da tarefa (o autor sugere que a maior parte destas fontes deve estar incluída na forma de
hiperligações, no próprio corpo da WebQuest); uma descrição do processo pelo qual os alunos devem passar para realizar a
tarefa (esta descrição deve ser explícita dos passos a dar); orientações sobre como organizar a informação e por fim uma
conclusão (que pode incluir uma pequena avaliação).
Tendo como base estas indicações passaremos à planificação da nossa WebQuest, esperemos que de futuro seja
utilizável e educativa de uma forma lúdica.
Estratégia Global
- Pesquisa de informação através da WebQuest.
- Construção do B.I.
- Construção do herbário.
Estratégia Específica
O tema da actividade está directamente relacionado com o trabalho desenvolvido no segundo bloco de estágio – À
Descoberta das Plantas.
O professor começa por organizar a turma em quatro grupos. O trabalho em grupo permite a entreajuda dos alunos,
permite que os mais “fracos” sejam ajudados pelos menos “fracos”. Será feito um sorteio de forma a ver qual a planta que
calha a cada grupo, planta que dará depois nome ao grupo.
Exemplos:
Grupo 1 – Rosa
Grupo 2 – Couve
Grupo 3 – Margarida
Grupo 4 – Alface
A distribuição de nomes de plantas diferentes, com características diferentes, pelos grupos, tem como finalidade que
estes, mais tarde, identifiquem as várias características das mesmas, tais como: textura, cor, forma, entre outras e que as
agrupem consoante essas mesmas características, daí que se seja importante a distribuição de plantas com características
diversas, mas que se integrem um grupo de plantas especifico: plantas comestíveis e plantas não comestíveis, plantas
cultivadas e espontâneas. Supostamente, os alunos já devem ter adquiridos estes conceitos no 2ºano, que é quando este tema
é abordado, trata-se agora de esquematizarem e utilizarem outros suportes (Internet) de forma a (re)utilizarem os
conhecimentos adquiridos.
Para recolherem informação sobre a planta terão de ter em conta as actividades desenvolvidas na WebQuest. O grupo
da Alface e da Couve terá de pesquisar informação nos sítios indicados na WebQuest, tendo em conta os dados a
desenvolver. Serão estes:
Nome
Ambiente em que vive
Forma
Cor
Textura
Comestível/não comestível
Cultivada/não cultivada
Utilidade
O grupo da Margarida e da Rosa, terão de fazer uma pesquisa semelhante, mas tendo em conta os seguintes dados:
Nome
Ambiente em que vive
Forma
Cor
Textura
Tem ou não cheiro
Tem ou não flor
Comestível/não comestível
Cultivada/não cultivada
Utilidade
Simbologia (como é vista normalmente)
Numa fase seguinte, após a recolha de informação e o preenchimento dos, seguir-se-á um trabalho de compilação dessa
informação – a construção de um Bilhete de Identidade da Planta, onde constituirá, o nome da planta, a sua origem (família),
ambiente, se é cultivada ou não, para que serve, entre as outras características. Posteriormente as plantas serão agrupadas
segundo características semelhantes, uma espécie de agrupamento segundo nacionalidades, que formarão um herbário.
Herbário este que poderá conter a recolha de plantas, realizada pelos alunos, que corresponderão ao B.I. Incluirá aqui todo
um trabalho de expressão plástica, posterior ao trabalho da WebQuest. Lembrando sempre a importância das expressões no
1º Ciclo e no desenvolvimento de competências. Não colocar os alunos a pintarem, mas chamá-los à atenção da estética e
organização do trabalho através do uso da expressão plástica (entre outras coisas claro). O professor nesta fase tem o papel
de orientador e facilitador das aprendizagens, indo a cada grupo verificar como estão a decorrer os trabalhos e a esclarecer
eventuais dúvidas. A Língua Portuguesa também está implícita, já que os alunos mobilizam os supostos conhecimentos
adquiridos nesta área, para a construção frásica e organização/selecção de informação. A construção do herbário constituirá
num momento de avaliação formativa, onde o professor verifica se as aprendizagens foram adquiridas pelos alunos.
Será também fornecida, numa fase final, uma grelha de auto-avaliação, do trabalho desenvolvido pelos alunos. Tem
como objectivo levá-los a reflectir sobre as atitudes e comportamentos, bem como dificuldades, sentidas ao longo do
trabalho em grupo.
Colocar grelha
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