Hospital municipal de Novo Hamburgo-Fisioterapia SOGABestudo de caso Fisioterapia no paciente crítico UTI Abel A. de Oliveira Klein Orientadora: Maria Luiza Carvalho Echevenguá www.sogab.com.br Dados de identificação Nome: D.C. S. Data de nascimento: 08/09/1959 Idade: 47 Profissão: construtor Naturalidade: Passo Fundo Procedência: NH Cor: branco Leito: 08 Data de internação: 15/06/07- andar, 20/06/07 UTI Diagnóstico Clínico: Laparotomia exploradora www.sogab.com.br Problemas BCP_ à D DPOC Atelectasia em bases Direita Suspeita de pneumonia? Derrame pleural Ira Choque séptico Deiscência de sutura Peritonite Fecal (suboclusão intestinal) desnutrição www.sogab.com.br Atelectasia Condição clínica de incidência bastante frequente e que fisiopatologicamente caracterizada por regiões colapsadas no pulmão que provocam déficit importante de ar. www.sogab.com.br Etiologia três fatores combinados ou independentes contribuem para o desenvolvimento da Atelectasia: Insuficiência do surfactante Atelectasia Força inadequada de distensão pulmonar Obstrução das vias aéreas www.sogab.com.br Distensão pulmonar inadequada Musculatura respiratória- pressão negativa Idosos Paredes torácicas anormais (escoliosecifoescoliose) Obesidade Doenças neuromusculares (DuchenneBecker) Cirurgia torácica(tipo, duração, local) www.sogab.com.br Distensão pulmonar inadequada Anestesia- mov. irregulares do diafragma Cirúrgia abdominal alta ou torácica no baixo abdome Dor pós-operatória Lesão do nervo frênico á esquerda durante o procedimento de cirurgia cardíaca, incursões desordenadas do diafragma- LIE Distensão pulmonar inadequada pode durar cerca de 14 dias www.sogab.com.br Obstrução completa das vias aéreas Retenção de secreção nos brônquios Transporte mucociliar inadequado Volume de secreção é excessivo Medicamentos (anestésicos, sedativos) anestésicos ressecam as secreções, deprimem o sist. Nervoso e mucociliar –tosse patologias associadas (bronquite crônica,tabagismo,asma...) www.sogab.com.br Insuficiência do surfactante Secretado pelos pneumócitos tipo II (2%) Quantidade e qualidade adequada são necessárias para a estabilidade alveolar e prevenir o colapso. EAP, SARA, Inalação de fumaça (TAMavião)Contusão pulmonar, sedativos, Shunt cardiopulmonar... www.sogab.com.br Fisiopatologia Agentes anestésicos-surfactante Decréscimo da CRF e complacência Hipoxemia( PaO2 menor q 60mmhg) Diminuição da relação V/Q www.sogab.com.br Aspectos clínicos Variam de acordo com a área pulmonar envolvida Dispnéia- mais comum Grandes áreas atelectásicas ou pct tem doença crônica = dispnéia severa Taquipnéia Diminuição da complacência(C.est- C. Dyn) Taquicardia+febre+infecção(retenção de secreção) www.sogab.com.br Aspectos clínicos Aumento do W resp= aumento do gasto energético Ausculta dos sons= crepitações (respirações profundas) Múrmurio vesicular diminuído ou abolido Radiografia: redução do vol. Pulmonar, velamento, desvio do mediastino p/ o lado afetado, desaparecimento do seio costofrênico, broncogramas Gasometria arterial: hipoxemia, a severa hipoxemia não esta relacionada com o tamanho da área afetada. Alcalose respiratória Espirometria. www.sogab.com.br História clínica Paciente relatava dor torácica, leucocitose , febre, dispnéia, w resp, ecografia mostrando quadro de íleo(infecção-suboclusão intestinal) então foi decidido pela equipe médica o procedimento cirúrgico laparotomia exploradora e VMI. No 2º dia de P.O apresentava atelectasia+derrame pleural, escarro hematopurulento, fibrobroncoscopia mostrando insuficiência respiratória aguda. www.sogab.com.br Laparotomia exploradora Laparon=flanco + tome=corte Abertura da cavidade abdominal. Associada a complicações pulmonares Incisão: longitudinais,transversais, oblíquas,combinadas Método diagnóstico Vias de acesso a órgãos Via de drenagem de coleções líquidas www.sogab.com.br Alterações pulmonares no P.O Vol.e capac redução de 40% . Mecânica respiratória oxigenação Mecanismos de defesa pulmonar www.sogab.com.br Alterações pulmonares no P.O Diminuição de 40-50% dos vol. e capacidades pulmonares Padrão resp torácico ou costal Respiração rápida e superficial Diminui CRF Diminui relação V/Q e expansibilidade de bases=atelectasia=hipoxemia Diminuição dos volumes pode durar cerca de 7 a 14 dias. Quanto mais próximo do diafragma mais intensas serão as alterações na função pulmonar. www.sogab.com.br Efeitos dos anestésicos na Função Pulmonar Agentes inalatórios e agentes endovenosos Alteram o drive respiratório e o padrão ventilatório Controle da ventilação Diminuição de 20% CRF( relaxamento do diafragma, mov. Cranial,relaxamento da cx torácica ,diminui vol. Torácico, diminui complacência, www.sogab.com.br Efeitos dos anestésicos na Função Pulmonar Atelectasias decorrem da perda do tônus diafragmático e aparecem em 5 min após a indução anestésica. Acredita-se que 95% dos pcts, q tem pulmões normais têm atelectasia durante a cirurgia e em 50% persistem por mais de 24 horas. Equilíbrio V/Q- espaço morto- shunt Fluxo mucociliar 2 a 6 dias após anestesia geral/ prejuízo da função ciliar + alterações das propriedades físicas aumentando a viscosidade www.sogab.com.br Complicações pulmonares no P.O Varia de 6-80% Atelectasia, derrame pleural, Ira, TEP, infecções respiratórias. Alteração na mecânica respiratória(CRF,CPT,CV,complacência,wresp, Ira) Alteração do padrão ventilatório(aumento de FR p/ manter o vol-min) Alteração nas trocas gasosas(V/Q, surfactante, colapso alveolar, shunt) Alteração nos mecanismos de defesa pulmonar(redução dos fluxos expiratórios,tosse, transp mucociliar leva ao tamponamento) www.sogab.com.br Tratamento enfermagem: Trocas de decúbito 2 em 2 horas Higiene corporal e oral Medicamentos( morfina,midazolan,heparina, eletrólitos, soro glicosado,hidrocortisona, ATB prescritos) Limpeza da ferida operatória Bolsa de colostomia Aspiração www.sogab.com.br Exame físico fisioterapêutico 17/07/07-24/07/07: Extremidades aquecidas,perfundidas, acianóticas e s/ edemas ADM normal em MsIs e MsSs Hipotrófico Eutônico Caquético (desnutrição) Corado, LOC, REG, Recebe oxigênio por VMI (TOT)---desmame---ventila em aa ON 3 l/min 24/07 Bolsa de colostomia Intracath em subclábia D Eletrocardiograma Oximetria de pulso SVD, SNE, Guedel Abertura ocular espontânea, verbal e motora Púpilas isocóricas e fotorreagentes Estável hemodinamicamente Retirada da SNG,SNE, pct alimenta-se sozinho www.sogab.com.br Parâmetros da VMI Saiu do PSV e foi p/ o controlado (14/07) FIO2 45% PEEP 5 cmH2O P.Pico 20 cmH2O Ti:Te 1:2,3 VAC 550 ml Sensibilidade de 2 FR15 FR15 www.sogab.com.br TTO Fisioterapêutico Fisioterapia Motora: Alongamentos de MsIs Bombeamento articular Exercícios passivos de flex-ext 2x15 ou 3x10 Exercícios resistidos de flex-ext Mobilização articular graus I,II (Dor) técnica longitudinal articulação glenoumeral Diagonais funcionais Elevação de MsIs Posicionamento no leito Isometria de quadríceps www.sogab.com.br TTO Fisioterapêutico Fisioterapia Respiratória Manobras expansivas (MRF,FC) Manobras compressivas (TL,TB,CTA,VBC) Manobras de alteração de fluxo (GT,MAF) ETIU ETIB ETIU + abdução de ombro MRF + abdução de ombro Abdução de ombro + MAF Incentivo a respiração diafragmática Padrões ventilatórios RTA Propriocepção diafragmática Aspiração Incentivo a tosse www.sogab.com.br OBRIGADO! www.sogab.com.br www.sogab.com.br www.sogab.com.br www.sogab.com.br www.sogab.com.br