M AT E M Á T I C A NOTAÇÕES ⺞: conjunto dos números naturais ⺢: conjunto dos números reais ⺢+: conjunto dos números reais não-negativos i: unidade imaginária; i2 = –1 P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A n(A): número de elementos do conjunto finito A –– AB: segmento de reta unindo os pontos A e B ◠: arco de circunferência de extremidades A e B AB arg z: argumento do número complexo z [a , b] = {x ∈ ⺢ : a ≤ x ≤ b} A \ B = {x : x ∈ A e x ∉ B} AC: complementar do conjunto A n a xk = a0 + a1x + a2x2 + … + anxn, n ∈ ⺞ k=0 k Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares. 1 D Deseja-se trocar uma moeda de 25 centavos, usando-se apenas moedas de 1, 5 e 10 centavos. Então, o número de diferentes maneiras em que a moeda de 25 centavos pode ser trocada é igual a a) 6. b) 8. c) 10. d) 12. e) 14. Resolução 1 centavo 5 centavos 10 centavos 25 0 0 20 1 0 15 2 0 15 0 1 10 3 0 10 1 1 5 4 0 5 2 1 5 0 2 0 5 0 0 3 1 0 1 2 O número total de maneiras de trocar a moeda é 12. I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 2 D Dois atiradores acertam o alvo uma vez a cada três disparos. Se os dois atiradores disparam simultaneamente, então a probabilidade do alvo ser atingido pelo menos uma vez e igual a 2 a) ––– . 9 1 b) ––– . 3 4 c) ––– . 9 5 d) ––– . 9 2 e) ––– . 3 Resolução A probabilidade de os dois errarem o alvo é 4 2 2 –– . –– = –– 9 3 3 A probabilidade do alvo ser atingido pelo menos uma 5 4 vez é 1 – –– = –– 9 9 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 3 B Sejam z = n2(cos 45° + i sen 45°) e w = n(cos 15° + i sen 15°), em que n é o menor inteiro z positivo tal que (1 + i)n é real. Então, ––– é igual a w 3 + i. a) b) 2( 3 + i). d) 2( 2 – i). e) 2( 3 – i). Resolução c) 2( 2 + i). n 1) (1 + i)n = ( 2 ) [cos (n . 45°) + i . sen (n . 45°)]. O menor inteiro positivo n que torna (1 + i)n real é 4, pois sen (4 . 45°) = 0 z n2 . (cos 45° + i . sen 45°) 2) ––– = –––––––––––––––––––––– = w n . (cos 15° + i . sen 15°) = n (cos 30° + i sen 30°) = 3 1 = 4 . –––– + i. ––– = 2 . ( 3 + i) 2 2 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 4 E π Se arg z = ––– , então um valor para arg(– 2iz) é 4 7π 3π π π π a) – ––– . b) ––– . c) ––– . d) ––– . e) ––– . 4 4 2 4 2 Resolução π π π 1) arg z = –– ⇒ z = | z | . cos –– + i . sen –– 4 4 4 3π 3π 2) – 2i = 2 . cos ––– + i . sen ––– 2 2 3π π π 3π 3) –2i. z = 2 . | z | . cos –– + ––– + i . sen –– + ––– ⇒ 2 2 4 4 7π 3π π ⇒ arg (– 2iz) = –– + ––– = ––– 4 2 4 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 5 E Sejam r1, r2 e r3 numeros reais tais que r1 – r2 e r1 + r2 + r3 são racionais. Das afirmações: I. Se r1 é racional ou r2 é racional, então r3 é racional; II. Se r3 é racional, então r1 + r2 é racional; III. Se r3 é racional, então r1 e r2 são racionais, é (são) sempre verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) I, II e III. Resolução Dados que r1 – r2 ∈ ⺡ e r1 + r2 + r3 ∈ ⺡, onde ⺡ representa o conjunto dos números racionais, temos: I) Verdadeira, pois a) r1 ∈ ⺡ r1 – r2 ∈ ⺡ ⇒ r2 ∈ ⺡ r1 ∈ ⺡ r1 + r2 + r3 ∈ ⺡ b) r2 ∈ ⺡ r1 – r2 ∈ ⺡ ⇒ r1 ∈ Q r2 ∈ ⺡ r1 + r2 + r3 ∈ Q II) Verdadeira, pois ⇒ r3 ∈ ⺡ ⇒ r3 ∈ ⺡ r3 ∈ ⺡ r3 ∈ ⺡ r1 + r2 + r3 ∈ ⺡ ⇔ (r1 + r2) + r3 ∈ ⺡ ⇒ r1 + r2 ∈ ⺡ III) Verdadeira, pois r3 ∈ ⺡ (r1 + r2) + r3 ∈ ⺡ ⇒ r1 + r2 ∈ ⺡ r1 – r2 ∈ ⺡ ⇔ r1 + r2 ∈ ⺡ 2r ∈ ⺡ 1 ⇔ ⇔ r1 ∈ ⺡ ⇒ r2 ∈ ⺡ r1 + r2 ∈ ⺡ I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 6 C As raízes x1, x2 e x3 do polinômio p(x) = 16 + ax – (4 + 2)x2 + x3 estão relacionadas pelas equações: x3 2x3 = 0 x1 + 2x2 + ––– = 2 e x1 – 2x2 – 2 Então, o coeficiente a é igual a a) 2(1 – 2). b) 2(2 + 2). 2. d) 4 + e) 2 – 4. c) 4( 2 – 1). Resolução Pelas relações de Girard, temos: x1 + x2 + x3 = 4 + 2 x1 x2 + x1 x3 + x2 x3 = a x1 x2 x3 = – 16 Pelas condições dadas e por Girard, temos: x1 + x2 + x3 = 4 + 2 x3 x1 + 2x2 + ––– = 2 ⇔ 2 2 x3 = 0 x1 – 2x2 – ⇔ ⇔ x1 + x2 + x3 = 4 + 2 x3 x2 – ––– = – 2 – 2 2 ⇔ 2 + 1) x3 = – 4 – 2 –3x2 – ( x1 + x2 + x3 = 4 + 2 (I) x3 x2 – ––– = – 2 – 2 (II) 2 5 2 + –– x3 = –10 – 4 2 (III) – 2 Da equação (III) temos: 5 x 2 + ––– 2 3=4 5 ⇔x 2 + ––– 2 3 = 4. Substituindo nas equações (I) e (II) temos: x2 = – 2 e x1 = 2 2 Da segunda relação de Girard, temos: 2 . (– 2 ) + 2 2 . 4 + (– 2).4=a⇔ 2 ⇔ – 4 + 8 2 – 4 2 = a ⇔ a = 4 ( 2 – 1) I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 7 A Sabe-se que (x + 2y, 3x – 5y, 8x – 2y, 11x – 7y + 2z) é uma progressão aritmética com o último termo igual a – 127. Então, o produto xyz é igual a a) – 60. b) – 30 c) 0 d) 30 e) 60 Resolução Se (x + 2y; 3x – 5y; 8x – 2y; 11x – 7y + 2z) é uma progressão aritmética e o último termo é – 127 então 1) 2 (3x – 5y) = (x + 2y) + (8x – 2y) 2 (8x – 2y) = 3x – 5y – 127 ⇔ 2) 3x + 10y = 0 ⇔ 13x + y = – 127 ⇔ x = – 10 y=3 11x – 7y + 2z = – 127 x = – 10 ⇒ z=2 y=3 3) x . y . z = – 10 . 3 . 2 = – 60 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 8 C Considere um polinômio p(x), de grau 5, com coeficientes 3 são duas de suas raízes. reais. Sabe-se que – 2i e i – Sabe-se, ainda, que dividindo-se p(x) pelo polinômio 3). q(x) = x – 5 obtém-se resto zero e que p(l) = 20(5 + 2 Então, p(–1) é igual a a) 5(5 – 2 3). b) 15(5 – 2 3). c) 30(5 – 2 3). d) 45(5 – 2 3). 3). e) 50(5 – 2 Resolução P(x) = a (x – r1) (x – r2) (x – r3) (x – r4) (x – r5) 3 + i, – 3 – i, r5 São raízes de P(x): –2i, 2i, – Como P(x) é divisível por x – 5 então P(5) = 0 ⇒ r5 = 5 Então: 3 – i) (x + 3 + i) . (x – 5) P(x) = a(x + 2i) (x – 2i) (x + 3), tem-se: Sendo P(1) = 20 (5 + 2 3) = 20 (5 + 2 3 – i) (1 + 3 + i) . (– 4) ⇔ = a . (1 + 2i) (1 – 2i) (1 + 3) = a . (1 + 4) [(1 + 3 )2 +1] . (– 4) ⇔ ⇔ 20 (5 + 2 3) = a . (– 20) (5 + 2 3 ) ⇔ a = –1 ⇔ 20 (5 + 2 Então: 3 – i) (x + 3 + i) (x – 5) P(x) = (– 1) (x + 2i) (x – 2i)(x + 3 ) (– 6) ⇔ Assim, P(– 1) = (–1) (5) (5 – 2 3) ⇔ P (– 1) = 30 (5 – 2 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 9 A 3 cm, Um triângulo ABC tem lados com medidas a = –––– 2 1 b = 1 cm e c = –– cm. Uma circunferência é tangente ao 2 lado a e também aos prolongamentos dos outros dois lados do triângulo, ou seja, a circunferência é ex-inscrita ao triângulo. Então, o raio da circunferência, em cm, é igual a 3+1 a) ––––––– . 4 3 b) –––– . 4 3 d) –––– . 2 3+2 e) ––––––– . 4 3+1 c) ––––––– . 3 Resolução 3 O triângulo ABC, com lados de medidas a = –––– cm, 2 1 b = 1cm e c = –– cm é retângulo em B, pois b2 = a2 + c2 2 Assim, sendo x a medida, em centímetros, do raio da circunferência ex-inscrita ao triângulo ABC, tangente ao lado a e tangente aos prolongamentos dos lados b e c, nos pontos U e T, respectivamente, como AT = AU, tem-se: a+b–c c + x = b + (a – x) ⇔ x = ––––––– 2 3 1 –––– + 1 – ––– 3+1 2 2 Logo: x = –––––––––––––– ⇔ x = ––––––– 4 2 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 10 B Sejam A = (0, 0), B = (0, 6) e C = (4, 3) vértices de um triângulo. A distância do baricentro deste triângulo ao vertice A, em unidades de distância, e igual a 5 . a) ––– 3 97 b) ––– . 3 5 d) –––– . 3 10 . e) ––– 3 109 c) –––– . 3 Resolução Sendo G (xG; yG) o baricentro do triângulo de vértices A (0, 0), B (0, 6) e C (4, 3), temos: 0+0+4 4 0+6+3 xG = ––––––––– = ––– e yG = ––––––––– = 3 3 3 3 4 A distância de G ( ––– ; 3) ao vértice A (0, 0) é igual a 3 97 97 ––– = –––– 3 9 4 –– – 0 3 2 + (3 – 0)2 = I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 11 D A área do quadrilátero definido pelos eixos coordenados e as retas r : x – 3y + 3 = 0 e s : 3x + y – 21 = 0, em unidades de área, é igual a 19 . a) ––– 2 25 . b) 10. c) ––– 2 27 . d) ––– 2 29 . e) ––– 2 Resolução Sendo Q a intersecção entre as retas r e s, temos Q(6, 3), pois: 3x + y – 21 = 0 x – 3y + 3 = 0 ⇔ y = 3 x=6 Considerando-se que a área pedida seja do quadrilátero convexo OPQR, temos: (1 + 3) . 6 1.3 27 S = –––––––––– + ––––– = ––– 2 2 2 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 12 E Dados os pontos A = (0, 0), B = (2, 0) e C = (1, 1), o lugar geométrico do pontos que se encontram a uma distância d = 2 da bissetriz interna, por A, do triangulo ABC é um par de retas definidas por 4 + 2 = 0. a) r1, 2 : 2 y – x ± 2 2 10 + 2 = 0. b) r1, 2 : –––– y – x ± 2 2 10 + 2 = 0. c) r1, 2 : 2y – x ± 2 2 + 4 2 = 0. d) r1, 2 : (2 + 1)y – x ± 4 +2 2 = 0. e) r1, 2 : (2 + 1)y – x ± 2 Resolução A equação das bissetriz interna do ângulo A é: x–y 2 + 1)y = 0 –––––– = y ⇔ x – y = 2y ⇔ x – ( 2 O lugar geométrico dos pontos que distam 2 unidades da bissetriz é um par de retas paralelas definidas por 2 + 1)y ± k = 0, onde k é tal que: x – ( k –––––––––––––––– = 2 ⇔ k = 2 1 + ( 2 + 1)2 4 + 2 2 Assim, suas equações são 4 + 2 2=0 ( 2 + 1)y – x ± 2 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 13 C Sejam A, B e C subconjuntos de um conjunto universo U. Das afirmações: I. (A \ BC) \ CC = A (B C); II. (A \ BC) \ C = A (B CC)C; III. BC CC = (B C)C, é (são) sempre verdadeira(s) apenas a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. Resolução Observemos, primeiramente, que A \ BC = A B, pois ∀x ∈ U, temos: x ∈ (A \ BC) ⇔ x ∈ A e x ∉ BC ⇔ ⇔ x ∈ A e x ∈ B ⇔ x ∈ (A B) I) Falsa, pois (A \ BC) \ CC = A (B C) ⇔ ⇔ (A B) \ CC = (A B) (A C) ⇔ ⇔ (A B) C = (A B) (A C) o que pode não ocorrer, como se vê no exemplo a seguir: (A B) C = {5} ≠ {2; 4; 5} = (A B) (A C) I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 II) Falsa, pois (A \ BC) \ C = A (B CC)C ⇔ ⇔ (A B) \ C = A (BC C) o que pode não ocorrer, como se vê no exemplo a seguir: (A B) \ C = {2} ≠ {1, 2, 4, 5, 6, 7, 8} = = A (BC C) III) Verdadeira, pois para ∀x ∈ U, temos: x ∈ (BC CC) ⇔ x ∈ BC ou x ∈ CC ⇔ ⇔ x ∉ B ou x ∉ C ⇔ ⇔ x ∉ (B C) ⇔ x ∈ (B C)C Desta forma, BC CC = (B C)C I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 14 A Sejam A e B dois conjuntos disjuntos, ambos finitos e não vazios, tais que n (P (A) P (B)) + 1 = n (P (A B)). Então, a diferença n(A) – n(B) pode assumir a) um único valor. b) apenas dois valores distintos. c) apenas três valores distintos. d) apenas quatro valores distintos. e) mais do que quatro valores distintos. Resolução A e B dois conjuntos disjuntos (A ∩ B = Ø), ambos finitos e não vazios. A tem x elementos e B tem y elementos, então 1) n (P(A)) = 2x, n (P(B)) = 2y, n(P(A ∪ B)) = 2x+y e n (P(A) ∪ P(B)) = 2x + 2y – 1 2) n (P(A) ∪ P(B)) + 1 = n (P(A ∪ B)) ⇒ ⇒ 2x + 2y – 1 + 1 = 2x+ y ⇒ 2x . 2y – 2x – 2y + 1 = 1 ⇒ ⇒ 2x (2y – 1) – (2y – 1) = 1 ⇒ (2y – 1) . (2x – 1) = 1 ⇒ ⇒ 2y – 1 = 1 e 2x – 1 = 1 ⇒ 2x = 2 e 2y = 2 ⇒ x = y = 1 3) n (A) – n(B) = x – y = 1 – 1 = 0 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 15 C Considere um número real a ≠ 1 postivo, fixado, e a equação em x a2x + 2ax – = 0, β ⺢ Das afirmações: I. Se 0, então existem duas soluções reais distintas; II. Se = –1, então existe apenas uma solução real; III. Se = 0, então não existem soluções reais; IV. Se 0, então existem duas soluções reais distintas, é (são) sempre verdadeira(s) apenas a) I. b) I e III. d) II e IV. e) I, III e IV. c) II e III. Resolução Sendo ax = y > 0, com a ≠ 1 e a > 0, temos: a2x + 2 . ax – = 0 ⇔ y2 + 2 y – = 0 O discriminante dessa equação do segundo grau é Δ = 4 2 + 4 cujo gráfico é do tipo Assim sendo: 1) Se –1 < < 0 então Δ < 0, a equação do segundo grau em y não tem solução real e a equação em x também não tem solução real. 2) Se = 0 então y = 0 e a equação em x não tem solução real pois y = ax > 0, ∀x. 3) Se = – 1 então y2 – 2y + 1 = 0 ⇔ y = 1 ⇔ ax = 1 ⇔ ⇔ x = 0 e a equação tem uma única solução real. 4) Se > 0 então a equação do segundo grau em y tem duas soluções reais distintas, uma positiva e outra negativa (pois o produto é negativo). Como y = ax > 0 então a equação em x tem uma única solução real. 5) São verdadeiras, portanto, as afirmações II e III. I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 16 B e–x – ex Seja S = x ⺢ arc sen –––––– 2 = ––– . Então, 2 ex – e–x + arc cos –––––– 2 a) S = Ø. d) S = ⺢+. b) S = {0}. e) S = ⺢. + c) S = ⺢+ \ {0}. Resolução Seja = arc sen e–x – ex –––––– 2 e = arc cos ex – e–x –––––– 2 Sendo: S= x ∈ ⺢ / arc sen + arc cos ex – e–x –––––– 2 e–x – ex –––––– 2 + = ––2 Temos: e–x – ex sen = –––––– e–x – ex ex – e–x 2 ⇒ –––––– = ––––––– ⇔ ex = e–x x –x e –e 2 2 cos = –––––– 2 . ⇔ x = 0, pois + = –– 2 Logo, S = {0} I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 17 B 2 Seja x [0, 2] tal que sen(x) cos(x) = –– . Então, o 5 produto e a soma de todos os possíveis valores de tg (x) são, respectivamente 5 a) 1 e 0. b) 1 e –– . c) –1 e 0. 2 5 d) 1 e 5. e) –1 e – –– . 2 Resolução 2 2 sen x . cos x sen x . cos x = –– ⇔ –––––––––––– = ––––––– ⇔ 2 5 5cos2x cos x 2 ⇔ tg x = –– (1 + tg2x) ⇔ 2tg2x – 5tg x + 2 = 0 ⇔ 5 1 ⇔ tg x = 2 ou tg x = –– 2 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 18 E n A soma ∑ cos ( + k), para todo [0, 2], vale k=0 a) –cos () quando n é par. b) –sen () quando n é ímpar. c) cos () quando n é ímpar. d) sen () quando n é par. e) zero quando n é ímpar. Resolução n 1) [cos (α + kπ)] = cos α + cos (α + π) + cos (α + 2π) + k=0 + … + cos (α + nπ) = = cos α – cos α + cos α – cos α + … + (–1)n . cos α n 2) Se n for par então cos (α + kπ) = cos α k=0 n 3) Se n for ímpar então cos (α + kπ) = 0 k=0 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 19 D 2 3 Um cone circular reto de altura 1 cm e geratriz –––– cm 3 é interceptado por um plano paralelo à sua base, sendo determinado, assim, um novo cone. Para que este novo cone tenha o mesmo volume de um cubo de aresta 1/3 cm, é necessário que a distância do plano à base ––– 243 do cone original seja, em cm, igual a 1 1 1 2 a) –– . b) –– . c) –– . d) –– . 4 3 2 3 3 e) –– . 4 Resolução Sendo V o volume do cone original, em centímetros cúbicos, R e h as medidas, em centímetros, do raio da base e da altura, respectivamente, temos: R2 + 12 = 2 3 –––– 3 2 1 1 ⇒ R2 = –– e V = –– R2 . h = 3 3 1 1 = –– . –– . 1 = –– 3 3 9 Assim, sendo v o volume, em centímetros cúbicos, do novo cone, que é igual ao volume do cubo e d, a distância, em centímetros, do plano à base do cone original, temos: 1/3 3 ––– 1–d 3 1–d 3 v 243 ⇒ –– = –––– ⇒ ––––––––– = –––– 1 1 V ––– 9 1 ⇒ ––– = 27 1–d –––– 1 3 2 ⇒ d = ––3 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 20 A A superfície lateral de um cone circular reto é um setor circular de 120° e área igual a 3 cm2. A area total e o volume deste cone medem, em cm2 e cm3, respectivamente 2 2 a) 4 e –––––– . 3 2 b) 4 e –––––– . 3 c) 4 e 2. 2 2 d) 3 e –––––– . 3 e) e 2 2. Resolução Sejam g, h e R as medidas, em centímetros, da geratriz, da altura e do raio da base, desse cone, respectivamente. De acordo com o enunciado, tem-se: 120° 1) ––––– . . g2 = 3 ⇔ g = 3 360° 2) Rg = 3 ⇔ Rg = 3 assim: R . 3 = 3 ⇔ R = 1 3) h2 + R2 = g2 assim: h2 + 12 = 32 ⇔ h = 2 2 4) A área total, em centímetros quadrados, é: St = R (g + R) = . 1 . (3 + 1) = 4 5) O volume, em centímetros cúbicos, é: 2 2 . 12 . 2 2 R2h V = ––––– = –––––––––––– = –––––– 3 3 3 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser resolvidas e respondidas no caderno de soluções. 21 Dez cartões estão numerados de 1 a 10. Depois de embaralhados, são formados dois conjuntos de 5 cartões cada. Determine a probabilidade de que os números 9 e 10 apareçam num mesmo conjunto. Resolução 1) O número de maneiras de formar dois conjuntos 1 1 de cinco cartões cada é –– . C10,5 = –– . 252 = 126 2 2 2) O número de maneiras de os números 9 e 10 pertencerem ao mesmo conjunto é C8,3 = 56 9 10 56 4 3) A probabilidade é –––– = –– 126 9 4 Resposta: –– 9 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 22 Determine os valores reais de x de modo que 3 cos(2x) seja máximo. sen(2x) – Resolução Seja f(x) = sen(2x) – 3 cos(2x) f(x) = 2 . =2. 3 1 . sen(2x) – ––– . cos(2x) = ––– 2 2 π π – sen ––– . cos(2x) = sen(2x) . cos ––– 3 3 π = 2 . sen 2x – ––– 3 Assim, para que f(x) seja máximo devemos ter π π 2x – ––– = ––– + n . 2π, (n ∈ ⺪) ⇔ 3 2 5π ⇔ x = ––– + n . π, (n ∈ ⺪) 12 5π Resposta: x = ––– + n . π, (n ∈ ⺪) 12 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 23 Considere a matriz quadrada A em que os termos da diagonal principal são 1, 1 + x1, 1 + x2, ...,1 + xn e todos os outros termos são iguais a 1. Sabe-se que (x1, x2,..., xn) 1 é uma progressão geométrica cujo primeiro termo é –– 2 e a razão é 4. Determine a ordem da matriz A para que o seu determinante seja igual a 256. Resolução 1) A matriz A é 1 1 1 1 1 + x1 1 1 1 + x2 A= 1 ⯗ ⯗ ⯗ 1 1 1 1 1 1 ⯗ 1 + xn (n+1)x(n+1) Desta forma, 1 1 1 1 1 + x1 1 1 1 + x2 det A = 1 ⯗ ⯗ ⯗ 1 1 1 = 1 1 1 ⯗ 1 0 x1 0 ⯗ 0 1 1 1 ⯗ 1 + xn 0 0 x2 ⯗ 0 0 0 0 ⯗ xn 2) Como (x1; x2; x3; ...; xn) = = = x1 . x2 . ... xn ––2 ; 2; 8;...; 2 1 2n–3 , 1 pois trata-se de uma PG de primeiro termo –– e 2 razão 4, temos x1 . x2 . x3 ... xn = 2–1 . 21 . 23 ... 22n–3 = = (–1 + 2n – 3) . n ––––––––––––– 2 2 =2 n2– 2n 3) Sendo det A = 256, temos: 2n 2–2n = 256 ⇔ 2n 2–2n = 28 ⇔ n2 – 2n = 8 ⇔ ⇔ n2 – 2n – 8 = 0 ⇔ n = 4, pois n > 0 Assim, a ordem da matriz A é n + 1 = 5 Resposta: 5 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 24 Seja n um número natural. Sabendo que o determinante da matriz 1 – log2 ––– n log22 2 log33n log3243 1 – 5 log5 ––– – log5 25 125 é igual a 9, determine n e também a soma dos elementos da primeira coluna da matriz inversa A–1. A= n+5 Resolução Sendo A = n = n+5 –5 n log22 n+5 log33n 1 log5 –––– 125 –5 1 1 n 5 –3 –2 1 –log2 –– 2 log3243 –log525 = , então: 1) Se det A = 9, temos: –2n2 + 19n – 30 = 9 ⇔ n = 3, pois n ∈ ⺞. Sendo A–1 = 2) 3 1 1 8 3 5 –5 –3 –2 ⇔ a m x b q y , para n = 3, temos: c p z . a m x b q y c p z a=1 3a + b + c = 1 8a + 3b + 5c = 0 ⇔ –5a – 3b – 2c = 0 = 1 0 0 0 1 0 0 0 1 ⇔ b = –1 c = –1 Logo, a soma dos elementos da primeira coluna de A–1 é igual a a + b + c = –1 Respostas: n = 3 e a soma é – 1 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 25 Em um plano estão situados uma circunferência de raio 2 cm do centro de . 2 cm e um ponto P que dista 2 ––– ––– Considere os segmentos PA e PB tangentes a nos pontos A e B, respectivamente. Ao girar a região fechada ––– ––– delimitada pelos segmentos PA e PB e pelo arco menor ◠ em torno de um eixo passando pelo centro de e AB ––– perpendicular ao segmento PA , obtém-se um sólido de revolução. Determine: a) A área total da superfície do sólido. b) O volume do sólido. Resolução Sendo 0 o centro de ω e r a reta perpendicular ao —– segmento PA conduzida por 0 (centro de ω), podemos concluir que o quadrilátero OBPA é um quadrado de lado medindo 2cm e que o sólido obtido ao girar a —– região plana fechada delimitada pelos segmentos PA e —– ២ PB e pelo menor dos arcos AB em torno da reta r é um cilindro circular reto de raio da base R = 2cm e altura H = 2cm com uma cavidade na forma de semiesfera de raio R = 2cm. Assim: a) A área total S, em centímetros quadrados, da superfície desse sólido é dada por: 4 π R2 2 S = π R + 2 π R H + –––––– = 2 = π R (2H + 3R) = 20π b) O volume V, em centímetros cúbicos, desse sólido é dado por: 2R 1 4 8π V = π R2 H – –– . –– . π R3 = π R2 H – ––– = –– 3 2 3 3 8π Respostas: a) 20π cm2 b) ––– cm3 3 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 26 As interseções das retas r: x – 3y + 3 = 0, s: x + 2y – 7 = 0 e t: x + 7y – 7 = 0, duas a duas, respectivamente, definem os vértices de um triângulo que é a base de um prisma reto de altura igual a 2 unidades de comprimento. Determine: a) A área total da superfície do prisma. b) O volume do prisma. Resolução 1) A base desse prisma reto é o triângulo de vértices A (3; 2), B (7; 0) e C (0; 1) pois: x + 2y – 7 = 0 ⇔ y = 2 x – 3y + 3 = 0 x=3 x + 7y – 7 = 0 y = 0 x + 2y – 7 = 0 ⇔ x=7 x + 7y – 7 = 0 y = 1 x – 3y + 3 = 0 ⇔ x=0 2) A área S desse triângulo é dada por: 3 1 S = –– . 7 2 0 2 1 0 1 =5 1 1 3) O perímetro desse triângulo é 2p = AB + BC + AC assim: (7 – 3)2 + (0 – 2)2 + (7 – 0)2 + (0 – 1)2 + 2p = + (0 – 3)2 + (1 – 2)2 ⇔ 2p = 20 + 50 + 10 ⇔ ⇔ 2p = 5 2 + 2 5 + 10 a) A área total At da superfície do sólido é dada por At = 2S + 2ph assim: At = 10 + 10 2 + 4 5 + 2 10 ⇔ ⇔ At = 2 (5 + 5 2 + 2 5 + 10 ) b) O volume V do sólido é dado por V = S . h assim: V = 5 . 2 ⇔ V = 10 Respostas: a) 2 (5 + 5 2 + 2 5 + 10 ) unidades de área b) 10 unidades de volume I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 27 Dos n alunos de um colégio, cada um estuda pelo menos uma das três materias: Matemática, Física e Química. Sabe-se que 48% dos alunos estudam Matemática, 32% estudam Química e 36% estudam Física. Sabe-se, ainda, que 8% dos alunos estudam apenas Física e Matemática, enquanto 4% estudam todas as três matérias. Os alunos que estudam apenas Química e Física mais aqueles que estudam apenas Matemática e Química totalizam 63 estudantes. Determine n. Resolução 1) De acordo com os dados, temos o seguinte diagrama: 2) x + y = 63 3) a + 0,12n + y = 0,48n ⇔ b + 0,12n + x = 0,36n c + 0,04n + x + y = 0,32n ⇔ a + y = 0,36n ⇒ b + x = 0,24n c + x + y = 0,28n ⇒ a + b + c + 2 . 63 = 0,88n ⇔ ⇔ a + b + c = 0,88n – 126 (I) 4) a + b + c + x + y + 0,12n = n ⇔ ⇔ a + b + c + x + y = 0,88n ⇔ ⇔ a + b + c + 63 = 0,88n ⇔ ⇔ a + b + c = 0,88n – 63 (II) 5) Comparando-se as equações (I) e (II), observa-se que elas são incompatíveis. Resposta: não existe n I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 28 Analise se f : ⺢ → ⺢, f(x) = 3 + x2, x 0 é bijetora e, 3 – x2, x 0 em caso afirmativo, encontre f –1 : ⺢ → ⺢. Resolução 1) O gráfico da função f: ⺢ → ⺢, f(x) = 3 + x2, x 0 é x0 3 – x2, formado de dois ramos de parábolas de vértice (0; 3). Esta função é estritamente crescente para todo x ∈ ⺢ e, portanto, é bijetora de ⺢ em ⺢. 2) f(f –1(x)) = x ⇒ ⇒ f(f –1(x)) = ⇒ 3 + [f –1(x)]2 = x, se f –1(x) 0 ⇒ 3 – [f –1(x)]2 = x, se f –1(x) 0 f –1(x) = x – 3, com x 3 –1 f (x) = – 3 – x, com x 3 Resposta: f –1(x) = x – 3, com x 3 – 3 – x, com x 3 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 29 Determine os valores de ∈ [0,2] tais que logtg() esen() 0. Resolução 1) Se tg > 1 então logtg(esen) ≥ 0 ⇔ esen ≥ 1 ⇔ sen ≥ 0 π π Se tg > 1 e sen ≥ 0 então –– < x < –– 2 4 2) Se 0 < tg < 1 então logtg (esen) ≥ 0 ⇔ esen ≤ 1 ⇔ sen ≤ 0 5π Se 0 < tg < 1 e sen ≤ 0 então π < x < ––– 4 π π 5π Resposta: –– ; –– ∪ π; ––– 4 2 4 册 冋 册 冋 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011 30 As retas r1 e r2 são concorrentes no ponto P, exterior a um círculo . A reta r1 tangencia no ponto A e a reta r2 intercepta nos pontos B e C diametralmente opostos. A ◠ é 60° e PA mede 兹苶 medida do arco AC 2 cm. Determine a ––– ◠ área do setor menor de definido pelo arco AB. Resolução ◠é De acordo com o enunciado, a medida do arco AB ^ 180° – 60° = 120°. Assim, a medida do ângulo APB é dada por: ◠ – AC ◠ 120° – 60° AB = –––––––– = –––––––– = 30° 2 2 ^ No triângulo APO, retângulo em A, temos: AO AO 兹苶 3 兹苶 6 cm tg = –––– = –––– = –––– ⇒ AO = –––– 3 AP 3 兹苶 2 Assim, a área S do setor menor de ω definido pelo arco ◠ é: AB 冢 120° 1 兹苶 6 S = –––– . . (AO)2 = –– . –––– 3 360° 3 冣 2 2 = ––– cm2 9 2 Resposta: ––– cm2 9 I TA ( 3 .O DIA) — DEZEMBRO/2011