ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac OS FENÔMENOS INERENTES AO CAMPO GRUPAL: UM RELATO DE D PRÁTICA ACADÊMICA Josiane Guimarães dos Passos1 Fernanda Vaz Hartmann2 RESUMO O ambiente acadêmico, diante das novas tecnologias e da democratização da informação, tem tido um grande desafio, de tornar as aulas mais atraentes para o seu aluno. A aproximação do conhecimento teórico e prático, sem dúvida, tem se apresentado como uma grande oportunidade de aprendizado Freire (1996), tanto no que diz respeito à qualidade do conhecimento oferecido, como a possibilidade dos alunos se envolverem mais expressivamente. O presente trabalho relata a experiência prática realizada no decorrer do semestre 2/2011 na cadeira cadeira de Psicologia dos Grupos, pertinente a matriz curricular do curso de graduação em Psicologia do CESUCACESUCA Faculdade Inedi. A referida experiência teve como objetivo disponibilizar um espaço de aprendizagem mais efetiva aos acadêmicos em formação, com a observação da prática de interação entre a grupoterapeuta grupoterapeuta e o grupo em atendimento, a observação da utilização dos fundamentoss teóricas oferecidos pela disciplina, bem como o processo de evolução das pacientes ao longo do processo terapêutico. terapêutico Nesse sentido, do, o resultado do trabalho foi considerado muito positivo tanto pelo alcance dos objetivos de aprendizagem como também pelo traçado na grupoterapia. Palavras- chave: Terapia em grupo, aprendizagem, relação teórico-prática prática. ____________________________ _____________________________________ ¹Graduanda Graduanda do Curso de Psicologia do CESUCACESUCA Faculdade Inedi. ²Professora Professora da Graduação do CESUCACESUCA Faculdade Inedi, ministrante da cadeira de Psicologia dos Grupos no semestre 2/2011. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 1 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac INTRODUÇÃO O mundo contemporâneo nos apresenta um novo cenário, um mundo repleto de informações e de tecnologia que permite em tenra idade um ambiente repleto de informações. Esta realidade invade as escolas e exige que as mesmas se adaptem criando novas formas de aprender aprender mais criativas, sob pena do aluno se desinteressar completamente pelo ambiente de sala de aula. Mizukami et al (2002) contribui com este entendimento, assinalando que o modelo da racionalidade técnica não ão dá mais conta da formação, mas que se investir numa ‘racionalidade prática’, onde a aprendizagem deve se dar por meio de situações práticas que sejam efetivamente problemáticas. O conhecimento profissional se constrói de forma idiossincrática e processual, incorporando e transcendendo o conhecimento conhecimento advindo da racionalidade técnica. Considerando os postulados de Paulo Freire (1996 p.107) que defende a prática docente dentro de um contexto de real significado, dizendo “ não posso ensinar o que não sei. Mas, este, repito, não é um saber de que que apenas devo falar e falar com palavras que o vento leva. É saber, pelo contrário, que devo viver concretamente com os educandos. O melhor discurso sobre ele é o exercício de sua prática.”, a disciplina de Psicologia dos Grupos lançou uma proposta de aprendizagem aprendizagem em que concilia a teoria com a prática. Trata-se se da formação de um grupo de voluntários da comunidade que revelam interesse em receber acompanhamento psicológico utilizando os recursos de sala de espelho da instituição, que permitem ao professor realizar realizar uma terapia de grupo breve ao vivo para os alunos. Esta proposta de ensino permite a observação dos acadêmicos do processo de grupoterapia, oferecendo a estes acompanhar a evolução dos pacientes, bem como identificar a partir da observação os fenômenos grupais decorrentes de tal intervenção, intervenção conteúdo este explorado pela disciplina ao longo do semestre. MÉTODO Foram utilizadas as sessões de grupoterapia realizadas em sala de espelho. Buscando facilitar a homogeneidade, convencionou-se convencionou agrupar somente ente participantes do sexo feminino. Foram quatro participantes: Micheli, 31 anos, Daiane, 28, Mirian, 48 e Terezinha, 49 anos, sendo três casadas e uma divorciada. Primeiramente definiu-se se o “setting grupal” acordado entre a coordenação do curso, a terapeuta/professora, uta/professora, as voluntárias e os acadêmicos: Seriam seis encontros, nas terças- feiras, com sessões de 1h e 30min, iniciando as 19:30h e encerrando as 21h, na sala de espelho da Clínica de Saúde Mental do CESUCA, sem nenhum custo financeiro Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 2 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac e com autorização zação prévia via a assinatura do Consentimento Livre e Esclarecido para o acompanhamento dos alunos de das sessões, bem como a utilização do material explorado para fins de trabalhos acadêmicos, com fins exclusivamente de aprendizagem. O setting, por si mesmo, esmo, funciona como importante fator terapêutico, pois a partir dele é possível observar comportamentos e sentimentos como respeito, acolhimento e empatia das participantes do grupo e proporcionar um ambiente favorável à criação do “vínculo transferencial”( P-Rivière, re, 2000) entre a terapeuta e as pacientes e entre elas mesmas. Além disso, é através dele que se podem estabelecer noções de limites e das limitações, comumente, prejudicadas em pacientes que chegam para terapia, pois uma vez instituído, o settingg deverá ser preservado ao máximo, embora saibamos que há um dinamismo decorrente dos fenômenos ali manifestados (Zimerman, 2010 2010). A presente pesquisa utilizou o delineamento de estudo de caso coletivo (Stake, 1994). O objeto da pesquisa é compreender o material material fornecido no entendimento do fenômeno estudado, isto é, os fenômenos grupais que ocorrem em uma grupoterapia. A seguir apresentam-se se as sessões de terapia de grupo, descrevendodescrevendo-as e assinalando os fenômenos grupais identificados, o que permite que se se faça a relação teórico-prática teórico pertinente. DISCUSSÃO E RESULTADOS: O PRIMEIRO ENCONTRO: iniciou com apenas três voluntárias, pois a quarta participante, Daiane, Dai ne, chegou atrasada, fazendo-nos nos pensar no conceito de “resistência” que é o boicote, ainda que inconsciente, da paciente ao tratamento, por medo do sofrimento psíquico inerente ao processo psicoterapêutico (Osório, 2003). Em seguida todas as partes envolvidas no setting tomaram seus lugares e prosseguiu-se prosseguiu se a sessão: A terapeuta fez o acolhimento das participantes do grupo e passou a palavra a cada uma que contou um pouco de sua história e as principais ansiedades, cada uma a seu modo, umas mais exaltadas outras mais contidas, mas todas demonstrando a inquietude própria da primeira sessão de grupoterapia. pia. Após as apresentações, logo na primeira conversa foi possível observar o fenômeno da “ressonância” que é o conteúdo revelado por um, encontrar equivalência afetiva e despertar emoções similares em outro membro do grupo (Osório, 2003), pelo fato de que a partir da fala da primeira paciente, Miriam, M 48 anos, que falou sobre os seus conflitos conjugais (se emocionou emocion e chorou), ou), as demais também choraram caracterizando o conceito de reação em carambola, que é o contágio emocional em cadeia (Osório, 2003)). Todas odas as demais mantiveram suas falas em torno desse assunto, Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 3 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac tornando-se se o eixo central da discussão terapêutica definindo o “emergente grupal”, grupal” entendido como o conteúdo trazido pelo porta-voz porta voz desta sessão(Osório, 2003). 200 No segundo encontro,, um pouco mais contidas pela segurança do setting grupal, as participantes se mostraram mais tranquilas e a sessão iniciou quando a terapeuta deu a notícia da desistência da paciente Daiane, caracterizando a “resistência” em sua forma mais intensa, quando a paciente abandona a terapia se poupando do sofrimento psíquico julgado insuportável no momento (Osório, 2003). No decorrer dessa sessão, vários fenômenos do campo grupal foram observados. A paciente Miriam, 48 anos, trouxe o desejo de revelar um segredo que, segundo ela, a perturba desde os 13 anos de idade, quando foi interrompida pela paciente Terezinha, T 49 anos que diz também ter um segredo igualmente perturbador, caracterizando o fenômeno de “identificação” que significa se reconhecer no outro, “ficar “fica idem” (Zimerman,2010).. Mas, foi sob a forma de “associação reativa” que manifestou esta identificação, pois houve como um protesto contra a fala de Miriam ( Osório, 2003)), deixando claro que o grupo não estava preparado para “conter” tal segredo. Em seguida, chegando a sua vez de falar, Micheli, M , 31 anos, revela que não conviveu com o pai, que por muitas vezes se sentiu desprotegida, que não tem troca de afeto com a mãe, tornando-aa uma pessoa, aparentemente, fria, atitudes que incomodam o marido e que talvez lvez seja por isso que não tem vontade de ser mãe. Durante essas falas fal fez pequenas pausas reflexivas configurando um “insigth”, conceito que nos remete a condição do paciente dar-se se conta de um conflito interno (Osório, 2003). Seguindo a conversa, por várias vezes, as pacientes Terezinha T e Miriam, falavam ao mesmo tempo, alterando um pouco o volume da voz, disputando a atenção da terapeuta, como irmãs que disputam a mãe, evidenciando o conceito de “transferências múltiplas” que é uma derivação da transferência ncia primária, mas com relação a outro participante do grupo (Osório, 2003). A paciente Terezinha traz a preocupação com um sentimento de culpa e um medo exagerado que a incomoda, o que nos remete a uma “ansiedade devido ao superego”, tida como a ansiedade gerada pela cobrança e a ameaça imposta pelo superego, caso a pessoa não cumpra as exigências do mesmo (Zimerman, 2010). A partir dessa fala, a grupoterapeuta perguntou às demais, quais eram os seus medos. As respostas trouxerem conteúdos relacionados às relações conjugais e parentais, mas a mais preocupante foi a resposta da Micheli que revelou ter medo de “se entregar”, de amar, para se proteger do sofrimento que a dor da perda desse amor poderia causar. Nesse relato identificamos o conceito de “ansiedadee de perda do amor”, adquirida quando a criança fantasia a perda do amor da mãe e isso se torna padrão em todos os relacionamentos afetivos (Zimerman, 2010). Este encontro teve o medo e as relações como “emergente grupal”. Ao final dessa sessão a terapeuta sugeriu como objetivo comum ao grupo, a busca por relações mais simétricas, já que foi possível identificar, em todos os relatos, a vivência de relações complementares, disfuncionais do ponto de vista psicológico. No terceiro encontro destacamos conceitos importantes próprios do campo grupal, como por exemplo, a “busca pela homeostase” que significa a busca do grupo por um equilíbrio entre as ansiedades dos membros a fim de minimizar a perturbação (Osório, Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 4 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac 2003), quando uma participante procura confortar a outra com palavras de compreensão e acolhimento. Nesta sessão a paciente Terezinha, T 49 anos contou que amamentou a irmã mais nova e a criou como filha, que a ama muito e que, às vezes, sente-se sente culpada por não ter tempo para conviver mais com ela. A partir partir desse relato identificamos o conceito de “transferência cruzada” (Osório, 2003), no comportamento de Terezinha em relação à Micheli, a mais nova do grupo, sempre no sentido de aconselhá-la, aconselhá orientá-la, como mãe em relação a filha. Ainda destacamos, na maneira neira de se expressar da paciente Miriam, uma atuação de “actting” , uma maneira não verbal de expressar emoções (Osório 2003)), quando mexia nos cabelos, desviava o olhar para o teto, procurando esconder o que realmente estava sentindo... O quarto encontro foi marcante como uma sessão onde apareceu bastante otimismo e motivação. A paciente Miriam relatou o rompimento com o namorado em detrimento da companhia dos filhos, mas garantiu que estava muito bem, o que foi identificado como uma “negação” da pacientee em relação ao sofrimento que estava sentindo. Negação é um mecanismo de defesa em que o indivíduo não percebe a realidade para evitar o sofrimento (Zimerman, 2005). A sessão segue com Terezinha afirmando que estava mudando seu comportamento com a ajuda da da terapia, contou seu relacionamento difícil com a mãe, a quem desejou se mostrar mais fortalecida. A paciente Micheli trouxe a notícia de um novo emprego, o que a deixara muito feliz por ser na sua área de formação acadêmica. A terapeuta faz referência ao emergente grupal da sessão anterior, as relações conjugais conflituosas, porém, a conversa ficou tumultuada, o grupo começou a falar demais, saindo fora da conexão com a terapeuta, o que configurou “associação reativa” (Osório, 2003), obrigando-a obrigando a chamar o grupo de volta à conexão e conter a ansiedade emergida simultaneamente. Quando os ânimos se acalmaram e as participantes voltaram a falar cada uma em sua vez, novamente, o assunto girou em torno das relações conjugais e parentais, mas desta vez de forma mais organizada, mostrando estarem mais fortalecidas por insigths obtidos nas sessões anteriores. O quinto encontro evidenciou a “resistência” da paciente Miriam que não compareceu à sessão alegando atraso no trabalho. As demais participantes lamentaram sua s falta e em vários momentos, durante a terapia, se referiram a ela, deixando claro sua presença no grupo mesmo não estando ali. Isso é característica do “vínculo grupal”, onde cada participante assume papéis e os desempenha ao longo do processo de grupoterapia, grupot formando ando uma troca de saberes (P-Rivière, (P 2000), buscando fixá-los los em seu repertório comportamental para atuar em todos os contextos de sua vida, funcionando de uma maneira mais satisfatória. No decorrer dessa sessão a paciente Terezinha contou sobre sob os acontecimentos na ocasião de seu nascimento. Disse que sua mãe ficou 78 horas em trabalho de parto, quase morreu e ela nasceu quase morta, roxa e feia e que foi “deixada de lado”, “abandonada num canto” pelas pessoas que as assistiram no parto para que q pudessem cuidar da saúde da mãe. Após esse relato, identifica-se identifica se o sentimento de culpa, padrão em sua vida associado as interações com vínculos significativos, e parece que o fato de estar conseguindo falar sobre fatos marcantes de sua vivência denuncia uma relação transferencial (Zimermann, 2005) positiva com a figura do terapeuta. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 5 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Finalizando a sessão, a terapeuta pediu que cada participante fizesse uma reflexão sobre o processo da grupoterapia, para se pronunciar na próxima sessão que seria o último encontro do grupo. No sexto encontro a ausência da paciente Miriam, que se esquivou da despedida, nos mostrou a sua fragilidade psíquica, possivelmente portadora de uma “ansiedade de separação”, referida por Zimermann (2010) como o medo da perda do amor do d objeto desejado formado na primeira infância, não suportou a dor da separação do grupo e da terapeuta, com quem se vinculou transferencialmente, demonstrando ainda sentir-se sentir fragilizada diante da separação. Mais uma vez, se notou sua presença no grupo, representada epresentada por uma cadeira que aos olhos de quem estava de fora estava vazia, mas que para o grupo estava ocupada por ela, tanto que as outras participantes, ao referi-la, referi brevemente, voltavam o olhar em direção ao lugar que ela costumava ocupar. A partir do relato de despedida da paciente Micheli, que disse estar melhorando sua maneira de pensar e agir, tentando perder o medo de se entregar emocionalmente e na maneira de se expressar de Terezinha, que evidenciou uma mudança significativa em seu comportamento, nto, demonstrando uma pessoa mais corajosa e fortalecida diante dos fatos cotidianos, pode-se se perceber que a grupoterapia breve foi de grande valia para todos. Para finalizar, a terapeuta agradeceu muito a participação das voluntárias e as incentivou a continuação tinuação da busca por um equilíbrio psicológico que permita uma vida mais tranquila e feliz. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do que foi relatado parece evidente que a experiência vivida através da prática proporcionou aos acadêmicos, enquanto observadores, grande aprendizado. Ao vivenciar no setting as teorias estudadas em aula, pode-se observar a transformação que os benefícios de técnicas bem aplicadas, podem trazer para para melhorar o entendimento e a maneira das pessoas, enxergarem o mundo e a si mesmas. Desta forma, a troca foi mutuamente enriquecedora. Além de ser uma excelente forma de aprendizagem, pois as lembranças das histórias das paciente, bem como as associações associaçõe das interações do grupo com os fenômenos teóricos da grupoterapia, ficam marcadas na memória, recebendo um significado muito maior do que um simples jargão técnico. Outro aspecto a considerar, é a possibilidade dos alunos da disciplina estar diante de umaa prática ainda nova no contexto da psicologia, que oferece um misto do desconhecido e até preconceito, e que diante da exposição a esta abordagem puderam conferir a eficácia do tratamento em grupo. Em última análise, é muito bom poder ver ao vivo a evolução evolução das pacientes, e melhor ainda perceber que as mudanças mudança de comportamento não beneficiaram apenas as participantes do grupo, mas se estenderam a todos com quem se relacionam, re e aos alunos que cresceram imensamente com esta experiência. Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 6 ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac Enfim, conhecer, estudar studar através do método teóricoteórico prático, permitiu observar os desafios advindos do campo grupal e suas possíveis articulações, importante agregador de conhecimento e aprendizagem aos profissionais em formação que participaram desta experiência. REFERÊNCIAS Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia. autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro, Paz e Terra. Mizukami, M. da G. N, et al.(2002) Escola e aprendizagem da docência: docência Processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar. Osório, L.C. (2003) Psicoterapia Grupal: Uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre: Artes Médicas. Médicas Pichon-Rivière, E.(2000). Teoria do Vínculo. Vínculo São Paulo: Stake, R. (1994) Case Studies. Em N. Denzin & Y. Lincoln (Orgs.). Anais do I Handbook of Qualitative Research. Londres: Sage. Zimerman, D. (2010) Fundamentos Básicos da Grupoterapia. Grupoterapia. Porto Alegre: Artes Médicas. ____________ (2005) Psicanálise em perguntas e respostas: verdades, mitos e tabus. Porto Alegre: Artes Médicas Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail: mail: [email protected] ANAIS DA VI MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA v.1, n. 7 (2013)) 7