INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Fernanda

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Fernanda Daniela Canabarro
RESUMO
A partir da década de 50, iniciaram-se pesquisas e estudos
sobre a inteligência artificial (IA). Filósofos e estudiosos
procuravam analisar e entender como são realizados os
processos humanos de raciocínio. Foram realizadas várias
tentativas para mecanizar a inteligência, objetivando a busca
por métodos e ou dispositivos capazes de simular o raciocínio
humano. Existem também diferentes pesquisas sobre IA com o
objetivo de fornecer ao computador habilidades para efetuar
funções que a princípio a somente o cérebro humano seria
capaz de solucionar.
Palavras chave: Inteligência. Métodos. Computador.
ABSTRACT:
From the Decade of 50, began research and studies on artificial
intelligence (AI).Philosophers and scholars sought to analyze and
understand how the humanprocesses are performed of reasoning.
Several attempts were made to mechanize the intelligence, aimed at
the search for methods and or devices able to simulate thehuman
reasoning. There are also different researches on was to provide the
computerskills to perform functions that the principle only the human
brain would be able to solve.
Keywords: Intelligence. Methods. Computer.
1
INTRODUÇÃO
As definições de inteligência estão relacionadas com as capacidades de
raciocínio do ser humano. Estudos apontam que existem diferentes tipos de
inteligência, podendo ser destacadas: Inteligência linguística, lógica, motora,
espacial, musical, interpessoal e intrapessoal.
A palavra inteligência significa aquilo que permite ao ser humano realizar
uma escolha entre uma coisa e outra. A habilidade de realizar de forma eficiente
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uma tarefa, também pode ser considerada uma representação de inteligência. A
palavra artificial compreende algo não natural, produzido pelo homem.
A Inteligência artificial pode ser considerada uma ciência que utiliza tecnologia
baseada
em disciplinas
como
informática,
biologia,
psicologia,
linguística,
matemática e engenharia. Configurando-se como uma ampla área de pesquisa,
busca desenvolver sistemas inteligentes.
Tendo seu início após a Segunda Guerra Mundial, atualmente, abrange
diferentes de áreas do conhecimento, como aprendizado e percepção e vai além,
por exemplo: contribuindo com a prevenção da saúde, através de diagnósticos de
doenças.
A inteligência artificial sistematiza e automatiza tarefas intelectuais e,
portanto, é potencialmente relevante para qualquer esfera da atividade intelectual
humana. Nesse sentido, ela é um campo universal (RUSSELL; NORVIG, 2004).
2
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O estudo da inteligência artificial teve origem na antiguidade, a partir da busca
por métodos e de dispositivos capazes de imitar o raciocínio humano, este foi o
principal objetivo de estudo da área.
como
são
realizados
os
Estudos de filósofos procurando entender
processos
de
pensamento
como,
lembranças,
aprendizagem e raciocínio, foram realizados e a partir de inúmeros testes tentaram
mecanizar a inteligência.
Desde a década de 50, a área da Inteligência Artificial, vem se desenvolvendo
de forma interdisciplinar é uma abrangente, Boose (1994) afirma que a Inteligência
Artificial é um campo de estudo multidisciplinar e interdisciplinar, que se apoia no
conhecimento e evolução de outras áreas do conhecimento. É também a busca do
entendimento da mente humana e imitação de seu comportamento.
A Inteligência Artificial inclui: Linguagens naturais, Robôs industriais, Sistemas
especialistas e agentes inteligentes. Sistemas que simulam a inteligência são
desenvolvidos cada vez mais a partir da modernização tecnológica. Sistemas que
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simulando o pensamento humano, visam facilitar e auxiliam no cotidiano das
pessoas.
É possível conceituar a Inteligência Artificial como um ramo da ciência da
computação cujo interesse é o de fazer com que os computadores pensem ou se
comportem de forma inteligente. Diferentes linhas de pesquisa com o objetivo de
desenvolver a partir do uso do computador habilidades similares às funções que
apenas o cérebro humano é capaz de solucionar.
Na tentativa de desenvolver computadores com inteligência, necessita
encontrar mecanismos e sistemas que utilizem o método cognitivo da mente
humana. De acordo com Hawking (2001),os computadores obedecem àquela que é
conhecida como a lei de Moore: sua velocidade e complexidade dobram a cada 18
meses. Trata-se de um desses crescimentos exponenciais que, sem dúvida, não
podem continuar para sempre. Entretanto, ele provavelmente continuará, até que os
computadores atinjam uma complexidade semelhante à do cérebro humano.
Para isso há a necessidade de investigar os processos cognitivos de
pensamento, entender o funcionamento destes mecanismos que levam ao
raciocínio, desta forma podem programar através de aplicações com o mesmo
método no computador. Para Fernandes (2005) o objetivo da Inteligência Artificial é
o estudo e a modelagem da inteligência tratada como um fenômeno. Afirma ainda
que a Inteligência Humana esteja aliada a sua capacidade de interagir com o meio
através de habilidades cognitivas (sentidos) e conotativas (ações).
A sociedade inicialmente reagiu de forma relutante em admitir a possibilidade
de máquinas poderem ser inteligentes, porém a simples tarefa de efetuar somas, já
pode ser considerado um ato de inteligência. “A história comprova que a noção de
inteligência artificial foi originada em ficção e que só na era moderna foi possível
inventar máquinas, tipicamente dependentes de circuitos eletrônicos, que podiam
ser consideradas inteligentes.” (Simons, 1986)
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2.1 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
O uso de plataformas com enfoque no ensino à distância é crescente e cada
vez mais seu uso é disseminado. O uso da educação á distância esta expandido as
dimensões do aprendizado, proporcionando acesso à educação a muitas pessoas.
O uso de plataformas inteligentes viabiliza o acesso dos estudantes, pois é
independente de tempo e espaços pré estabelecidos.
“(...) Educação a distância é o ensino que ocorre quando o ensinante e o
aprendente (aquele a quem se ensina) estão separados (no tempo ou no
espaço). Obviamente, para que possa haver educação a distância, mesmo
nesse sentido fundamental, é necessário que ocorra a intervenção de
alguma tecnologia.”(Chaves, 1999, passim)
Gerando diferentes necessidades para o professor, que planeja atividades e
acompanha a aprendizagem dos alunos nos ambientes virtuais. Ambientes virtuais
de aprendizagem online auto gerenciáveis, vem otimizando e qualificando os
processos educativos.
No que se refere à Inteligência Artificial e a sua aplicabilidade na Educação a
Distância podemos considerar a ideia de DEMO 1998, onde cita que um dos lugares
mais privilegiados para discutir aprendizagem é, de fato, o da inteligência artificial, e,
por extensão, as propriedades mais substanciais do que seria, afinal de contas a
educação. Trata-se, porém, de debate amplo, o processo educacional está
procurando novos métodos de ensino e aprendizagem. A questão é tentar reduzir a
distância entre o conhecimento que um currículo tradicional acredita ser importante e
o conhecimento que os estudantes acreditam ser importante (MCARTHUR, 1993).
Em função
da
evolução
tecnológica, principalmente
nos meios
de
comunicação, a utilização da Internet na educação à distância e a aplicação da
Inteligência Artificial são pontos primordiais, pois este processo de auto aprendizado
vem sendo melhorado, facilitando a comunicação entre professor e aluno.
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No caso do Ensino à Distância, a Inteligência Artificial contribui com as
funcionalidades configuráveis da plataforma de aprendizagem. Como exemplo, no
ambiente virtual, a atividade de questionário, possibilita feedback imediato aos
alunos. Para o professor do ensino a distância contribui consideravelmente na
interação; liberação materiais com data programada, assim como para o envio
relatórios , configuração de prazos, estes ambientes virtuais geralmente apresentam
um enfoque mais instrucional.
2.2
NOVOS MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZADO EAD
Um dos métodos de Ensino à distância que tem sido bastante discutido nos
últimos anos é baseado em investigação. Sistemas investigativos procuram explorar
aspectos que os sistemas tradicionais não considerariam. Alguns autores, como
McArthur (1993), acreditam que estes sistemas, de forma genérica, podem ser
entendidos como ambientes de ensino interativos. O foco destes ambientes são a
construção e não a instrução, com o objetivo de explorar o fato de que estudantes
podem aprender mais efetivamente através da construção de seu próprio
conhecimento.
O controle é do estudante e não do tutor: a questão é dar mais liberdade
para o estudante controlar suas interações no processo de aprendizado. O tutor
deve atuar como um guia, e não como o único detentor do conhecimento.
A individualização é determinada pelo estudante e não pelo tutor:
diferentemente dos sistemas tradicionais, a personalização da informação é o
resultado da interação com o ambiente. Esta responsabilidade pode estar também
associada ao sistema, mas o estudante ainda terá uma boa parte do controle de
sua individualização.
O conhecimento adquirido pelo estudante é resultado de suas interações
com o sistema, aprendizagem adquirida vem como uma função das escolhas e
ações do estudante no ambiente de ensino e não como um discurso guiado.
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Estes princípios apresentam uma clara mudança no enfoque de aprendizado
dos sistemas tradicionais para ambientes inteligentes de ensino. O processo deixa
de ser centrado no tutor/professor e passa a ser centrado no estudante.
Sendo assim, torna-se necessário novas de ferramentas para os ambientes
virtuais de aprendizagem. Estas ferramentas incluem, frequentemente, vídeo
interativo ou outras representações gráficas, e permitem aos estudantes investigar e
aprender tópicos de forma livre, sem estarem presos a algum tipo de controle
externo.
Segundo Luger, 2004 a inteligência artificial é o ramo da ciência da
computação que se ocupa da ocupação do comportamento inteligente.
3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os avanços tecnológicos significam evolução nos processos do dia a dia das
pessoas, porém acontecem reações de resistência ao novo, muitos duvidam, tem
receio outros somente acreditam e há aqueles que as utilizam.
A inteligência artificial é uma área que está expandindo de forma considerável.
Constatam-se grandes inovações no mundo tecnológico aplicados em diversas
áreas.
A Inteligência Artificial torna-se meio de concretizar melhorias, no que se refere a
à educação a distância, viabiliza uma dinâmica de aprendizagem que disponibiliza
um grau de interatividade mais eficiente.
Através de sistemas especialistas é possível oferecer maior interatividade,
dinamizando o uso da informação, através da utilização de mecanismos que tenham
capacidade de detectar o conhecimento específico de cada aluno.
Na medicina, por exemplo, já existem robôs que auxiliam nas cirurgias e em
algumas situações não há a necessidade da presença física do médico, ele apenas
controla os aparelhos. Sistemas raciocinam e se tornam capazes de desafiar as
habilidades humanas.
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Em relação à educação pode-se dizer que a Inteligência Artificial potencializa os
processos. Vem oportunizando a abrangência do ensino.
REFERÊNCIAS:
BOOSE, J. H. Personal Construct Theory and Transfer of Human Expertese.
Proceedings of AAAI – 84, p. 27-33. California, American Association for Artificial
Inteligence, 1984.
CHAVES. E. Educação a distância: Conceitos Básicos, 02, 1999. Disponível na
Internet
no endereço http://www.edutecnet.com.br acesso em 3 novembro de 2014
DEMO, P. Questões para a teleducação. Petrópolis: Vozes, 1998.
FERNANDES, Anita Maria da Rocha. Inteligência Artificial: Noções Gerais.
Florianopolis. Visual Books, 2005.
LUGER, G.F. - Inteligência artificial: estruturas e estratégias para solução de
problemas complexos. Bookmann, 4ª. Edição, Porto Alegre, RS, 2004.
SIMONS, G. L. Introdução à Inteligência Artificial, 1ª ed., Clássica: Lisboa 1986.
HAWKING, Stephen. O universo numa casca de noz. São Paulo. Ed. Mandarim,
2001.
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