Variáveis Aleatórias ICE - UFJF Autor: Joaquim Henriques Neto Departamento de Estatı́stica - ICE Universidade Federal de Juiz de Fora 2008 Sumário 1 2 3 Variaveis Aleatórias Função de Distribuição Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição Uniforme Discreta Distribuição de Bernoulli Distribuição de Binomial 4 Valor esperado de uma variável aleatória discreta Variância de uma variável aleatória discreta Valor esperado e variância de algumas distribuições discretas Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Algumas distribuições contı́nuas Distribuição Normal Distribuição Beta 5 Referências Bibliográficas Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 1 / 33 Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 1 / 33 Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 1 / 33 Variaveis Aleatórias Variaveis Aleatórias Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 2 / 33 Variaveis Aleatórias Informalmente, uma variável aleatória (v.a.) é um caracterı́stico numérico do resultado de um experimento. Exemplo 1: Em um experimento que consiste em lançar uma moeda N vezes, o número de caras observado é um caracterı́stico numérico do experimento. Exemplo 2: Suponhamos agora um experimento que consiste em escolher um número ao acaso em [0, 1]. Podemos definir uma v.a. X que associa o resultado do experimento ao seu quadrado. Assim, Ω = [0, 1] e X (ω) = ω 2 , ∀ω ∈ Ω. Exemplo 3: Suponhamos um experimento que consiste em escolher um número ao acaso no cı́rculo unitário. Podemos definir uma v.a. X que associa o resultado do experimento à distância entre o ponto escolhido e a origem. Assim, Ω = {(x, y ) : x 2 + y 2 ≤ 1} e, com ω = (x, y ), X (ω) = Joaquim Henriques Neto (UFRJ) p x 2 + y 2. ICE - UFJF 2008 3 / 33 Variaveis Aleatórias Informalmente, uma variável aleatória (v.a.) é um caracterı́stico numérico do resultado de um experimento. Exemplo 1: Em um experimento que consiste em lançar uma moeda N vezes, o número de caras observado é um caracterı́stico numérico do experimento. Exemplo 2: Suponhamos agora um experimento que consiste em escolher um número ao acaso em [0, 1]. Podemos definir uma v.a. X que associa o resultado do experimento ao seu quadrado. Assim, Ω = [0, 1] e X (ω) = ω 2 , ∀ω ∈ Ω. Exemplo 3: Suponhamos um experimento que consiste em escolher um número ao acaso no cı́rculo unitário. Podemos definir uma v.a. X que associa o resultado do experimento à distância entre o ponto escolhido e a origem. Assim, Ω = {(x, y ) : x 2 + y 2 ≤ 1} e, com ω = (x, y ), X (ω) = Joaquim Henriques Neto (UFRJ) p x 2 + y 2. ICE - UFJF 2008 3 / 33 Variaveis Aleatórias Informalmente, uma variável aleatória (v.a.) é um caracterı́stico numérico do resultado de um experimento. Exemplo 1: Em um experimento que consiste em lançar uma moeda N vezes, o número de caras observado é um caracterı́stico numérico do experimento. Exemplo 2: Suponhamos agora um experimento que consiste em escolher um número ao acaso em [0, 1]. Podemos definir uma v.a. X que associa o resultado do experimento ao seu quadrado. Assim, Ω = [0, 1] e X (ω) = ω 2 , ∀ω ∈ Ω. Exemplo 3: Suponhamos um experimento que consiste em escolher um número ao acaso no cı́rculo unitário. Podemos definir uma v.a. X que associa o resultado do experimento à distância entre o ponto escolhido e a origem. Assim, Ω = {(x, y ) : x 2 + y 2 ≤ 1} e, com ω = (x, y ), X (ω) = Joaquim Henriques Neto (UFRJ) p x 2 + y 2. ICE - UFJF 2008 3 / 33 Variaveis Aleatórias Notação: Seja x ∈ IR e A ⊂ IR. Consideremos os seguintes conjuntos: [X ≤ x] = {ω ∈ Ω : X (ω) ≤ x} [X = x] = {ω ∈ Ω : X (ω) = x} [X < x] = {ω ∈ Ω : X (ω) < x} [X ≥ x] = {ω ∈ Ω : X (ω) ≥ x} [X > x] = {ω ∈ Ω : X (ω) > x} [X ∈ A] = {ω ∈ Ω : X (ω) ∈ A} Definição: Uma variável aleatória X em um espaço de probabilidade (Ω, A , P) é uma função real definida no espaço Ω tal que [X ≤ x] é evento aleatório para todo x ∈ IR, ou seja, X : Ω → IR é variável aleatória se [X ≤ x] ∈ A , ∀x ∈ IR. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 4 / 33 Variaveis Aleatórias Notação: Seja x ∈ IR e A ⊂ IR. Consideremos os seguintes conjuntos: [X ≤ x] = {ω ∈ Ω : X (ω) ≤ x} [X = x] = {ω ∈ Ω : X (ω) = x} [X < x] = {ω ∈ Ω : X (ω) < x} [X ≥ x] = {ω ∈ Ω : X (ω) ≥ x} [X > x] = {ω ∈ Ω : X (ω) > x} [X ∈ A] = {ω ∈ Ω : X (ω) ∈ A} Definição: Uma variável aleatória X em um espaço de probabilidade (Ω, A , P) é uma função real definida no espaço Ω tal que [X ≤ x] é evento aleatório para todo x ∈ IR, ou seja, X : Ω → IR é variável aleatória se [X ≤ x] ∈ A , ∀x ∈ IR. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 4 / 33 Função de Distribuição Função de Distribuição Definição: A função de distribuição de uma variável aleatória X , representada por FX é definida por FX (x) = P([X ≤ x]), x ∈ IR. Observação: Na literatura, a função de distribuição também é chamada de função de distribuição acumulada. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 5 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Definição: Uma variável aleatória X é discreta se toma um número finito ou enumerável de valores, ou seja, se existe um conjunto finito ou enumerável {x1 , x2 , ...} ⊂ IR tal que X (ω) ∈ {x1 , x2 , ...} ∀ω ∈ Ω. Se X for discreta, a função p(x) definida por p(x) = P([X = x]) é chamada de função de probabilidade de X . Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 6 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Exemplo: Suponhamos um experimento que consiste em jogar dois dados. Suponhamos ainda que os resultados são equiprováveis, ou seja, que cada resultado possı́vel tem a mesma probabilidade. Seja X uma variável aleatória que associa cada resultado à soma dos números obtidos em cada dado. a) Faça o gráfico da função de probabilidade de X . Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 7 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade S Observação: Se X é discreta, então [X ∈ A] = [X = xi ]. Assim, i:xi ∈A [ P ([X ∈ A]) = P [X = xi ] = i:xi ∈A = (pois temos conjuntos disjuntos) = X = P ([X = xi ]). i:xi ∈A Especificamente, temos FX (x) = X P (X = xi ) = i:xi ≤x Joaquim Henriques Neto (UFRJ) X p (xi ). i:xi ≤x ICE - UFJF 2008 8 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Exemplo: Suponhamos um experimento que consiste em jogar dois dados. Suponhamos ainda que os resultados são equiprováveis, ou seja, que cada resultado possı́vel tem a mesma probabilidade. Seja X uma variável aleatória que associa cada resultado à soma dos números obtidos em cada dado. b) Faça o gráfico da função de distribuição de X . Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 9 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição Uniforme Discreta Exemplos: Exemplos de observações que podem ser modeladas com a distribuição uniforme: Número obtido ao arremessar um dado honesto. Altura de um aluno selecionado aleatóriamente dentre um conjunto de 10 alunos. Suponhamos uma variável aleatória discreta X que assume valores no conjunto {1, 2, ..., N}. X tem distribuição uniforme se sua função de probabilidade for: pX (x) = 1 , se x ∈ {1, 2, ..., N} N 0, caso contrário Notação: X ∼ U(N). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 10 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição Uniforme Discreta Exemplos: Exemplos de observações que podem ser modeladas com a distribuição uniforme: Número obtido ao arremessar um dado honesto. Altura de um aluno selecionado aleatóriamente dentre um conjunto de 10 alunos. Suponhamos uma variável aleatória discreta X que assume valores no conjunto {1, 2, ..., N}. X tem distribuição uniforme se sua função de probabilidade for: pX (x) = 1 , se x ∈ {1, 2, ..., N} N 0, caso contrário Notação: X ∼ U(N). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 10 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Exemplo: Função de probabilidade Função de distribução acumulada Figura: Função de probabilidade e função de distribuição acumulada de uma v.a. X , tal que X ∼ U({1, 2, 3, 4, 5}). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 11 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição de Bernoulli Exemplos: Exemplos de observações que podem ser modeladas com a distribuição de Bernoulli: Selecionar uma pessoa com probabilidade θ de ter uma doença. Selecionar um item com probabilidade θ de ser defeituoso. Lançar uma moeda com probabilidade θ = 1 2 de obter cara. Distribuição de Bernoulli: Suponhamos um experimento em que os resultados possuem uma caracterı́stica X que assume apenas duas classificações (como sucesso-fracasso, masculino-feminino, cara-coroa, etc). Associando uma das classificações ao número 1 e a outra ao número 0, diremos que X assume valores no conjunto {0, 1}. Neste caso, supondo θ = P(X = 1), dizemos que X tem distribuição de Bernoulli com parâmetro θ. A função de probabilidade de X é: pX (x) = θx (1 − θ)1−x , se x = 1 ou x = 0 0, caso contrário Notação: X ∼ Ber (θ). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 12 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição de Bernoulli Exemplos: Exemplos de observações que podem ser modeladas com a distribuição de Bernoulli: Selecionar uma pessoa com probabilidade θ de ter uma doença. Selecionar um item com probabilidade θ de ser defeituoso. Lançar uma moeda com probabilidade θ = 1 2 de obter cara. Distribuição de Bernoulli: Suponhamos um experimento em que os resultados possuem uma caracterı́stica X que assume apenas duas classificações (como sucesso-fracasso, masculino-feminino, cara-coroa, etc). Associando uma das classificações ao número 1 e a outra ao número 0, diremos que X assume valores no conjunto {0, 1}. Neste caso, supondo θ = P(X = 1), dizemos que X tem distribuição de Bernoulli com parâmetro θ. A função de probabilidade de X é: pX (x) = θx (1 − θ)1−x , se x = 1 ou x = 0 0, caso contrário Notação: X ∼ Ber (θ). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 12 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Exemplo: Função de probabilidade Função de distribução acumulada Figura: Função de probabilidade e função de distribuição acumulada de uma v.a. X , tal que X ∼ Ber (0.3). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 13 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição de Binomial Exemplos: Exemplos de observações que podem ser modeladas com a distribuição binomial: Número X de pacientes com uma determinada doença em uma amostra de 10 pacientes, supondo que cada paciente tem probabilidade 1% de ter a doença. Quantidade Y de itens defeituosos em 1000 itens de uma determinada produção, sendo que a probabilidade de um item ser defeituoso é 5%. Número Z de caras obtidos em 60 arremessos de uma moeda honesta. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 14 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Distribuição binomial: Suponhamos agora N realizações independentes de um experimento em que os resultados possuem uma caracterı́stica que assume apenas duas classificações (como sucesso-fracasso, masculino-feminino, cara-coroa, etc). Associando uma das classificações ao número 1 (sucesso) e a outra ao número 0 (fracasso), seja X a variável aleatória associada ao número de uns obtidos nas N realizações do experimento. Supondo que a probabilidade de obter um 1 (sucesso) em cada uma das realizações é a mesma e igual à θ, dizemos que X tem distribuição binomial com parâmetros N e θ. A função de probabilidade de X é: 8 < pX (x) = : 0, N θx (1 − θ)N−x , se x = 0, 1, 2, ..., N x caso contrário Notação: X ∼ Bin(N, θ). OBS: a) Ao dizer que as realizações do experimento são independentes, estamos assumindo que o resultado de uma realização não influencia os resultados das outras realizações. b) Suponhamos uma sequência X1 , X2 , ..., XN de v.a. tais que Xi ∼ Ber (θ), ∀i ∈ {1, 2, ..., N}. A variável Y = N P X i ∼ Bin(N, θ). i=1 Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 15 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Exemplo: Considere uma urna contendo três bolas vermelhas e cinco pretas. Retire três bolas, com reposição, e defina uma v.a. X associada ao número de bolas pretas. Usando a definição clássica de probabilidade, a) construa o gráfico da função de probabilidade de X . Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 16 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Algumas distribuições discretas Exemplo: Função de probabilidade Função de distribução acumulada Figura: Função de probabilidade e função de distribuição acumulada de uma v.a. X , tal que X ∼ Bin(10, 0.3). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 17 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Valor esperado de uma variável aleatória discreta Valor esperado de uma variável aleatória discreta Definição: Suponhamos uma v.a. discreta X que assume valores no conjunto {x1 , x2 , ..., xN }. O valor esperado de X é E (X ) = N X xi pX (xi ) = x1 pX (x1 ) + x2 pX (x2 ) + ... + xN pX (xN ) . i=1 OBS: O valor esperado também é chamado de esperança e expectativa. O valor esperado é uma média dos resultados possı́veis ponderados por suas probabilidades. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 18 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Valor esperado de uma variável aleatória discreta Exemplo: Considere uma urna contendo três bolas vermelhas e cinco pretas. Retire três bolas, com reposição, e defina uma v.a. X associada ao número de bolas pretas. b) Usando a definição clássica de probabilidade, qual é o número esperado de bolas pretas? Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 19 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Valor esperado de uma variável aleatória discreta Exemplo: Seja X uma v.a. tal que X ∼ Bin(10, 0.3). a) Qual é o valor esperado de X ? Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 20 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Variância de uma variável aleatória discreta Variância de uma variável aleatória discreta Definição: Suponhamos uma v.a. discreta X que assume valores no conjunto {x1 , x2 , ..., xN }. A variância de X é Var (X ) = E ((X − E (X ))2 ) = N X (xi − E (X ))2 · pX (xi ) i=1 = (x1 − E (X ))2 · pX (x1 ) + (x2 − E (X ))2 · pX (x2 ) + ... + (xN − E (X ))2 · pX (xN ). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 21 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Variância de uma variável aleatória discreta Exemplo: Considere uma urna contendo três bolas vermelhas e cinco pretas. Retire três bolas, com reposição, e defina uma v.a. X associada ao número de bolas pretas. c) Usando a definição clássica de probabilidade, qual é a variância do número de bolas pretas? Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 22 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Variância de uma variável aleatória discreta Exemplo: Seja X uma v.a. tal que X ∼ Bin(10, 0.3). b) Qual é a variância de X ? Solução: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 23 / 33 Variáveis Aleatórias Discretas e Função de Probabilidade Valor esperado e variância de algumas distribuições discretas Valor esperado e variância de algumas distribuições discretas Se X ∼ U(N), então E (X ) = N+1 2 e Var (X ) = N 2 −1 12 . Se X ∼ Ber (θ), então E (X ) = θ e Var (X ) = θ(1 − θ). Se X ∼ Bin(N, θ), então E (X ) = N · θ e Var (X ) = Nθ(1 − θ). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 24 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Definição: Uma variável aleatória X é contı́nua se existe uma função fX (x) ≥ 0 tal que Zx FX (x) = fX (t) dt, ∀x ∈ IR. −∞ Se X for contı́nua, fX é chamada de função densidade de probabilidade de X , ou implesmente densidade de X . Observação: Temos que Z∞ fX (t) dt = 1 −∞ Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 25 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Observações: Quando não há dúvida sobre qual é a variável, podemos usar F , p e f ao invés de FX , pX e fX , respectivamente. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 26 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Algumas distribuições contı́nuas Distribuição Normal Dizemos que uma variável aleatória tem distribuição Normal de média µ e variância σ 2 se tem densidade fX (x) dada por ! 2 1 1 (x − µ) − fX (x) = 2πσ 2 2 exp − , com x ∈ IR. 2 σ2 Notação: X ∼ N(0, σ 2 ). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 27 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Algumas distribuições contı́nuas Exemplo: Densidade de uma N(0, 1). Densidade de uma N(0, 1) em Densidade de uma N(0, 1) em preto e densidade de uma preto e densidade de uma N(3,1) em azul. N(0,4) em azul. Figura: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) Densidades de distrinuições normais. ICE - UFJF 2008 28 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Algumas distribuições contı́nuas Exemplo: Função de distribuição de uma Função de distribuição de uma Função de distribuição de uma N(0, 1). N(0, 1) em preto e função de N(0, 1) em preto e função de distribuição de uma N(3,1) em distribuição de uma N(0,4) em azul. azul. Figura: Joaquim Henriques Neto (UFRJ) Densidades de distrinuições normais. ICE - UFJF 2008 29 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Algumas distribuições contı́nuas Distribuição Beta Dizemos que uma v.a. tem distribuição Beta de parâmetros α e β se tem densidade fX (x) dada por B (α, β)−1 x α−1 (1 − x)β−1 , se 0 < x < 1 fX (x) = , 0, caso contrário onde B (α, β) = Γ (α) Γ (β) Γ (α + β) e Z Γ (α) = ∞ β α x α−1 exp (−βx) dx 0 Notação: X ∼ Be(α, β). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 30 / 33 Variáveis Aleatórias Contı́nuas e Densidade Algumas distribuições contı́nuas Exemplo: Densidades de algumas betas. Joaquim Henriques Neto (UFRJ) Funções de distribuição de algumas betas. ICE - UFJF 2008 31 / 33 Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas Barry, R. James (1981) Probabilidade: um curso em cı́vel intermediário. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Projeto Euclides). Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 32 / 33 Referências Bibliográficas FIM! (?) Joaquim Henriques Neto (UFRJ) ICE - UFJF 2008 33 / 33