Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico • O Potencial Elétrico: Energia Potencial Suponha que desejamos deslocar uma carga elétrica Q de uma distância dL em um campo elétrico E. A força em Q devido a este campo elétrico é: 1 Figura 3 –(a) Quando uma carga negativa se move na mesma direção e no mesmo sentido de um campo elétrico, o campo realiza trabalho negativo e a energia potencial aumenta. (b) Quando uma carga negativa se move no sentido contrário ao de um campo elétrico, o campo realiza um trabalho positivo e a energia potencial diminui. G G FEG = QE onde o índice nos lembra que a força é devida ao campo. A componente desta força na direção dL que desejamos vencer é: G G FEL = F ⋅ aˆ L = QE ⋅ aˆ L Aqui, o vetor â L é um vetor unitário na direção de dL. A força que deve ser aplicada é igual e contrária à força originada pelo campo: G Fapl = −QE ⋅ aˆ L Figura 4 - A carga q0 se move radialmente. A medida que se desloca de a até b sua distância varia de ra até rb. O gasto de energia é o produto da força pela distância. Assim, o trabalho realizado por um agente externo deslocando a carga Q na região de um campo elétrico E será dado por: G G G dW = −QE ⋅ aˆ L dL = −QE ⋅ dL final G G W = −Q ∫ E ⋅ dL inicial Observe os exemplos ilustrativos (Sears&Zemansky). Figura 1 – Uma carga de teste q0 que se move do ponto a até o ponto b sofre ação de uma força de módulo q0E. O trabalho realizado pela força é dado por Wab e não depende da trajetória da partícula. Figura 5 – O trabalho realizado pelo campo elétrico sobre a carga q0 depende somente das distâncias ra e rb. Figura 2 –(a) Quando uma carga positiva se move na mesma direção e no mesmo sentido de um campo elétrico, o campo realiza trabalho positivo e a energia potencial diminui. (b) Quando uma carga positiva se move no sentido contrário ao de um campo elétrico, o campo realiza um trabalho negativo e a energia potencial aumenta. Definimos o potencial elétrico V como sendo a energia potencial U por unidade de carga elétrica q : Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G r ′ : vetor que localiza um ponto da região V =U q0 A diferença de potencial entre dois pontos em um campo elétrico (ddp) é igual a diferença de energia potencial entre esses pontos por unidade de carga: Ou seja, o trabalho por unidade de carga realizado por um agente externo para deslocar uma carga de um ponto a outro em um campo elétrico. ∆ V = V f − Vi = Wf Q 2 − WQi = ∆W Q G G ∆V = − ∫ E ⋅ dL final correspondente à distribuição de carga. Densidade linear de carga rL: G ρ (r ′)dL′ V (r ) = ∫ L G G 4πε 0 r − r ′ L′ Densidade superficial de carga rs: G ρ (r ′)dS ′ V (r ) = ∫∫ S G G 4πε 0 r − r ′ S inicial Coordenadas Cartesianas Cilíndricas Esféricas G G dL = dr (Elemento diferencial de deslocamento) G dr = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z G dr = d ρ aˆ ρ + ρ dφ aˆφ + dzaˆ z G dr = draˆr + rdθ aˆθ + rsenθ dφ âφ Se imaginarmos que trazemos uma carga que do infinito até um ponto P (O ponto f é o infinito e o ponto i corresponde a P) e definindo como zero o potencial no infinito, teremos: V =− W∞P q Aqui, W∞P é o trabalho feito pelo campo elétrico sobre a carga teste, quando a carga teste se movimenta do infinito até o ponto P. Vemos que o potencial V em um ponto numa região onde há campo elétrico de uma carga positiva é positivo. Para ver isso, imagine que uma carga teste positiva vem do infinito até um ponto próximo de uma carga positiva isolada. A força eletrostática atuando na carga elétrica possui sentido contrário em relação ao deslocamento da carga positiva. Então, o trabalho que devemos fazer sobre a carga teste é positivo, e o trabalho feito pelo campo elétrico na carga é negativo. Com o sinal menos na equação, teremos um resultado positivo. Similarmente o potencial em um ponto próximo de uma carga elétrica negativa é negativo. A unidade SI para o potencial elétrico é o volt (V), em homenagem a Alessandro Volta, cientista italiano que inventou a primeira pilha elétrica. 1V = 1J (Joule / Coulomb) 1C Observamos que: 1V . C 1 N C = ( N )( )( 1J ) = 1V m 1N .m C 1J Uma energia muito utilizada nas escalas atômicas é o elétron-volt (eV), que definimos como o trabalho requerido para movimentar uma carga elétrica elementar e, podendo ser um próton ou elétron, através de uma diferença de potencial de 1 volt. 1eV = e.(1V ) = (1, 6.10 −19 C )(1 J / C ) = 1, 6.10 −19 J Potencial elétrico para distribuições de carga: Sendo: G r : vetor que localiza o ponto P que desejamos calcular o potencial. Densidade volumétrica de carga rv: G ρ (r ′)dV ′ V (r ) = ∫∫∫ v G G 4πε 0 r − r ′ V Superfícies Equipotenciais Um conjunto de pontos no espaço todos a um mesmo potencial é chamado de superfície equipotencial. Uma família de superfícies equipotenciais, cada superfície correspondendo a um valor de potencial diferente, pode ser usada para representar o campo elétrico de uma determinada região. As superfícies equipotenciais para uma carga elétrica puntiforme são famílias de esferas concêntricas. Figura 6 – Superfícies equipotenciais planas (a), esféricas (b) e superfícies num dipolo elétrico (c). Podemos calcular o potencial elétrico a partir do campo elétrico da seguinte maneira: f G G V f − Vi = − ∫ E.dL i O potencial de uma carga puntiforme pode ser calculado mediante a equação dada: V = −∫ kQ r2 dr ⇒ V = kQ r Para um sistema de cargas puntiformes q1,q2,...,qn, o potencial elétrico em um ponto P será a soma do potencial elétrico devido às diversas cargas em P; se r1, r2, ... , rn, for a distância da carga qi ao ponto P, então o potencial em P será dado por: Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori kQ kQ - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico kQ V = V1 + V2 + ... +Vn ⇒ V = 1 + 2 + ... + n r1P r2 P rnP O potencial de uma distribuição contínua de carga é dado por: V = ∫ dV = 1 4 πε 0 ∫ dq r 3 Superfícies elétrico: eqüipotenciais e Campo Figura 8 – Superfícies equipotenciais. O campo elétrico é normal às superfícies. A integral nessa expressão é tomada sobre toda a distribuição de carga. Exemplo 9) Duas cargas q1 e q2 distantes de r estão fixas em suas posições. Encontre a energia potencial elétrica da configuração. U = q1V2 = q1 kq 2 kq 1q2 = r r Figura 7 – A energia potencial associada à carga de teste q0 no ponto a depende das cargas q1, q2 e q3 bem como suas distâncias r1, r2 e r3. O vetor campo elétrico sempre é perpendicular às superfícies eqüipotenciais e apontam da maior para os menores valores de potencial elétrico. Figura 9 – Caminho descrito por uma carga. Pode-se mostrar que para um sistema de cargas puntiformes q1, q2, ...qN a energia potencial será dada por: WE = 12 [Q1 (V12 + V13 + V14 + V15 + ")] + 12 [Q2 (V21 + V23 + V24 + V25 + ")] + 12 [Q3 (V31 + V32 + V34 + V35 + ")] + 12 [Q4 (V41 + V42 + V43 + V45 + ")] + 12 [Q5 (V51 + V52 + V53 + V54 + ")] + " A energia armazenada no campo eletrostático é calculada por: WE = ε0 E dV 2 ∫∫∫ 2 V • Condutor Isolado: Uma vez o equilíbrio de cargas é estabelecido, e um excesso de cargas é colocado em um condutor isolado, esta se distribuirá ao longo de sua superfície. Isto sempre ocorrerá quando o condutor tiver uma cavidade interna vazia. A figura anterior ilustra a trajetória descrita por uma carga elétrica positiva deslocando-se entre linhas de força. Observe que ela caminha da região de maior potencial para a de menor potencial elétrico. Figura 10 – Em (a) temos uma carga puntiforme positiva e em (b) uma carga puntiforme negativa. Em ambos os casos, movendo-se no sentido de E, o potencial elétrico V diminui e movendo-se no sentido oposto de E o potencial elétrico V aumenta. Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 4 G G ∆V = − E ⋅ dL cosθ Considerando a situação limite, teremos: dV = − E cos θ dL O valor máximo dessa expressão pode ser dada por: dV dL Linhas elétricas de força: As linhas elétricas de força indicam a direção na qual uma carga positive de teste se moveria na presença de um campo elétrico. O diagrama acima mostra as linhas de força para duas cargas positivas que se repelem. Uma carga teste positiva seria repelida de ambas as cargas O diagrama a direita mostra a linha de força de duas cargas que se atraem. Uma carga teste positiva seria atraída para a carga negativa. Obtemos as características de E e V em qualquer ponto: • A magnitude da intensidade do campo elétrico é dada pelo máximo valor da taxa de variação do potencial com a distância. • O máximo valor é obtido quando a direção do comprimento incremental é oposta a E ou, em outras palavras, a direção de E é oposta à direção à qual o potencial está aumentando mais rapidamente. Assim: G dV E=− aˆ N dL max Onde âN é um vetor unitário normal à Potencial Elétrico de um Dipolo Elétrico: Quando temos duas cargas de mesma magnitude porém sinais opostos, há um dipolo elétrico, com as cargas +Q e – Q localizadas em (0,0,+d/2) e (0,0,-d/2), respectivamente. Figura 7 – Representação de dipolo elétrico. =E max superfície equipotencial e apontando na direção dos maiores potenciais. Como dV dL ocorre quando ∆L na direção max dV dV = e: dL max dN G dV E=− aˆ N dN de âN , Mas, podemos encontrar a derivada direcional de V: Gradiente do potencial Podemos obter o potencial de duas maneiras: uma diretamente a partir da intensidade do campo elétrico, fazendo a integral de linha, e outra através da distribuição de cargas em si, fazendo a integral apropriada, conforme a distribuição de cargas. Porém, nem sempre é conhecida a intensidade do campo elétrico ou a distribuição de carga. Informações sobre as superfícies equipotenciais são muito úteis. G G Da relação conhecida: V = − ∫ E ⋅ dL Podemos imaginar um elemento pequeno ∆L ao longo do qual E é essencialmente constante, dando a uma diferença de potencial: G G ∆V = − E ⋅ dL ∂V ∂V ⎞ dV ⎛ ∂V = ⎜⎜ aˆ x + aˆ y + aˆ z ⎟ ⋅ aˆ N ∂y ∂z ⎟⎠ dN ⎝ ∂x dV G = ∇V ⋅ aˆ N dN G G Comparando, chega-se a: E = −∇V Ou seja, podemos obter o campo elétrico fazendo menos o gradiente do potencial V. O gradiente é obtido: Em coordenadas cartesianas: G ∂V ∂V ∂V ∇V = aˆ x + aˆ y + aˆ z ∂x ∂y ∂z • Em coordenadas cilíndricas: G 1 ∂V ∂V ∂V ∇V = aˆ ρ + aˆφ + aˆ z ρ ∂φ ∂ρ ∂z • Em coordenadas esféricas: G 1 ∂V 1 ∂V ∂V ∇V = aˆr + aˆθ + aˆφ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G G ∂V 1 ∂V 1 ∂V E = −∇V = − aˆr − aˆθ − aˆφ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ Qd cos θ V≅ 4πε 0 r 2 G ∂ ⎛ Qdcosθ ⎞ 1 ∂ ⎛ Qd cosθ ⎞ 1 ∂ ⎛ Qdcosθ ⎞ E =− ⎜ aˆ − aˆ − ⎜ ⎜ ⎟aˆφ 2 ⎟ r 2 ⎟ θ ∂r ⎝ 4πε0r ⎠ r ∂θ ⎝ 4πε0r ⎠ rsenθ ∂φ ⎝ 4πε0r2 ⎠ G Qd cosθ ∂ ⎛ 1 ⎞ 1 Qd ∂ E =− ( cosθ) aˆθ −0aˆφ ⎜ ⎟aˆr − 4πε0 ∂r ⎝ r2 ⎠ r 4πε0r2 ∂θ G Qd cosθ ∂ ⎛ 1 ⎞ 1 Qd ∂ E =− ( cosθ) aˆθ ⎜ ⎟aˆr − 4πε0 ∂r ⎝ r2 ⎠ r 4πε0r2 ∂θ G Qd cosθ ⎛ 2 ⎞ Qd E =− ( −senθ) aˆθ ⎜− 3 ⎟aˆr − 4πε0 ⎝ r ⎠ 4πε0r3 G Qd E= [ 2 cos θ aˆr + senθ aˆθ ] 4πε 0 r 3 Considere agora o dipolo elétrico: Er dr G aˆr dl G E P θ rdθ Eθ G R1 G rG R2 Para visualizar as superfícies equipotenciais do dipolo, podemos fazer: O Potencial em P devido às cargas +Q e –Q é dado por: V= Q 2Qd cos θ Qdsenθ ; Eθ = 3 4πε 0 r 4πε 0 r 3 Qdsenθ 4πε 0 r 3 Eθ dθ = =r Er 2Qd cos θ dr 4πε 0 r 3 senθ dθ =r 2 cos θ dr dr cos θ =2 dθ r senθ dr = 2cotgθ dθ r dr ∫ r = 2∫ cotgθ dθ ln r = 2 ln senθ + C Er = Q ⎛ R2 − R1 ⎞ ⎜ ⎟ 4πε 0 ⎝ R2 R1 ⎠ Observe da figura que podemos aproximar: R2 − R1 ≅ d cos θ R2 R1 ≅ r 2 Qd cos θ V≅ 4πε 0 r 2 p cos θ V≅ 4πε 0 r 2 G p ⋅ aˆr V≅ 4πε 0 r 2 G G r − r′ Como: aˆr = G G r − r′ ln r = ln sen 2θ + C r = Asen 2θ Sendo os vetores: G rG : localiza o ponto P. r ′ : localiza o centro do dipolo. G G p = Qd : momento de dipolo. G O potencial elétrico num ponto P localizado pelo vetor r é dado por (Observe da figura): G G 1 G r − r′ V= G G 2 p ⋅ rG − rG′ 4πε 0 r − r ′ ¾ Campo elétrico de um dipolo elétrico: Eθ rdθ = Er dr Por outro lado, como: 1 Q 1 − 4πε 0 R1 4πε 0 R2 V= 5 Esta equação determina a família de linhas de força para um dipolo elétrico. Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 6 (c) y0 (a) 1 1⎛ m ⎞ 2 2 2 ⎟( v v − v i 2 ) − q∆V = m(v f − vi ) ⇒ ∆V = ⎜⎜ 2 2 ⎝ − q ⎟⎠ ∆V = Representação da superfície r = sen θ e campo vetorial representando o campo elétrico: 2 [( 1 ⎛ 9 . 11 x10 −31 kg ⎞ ⎟ 8 .00 x 10 6 m / s ⎜ 2 ⎜⎝ 1 . 6 x 10 −19 C ⎟⎠ (b) ) − (3 .00 x 10 2 [ 6 m/s ) ] = + 157 V 2 1 ⎛ 9.11x10 −31 kg ⎞ ⎟ (0 m / s )2 − 8.00 x 10 6 m / s ∆V = ⎜⎜ 2 ⎝ 1.6 x 10 −19 C ⎟⎠ ( ) ] = −182V (c) 2 Desprezando o peso: x = vxt 1 q 2 t y= 2 mE Isolando o tempo: x = vxt 2 1 qE x y0 = 2 m vx2 L = vx t 2 d 1 qE L y0 = = 2 2 m vx2 qEL2 ⇒ vx = mvx2 d= Aplicação: trajetória do elétron em um tubo de raios catódicos. Exemplo 1 – (a) Um elétron deve ser acelerado de 3,0.106 m/s até 8,0.106 m/s. Para atingir esta velocidade, através de qual ddp ele deve passar? (b) Através de qual ddp ele deve passar para que ele seja freado de 8,0.106 m/s até ficar momentaneamente em repouso? (c) Encontre a relação entre y e x. Figura 10 – (a) Representação de um tubo de raios catódicos. (b) Estudo da trajetória do elétron. (a) (b) qE L md Tempo que o elétron permanece entre as placas: x = L = vxt t= L vx Componente da velocidade vy com que o elétron sai da região entre as placas: vy = qEL qE t ⇒ vy = mvx m vy = qEL ⇒ vy = qE m L md qEd m Módulo da velocidade: q 2 E 2 L2 v= v +v = v + m 2vx2 2 x 2 y 2 x Ao sair da região entre as placas, o elétron possui as componentes das velocidades constantes (MU), se desprezarmos a gravidade: Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico Então, chamando de ∆t o tempo que levará para o elétron percorrer do ponto que sai da região entre as placas até atingir a tela: y = y0 + r V (r ) − V∞ = − ∫ ∞ q dr 4πε 0 r 2 Fazendo V¶ = 0 ⎧ y − y0 = v y ∆t ⎨ ⎩ D = vx ∆t v y − y0 = y D vx y = y0 + 7 V (r ) − 0 = r q 1 4πε 0 r ∞ V (r ) = q 4πε 0 r Exemplo 3 – Encontre a diferença de potencial entre duas placas carregadas com densidades de carga superficiais +rs e -rs. qEd m D qE L md d D L Exemplo 2 – Encontre o potencial de um condutor esférico oco de raio R nos pontos em seu interior e exterior. Figura 11 – (a) Representação do campo e do potencial em um condutor esférico oco. Observando a disposição da figura, o campo elétrico na região entre as placas é dado por: G ρ ρ E = s (− aˆ y ) + s (− aˆ y ) 2ε 0 2ε 0 G ρ E = − s â y ε0 G G Vb − Va = − ∫ E ⋅ dl b a G dl = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ρs dy ε a 0 ρ Vb − Va = s (b − a ) ε0 b Vb − Va = ∫ G G V (r ) − V∞ = − ∫ E ⋅ dl r ∞ Pela lei de Gauss, o campo é dado por: G G q ∫∫ E ⋅ dS = S ε0 ⎧ q aˆr G se r ≥ R ⎪ E (r ) = ⎨ 4πε 0 r 2 G ⎪⎩ 0 se r < R O elemento de deslocamento em coordenadas esféricas é dado por: G dl = draˆr + rdθaˆθ + rsenθdφaˆφ Exemplo 4 – Encontre o potencial de uma distribuição linear de carga rL, sabendo que: G O potencial é dado por: V (r ) = ρ L (r ′)dL′ ∫ 4πε L′ 0 G G r − r′ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori z 8 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico z P(x,y,z) P(x, y, z) L/2 r r’ y rs y r’ x x -L/2 G r ′ = ρ ′aˆ ρ G r = ρaˆ ρ + zaˆ z G G 2 r − r ′ = (ρ − ρ ′) + z 2 Temos: G r ′ = zaˆ z G r = xaˆ x + yaˆ y + zaˆ z G G 2 r − r ′ = x 2 + y 2 + ( z − z′) G ρ L (r ′)dz′ V (r ) = ∫ 2 2 2 L ′ 4πε 0 x + y + ( z − z ′ ) G V (r ) = + L2 ∫ 4πε − L2 ρ L dz′ x 2 + y 2 + ( z − z′) 2 0 +L G dz′ ρ 2 V (r ) = L ∫ 4πε 0 − L x 2 + y 2 + ( z − z′)2 2 z ′= 2 ⎞ ρ ⎛ G 2 ⎟ V (r ) = L ⎜⎜ ln ⎡( z − z ′) + x 2 + y 2 + (z − z ′) ⎤ ⎥⎦ z′=− L ⎟ 4πε 0 ⎝ ⎢⎣ 2 ⎠ L 2 2 2 ⎛ ρ ⎜ ⎡ (z − L2 ) + x + y + (z − L2 ) G V ( r ) = L ⎜ ln ⎢ 4πε 0 ⎜ ⎢ (z + L ) + x 2 + y 2 + (z + L )2 2 2 ⎝ ⎣ ⎤⎞ ⎥⎟ ⎥ ⎟⎟ ⎦⎠ Exemplo 5 – Encontre o potencial de uma distribuição de carga rs sobre um disco de raio R: Agora o potencial será dado por: G ρ (r ′)dS ′ V (r ) = ∫∫ S G G 4πε 0 r − r ′ S Usando coordenadas cilíndricas: G V (r ) = ∫∫ S ρ S ρ ′dρ ′dφ ′ G ρ V (r ) = S 4πε 0 2πρ S G V (r ) = 4πε 0 (ρ − ρ ′)2 + z 2 4πε 0 2π R ρ ′dρ ′dφ ′ ∫ ∫ (ρ − ρ ′ ) 2 0 0 + z2 ⎡− ρ ln⎛⎜ ρ − ρ ′ + z 2 + (ρ − ρ ′)2 ⎞⎟ ⎢⎣ ⎠ ⎝ ρ ′= R 2 + z 2 + (ρ − ρ ′ ) ⎤ ⎥⎦ ρ ′=0 ⎡ ρ − R + z 2 + (ρ − R )2 ⎤ ⎤ ρ ⎡ G ⎥⎥ V (r ) = − S ⎢ ρ ln ⎢ 2 2 2ε 0 ⎢ ⎢⎣ ⎥⎦ ⎥ + + ρ z ρ ⎣ ⎦ ρ 2 + S ⎡ z 2 + (ρ − R ) − z 2 + ρ 2 ⎤ ⎥⎦ 2ε 0 ⎢⎣ Veja que para um ponto sobre o eixo z: r=0 Então: G V (r ) = + ρ S z 2 + R 2 − z 2ε 0 Se tomarmos o gradiente do potencial e multiplicarmos por -1, teremos o campo elétrico: [ ] G G ∂V E = −∇ V = − aˆ z ∂z Logo: [z ] ⎞ + R 2 − z ⎟⎟ ⎠ aˆ z ∂z G ⎤ ρ ⎡ z E=− S ⎢ − 1⎥ aˆ z 2ε 0 ⎣ z 2 + R 2 ⎦ ⎛ρ ∂⎜⎜ S G 2ε E=− ⎝ 0 2 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori G ρ ⎡ E = S ⎢1 − 2ε 0 ⎣ - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico Potencial: ⎤ ⎥ aˆ z z 2 + R2 ⎦ z Compare com a expressão do campo de um disco carregado uniformemente deduzida na pág. 24. É a mesma...!!! 9 G G V f − Vi = − ∫ E.dL f i Adotando potencial zero no infinito e lembrando que em coordenadas cilíndricas: G dl = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z Exemplo 6 – Encontre o potencial de uma distribuição de carga rL sobre um anel de carga Q circular de raio a ρ V (ρ ) − V (ρ 0 ) = − ∫ G ρ (r ′)dL′ V (r ) = ∫ L G G 4πε 0 r − r ′ L′ G r ′ = aaˆ ρ ρ0 V (ρ ) − V (ρ 0 ) = − z P(x, y, z) ρL dρ 2πε 0 ρ ρL ρ ln 2πε 0 ρ0 Exemplo 8– Encontre o potencial devido a um fio carregado com carga Q de comprimento 2L com densidade de carga uniforme rL. Podemos calcular o potencial diretamente por: rs G ρ (r ′)dL′ V (r ) = ∫ L G G 4πε 0 r − r ′ L′ G r = xaˆ x + yaˆ y + zaˆ z y r’ Colocando sobre o fio sobre o eixo z: x G r ′ = z′aˆ z G ρ V (r ) = L 4πε 0 G r = ρaˆ ρ + zaˆ z G G 2 r − r ′ = (ρ − a ) + z 2 dL′ = adφ ′ G V (r ) = ρ L (r ′)adφ ′ ∫ 4πε (ρ − a ) L′ G V (r ) = G V (r ) = ρ G V (r ) = L 4πε 0 2 0 +z ρLa 4πε 0 2ε 0 (ρ − a )2 + z 2 2π ∫ dφ ′ V= 0 ρLa (ρ − a )2 + z 2 (ρ − a )2 + z 2 Sobre o eixo Oz: r =0. ρLa 2ε 0 a 2 + z 2 Q V ( z) = 4πε 0 z 2 + a 2 V ( z) = Exemplo 7– Encontre a diferença de potencial entre dois pontos devido a um fio infinito com densidade de carga rL. Campo devido a um fio infinito: G E= +L ∫ −L x 2 + y 2 + ( z − z′) 2 dz ′ x 2 + y 2 + ( z − z′) 2 ρ L ⎡ x 2 + y 2 + ( z + L) 2 − ( z − L ) ⎤ ln ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎢⎣ x 2 + y 2 + ( z − L) 2 − (z + L ) ⎥⎦ Ou: Q 4πε 0 L′ dz ′ z′= L ρ ⎛ G ⎞ 2 V ( r ) = L ⎜ ln ⎡ x 2 + y 2 + ( z − z ′) − ( z − z ′)⎤ ⎟ ⎢ ⎥ ⎦ z′= − L ⎠ 4πε 0 ⎝ ⎣ 2 Ou: G V (r ) = ∫ ρL aˆ ρ 2πε 0 ρ V= ⎡ x 2 + y 2 + ( z + L) 2 − ( z − L ) ⎤ Q ln ⎢ ⎥ 2 L 4πε 0 ⎢⎣ x 2 + y 2 + ( z − L) 2 − ( z + L) ⎥⎦ Exemplo 9– Encontre o potencial devido a uma distribuição uniforme de carga rv cilíndrica de raio R infinita. Relação entre a densidade de carga: ρv = Q dQ = 2 πR L dV Campo da distribuição de carga será dado pela lei de Gauss: G G Q ∫∫ E ⋅ dS = ε s 0 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico ⎧ ρ vπR 2 L se ρ > R G G ⎪⎪ ε 0 ∫∫s E ⋅ dS = ⎨ ρvπρ 2 L ⎪ se ρ < R ⎪⎩ ε 0 ⎧ ρ vπR 2 L se ρ > R ⎪⎪ ε 0 E 2πρL = ⎨ 2 ⎪ ρ vπρ L se ρ < R ⎩⎪ ε 0 ⎧ ρv R 2 ⎪⎪ 2ε ρ se ρ > R E=⎨ 0 ⎪ ρ v ρ se ρ < R ⎪⎩ 2ε 0 ⎧ ρv R 2 G ⎪⎪ 2ε ρ aˆ ρ se ρ > R E=⎨ 0 ⎪ ρ v ρ aˆ ρ se ρ < R ⎪⎩ 2ε 0 Sendo G dl = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z Sejam r,r0 < R: ρ V (ρ ) − V (ρ 0 ) = − ∫ ρ0 ρv ρdρ 2ε 0 ρv 2 (ρ − ρ02 ) 4ε 0 ρ V (ρ ) − V (ρ 0 ) = v (ρ 02 − ρ 2 ) 4ε 0 V ( ρ ) − V (ρ 0 ) = − Sejam r,r0 > R: ρ V (ρ ) − V (ρ 0 ) = − ∫ ρ0 ρv R dρ 2ε 0 ρ 2 ρ 10 ⎧ 4 ρ vπR 3 se r > R G G ⎪⎪ 3 ε 0 ∫∫s E ⋅ dS = ⎨ 4 ρvπr 3 ⎪ se ρ < R ⎪⎩ 3 ε 0 ⎧ 4 ρ vπR 3 se r > R ⎪⎪ 3ε 2 0 E 4πr = ⎨ 3 ⎪ 4 ρ vπr se r < R ⎪⎩ 3ε 0 ⎧ ρv R 3 ⎪⎪ 3ε r 2 se r > R E=⎨ 0 ⎪ ρv r se r < R ⎪⎩ 3ε 0 ⎧ ρv R 3aˆr G ⎪⎪ 3ε r 2 se r > R E=⎨ 0 ˆ ⎪ ρv rar se r < R ⎪⎩ 3ε 0 Sendo G dl = draˆr + rdθaˆθ + rsenθdφaˆφ Sejam r,r0 < R: r V (r ) − V (r0 ) = − ∫ r0 V (r ) − V (r0 ) = ρv rdr 3ε 0 ρv 2 2 (r0 − r ) 6ε 0 Sejam r,r0 > R: r ρv R3 dr 3ε 0 r 2 ρ R2 1 V (ρ ) − V (ρ0 ) = − v ∫ dρ 2ε 0 ρ ρ V (r ) − V (r0 ) = − ∫ ρ R2 ρ V (ρ ) − V (ρ0 ) = − v ln ρ0 2ε 0 ρv R3 V (r ) − V (r0 ) = 3ε 0 r r = r r0 0 Exemplo 10 - Encontre o potencial devido a uma distribuição uniforme de carga rv esférica de raio R. Relação entre a densidade de carga: Q dQ ρv = 4 3 = πR dV 3 0 V (r ) − V (r0 ) = ρv R 3ε 0 3 ⎛1 1 ⎞ ⎜⎜ − ⎟⎟ ⎝ r r0 ⎠ Exemplo 11 – (pg. 93 – Hayt 4a Edição) G Dado E = 3 x aˆ x + 2 zaˆ y + 2 yaˆ z Campo da distribuição de carga será dado pela lei de Gauss: G G Q ∫∫ E ⋅ dS = s r =r ε0 2 ( Vm ) ache o trabalho para mover uma carga de 20µC ao longo de um percurso incremental de 10-4m de comprimento na direção: −0.6aˆ x + 0.48aˆ y − 0.64aˆ z (a) Localizado na origem; (b) Em P(2, -2, -5) Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 11 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico Solução: G dW = −QE ⋅ aˆ L dL G 2 (a) E = 3 x aˆ x + 2 zaˆ y + 2 yaˆ z ( Vm ) G 2 E (0, 0, 0) = 3 ( 0 ) aˆ x + 2 ( 0 ) aˆ y + 2 ( 0 ) aˆ z ( Vm ) G E (0, 0, 0) = 0aˆ x + 0aˆ y + 0aˆ z ( Vm ) dW = 0 ( J ) G 2 (b) E = 3 x aˆ x + 2 zaˆ y + 2 yaˆ z ( Vm ) G 2 E (2, -2, -5) = 3 ( 2 ) aˆ x + 2 ( −5 ) aˆ y + 2 ( −2 ) aˆ z ( Vm ) G E (2, -2, -5) = 12aˆ x − 10aˆ y − 4aˆ z ( Vm ) dW =−20µ(12aˆx −10aˆy −4aˆz ) ⋅( −0.6aˆx +0.48aˆy −0.64aˆz )10−4 dW =−20µ(12( −0.6) −10( 0.48) −4( −0.64) )10−4 dW =−20µ( −9.44)10−4 dW =18.88( nJ ) Exemplo 12 – (pg. 50, E4.1– Hayt) Dado G 1 E = 2 ( 8 xyzaˆ x + 4 x 2 zaˆ y − 4 x 2 yaˆ ) ( Vm ) determine z z a quantidade diferencial de trabalho realizado ao deslocarmos uma partícula de 6nC de uma distância de 2µm, partindo de P(2, -2, 3) e caminhando na direção aˆ L : 6 3 2 aˆ x + aˆ y + aˆ z 7 7 7 6 3 2 (b) aˆ x − aˆ y − aˆ z 7 7 7 3 6 (c) aˆ x + aˆ y 7 7 (a) Solução: G dW = −QE ⋅ aˆ L dL G (a) E(2, -2, 3) = 1 (8⋅ 2⋅( −2) 3aˆx + 4⋅ 223aˆy − 4⋅ 22 ( −2) aˆ) ( V ) z m 32 G 1 E(2, -2, 3) = ( −96aˆx + 48aˆy + 32aˆz ) ( Vm ) 9 G 1 E(2, -2, 3) = ( −96aˆx + 48aˆy + 32aˆz ) ( Vm ) 9 G dW = −QE ⋅ aˆ L dL 1 3 2 ⎞ ⎛6 dW =−6n ( −96aˆx +48aˆy +32aˆ) ⋅⎜ aˆx + aˆy + aˆz ⎟2µ 9 7 ⎠ ⎝7 7 1⎛ 6 3 2⎞ dW =−6n ⎜−96 +48 +32 ⎟2µ 9⎝ 7 7 7⎠ 1⎛ 368⎞ dW =−6n ⎜− ⎟2µ 9⎝ 7 ⎠ 4416 dW = µn 54 736 dW = ( fJ ) 9 6 3 2 aˆ x − aˆ y − aˆ z 7 7 7 G dW = −QE ⋅ aˆ L dL (b) 1 2 ⎞ ⎛6 3 dW =−6n ( −96aˆx +48aˆy +32aˆ) ⋅⎜ aˆx − aˆy − aˆz ⎟2µ 9 7 ⎠ ⎝7 7 1⎛ 784⎞ dW =−6n ⎜− ⎟2µ 9⎝ 7 ⎠ 9408 dW = µn 54 1568 dW = ( fJ ) 9 3 6 aˆ x + aˆ y 7 7 G dW = −QE ⋅ aˆ L dL (c) 1 ⎛3 6 ⎞ dW =−6n ( −96aˆx +48aˆy +32aˆ) ⋅⎜ aˆx + aˆy ⎟2µ 9 ⎝7 7 ⎠ dW =−6n⋅ 0⋅ 2µ dW = 0( fJ ) Exemplo 13 – (pg. 50, E4.2– Hayt) Calcule o trabalho realizado ao deslocarmos uma carga de 4C, de B(1, 0, 0) até A(0, 2, 0) ao longo do caminho y = 2 – 2 x, z = 0, no campo E = (a) (b) (c) 5aˆ x ( Vm ) 5 xaˆ x ( Vm ) 5 xaˆ x + 5 yaˆ y ( Vm ) Solução: f G G W = −Q ∫ E ⋅ dL i Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori (a) - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 5aˆ x ( Vm ) (0,2,0) ∫ W = −4 12 Solução: (a) (1, 3, 5) a ( 2, 3, 5) a (2, 0, 5) a (2, 0, 3) 5aˆ x ⋅ ( dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) (1,0,0) (0,2,0) ∫ W = −4 5dx (1,0,0) ( 0,2,0 ) W = −4 ⋅ 5 x (1,0,0) = −20 ⋅ (0 − 1) W = 20 ( J ) (b) 5 xaˆ x ( Vm ) (0,2,0) ∫ W = −4 5 xaˆ x ⋅ ( dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) (1,0,0) (0,2,0) W = −4 ∫ 5 xdx (1,0,0) x2 W = −4 ⋅ 5 2 ( 0,2,0 ) = −20 ⋅ ( (1,0,0 ) 02 12 − ) 2 2 W = 10 ( J ) (c) 5 xaˆ x + 5 yaˆ y ( Vm ) (0,2,0) W = −4 ∫ ( 5 xaˆ x + 5 yaˆ x ) ⋅ ( dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) (1,0,0) (0,2,0) W = −4 ∫ ( 5xdx + 5 ydy ) (1,0,0) ⎡ x2 W = −4 ⋅ 5 ⎢ ⎢⎣ 2 ( 0,2,0 ) (1,0,0 ) y2 + 2 ( 0,2,0 ) ⎤ ⎥ (1,0,0) ⎥ ⎦ ⎡⎛ 02 12 ⎞ ⎛ 22 02 ⎞ ⎤ W = −20 ⋅ ⎢⎜ − ⎟ + ⎜ − ⎟ ⎥ ⎣⎝ 2 2 ⎠ ⎝ 2 2 ⎠ ⎦ ⎡ 1 ⎤ W = −20 ⋅ ⎢ − + 2 ⎥ ⎣ 2 ⎦ W = −30 ( J ) Exemplo 14 – (Hayt – pg. 53 E4.3) Veremos mais tarde que um campo E variante no tempo não é conservativo (Se ele não é conservativo, o trabalho deve ser uma função do caminho usado). G Considere E = yaˆ y ( Vm ) em certo instante de tempo e calcule o trabalho para deslocar uma carga de 3C de (1, 3, 5) para (2, 0, 3) ao longo dos segmentos de retas unindo: (a) (1, 3, 5) a ( 2, 3, 5) a (2, 0, 5) a (2, 0, 3) (b) (1, 3, 5) a ( 1, 3, 3) a (1, 0, 3) a (2, 0, 3) f G G W = −Q ∫ E ⋅ dL i ⎛ G G G G G G⎞ W = −Q ⎜ ∫ E ⋅ dL + ∫ E ⋅ dL + ∫ E ⋅ dL ⎟ ⎜C ⎟ C2 C3 ⎝ 1 ⎠ G G E ⋅ dL = yaˆ x ⋅ ( dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) G G E ⋅ dL = ydx 2 2 ⎛2 ⎞ W = −Q ⎜ ∫ 3dx + ∫ ydx + ∫ 0dx ⎟ 2 2 ⎝1 ⎠ ( 2 W = −3 3 x 1 + 0 + 0 ) W = −9 ( J ) (b) (1, 3, 5) a ( 1, 3, 3) a (1, 0, 3) a (2, 0, 3) ⎛ G G G G G G⎞ W = −Q ⎜ ∫ E ⋅ dL + ∫ E ⋅ dL + ∫ E ⋅ dL ⎟ ⎜C ⎟ C2 C3 ⎝ 1 ⎠ G G E ⋅ dL = yaˆ x ⋅ ( dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) G G E ⋅ dL = ydx 1 2 ⎛1 ⎞ W = −Q ⎜ ∫ 3dx + ∫ ydx + ∫ 0dx ⎟ 1 1 ⎝1 ⎠ W = −3 ( 0 + 0 + 0 ) W = 0( J ) Exemplo 15 – (Hayt – pg. 53 E4.4) Um campo elétrico é expresso coordenadas cartesianas por: em G E = 6 x 2 aˆ x + 6 yaˆ y + 4aˆ z ( Vm ) . Determine: Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico (a) VMN se os pontos M e N são especificados por M(2, 6, -1) e N(-3, -3, 2); (b) VM se V = 0 em Q(4, -2, -35); (c) VN se V = 2 em P(1, 2, -4). Solução: G E = 6 x 2 aˆ x + 6 yaˆ y + 4aˆ z ( Vm ) M G G VM − VN = − ∫ E.dL Exemplo 16 – (Hayt – pg. 53 E4.5) Uma carga pontual de 15 nC está localizada na origem do espaço livre. Calcule V1 se o ponto P1 está localizado em P1(-2,3,-1) e: (a) V = 0 em (6,5,4); (b) V = 0 no infinito; (c) V = 5 em (2,0,4); Em coordenadas esféricas: G Q aˆr V E= ( ) 4πε 0 r 2 m G dr = draˆr + rdθ aˆθ + rsenθ dφ âφ N (a) M VM −VN =−∫ ( 6x2aˆx + 6yaˆy + 4aˆz ) .( dxaˆx + dyaˆy + dzaˆz ) N G G V f − Vi = − ∫ E.dL f ( 2,6, −1) VM − VN = − ∫ ( 6 x dx + 6 ydy + 4dz ) 2 VM − VN = − ( 2 x + 3 y + 4 z ) 3 ( i ( −3, −3,2 ) 2 ( f V f − Vi = −∫ ( 2,6, −1) ( −3, −3,2 ) )) VM −VN =− 2⋅ 2 +3⋅ 6 + 4( −1) − 2⋅ ( −3) + 3⋅ ( −3) + 4⋅ 2 3 13 2 3 2 VM −VN = −(16 +108 − 4 − ( −54 + 27 + 8) ) i Q aˆr .( draˆr + rdθ aˆθ + rsenθ dφ aˆφ ) 4πε 0 r 2 Como: aˆ r ⋅ aˆθ = aˆ r ⋅ aˆφ = 0; aˆr ⋅ aˆ r = 1 V f − Vi = − VM −VN = −(120 −( −19) ) VM −VN =−139V VP1 − 0 = − (b) VM se V = 0 em Q(4, -2, -35); G G VM − VQ = − ∫ E.dL M r1 = ∫ ( 6 x dx + 6 ydy + 4dz ) 2 ( ( ( 4, −2, −35) 2 VP1 = − )) 14 Q dr 4πε 0 77 r 2 ∫ r = 14 VM =−120V N G G VN − VP = − ∫ E.dL Q ⎡ 1 1 ⎤ − ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎣ 14 77 ⎦ 15n 1 ⎤ ⎡ 1 VP1 = − ⎥ −12 ⎢ 4π ( 8,85 ⋅10 ) ⎣ 14 77 ⎦ VP1 = P ( −3, −3,2 ) VN − 2 = − ∫ ( 6 x dx + 6 ydy + 4dz ) 2 (1,2, −4 ) VN = 2 − ( 2 x 3 + 3 y 2 + 4 z ) ( −3, −3,2 ) (1,2, −4 ) VN = 2 − 2⋅ ( −3) + 3⋅ ( −3) + 4⋅ 2 −( 2⋅13 + 3⋅ 22 + 4⋅ ( −4) ) 3 2 Q ⎡ 1⎤ VP1 = − − 4πε 0 ⎢⎣ r ⎥⎦ r = 77 Q ⎡ 1 1 ⎤ VP1 = − ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎣ 14 77 ⎦ (c) VN se V = 2 em P(1, 2, -4) ( + 32 + ( −1) r0 = 77 ( 2,6, −1) VM =− 2⋅ 23 + 3⋅ 62 + 4( −1) − 2⋅ 43 + 3⋅ ( −2) + 4⋅ ( −35) VM = −(120 −( 0) ) (6,5,4) dr r2 r0 = 6 2 + 52 + 42 ( 4, −2, −35) VM = − ( 2 x 3 + 3 y 2 + 4 z ) ∫ r1 = 14 Q ( 2,6, −1) VM − 0 = − 2 i ( −2,3,−1) 4πε 0 2 dr ∫r 4πε 0 Q ( −2 ) f Q 2 VN = 2 −( −19 −( −2) ) VN =19V ) VP1 = 20,69V (b) V = 0 no infinito; f G G V f − V∞ = − ∫ E.dL ∞ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori VP1 − 0 = − Q r1 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico dr ∫r 4πε 0 ∞ 2 r = 14 Q ⎡ 1⎤ VP1 = − − 4πε 0 ⎢⎣ r ⎥⎦ r →∞ Q ⎡ 1 ⎤ VP1 = − 0⎥ ⎢ 4πε 0 ⎣ 14 ⎦ 15n ⎡ 1 ⎤ −12 ⎢ 4π ( 8,85 ⋅10 ) ⎣ 14 ⎥⎦ VP1 = 14 ⎡ G ρLa ⎢2π ( ρ − a) aˆρ dφ′ 2π zaˆz dφ′ E= + 3 2 ∫ ∫ 2 2 4πε0 ⎢ 0 ( ρ − a)2 + z2 0 ( ρ − a) + z ⎢⎣ ( ( ) ⎡ G ρLa ⎢ ( ρ −a) E= 4πε0 ⎢ ( ρ −a)2 + z2 ⎢⎣ ( 2π ) 32 ∫ aˆρdφ′ + 0 ) ⎤ ⎥ 32⎥ ⎥⎦ (( ρ −a) + z ) 2 ⎤ ⎥ ∫0 dφ′⎥ ⎥⎦ 2π zaˆz 2 32 A primeira integral tem o valor zero, pois se lembre que o versor âρ depende do ângulo φ: VP1 = 36,08V (c) V = 5 em (2,0,4); r0 = 22 + 0 2 + 4 2 φ âφ φ r0 = 20 âρ Q ⎡ 1 1 ⎤ VP1 − 5 = − ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎣ 14 20 ⎦ 15n 1 ⎤ ⎡ 1 VP1 − 5 = − ⎥ −12 ⎢ 4π ( 8,85 ⋅10 ) ⎣ 14 20 ⎦ aˆ y VP1 = 5 + 5,89 φ VP1 = 10,89V aˆ x Exemplo 17 – (Hayt – pg. 58 E4.6) Se tomarmos zero de referência para potencial no infinito, determine o potencial em (0,0,2) causado por estas configurações de carga no espaço livre: (a) 12 nC/m na linha ρ = 2,5 m, z=0; (b) carga pontual de 18 nC em (1,2,-1); (c) 12 nC na linha y = 2,5 m, z = 0. Solução: aˆ ρ = cos φ aˆ x + cos (φ − π2 ) â y aˆ ρ = cos φ aˆ x + senφ â y aˆφ = − senφ aˆ x + cos φ â y G G V f − Vi = − ∫ E.dL f 2π ∫ i (a) 12 nC/m na linha ρ = 2,5 m, z=0; ¾ Campo devido a um anel de raio a: G G G G ρ L ( r′) ( r − r ′) E=∫ dL′ 4πε 0 rG − rG′ 3 L′ G G r ′ = aaˆ ρ ; r = ρ aˆ ρ + zaˆ z dQ′ = ρ L dL′ = ρ L adφ ′ G G r − r ′ = ( ρ − a ) aˆ ρ + zaˆ z G G 2 r − r′ = ( ρ − a ) + z 2 G E= 2π ∫ 0 ⎡ ⎤ ρ L ⎢ ( ρ − a ) aˆ ρ + zaˆ z ⎥ ad φ ′ 4πε 0 ⎢ ( ρ − a ) 2 + z 2 3 2 ⎥ ⎢⎣ ⎥⎦ ( ) 2π ∫ ( cos φ ′aˆ aˆ ρ dφ ′ = 0 x + senφ ′aˆ y ) dφ ′ 0 2π 2π 0 2π 0 2π ∫ aˆρ dφ ′ = ∫ cos φ ′dφ ′aˆ + ∫ senφ ′dφ ′aˆ x y 0 ∫ aˆρ dφ ′ = [ senφ ′]φ φ ′ = 2π ′= 0 aˆ x + [ − cos φ ′]φ ′=0 aˆ y φ ′ = 2π 0 2π ∫ aˆρ dφ ′ = 0aˆ x + 0aˆ y 0 Assim: ⎡ G ρLa ⎢ zaˆz E= ⎢ 4πε0 ( ρ −a)2 + z2 ⎢⎣ ( ) [φ′]φ′=0 φ′=2π 32 ⎤ ⎥ ⎥ ⎥⎦ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori ⎡ G ρLa ⎢ zaˆz E= 4πε0 ⎢ ( ρ −a)2 + z2 ⎢⎣ G ρa z E= L aˆz 2ε0 ( ρ − a)2 + z2 3 2 ( ( ) 15 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G G r − r ′ = ( ρ − a ) aˆ ρ + zaˆ z G G 2 r − r′ = ( ρ − a ) + z 2 ⎤ ⎥ 2π ⎥ 32 ⎥⎦ G V (r ) = ∫ ) L′ ρ L adφ ′ ρ a G V (r ) = L 4πε 0 ρ a G V (r ) = L 4πε 0 ρ a G V (r ) = L 4πε 0 ρ a G V (r ) = L 2ε 0 ¾ G G VP − V∞ = − ∫ E.dL P z (( ρ − a ) 2 + z2 G dL = d ρ aˆ ρ + ρ dφ aˆφ + dzaˆ z VP − 0 = − ρLa 2ε 0 ⎡ ρ a VP = − L ⎢ − 2ε 0 ⎢ ⎣ (0,0,2) ∫ (( ρ − a ) ∞ ) zdz 2 + z2 32 G aˆ z .dL 1 0 [φ ′]φ ′=0 2 φ ′= 2π ( ρ − a) 2 +z 2 +z 1 ( ρ − a) 2 2π 1 ( ρ − a) 2 + z2 ) VP = 529,32 (V ) ρ = 0; z = 2 1 (b) carga pontual de 18 nC em (1,2,-1); 1 4πε 0 r − r ′ G rP = 0aˆ x + 0aˆ y + 2aˆ z G r ′ = 1aˆ x + 2aˆ y − 1aˆ z VP = 1 VP = +z ∫ dφ ′ 2 12n 2.5 1 −12 2 ( 8.85 ⋅10 ) 2.52 + 4 12n 2.5 1 VP = −12 2 ( 8.85 ⋅10 ) 2.52 + 4 ρ = 0; z = 2 ⎡ ( ρ − a) 2 32 ⎤ ⎥ 2 2 ⎥ ( ρ − a ) + z ⎦∞ ρLa ⎢ 2ε 0 ⎢ 2π 1 VP = 1.6949 ⋅1030.3123 ⎤ ⎥ 2 2 ⎥ ⎣ ( ρ − a ) + z ⎦∞ ⎡ ⎤ ρLa ⎢ 1 − 0⎥ VP = ⎥ 2ε 0 ⎢ ( 0 − a )2 + 22 ⎣ ⎦ VP = + z2 VP = ∞ ρLa2 VP − V∞ = − ∫ 2ε 0 ∞ 2 Observe que na página 57 do livro tem um π a mais no denominador. Tire por favor!!! Como o raio do anel vale a = 2.5m: Potencial em P(0,0,2) P ( ρ − a) 4πε 0 ρLa 1 2ε 0 a 2 + 4 Veja que poderíamos ter calculado o potencial também por: G ρ (r ′)dL′ V (r ) = ∫ L G G 4πε 0 r − r ′ L′ G G r ′ = aaˆ ρ ; r = ρ aˆ ρ + zaˆ z dQ′ = ρ L dL′ = ρ L adφ ′ Q G G rP − r ′ = −1aˆ x − 2aˆ y + 3aˆ z G G rP − r ′ = ( −1) + ( −2 ) 2 2 + 32 G G rP − r ′ = 14 VP = 18n 1 4πε 0 14 VP = 43.29 (V ) (c) 12 nC na linha y = 2,5 m, z = 0 o Supondo uma densidade linear de carga de 12 nC/m em um fio de comprimento L Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 16 ρ (r ′)dx′ G V (r ) = ∫ L G G 4πε 0 r − r ′ L′ G rP = 0aˆ x + 0aˆ y + 2âz G r ′ = x′aˆ x + 2.5aˆ y + 0aˆ z G G rP − r ′ = x′aˆ x − 2.5aˆ y + 2aˆ z G G 2 rP − r ′ = x′2 + ( −2.5 ) + 22 G G rP − r ′ = x′2 + 10.25 12n VP = 4πε 0 dx ∫ dx′ 2.5 ∫ 0 x′ + 10.25 2 = ln x + x 2 + a 2 + C x +a x′= L 12n ⎡ VP = ln x′ + x′2 + 10.25 ⎤ ⎦⎥ x′=0 4πε 0 ⎣⎢ VP = 12n 4πε 0 2 2 ⎡ln L + L2 + 10.25 − ln 0 + 02 + 10.25 ⎤ ⎢⎣ ⎥⎦ ⎡ L + L2 + 10.25 ⎤ ⎢ln ⎥ 10.25 ⎢⎣ ⎥⎦ o Supondo uma carga12 nC na linha y = 2,5 m, z = 0 e x =0 : VP = 12n 4πε 0 1 4πε 0 r − r ′ G rP = 0aˆ x + 0aˆ y + 2âz G r ′ = 0aˆ x + 2.5aˆ y + 0aˆ z VP = Q G G rP − r ′ = 0aˆ x − 2.5aˆ y + 2aˆ z G G rP − r ′ = ( 0 ) + ( −2.5) VP = 2 2 +2 2 G G rP − r ′ = 10.25 12n 1 4πε 0 10.25 VP = 33, 73 (V ) Exemplo 18 – (Hayt – pg. 61 E4.7) Uma porção de um campo potencial bidimensional é mostrada na figura abaixo. As linhas de grade estão separadas de 1mm. Determine os valores aproximados do campo E em coordenadas cartesianas em: (a) a; (b) b; (c) c. Solução: G G E = −∇V (a) a; (-4,-6) (mm) G G ∂V E = −∇V = − aˆ y ∂x G G 106 − 104 E = −∇V = − aˆ y 2 ⋅10−3 G G E = −∇V ≅ −1000aˆ y ( Vm ) (b) b; (c) c. Exemplo 19 – (Hayt – pg. 61 E4.8) Dado o campo potencial em coordenadas cilíndricas, V = 100 ρ cos φ (V ) e o ponto P z2 +1 em ρ = 3m, φ = 60°, z = 2m, determine os valores em P para: (a) V; (b) E; (c) E; (d) dV/dN; (e) aN ; (f) ρv no espaço livre. Solução: (a) V; 100 ρ cos φ (V ) z2 +1 100 V = 2 3cos 60° (V ) 2 +1 V = 30, 0 (V ) V= (b) E; G G E = −∇V G 1 ∂V ∂V ∂V ∇V = aˆ ρ + aˆφ + aˆ z ρ ∂φ ∂ρ ∂z Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 17 2 G ∂ ⎛ 100 1 ∂ ⎛ 100 ⎞ ⎞ ∇2V = 1 ∂ ⎛ ρ ∂ ⎡ 100 ⎤ ρ cos φ ⎞ + 1 ∂ ⎡ 100 ρ cosφ ⎤ ˆ ˆ ∇V = ρ cos φ ⎟ aρ + ρ cos φ ⎟ aφ + ⎟ 2 2 ⎢ 2 ⎥⎦ ⎜ ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎢⎣ z 2 + 1⎥⎦ ⎠ ρ ∂φ ⎣ z + 1 ρ ∂φ ⎜⎝ z 2 + 1 ∂ρ ⎝ z 2 + 1 ⎠ ⎠ ∂2 ⎡ 100 ⎤ ∂ ⎛ 100 ⎞ + 2 ⎢ 2 ρ cos φ ⎥ ˆ cos ρ φ a ∂z ⎣ z + 1 ⎦ ⎜ ⎟ z ∂z ⎝ z 2 + 1 ⎠ G 100 cos φ ∂ 1 100 ∂ ∇V = ( ρ ) aˆρ + 2 ρ ( cos φ ) aˆφ + 2 z + 1 ∂ρ ρ z + 1 ∂φ ∂ ⎛ 1 ⎞ ⎜ ⎟ aˆ z ∂z ⎝ z 2 + 1 ⎠ G 100 cos φ 100 2z aˆ ρ − 2 senφ aˆφ − 100 ρ cos φ aˆ ∇V = 2 z 2 2 z +1 z +1 ( z + 1) 100 ρ cos φ G 100cos60° 100 2⋅ 2 ∇VP = aˆρ − 2 sen60º aˆφ −100 ⋅ 3cos60° aˆ 2 z 2 22 +1 2 +1 ( 2 +1) G ∇VP = 10aˆ ρ − 10 3aˆφ − 24aˆ z G E = − 10aˆ ρ − 10 3aˆφ − 24âz G E = −10aˆ ρ + 10 3aˆφ + 24aˆ z ( Vm ) ( ) (c) E; G E = −10aˆ ρ + 10 3aˆφ + 24âz G E = ( −10 ) 2 G E = ( −10 ) 2 (d) dV/dN; (e) aN ; ( ) + (10 3 ) 2 + 10 3 + 242 2 + 242 G E = 31.24 ( Vm ) G dV E = = 31.24 ( Vm ) dN G ∇V aˆ N = G ∇V aˆ N = 10aˆ ρ − 10 3aˆφ − 24âz 31.24 ˆaN = 0.320aˆ ρ − 0.554aˆφ − 0.768aˆ z (f) ρv no espaço livre. G G ρv = ∇ ⋅ D G G G G ρ v = ε 0∇ ⋅ E ρv = ε 0∇ ⋅ ( −∇V ) ρ v = −ε 0∇ 2V Em coordenadas cilíndricas, o Laplaciano de V é dado por: 1 ∂ ⎛ ∂V ⎞ 1 ∂ 2V ∂ 2V ∇2V = + + ρ ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2 100 V= 2 ρ cos φ (V ) z +1 ⎞ 100 ρ ∂ 2 100 1 ∂ ⎛ ∂ + φ ρ ρ cos [ cos φ ] [ ] z2 +1 ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ z 2 + 1 ρ 2 ∂φ 2 ∂2 ⎡ 100 ⎤ + ρ cos φ 2 ⎢ 2 ⎥ ∂z ⎣ z + 1⎦ ∇2V = ∇2V = 100 1 ∂ 100 ρ ∂ cos φ (ρ) + 2 [ −senφ ] 2 z +1 z + 1 ρ 2 ∂φ ρ ∂ρ ⎡ ⎤ ∂ ⎢ 2z ⎥ ∂z ⎢ ( z 2 + 1)2 ⎥ ⎣ ⎦ 100 1 100 1 ∇2V = 2 cos φ − 2 cos φ z +1 ρ z +1 ρ −100ρ cos φ ⎡1⋅ ( z 2 + 1)2 − z ⋅ 2 ( z 2 + 1)2−1 2 z ⎤ ⎥ −200ρ cos φ ⎢ 4 2 ⎢ ⎥ ( z + 1) ⎣ ⎦ 2 2 ⎡ ( z + 1) − 4 z ⎤ ⎥ ∇2V = −200ρ cos φ ( z 2 + 1) ⎢ ⎢ ( z 2 + 1)4 ⎥ ⎣ ⎦ 2 1 − 3z ∇2V = −200ρ cos φ 3 ( z 2 +1) ρ v = −ε 0∇ 2V ⎧ ⎫ 1 − 3z 2 ⎪ ⎪ ρv = −ε 0 ⎨−200 ρ cos φ ` 3⎬ 2 + z 1 ⎪⎩ ⎪ ( )⎭ 1 − 3z 2 ρv = ε 0 200 ρ cos φ 3 ( z 2 + 1) ρv = 8.85 ⋅10−12 200 ⋅ 3cos 60° 1 − 3 ⋅ 22 (2 2 + 1) 3 1 ⎛ −11 ⎞ ρ v = 8.85 ⋅10−12 200 ⋅ 3 ⎜ ⎟ 2 ⎝ 125 ⎠ ρv = −233.64 ( mpc ) 3 Exemplo 20 – (Hayt – pg. 64 E4.10) Um dipolo elétrico localizado na origem do espaço livre possui momento de dipolo G p = 3aˆ x − 2aˆ y + aˆ z ( nC ⋅ m ) . (a) Determinar V em PA(2,3,4). (b) Determinar V em r = 2.5, θ = 30° e φ = 40°. Solução: Esquema do dipolo e linhas de campo: Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 18 n ( 3 ⋅ 2 − 2 ⋅ 3 + 1⋅ 4 ) 4πε 0 29 29 4n V= 4πε 0 29 29 G G p = Qd V= G G 1 G r − r′ V= G G 2 p ⋅ rG − rG′ 4πε 0 r − r ′ G rG :Localiza o ponto P. r ′ :Localiza o centro do dipolo. V = 0.2305 (V ) (b) Determinar V em r = 2.5, θ = 30° e φ = 40°. V= G p ⋅ aˆr 4πε 0 r 2 r é a distância do centro do dipolo ao ponto P: aˆr = senθ cos φ aˆ x + senθ senφ aˆ y + cos θ âz aˆr = sen30° cos 40°aˆ x + sen30° sen 40°aˆ y + cos 30°â z aˆr = 0.383aˆ x + 0.3214aˆ y + 0.866aˆ z V= V= ( 3aˆ x − 2aˆ y + aˆ z ) ⋅ ( 0.383aˆ x + 0.3214aˆ y + 0.866aˆ z ) n 4πε 0 2.52 ( 3 ⋅ 0.383 − 2 ⋅ 0.3214 + 1⋅ 0.866 ) n 4πε 0 2.52 1.3722n V= 4πε 0 6.25 V = 1.975(V ) Exemplo 21– (Hayt – pg. 64 E4.10) Um dipolo de momento G p = 6aˆ z ( nC ⋅ m ) está localizado na origem do espaço livre. (a) Determine V em P(r = 4, θ = 20°, φ = 0°); (b) Determine E em P. Solução: G p ⋅ aˆr (a) V = 4πε 0 r 2 aˆr = senθ cos φ aˆ x + senθ senφ aˆ y + cos θ âz G r = 2aˆ x + 3aˆ y + 4aˆ z G r ′ = 0aˆ x + 0aˆ y + 0aˆ z G G r − r ′ = 2aˆ x + 3aˆ y + 4aˆ z G G r − r ′ = 2aˆ x + 3aˆ y + 4aˆ z G G r − r ′ = 22 + 32 + 42 = 29 G G 1 G r − r′ V= p ⋅ G G G G2 r − r′ 4πε 0 r − r ′ V= n 4πε 0 29 2 ( 3aˆ ˆ ˆ x − 2a y + a z ) ⋅ ( 2aˆ aˆr = sen 20° cos 0°aˆ x + sen 20° sen0°aˆ y + cos 20°â z aˆr = 0.342aˆ x + 0aˆ y + 0.9397aˆ z V= ( 6aˆ z ) ⋅ ( 0.342aˆ x + 0aˆ y + 0.9397aˆ z ) n 4πε 0 42 V= ( 6 ⋅ 0.9397 ) n 4πε 016 V = 3.17 (V ) x + 3aˆ y + 4aˆ z ) 29 G p ( 2 cos θ aˆr + senθ aˆθ ) 4πε 0 r 3 G 6n E= ( 2 cos 20°aˆr + sen20°aˆθ ) 4πε 0 43 (b) E = Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori G E = 0.84375 (1.879aˆr + 0.342aˆθ ) G E = 1.585aˆr + 0.288aˆθ ( Vm ) Exemplo 21 – (Hayt – pg. 66 E4.11) Determine a energia armazenada no espaço livre para a região 2mm < r < 3 mm, 0 < θ < 90°, 0 < φ < 90° dado o campo potencial V =: r = 3⋅10−3 ε0 θ =π φ =π ⎡ 1⎤ WE = 4 ⋅10 ⎢ − ⎥ [ − cos θ ]θ =02 [φ ]φ =02 2 ⎣ r ⎦ r = 2⋅10−3 4 ⎡ 1 1 ⎞⎤ ⎛ π WE = ε0 2⋅104 ⎢− − − ⎡− cos π2 − ( − cos0) ⎤⎡ −3 ⎜ −3 ⎟⎥ ⎣ ⎦ ⎣ 2 − 0⎦⎤ ⋅ ⋅ 3 10 2 10 ⎝ ⎠⎦ ⎣ 1 1 ⎤ ⎡ + WE = ε0 2⋅104 ⎢− 0 +1]⎣⎡π2 ⎦⎤ −3 −3 [ ⎣ 3⋅10 2⋅10 ⎥⎦ 200 (a) V r 300 cos θ (b) V r2 WE = ε0 2⋅ 1 2 WE = 4.13⋅10−5 ( J ) G G ∫∫∫ D ⋅ Edv ( v ε0 2 ) G 2 ∇ ∫∫∫ V dv 200 r ⎛ 200 ⎞ ⎛ 200 ⎞ ∂ ∂⎜ ⎟ G 1 ⎜⎝ r ⎟⎠ 1 ∂ ⎛ 200 ⎞ ⎝ r ⎠ aˆ ˆ ˆ a a ∇V = ⎜ + + θ φ ⎟ r r ∂θ rsenθ ∂φ ∂r ⎝ r ⎠ G 200 ∇V = − 2 aˆr + 0aˆθ + 0âφ r G 200 ∇V = − 2 aˆr r G 200 ∇V = 2 r WE = WE = ε0 2 ε0 2 2 ε0 ⎛ 200 ⎞ ⎜ ⎟ dv ∫∫∫ 2 v ⎝ r2 ⎠ WE = 3⋅10−3 200 π π 1 2 2 ∫ ∫∫ r 2 4 r 2 senθ dθ dφ dr 2⋅10−3 0 0 3⋅10−3 4 ⋅10 4 ∫ 2⋅10−3 π 2 π 2 r dr ∫ senθ dθ ∫ dφ −2 0 0 12 ⎛ 300cos θ ⎞ ∂ ⎟ G 1 ⎜⎝ ∂ ⎛ 300cos θ ⎞ r2 ⎠ aˆ + 1 ∇V = ⎜ θ ⎟ aˆr + ∂r ⎝ ∂θ r2 r rsenθ ⎠ ⎛ 300cos θ ⎞ ∂⎜ ⎟ r2 ⎝ ⎠ â φ ∂φ G ∂ ⎛ 300 cos θ ⎞ 300 ∂ ( cos θ ) ∇V = ⎜ aˆθ ⎟ aˆr + 3 2 ∂r ⎝ ∂θ r r ⎠ G 600 cos θ 300senθ ∇V = − aˆr − aˆθ r3 r3 G 2 ⎛ 600 cos θ ⎞2 ⎛ 300senθ ⎞ 2 ∇V = ⎜ ⎟ +⎜ ⎟ 3 r3 ⎝ ⎠ ⎝ r ⎠ G 2 9 ⋅104 ∇V = 6 ( 4 cos 2 θ + sen 2θ ) r WE = v π 300 cos θ V r2 (b) G ∂V 1 ∂V 1 ∂V aˆr + aˆθ + aˆφ ∇V = r ∂θ rsenθ ∂φ ∂r G G E = −∇V G G G D = ε 0 E = −ε 0∇V G G G G D ⋅ E = −ε 0∇V ⋅ −∇V G G G 2 D ⋅ E = ε 0 ∇V G 2 WE = 12 ∫∫∫ ε 0 ∇V dv (a) V = π 12 WE = 8.85⋅10−122⋅107 v WE = 104 ⎡ 1 1 ⎤ π − + 1⋅ 10−3 ⎢⎣ 3 2 ⎥⎦ 2 WE = ε0 2⋅107 Solução: WE = 19 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico WE = WE = WE = ε0 2 ε0 2 ε0 9 ⋅104 4 cos 2 θ + sen 2θ )dv ( 6 ∫∫∫ 2 v r 3⋅10 −3 9 ⋅10 4 2 2 6 2⋅10 9 ⋅10 1 ∫ ∫ ∫ r ( 4 cos −3 3⋅10−3 4 π π ∫ 2⋅10−3 π π r dr ∫ ( 4 cos θ senθ + sen θ ) dθ ∫ dφ −4 2 2 2 3 0 ⎡ 1 ⎤ 9 ⋅104 ⎢ − 3 ⎥ 2 ⎣ 3r ⎦ r = 2⋅10−3 ε0 θ + sen 2θ )r 2 senθ dθ dφ dr 0 0 r =3⋅10−3 ε0 2 θ =π 1 3 ⎡ 4 ⎤ 2 φ = π2 3 ⎢⎣ − 3 cos θ + 12 cos 3θ − 4 cos θ ⎥⎦ [φ ]φ =0 θ =0 −10 4 ⎡ 1 1 ⎤ ⎡ 4 ⎛ 1 3 ⎞ ⎤ π − + −⎜ − ⎟ 2 3 ⋅10 −9 ⎣⎢ 33 23 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 ⎝ 12 4 ⎠ ⎥⎦ 2 −3πε 0 13 ⎡ 1 1 ⎤ ⎡ 4 1 3 ⎤ WE = 10 ⎢ − ⎥ ⎢ + − + ⎥ 4 ⎣ 27 8 ⎦ ⎣ 3 12 4 ⎦ −3πε 0 13 ⎡ −19 ⎤ ⎡ 24 ⎤ WE = 10 ⎢ 4 ⎣ 216 ⎥⎦ ⎢⎣ 12 ⎥⎦ WE = 0 9⋅ 3 ⋅19πε 0 13 10 2 ⋅ 216 WE = 3, 668 ⋅101 WE = WE = 36, 68 ( J ) Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico "Electricity," Microsoft® Encarta® 96 Encyclopedia. © 1993-1995 Microsoft Corporation. All rights reserved. © Funk & Wagnalls Corporation. All rights reserved Leitura suplementar: Bioeletricidade • A eletricidade animal Contribuição de Galvani e de Volta. A geração de eletricidade por certos peixes já era conhecida quando LUIGI GALVANI descreveu sua célebre observação sobre a contração da pata de rã. Galvani ensinava anatomia em Bolonha (Itália) e PUELLES (1956) conta que, certo dia, quando trabalhava com rãs decapitadas e penduradas numa haste de cobre e observou que, quando a pata do animal tocava o ferro de um balcão próximo, os músculos se contraíam. Conta também uma outra versão. Nesta, Galvani, em 1760, colocou algumas rãs mortas sobre um prato metálico e um dos seus assistentes, usando a máquina eletrostática de Ramsden, aplicou um choque elétrico sobre uma delas, produzindo contração muscular. O fenômeno foi prontamente reconhecido por Galvani como algo especial e a partir daquele momento passou a dedicarse ao estudo da eletricidade animal. Galvani observou que, mesmo sem a aplicação de choque elétrico, era possível obter a contração dos músculos das patas posteriores da rã. Para isso, eles eram colocados em contato com o nervo lombar que, por sua vez, era estimulado por um par bimetálico (cobre e zinco). Dos seus experimentos, concluiu: "o músculo e o nervo constituem uma espécie de condensador de uma própria e peculiar eletricidade que existe em todos os animais vivos". Galvani acreditava que "nos músculos se reúne o fluido elétrico, que logo se difunde pelo corpo mediante a rede de nervos, os quais são condutores naturais do fluido elétrico e que se insinuam com suas extremidades dentro dos músculos". Suas principais observações estão no seu livro De viribus Electricitatis in motu muscularis (1871). Na época de Galvani, ALEXANDRO VOLTA ensinava Física na Universidade de Pavia. Volta, estudando o fenômeno descrito por Galvani, concluiu que os metais podiam produzir eletricidade e, em 1800, construiu o 20 primeiro gerador químico de eletricidade empilhando alternadamente discos de cobre e zinco. Os metais foram separados por papel ou camurça embebidos em solução aquosa acidulada com vinagre. Concluiu dizendo que os músculos e os nervos são apenas condutores de eletricidade e que no par bimetálico usado por Galvani estava a fonte geradora de eletricidade. • Potencial transmembrana. A descoberta das correntes de injúria foi fundamental para que se soubesse que a membrana superficial das células vivas se encontra submetida a uma diferença de potencial, que é chamada de potencial transmembrana ou potencial de membrana. As células não-excitáveis, tais como as epiteliais do homem, apresentam um potencial de membrana constante, cujo valor está em torno de -20mV. Nos nervos e nos músculos, contudo, esses potenciais chegam a -90mV. Quando a célula está quiescente, o seu potencial de membrana apresenta valor constante e é chamado de potencial de repouso. Não satisfeito, Galvani redarguiu relatando os resultados de novos experimentos nos quais conseguiu obter a contração dos músculos da pata de uma rã quando eles eram postos em contato com o nervo ciático de uma outra rã. Nesses experimentos não usou o par bimetálico para estimular. Com isso, mostrou que os elementos geradores de tensão e de corrente elétrica estavam situados no animal. A contenda científica entre Galvani e Volta somente pôde ser resolvida com o desenvolvimento da ciência. Hoje se sabe que ambos estavam certos. De fato, as estruturas nervosas são capazes de iniciar e de propagar estímulos elétricos e estes participam decisivamente na promoção da resposta contrátil muscular. Por outro lado, lâminas bimetálicas podem produzir uma diferença de potencial elétrico suficiente para estimular o aparecimento do impulso elétrico nos nervos. Registro do fenômeno elétrico no coração. Depois que Galvani chamou a atenção para a eletricidade animal, não tardou muito para que WALLER (1887, 1899) descobrisse que os batimentos cardíacos ocorriam concomitantemente com o aparecimento de correntes elétricas e que elas podiam ser detectadas na superfície do corpo. EINTHOVEN (1913), tendo inventado o galvanômetro de mola, registrou pela primeira vez essas correntes, obtendo os primeiros eletrocardiogramas e abrindo para a ciência uma importante vertente de investigação. A detecção dos fenômenos elétricos nos nervos precedeu os trabalhos de EINTHOVEN. Em 1850, HELMHOLTZ conseguiu medir a velocidade de propagação da onda de excitação no nervo gastrocnêmico da rã e, pouco depois, BERNSTEIN (1868) obteve o registro da evolução temporal do potencial de injúria do nervo lesado. POTENCIAL DE REPOUSO • Em seres humanos e animais, cerca de 20% da taxa metabólica basal é usada para manter o Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico funcionamento elétrico das células, usadas para controlar: • O fluxo de íons que se encontram em grandes quantidades do lado externo e interno da célula e no meio extracelular. • Os efeitos devido às diferentes concentrações de íons presentes no interior das células e no meio extracelular. Entre o líquido no interior de uma célula e o fluido extracelular há uma diferença de potencial elétrico denominada potencial de membrana. O potencial de uma membrana celular é a diferença de potencial entre as superfícies externa e interna da membrana celular quando elas estão eletricamente carregadas. Lembrando que as membranas celulares são estruturas complexas constituída por uma bicamada de fosfolipídios onde estão imersas moléculas de proteínas, como esquematizado na Figura 2.7. Os fosfolipídios ocupam 70% do volume e mais de 90% da superfície da membrana. O empacotamento dessas moléculas impede a passagem de íons e água através da membrana; porém como há proteínas transmembranais que formam canais através da bicamada, como descrevemos anteriormente, é possível a troca dos íons do meio intra para o meio extracelular e viceversa. As propriedades elétricas da membrana celular são derivadas da ionização de suas superfícies externa e interna e principalmente de sua capacidade de deixar passar seletivamente apenas alguns tipos de íons. Nas células excitáveis, a membrana celular tem permeabilidade seletiva. As membranas biológicas geralmente são: • Permeáveis a pequenos íons inorgânicos e monovalentes. • Pouco permeáveis a íons multivalentes. • Impermeáveis a íons inorgânicos complexos (fosfatos orgânicos) e proteínas. Os meios extra e intra celular apresentam geralmente característica salina. As moléculas suspensas nesses meios encontram-se ionizadas, movendo-se livremente. Por outro lado, tanto dentro como fora da célula, a concentração de ânions é muito próxima da concentração de cátions. Quando não há influências externas sobre a célula, o potencial de uma membrana celular é denominado de Potencial de Repouso V0. As membranas apresentam alta resistência elétrica decorrente da extensa superfície líquida, o que implica num potencial elétrico elevado (da ordem de 100 mV) entre o interior e o exterior da célula. Esse potencial pode ser medido ligando-se, por meio de microeletrodos, os pólos de um medidor de voltagem ao interior de uma célula (ponto A), e ao líquido extracelular (ponto B), como mostra a Figura 1. Esses eletrodos são, em geral, capilares de vidro, com uma ponta com menos de 1 µm de diâmetro, contendo uma solução condutora de KCI. Essa solução está em contato com o medidor de voltagem por meio de um fio metálico. A Figura mostra o resultado de uma experiência típica para medir a diferença de potencial elétrico entre as partes externa e interna de uma célula. Para isso colocam-se, inicialmente, os eletrodos A e B no líquido extracelular. A seguir o eletrodo A é colocado no interior da célula. O deslocamento do eletrodo A é indicado 21 na Figura 12 pela variação de x, coordenada na direção perpendicular à membrana de espessura d. Quando as pontas dos dois eletrodos estão no meio externo, a diferença de potencial medida W é nula, indicando que o potencial elétrico é o mesmo em qualquer ponto desse meio. O mesmo aconteceria se os dois eletrodos pudessem ser colocados no interior da célula, pois ambos os meios são condutores. O potencial elétrico do fluido extracelular, por convenção, é considerado nulo e V é o potencial no interior da membrana. Assim, a diferença de potencial ∆V entre os dois meios é: ∆V = V - 0 = V Quando a ponta do eletrodo A penetra na célula, o potencial elétrico V diminui bruscamente para aproximadamente: -70 mV(-70.10-3V) como indica a Figura 12. Na maioria das células, o potencial de membrana V permanece inalterado, desde que não haja influências externas. Quando a célula se encontra nessa condição, dá-se ao potencial de membrana V, a designação de potencial de repouso representado por V0. Numa célula nervosa ou muscular o potencial de repouso é sempre negativo, apresentando um valor constante e característico. Nas fibras nervosas e musculares dos animais de sangue quente, os potenciais de repouso se situam entre -55 mV e -100 mV. Nas fibras dos músculos lisos, os potenciais de repouso estão aproximadamente entre -30 mV e -55 mV. Figura 1 – Medida do potencial de repouso de uma célula. Medidor De Voltagem Meio externo Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G2 E dW = −Q ⋅ G dL E G dW = −Q ⋅ E dL Exercícios: Hayt – Capítulo 4 – 6ª Edição O valor de E em P(r =2, f =400 , z = 3) é dado por 1. G E = 100aˆ ρ − 200aˆφ + 300aˆ z (V m ) Determine o trabalho incremental para deslocar uma carga de 20 mC de uma distância de 6 mm na direção de : (a) aˆ ρ . (b) aˆ φ . G E = 100aˆ ρ − 200aˆφ + 300aˆ z (V m ) G 2 E = 100 2 + (− 200) + 300 2 = 100 14 dW = −20 µ ⋅ 100 14 ⋅ 6 µ dW = −4.489988 ⋅ 10 −8 J dW = −44.89988 ⋅ nJ (c) â z . (d) E. G (f) G = 2aˆ x − 3aˆ y + 4aˆ z G (e) Direção: G = 2aˆ x − 3aˆ y + 4aˆ z : Solução: (a) Direção: â ρ . G dW = −QE ⋅ aˆ L dL aˆ L = aˆ ρ dW = −Q (100 aˆ ρ − 200 aˆφ + 300 aˆ z ) ⋅ aˆ L dL dW dW dW dW dW G 2 3 G 4 â L = G = aˆ x − aˆ y + aˆ z 29 29 29 G G dW = −QE ⋅ aˆ L dL G E = 100aˆ ρ − 200aˆφ + 300aˆ z (V m ) (b) Direção: âφ : G dW = −QE ⋅ aˆ L dL dW = −Q (100 aˆ ρ − 200 aˆφ + 300aˆ z ) ⋅ aˆφ dL dW = 200QdL dW = 200 ⋅ 20 µ ⋅ 6 µ dW = 24nJ (c) Direção: â z : G dW = −QE ⋅ aˆ L dL dW = −Q (100 aˆ ρ − 200 aˆφ + 300aˆ z ) ⋅ aˆ z dL dW = −20 µ ⋅ 300 ⋅ 6 µ dW = −36nJ G dW = −QE ⋅ aˆ L dL G E aˆ L = G E G G E dW = −QE ⋅ G dL E 2 â L = = −Q (100 aˆ ρ − 200 aˆφ + 300 aˆ z ) ⋅ aˆ ρ dL = −100QdL = −100 ⋅ 20 µ ⋅ 6 µ = −12000 pJ = −12nJ G (d) Direção: E : 22 aˆ x − 3 4 aˆ y + 29 29 29 â x = cos φaˆ ρ − senφaˆφ aˆ z â y = senφaˆ ρ + cos φaˆφ â ρ = cos φaˆ x + senφaˆ y âφ = − senφaˆ x + cos φaˆ y φ = 400 ⇔ cosφ = 0.766; senφ = 0.643 â ρ = 0.766 aˆ x + 0.643φaˆ y âφ = −0.643aˆ x + 0.766 aˆ y Substituindo em: G E = 100aˆ ρ − 200aˆφ + 300aˆ z (V m ) G E = 100(0.766aˆ x + 0.643aˆ y ) + − 200(− 0.642aˆ x + 0.766aˆ y ) + 300aˆ z G E = (76.6 + 128.558)aˆ x + (64.3 − 153.2)aˆ y + 300aˆ z G E = 205.158aˆ x − 88.9aˆ y + 300aˆ z (V m ) aˆ L = 2 29 aˆ x − 3 29 aˆ y + 4 29 aˆ z G 2 −3 4 E ⋅ aˆL = 205.158 − 88.9 + 300 29 29 29 G E ⋅ aˆL = 76.194+ 49.523+ 222.834 G E ⋅ aˆL = 348.5514 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G dW = −QE ⋅ aˆ L dL dW = −20 µ ⋅ 348.5514 ⋅ 6 µ dW = −41,826 nJ â L = 2. Seja: nas vizinhanças do ponto P(6, 2, -3). Determine o trabalho incremental realizado no deslocamento e uma carga de 4 de uma distância de 1mm na direção especificada por: (a) aˆ x + aˆ y + aˆ z 3 aˆ x − â L = 1 → → QP = (−1) 2 + (+1) 2 + (−1) 2 = 3 1 aˆ x + 1 3 aˆ y − 1 3 aˆ z Em coordenadas cilíndricas: 2 ρ = xQ2 + y Q2 = 2 2 + 12 = 5 f 2 y x (a) P(1, 2, 3) em direção a Q(2, 1, 4); G dW = −QE ⋅ aˆ L dL G E = 120aˆ ρ V m Em coordenadas cilíndricas: ρ = x 2p + y 2p = 12 + 2 2 = 5 aˆ ρ = cos φaˆ x + senφaˆ y 2 aˆ y 5 5 G ⎛ 1 ⎞ 1 E P = 120⎜⎜ aˆ x + aˆ y ⎟⎟ V m 5 ⎠ ⎝ 5 → aˆ L = → QP = P − Q = −aˆ x + aˆ y − aˆ z 3 G E = 120aˆ ρ V m P(1,2,3) aL QP QP â L = − 4 3 Q(2,1,4) aˆ x + aˆ z 3 120 dW = 3.098 µJ z 1 3 240 1 → de trabalho incremental realizado no deslocamento de uma carga de 50 mC de uma distância de 2mm a partir de: (a) P(1, 2, 3) em direção a Q(2, 1, 4); (b) Q(2, 1, 4) em direção a P(1, 2, 3); 1 aˆ y + ⎛ 120 ⎞ dW = −50 ⋅ 10 −6 ⎜⎜ − ⎟⎟2 ⋅ 10 −3 15 ⎠ ⎝ G E = 120aˆ ρ V m , determine a quantidade Solução: 1 (b) Q(2, 1, 4) em direção a P(1, 2, 3); (b) − 2aˆ x + 3aˆ y − aˆ z aˆ ρ = 1 G 120 E ⋅ aˆ L = − =− 15 15 15 G dW = −QE ⋅ aˆ L dL G E = 400aˆ x − 300aˆ y + 500aˆ z (V m ) 3. Se 23 PQ aˆ ρ = cos φaˆ x + senφaˆ y aˆ ρ = 2 5 aˆ x + 1 5 aˆ y G ⎛ 2 ⎞ 1 EQ = 120⎜⎜ aˆ x + aˆ y ⎟⎟ V m 5 ⎠ ⎝ 5 G 240 120 120 EQ ⋅ aˆ L = − + =− 15 15 15 G dW = −QE ⋅ aˆ L dL ⎛ 120 ⎞ dW = −50 ⋅ 10 −6 ⎜⎜ − ⎟⎟2 ⋅ 10 −3 15 ⎠ ⎝ dW = 3.098 µJ 4. Determine a quantidade de energia necessária para deslocar uma carga de 6C da origem até P(3, 1, -1) no campo G E = 2 xaˆ x − 3 y 2 aˆ y + 4aˆ z (V m ) ao longo do → PQ caminho reto x = -3z, y = x+2z. → PQ = Q − P = aˆ x − aˆ y + aˆ z → G G G G = 2 yâ x , para G ⋅ d L ∫ P PQ = 1 + (−1) + 1 = 3 2 2 2 5. Calcule valor de A com A( l, -1 , 2) e P(2, 1, 2) usando o caminho: (a) segmentos retos de: Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 24 A( l, -1, 2) até B(1, 1, 2) até P( 2, 1, 2); (b) segmentos retos de A (l, -l, 2) até C (2, .-l, 2) até P (2, 1, 2). (b) segmentos retos de: A (l, -l, 2) até C (2, .-l, 2) até P (2, 1, 2). Solução: 4 (a) segmentos retos de: A( l, -1, 2) até B(1, 1, 2) até P( 2, 1, 2); 3 2 -1 2 1.5 -0.5 1 0 0.5 1 1 0 0.5 0 4 A(1,-1,2) 4 C(2,-1,2) 3 3 A(1, -1, 2) P(2,1,-2) 2 B(1,1,2) 2 1 1 P(2,1,2) 0 0 -1 -0.5 G G = 2 yaˆ x P G G ∫ G ⋅ dL 0 G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z A G G G ∫ ⋅ dL = ∫ 2 ydx = ∫ 2 ydx + ∫ 2 ydx xP xB xA A xA xA xB ⎧ A → B ⇔ x = 1∴ dx = 0 ⎨ ⎩B → P ⇔ 1 < x < 2 ∴ y = 1 2 P G G 2 G ⋅ d L = 0 + ∫ ∫ 2 ⋅ 1dx = 2 ⋅ x 1 = 2 1 1 G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z A P A 0.5 G G = 2 yaˆ x P G G G ⋅ d L ∫ xC xA G G xP ∫ G ⋅ dL = ∫ 2 ydx = ∫ 2 ydx + ∫ 2 ydx P A xA xA xC ⎧ A → C ⇔ y = −1; 1 ≤ x ≤ 2 ∴ ⎨ ⎩ C → P ⇔ x = 2 ∴ dx = 0 2 P G G 2 ∫ G ⋅ dL = 0 + ∫ 2 ⋅ (−1)dx = −2 ⋅ x 1 = −2 1 A 6. Seja . G G = 4 xaˆ x + 2 zaˆ y + 2 yaˆ z . Dado um ponto inicial P(2, 1, 1) e um ponto final Q(4, 3, .l), G G G ∫ ⋅ dL usando o caminho: P determine A (a) linha reta: y =x – 1, z = 1. (b) parábola 6y = x2 +2, z = 1. Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 7. Repita o problema 6 para - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G G = 3 xy 2 aˆ x + 2 zaˆ y . (a) B(rB, θB, fB) até C(rA, θB, fB),com θ e f mantidos constantes; (b) C(rA, θB, fB) até D(rA, θA, fB) com r e f mantidos constantes; (c) D(rA, θA, fB) até A(rA, θ.A, fA) com r e θ mantidos constantes. Solução: G G = 3 xy 2 aˆ x + 2 zaˆ y De: P(2, 1, 1) a Q(4, 3, .l) G G 2 G ∫ ⋅ dL = ∫ 3xy aˆ x + 2 zaˆ y ⋅ (dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ) ( P A P ) C G G ∫ G ⋅ dL = ∫ 3xy A 2 dx + ∫ 2 zdy c 9. Uma densidade superficial de carga uniforme de 20 nC/m2 está presente na superfície da esfera r =0,6 em no espaço livre. (a) Determine o potencial absoluto em P(r = l cm, θ = 250, f = 500); (b) Determine VAB, dados os pontos A(r = 2 cm, θ = 300, f = 600) e B(r = 3 cm, θ = 450, f = 900). c Solução: (a) linha reta: y =x – 1, z = 1. (a) P(r = l cm, θ = 250, f = 500) ⎧ y = x − 1; z = 1 ⇔ dy = dx C⎨ ⎩ 2 ≤ x ≤ 4;1 ≤ y ≤ 3 ρ s A ρ s 4πR 2 = = V= 4πε 0 r 4πε 0 r 4πε 0 r 20n4π (6 ⋅ 10 −3 ) 2 −2 V (r = 10 ) = 4πε 0 10 − 2 Q 3 G G 4 2 G ⋅ d L = 3 xy dx + ∫ ∫ ∫ 2 zdy P A P 2 A P 2 4 1 3 G G 4 2 ∫ G ⋅ dL = ∫ 3x( x − 1) dx + ∫ 2 ⋅ 1dy V (r = 10 −2 ) = 8.14V 1 3 G G 3 2 G ⋅ d L = ( 3 x − 6 x + 3 x ) dx + 2 ∫ ∫ ∫ dy 2 A (b) VAB, A(r = 2 cm, θ = 300, f = 600) B(r = 3 cm, θ = 450, f = 900). 1 G G 3 4 3 2 3 ∫A G ⋅ dL = 4 x − 2 x + 2 x P x=4 + 2(3 − 1) = 90 V AB = V A − VB x=2 VA = (b) parábola 6y = x2 +2, z = 1. ⎧ x2 + 2 x ⎪y = ; z = 1 ⇔ dy = 2 dx C⎨ 6 6 ⎪⎩ 2 ≤ x ≤ 4;1 ≤ y ≤ 3 3 G G 4 2 G ⋅ d L = 3 xy dx + ∫ ∫ ∫ 2 zdy P 2 A 1 2 3 G G ⎛ x + 2⎞ ⎜ ⎟ G d L x dx + 3 ⋅ = ∫A ∫2 ⎜⎝ 6 ⎟⎠ ∫1 2 ⋅ 1dy P G 3 G 3 4 5 3 G ⋅ d L = ( x + 4 x + 4 x ) dx + 2 ∫A ∫1 dy 36 ∫2 4 P 25 2 x=4 G G 1 ⎡1 6 4 2⎤ ∫A G ⋅ dL = 12 ⎢⎣ 6 x + x + 2 x ⎥⎦ + 2(3 − 1) x=2 P G G ∫ G ⋅ dL =78 + 4 = 82 Q 4πε 0 rA = ρs A ρ 4πR 2 = s = 4.0715 4πε 0 rA 4πε 0 rA = ρs A ρ 4πR 2 = s = 2.7143 4πε 0 rB 4πε 0 rB V VB = Q 4πε 0 rB V V AB = 4.0715 − 2.7143 V AB = 1.3572V 10. Dada uma densidade superficial de carga de rS de 8nC/m2 no plano .x = 2, uma densidade linear de carga de 30nC/m na linha x = l. y = 2 e uma carga pontual de lµC e,m P(-l, -1, 2), determine VAB para os pontos A(3, 4, 0) e B(4, 0, 1). P A 8. Uma carga pontual Q1 está localizada na origem no espaço livre. Determine o trabalho realizado no deslocamento de Q2 de: 11. Seja uma densidade superficial de carga uniforme de 5 nC/m2 presente no plano z = 0, uma densidade linear de carga de 8 nC/m localizada em .x = 0, z = 4 e uma carga pontual de 2mC presente em P'(2, 0, 0). Se V = 0 em M(0, 0, 5) determine V em N(l, 2, 3). Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G 8n 1 (xaˆ x + (z − 4)aˆ z ) EP = 2 2πε 0 x + ( z − 4 ) 2 Solução: z G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z M(0,0,5) (V = 0) 5 rL = 8nC/m 26 G G V NM = V N − VM = − ∫ E N ⋅ dL N 4 M Q(0,y,4) G G 8n E P ⋅ dL = 2πε 0 3 ⎛ ⎞ z−4 x ⎜ ⎟ + dz dx 2 2 2 2 ⎜ x + (z − 4) ⎟ x + (z − 4) ⎝ ⎠ θ N(1,2,3) 8n 2πε 0 V NM = V N − VM = − 2 1 rS = 5nC/m2 − y 2 (2,0,0) Q = 2µC 8n 2πε 0 EL 2 [ ρ = ( x − 0) 2 + ( y − y ) 2 + ( z − 4) 2 → = QP aˆ ρ = x x 2 + (z − 4 ) 2 aˆ x + P−Q → (z − 4 ) 2 x 2 + (z − 4 ) G ρ aˆ ρ EN = L 2πε 0 ρ [ − ln 0 2 + (5 − 4 ) 2 ]) ([ 8n 2 ln 12 + (3 − 4) 2πε 0 ] • Potencial devido à distribuição de carga de densidade superficial de carga uniforme de rS = 5 nC/m2 QP aˆ z G 8n 1 (xaˆ x + (z − 4)aˆ z ) EN = 2 2πε 0 ⎛ 2 2 ⎞ ⎜ x + (z − 4) ⎟ ⎠ ⎝ ] ((1, 2 , 3) ( 0,0,5) ] V NM V NM = V N − 0 = −99.813 V N = −99.813 Observando a figura, temos: aˆ ρ = [ 8n 1 2 ln x 2 + ( z − 4 ) 2πε 0 2 8n (ln 2 ) 2πε 0 = V N − VM = −99.813 V G ρ aˆ ρ E= L 2πε 0 ρ → dz V NM = V N − VM = − Campo devido ao fio em N: QP 2 M V NM = V N − VM = − • Potencial devido à distribuição de carga linear de densidade linear de carga de rL = 8 nC/m: dx [ Diferença de Potencial entre A e B B 2 8n 1 2 (1, 2 , 3) ln x 2 + ( z − 4 ) ( 0, 0,5) 2πε 0 2 8n 1 2 = V N − VM = − 2 ln x 2 + ( z − 4) 2πε 0 2 V NM A G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL 2 M ∫ x + (z − 4) − x x ∫ x + (z − 4) z−4 N V NM = V N − VM = − P(x,y,z) N N G G V NM = V N − VM = − ∫ E N ⋅ dL M G ρ E S N = S aˆ z 2ε 0 G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ρS ⋅ dz 2 ε 0 M N V NM = V N − VM = − ∫ ] ((1, 2 , 3) ( 0, 0,5) Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori ρS ⋅ dz 2ε 0 5 ρ ρ 3 = V N − VM = − S z 5 = s = 564,71 V 2ε 0 ε0 3 V NM = V N − VM = − ∫ V NM 27 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico • Potencial devido à carga pontual de Q = 2mC: Solução: y 4pC B rB 0.5mm N G G V NM = V N − VM = − ∫ E N Q ⋅ dL M N V NM = V N − VM x Q dr = −∫ 4πε 0 r 2 M V NM = V N − VM = − r Q ⎡ 1 N − ⎢ 4πε 0 ⎢⎣ r rM 4pC rA ⎤ ⎥ ⎥⎦ A G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL B A rM = 2 2 + 0 2 + 5 2 = 29 rN = (2 − 1)2 + (0 − 2)2 + (0 − 3)2 = 14 Q ⎡ 1 −1 ⎤ − − ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎣ 14 29 ⎦ 1 ⎤ Q ⎡ 1 − VM = − ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎣ 14 29 ⎦ 2µ ⎡ 1 1 ⎤ − VM = − ⎢ ⎥ 4πε 0 ⎣ 14 29 ⎦ 2µ [0.26726 − 0.185695] − VM = 4πε 0 − VM = 1468.1639V VN = V N ρ L + V N ρ S + V NQ V NM = V N − VM = − V NM = V N V NM = V N V NM = V N V NM = V N 4pC A V N = −99.813 + 564.71 + 1468.1639 V N = 1933.061 ñ V N = 1,933kV 12. Três cargas pontuais de 0.4pC cada estão localizadas em (0, 0,- l), (0, 0, 0) e (0,.0,.l) no espaço livre. (a) Encontre uma expressão para o potencial absoluto como uma função de z ao longo da linha. x = 0, y = 1. (b) Esboce V(z). . 13. Três cargas pontuais idênticas de 4 pC cada estão localizadas nos vértices de um triângulo eqüilátero de 0,5 mm de lado no espaço livre. Quanto trabalho deve ser realizado para deslocar uma carga para um ponto eqüidistante das outras duas e sobre a linha que as une? V ABQ1 = V A − V B = − ∫ Q1 2 B 4πε 0 r dr rA V AB ⎛ Q1 ⎞ ⎟⎟ = V A − VB = −⎜⎜ − ⎝ 4πε 0 r ⎠ rB V ABQ = V A − VB = 1 Q1 4πε 0 ⎛1 1 ⎜⎜ − ⎝ rA rB ⎞ ⎟⎟ ⎠ rA = 2.5 mm; rB = 5.0 mm 4p ⎛ 1 1 ⎞ − ⎜ ⎟ −4 4πε 0 ⎝ 2.5 ⋅ 10 5 ⋅ 10 − 4 ⎠ 8000 p = V A − VB = 4πε 0 V ABQ = V A − VB = 1 V ABQ1 Cálculo da energia entre as cargas Q1 e Q2: 8000 p Q2 4πε 0 8000 p = 4p 4πε 0 WQ1Q2 = Q2V ABQ1 = WQ1Q2 = Q2V ABQ1 WQ1Q2 = Q2V ABQ1 = 288000 ⋅ 10 −15 J WQ1Q2 = Q2V ABQ1 = 288 ⋅ 10 −12 J Analogamente: WQ3Q2 = Q2V ABQ3 = 288 pJ Energia total: WT = WQ1Q2 + WQ3Q2 = Q2V ABQ = 2 ⋅ 288 ⋅ 10 −12 J 3 WT = WQ1Q2 + WQ3Q2 = 576 pJ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 14. Duas cargas pontuais de 6 nC estão localizadas em (1, 0, 0) e (-l, 0, 0) no espaço livre. (a) Determine V em P(0, 0, z). (b) Determine Vmax. (c) Calcule |dV/dz| no eixo z. (d/) Determine |dVIdz|max. 15. Duas linhas de cargas uniformes de 8 nC/m cada estão localizadas em .x = l; z = 2 e x = -l., y = 2 no espaço livre. Se o potencial na origem é 100 V, determine V em P(4, 1,3). G G 8n E F1 ⋅ dL = 2πε 0 P P ⎞ x −1 z−2 − 8n ⎛ ⎜∫ dx dz ⎟⎟ + 2 2 2 2 ∫ ⎜ 2πε 0 ⎝ O ( x − 1) + ( z − 2) O ( x − 1) + ( z − 2 ) ⎠ VPO = − 8n 2πε 0 z F2(-1,2,z) rL2 = 8nC/m -1 rL1 = 8nC/m F1(1,y,2) 1 1 2 P(4,1,3) y 4 x Cálculo do campo devido ao Fio (1) : Seja um ponto P(x, y, z) qualquer. Um ponto qualquer sobre o Fio (1) é F1(1,y,2). Então: → = x −1 (x − 1)2 + (z − 2 )2 aˆ x + → F2 P â ρ = → z−2 (x − 1)2 + (z − 2 )2 → aˆ ρ = aˆ z x +1 ( x + 1) G 8n E F1 = 2πε 0 ⎛ ⎜ ⎝ 2 + (y − 2) 2 F2 P aˆ x + 1 (x + 1) 2 2 + ( y − 2) ⎞⎟ ⎠ G 8n 1 E F2 = 2πε 0 (x + 1)2 + ( y − 2)2 2 y−2 ( x + 1) 2 + ( y − 2 )2 ((x + 1)aˆ + ( y − 2)aˆ ) G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z G G VPO = V P − VO = − ∫ E F1 ⋅ dL P O x y ((x + 1)aˆ + ( y − 2)aˆ ) 1 O ]) P − F2 = F2 P F1 P G G VPO = V P − VO = − ∫ E F1 ⋅ dL ) → G 8n 1 ((x − 1)aˆ x + (z − 2)aˆ z ) E F1 = 2 2πε 0 ⎛ 2 2 ⎜ ( x − 1) + (z − 2) ⎞⎟ ⎠ ⎝ G 8n 1 ((x − 1)aˆ x + (z − 2)aˆ z ) EF = 2πε 0 (x − 1)2 + (z − 2 )2 P ( 4 ,1, 3) ( 0, 0, 0) ] [ → G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z ] − 8n 2 2 ln (4 − 1) + (3 − 2) − ln (0 − 1) 2 + (0 − 2) 2 2πε 0 − 8n (ln[10] − ln[5]) VPO = 2πε 0 − 8n 10 ln VPO = 2πε 0 5 − 8n VPO = ln 2 2πε 0 − 8n VP − VO = ln 2 2πε 0 − 8n VP = VO + ln 2 2πε 0 VP = 100 − 99.813 (VP )F1 = 0.187V P − F1 F1 P aˆ ρ = − 8n 2 2 ln (x − 1) + ( z − 2) 2πε 0 F2 P = ρ = ( x + 1) 2 + ( y − 2) 2 + ( z − z ) 2 F1 P = ρ = ( x − 1) 2 + ( y − y ) 2 + ( z − 2) 2 aˆ ρ = ([ ( [ 2 P O 2 1 2 G ρ aˆ ρ E= L 2πε 0 ρ → F1 P 2 P O 2 1 2 Cálculo do campo devido ao Fio (2) : Seja um ponto P(x, y, z) qualquer. Um ponto qualquer sobre o Fio (2) é F2(-1,2,z). Então: G ρ aˆ ρ E= L 2πε 0 ρ → ( ln[(x − 1) + (z − 2) ] + ln[(x − 1) + (z − 2) ] ) VPO = VPO = 2 ⎛ ⎞ x −1 z−2 ⎜ ⎟ ⎜ ( x − 1) 2 + ( z − 4 )2 dx + ( x − 1) 2 + ( z − 2 )2 dz ⎟ ⎝ ⎠ VPO = Solução: 3 28 x y aˆ y Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G G ⎞ 8n ⎛ y−2 x +1 ⎜ dy ⎟⎟ dx + EF1 ⋅ dL = 2 2 2 2 ⎜ 2πε 0 ⎝ ( x + 1) + ( y − 2 ) (x + 1) + ( y − 2) ⎠ VPO P P ⎞ y−2 x +1 − 8n ⎛ ⎜∫ dy ⎟⎟ dx + = 2 2 2 2 ∫ 2πε 0 ⎜⎝ O (x + 1) + ( y − 2 ) ( ) ( ) O x +1 + y − 2 ⎠ VPO = − 8n 2πε 0 ( ln[(x + 1) + ( y − 2) ] + ln[(x + 1) + ( y − 2) ] ) − 8n (ln[(x + 1) + ( y − 2) ] ) V = 2πε 2 P O 2 1 2 1 2 VPO ( [ 2 P O 2 ( 4 ,1, 3) ( 0, 0 , 0 ) 2 PO 0 2 ] [ − 8n 2 2 = ln (4 + 1) + (1− 2) − ln (0 + 1) 2 + (0 − 2) 2 2πε 0 − 8n (ln[26] − ln[5]) VPO = 2πε 0 8n 26 VPO = ln 2πε 0 5 − 8n 26 VP − VO = ln 2πε 0 5 − 8n 26 VP = VO + ln 2πε 0 5 VP = 100 − 237.4068 (VP )F2 = −137.4068V ]) 29 Solução: Calculo do campo elétrico Devido às densidades superficiais de carga uniformes de 6 e 2 nC/ m2 estão presentes em r = 2 e 6 cm, utilizando a Lei de Gauss e utilizando uma superfície Gaussiana cilíndrica de raio r. r z rS =2nC/m2 2 6 rS =6nC/m2 â ρ dS VP = (VP )F1 + (VP )F2 = 0.187 − 137.4068 VP = (VP )F1 + (VP )F2 = −137.2198V 16. Distribuições superficiais de carga uniformes de 6, 4 e 2 nC/m2 estão presentes em r = 2,4 e 6 cm, respectivamente, no espaço livre. (a) Considere V = 0 no infinito e determine V(r). (b) Calcule Vem r = l, 3, 5 e 7 cm. (c) Esboce V versus r para l < r < 10 cm. 17. Densidades superficiais de carga uniformes de 6 e 2 nC/ m2 estão presentes em r = 2 e 6 cm, respectivamente, no espaço livre. Considere V = 0 em r = 4 cm e calcule V em r = (a) 5 cm; (b) 7 cm. Em coordenadas cilíndricas, o elemento de área lateral da superfície cilíndrica é dado por: G dS = ρdφdzaˆ ρ Aplicando a Lei de Gauss: ⎧ ⎪ 0 se ρ < 0.02 ⎪ G G ⎪ Q1 ∫∫S E ⋅ dS = ⎨ ε 0 se 0.02 < ρ < 0.06 ⎪ ⎪ Q1 + Q2 se ρ > 0.06 ⎪ ε 0 ⎩ ⎧ ⎪ 0 se ρ < 0.02 L ⎪ 2π 2 ⎪ ρ s1 A1 ∫0 ∫L Eρdzdφ = ⎨ ε 0 se 0.02 < ρ < 0.06 −2 ⎪ ⎪ ρ s1 A1 + ρ s2 A2 se ρ > 0.06 ⎪ ε 0 ⎩ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico ⎧ ⎪ 0 se ρ < 0.02 ⎪ ⎪ ρ s1 2πρ1 L E 2πρL = ⎨ se 0.02 < ρ < 0.06 ε 0 ⎪ ⎪ ρ s1 2πρ1 L + ρ s2 2πρ 2 L se ρ > 0.06 ⎪ ε0 ⎩ 30 r 4 6 7 7 V ( ρ 1 = 7 ) − V ( ρ 2 = 4) = − ∫ 27.118 ρ 6 4 ρ 18. Uma densidade linear de carga não-uniforme, rL = 8/ (z2 + l) nC/m, está situada ao longo do eixo Determine o potencial em P(r = l, 0, 0) no espaço livre se V = O em r = ¶. 19. Uma superfície anelar, l cm < r < 3 cm, z = 0 possui uma densidade superficial de carga nãouniforme rS = 5r nC/m2. Determine V em P(0, 0, 2cm) se V = 0 no infinito. Solução: z dE r P(0,0,2) ⎧ ⎪ 0 se ρ < 0.02 ⎪ 13 . 559 ⎪ se 0.02 < ρ < 0.06 E=⎨ ρ ⎪ ⎪ 27.118 se ρ > 0.06 ⎪⎩ ρ G Sendo dL = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z , θ 3 r’ 0 f calcularemos: (a) V (r = 5cm) 1 â z âφ y r df dA ρ1 G G V ρ1 − Vρ 2 = − ∫ E ⋅ dL â ρ dQ’ ρ2 x 0.05 ∫ 0.04 13.559 ρ V ( ρ1 = 0.05) − V ( ρ 2 = 0.04) = −13.559 ln ρ dρ Em coordenadas cilíndricas: ρ = 0.05 dA = ρdφdρ ρ = 0.04 O Campo será dado por: 5 V ( ρ1 = 0.05) − V ( ρ 2 = 0.04) = −13.559 ln 4 V ( ρ1 = 0.05) − V ( ρ 2 = 0.04) = −3.025V (b) 7 cm. V ( ρ 1 = 7 ) − V ( ρ 2 = 4) = V ( ρ 1 = 7 ) − V ( ρ 2 = 6) + dρ V ( ρ 1 = 7) − V ( ρ 2 = 4) = −27.118 ln 76 − 13.559 ln 64 z. ⎧ ⎪ 0 se ρ < 0.02 ⎪ ⎪ 6n0.021 E=⎨ se 0.02 < ρ < 0.06 ⎪ ε0ρ ⎪ 6n0.02 + 2n0.06 se ρ > 0.06 ⎪ ε0ρ ⎩ V ( ρ 1 = 6) − V ( ρ 2 = 4) 13.559 V ( ρ1 = 7) − V ( ρ 2 = 4) = −9.676V ⎧ ⎪ 0 se ρ < 0.02 ⎪ ⎪ ρ s ρ1 E = ⎨ 1 se 0.02 < ρ < 0.06 ⎪ ε0ρ ⎪ ρ s1 ρ1 + ρ s2 ρ 2 se ρ > 0.06 ⎪ ε0ρ ⎩ V ( ρ1 = 0.05) − V ( ρ 2 = 0.04) = − 6 dρ + − ∫ G G dE ( r ) = G G dQ r − r′ G G 2 G G 4πε 0 r − r ′ r − r ′ Da figura, vemos: G r ′ = ρaˆ ρ G r = zaˆ z G G r − r ′ = zaˆ z − ρaˆ ρ Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G G r − r′ = z2 + ρ 2 G G 10 nπ 3 (1 − cos 2 θ ) E (r ) = z dθaˆ z 4πε 0 ∫1 cos θ G G 10 nπ 3 E (r ) = z (sec θ − cos θ )dθaˆ z 4πε 0 ∫1 G G 10 nπ θ E (r ) = z (ln sec θ + tg θ − sen θ )θ 2 aˆ z 1 4πε 0 dQ = ρ s dA = 5nρρdφdρ dQ = 5nρ 2 dφdρ G G dE (r ) = G G dE (r ) = 5nρ 2 G G G G 3 (r − r ′)dφdρ 4πε 0 r − r ′ 5nρ 2 (zaˆ 4πε 0 (z 2 + ρ 2 ) 32 z − ρaˆ ρ )dφdρ Como: Note que antes de integrarmos, precisamos fazer a transformação para cartesianas, pois os vetores da base cilíndrica variam em cada ponto (exceto â z ). Como em coordenadas cilíndricas: G G 10 nπ θ E (r ) = z (ln sec θ + tg θ − sen θ )θ 2 aˆ z 1 4πε 0 Voltando: ⎧ aˆ ρ = aˆ x cosφ + aˆ y senφ ⎪ ⎨aˆφ = −aˆ x senφ + aˆ y cosφ ⎪ aˆ z = aˆ z ⎩ Assim, substituindo: G G 5 nρ 2 dE ( r ) = ( 4πε 0 z 2 + ρ 2 (zaˆ ) 32 tgθ = [ G G E (r ) = ( 4πε 0 z + ρ 3 2π G G 10 nπ E (r ) = 4πε 0 ) 2 32 5nρ 2 z ∫ ∫ 4πε (z 1 0 2 + ρ2) 32 2 0 ∫ (ρ 2 1 Fazendo: tgθ = ρ z + z2 32 aˆ z ⇒ ρ = ztgθ dρ = z sec 2 θ ρ 2 + z 2 = z 2 (1 + tg 2θ ) = z 2 sec 2 θ G G 10 nπ E (r ) = 4πε 0 3 (ztg θ ) ∫ (z 1 G G 10 nπ E (r ) = 4πε 0 3 ∫ 1 2 2 z ⋅ z sec θ sec 2 θ 2 ) 32 dθaˆ z z 4 tg 2θ sec 2 θ dθaˆ z z 3 sec 3 θ G G 10 nπ 3 tg 2θ E (r ) = z dθaˆ z 4πε 0 ∫1 sec θ G G 10 nπ 3 sen 2θ E (r ) = z dθaˆ z 4πε 0 ∫1 cos θ ⎛ z ⎜ ln ⎜ ⎝ z ρ ρ 2 + z2 ρ 2 + z2 z + ρ z − 2 ⎛ ⎜ z ln 9 + z + 3 ⎜ 1+ z2 +1 ⎝ 3z z ⎞ ⎟aˆ z − + 2 2 ⎟ 9+ z 1+ z ⎠ G 10nπ E= 4πε 0 Calculando o potencial, teremos: G dL = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z 2 G G V ( z = 2cm ) − V∞ = − ∫ E ⋅ dL ∞ ρ2 ⎞ ⎟ aˆ z 2 2 ⎟ ρ + z ⎠ρ 1 ρ ⎡⎛ 9 + z 2 3 ⎞⎟ 3 ⎜ ⎢ + − z ln ⎜ ⎟ z z ⎢⎝ 9 + z2 ⎠ ⎣ ⎛ 1 + z 2 1 ⎞⎟ 1 ⎤ ⎥ aˆ z − ⎜ ln + + 2 ⎜ z z⎟ ⎥ + 1 z ⎝ ⎠ ⎦ 2 2 G 10nπ ⎛ ⎜ z ln 9 + z + 3 − z ln 1 + z + 1 E= 4πε 0 ⎜ z z z z ⎝ 3z z ⎞ ⎟aˆ z − + 2 2 ⎟ 9+ z 1+ z ⎠ dφdρ aˆ z ) G G 10 nπ E (r ) = 4πε 0 ρ 2 + z2 G 10nπ E= 4πε 0 dφdρaˆ z ρ 2 zd ρ 3 ⇒ ρ = ztgθ z senθ = ] − ρ cos φaˆ x + sen φaˆ y )dφdρ z Assim: 5 nρ 2 z ρ secθ = As integrais nas componentes x e y darão zero. Mostre!!. G G dE ( r ) = 31 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori V ( 2) = z ∞ 2 3z 9 + z2 − 10nπ V (2) = 4πε 0 dz + ∫ ∞ ⎞ dz ⎟⎟ 1+ z2 ⎠ ⎡1 + 1 + z 2 10nπ ⎛⎜ 1 + z 2 z 2 log ⎢ + + 4πε 0 ⎜ 2 2 z ⎢⎣ ⎝ ( V (2) = + + ) 2 ∞ − 10nπ 4πε 0 2 ( ) 2 ⎤⎞ ⎥⎟ ⎟ ⎦⎥ ⎠ ∞ 2 ∞ ⎛ 3 9 + 22 22 ⎡3 + ⎜ + log ⎢ ⎜ 2 2 ⎣⎢ ⎝ ⎡1 + 1 + 2 2 1 + 22 22 + log ⎢ 2 2 2 ⎢⎣ 10nπ 10nπ 3 9 + 22 − 4πε 0 4πε 0 2 ⎤⎞ ⎥⎟ ⎟ ⎦⎥ ⎠ ∞ ( 1+ z ) − 10nπ 4πε 0 10nπ ⎛⎜ 4πε 0 ⎜ ⎝ 9 + 22 2 ⎤⎞ ⎥⎟ ⎟ ⎦⎥ ⎠ ⎤⎞ ⎥⎟ ⎥⎦ ⎟⎠ 21. Seja V = 2xy2z3+3ln(x2 + 2y2+3z2) V no espaço livre. Calcule cada uma das seguintes grandezas em P(3, 2, -1): (a) V; (b) |V |; (c) E; (d) |E|; (e) aN; (f) D. Solução: ( 1+ 2 ) (a) V; 2 V ( x, y, z ) = 2 xy 2 z 3 + 3 ln (x 2 + 2 y 2 + 3z 2 ) ⎛ 3 13 ⎡ 3 + 13 ⎤ ⎞ ⎜ + 2 log ⎢ ⎥ ⎟⎟ ⎜ 2 2 ⎣ ⎦⎠ ⎝ ⎡1 + 5 ⎤ ⎞ 10nπ 10nπ ⎛⎜ 5 3 13 + + 2 log ⎢ ⎥ ⎟⎟ + 4πε 0 ⎜⎝ 2 ⎣ 2 ⎦ ⎠ 4πε 0 10nπ − 5 4πε 0 − 10nπ V (2) = 4πε 0 ( ) V (3,2,−1) = 2 ⋅ 3 ⋅ 2 2 ⋅ ( −1) 3 + 3 ln (3 2 + 2 ⋅ 2 2 + 3 ⋅ ( −1) 2 ) V (3,2,−1) = −24 + 3 ln (18) V (3,2,−1) = −15.32V ( ) − 10nπ V (2) = 4πε 0 V (2) = − 10nπ 4πε 0 Veja Problema 4.20 z ⎛ 3 9 + z2 z2 ⎡3 + 9 + z 2 ⎜ log ⎢ + ⎜ 2 2 z ⎢⎣ ⎝ 10nπ 3 9 + z2 4πε 0 32 Fig. 4.11 2 2 − 10nπ ⎛⎜ 9 + z2 3 1+ z2 1 z ln + dz − ∫ z ln + dz ∫ z z z z 4πε 0 ⎜ ∞ ∞ ⎝ −∫ + - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico ⎛ 3 13 − 5 ⎡ 3 + 13 ⎤ ⎞ ⎜ − 3 13 + 5 + 2 log ⎢ ⎥ ⎟⎟ ⎜ 2 1 + 5 ⎣ ⎦⎠ ⎝ ⎛ 5 − 3 13 ⎡ 3 + 13 ⎤ ⎞ ⎜ + 2 log ⎢ ⎥ ⎟⎟ ⎜ 2 ⎣ 1+ 5 ⎦⎠ ⎝ V (2) = 809.5 Como calculamos tudo em cm para E e para V, observe que devemos multiplicar por um fator 10-2 (para obter E em N/C) e10-2 para obter V em volt, ou seja, 10-4. Assim: V (2) = 0.08095V 20. A Fig. 4.11 mostra três distribuições de cargas no plano z = 0 no espaço livre, (a) Determine a carga total para cada distribuição, (b) Determine o potencial em P(0, 0, 6) causado por cada uma destas três cargas individualmente. (c) Determine VP. (b) |V |; V (3,2,−1) = 15.32V (c) E; G G E = −∇V G ∂V ∂V ∂V E=− aˆ x − aˆ y − aˆ z ∂x ∂y ∂z 6x ∂V = 2y2z3 + 2 ∂x x + 2 y 2 + 3z 2 ∂V 12 y = 4 xyz 3 + 2 ∂y x + 2 y 2 + 3z 2 18 z ∂V = 6 xy 2 z 2 + 2 ∂z x + 2 y 2 + 3z 2 ∂V ∂x ∂V ∂x = 2 ⋅ 2 2 (−1) 3 + ( 3, 2 , −1) = −8 + ( 3, 2 , −1) 6(3) 3 + 2(2) 2 + 3(−1) 2 2 18 − 148 = = −7.4 20 20 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori ∂V ∂y ∂V ∂y 3( 3 + ( 3, 2 , −1) = −24 + ( 3, 2 , −1) ∂V ∂z ∂V ∂z = 4(3)(2)(−1) ( 3, 2 , −1) 33 ∂V ∂V = =0 ∂θ ∂φ V = 80r 0.6 12(2) 2 3 + 2(2) 2 + 3(−1) 2 24 456 =− = −22.8 20 20 = 6(3)(2) 2 (−1) 2 + ( 3, 2 , −1) - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico ∂V 48 = 80 ⋅ 0.6r 0.6−1 = 0.4 ∂r r G G 48 E = −∇V = − 0.4 aˆ r r 18(−1) 3 + 2(2) 2 + 3(−1) 2 2 18 1422 = 72 − = = 71.1 20 20 G ∂V ∂V ∂V E=− aˆ x − aˆ y − aˆ z ∂x ∂y ∂z G E = −(− 7.4)aˆ x − (− 22.8)aˆ y − (71.1)aˆ z G E = 7.4aˆ x + 22.8aˆ y − 71.1aˆ z (b) a densidade volumétrica de carga em r = 0,5 m; • Em coordenadas esféricas: G G ρv = ∇ ⋅ D G G D = ε 0 E = −48ε 0 r −0.4 G G 1 ∂ 2 ∂Dφ 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + ∇⋅D = 2 rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ r ∂r ( ) (d) |E|; G E = 7.4 2 + 22.8 2 + 71.12 = 75.03 CN (e) aN; G 7 .4 22.8 71.1 E aˆ N = G = aˆ x + aˆ y − aˆ z 75.03 75.03 E 75.03 G E aˆ N = G = 0.098aˆ x + 0.304aˆ y − 0.948aˆ z E (f) D. G G D = ε 0 E = ε 0 (7.4aˆ x + 22.8aˆ y − 71.1aˆ z ) G D = 65.49aˆ x + 201.78aˆ y − 629.235aˆ z ( pC m 2 ) 0.6 22. Seja o potencial V = 80r V. Considerando as condições do espaço livre, determine: (a) E; (b) a densidade volumétrica de carga em r = 0,5 m; (c) a carga total contida dentro da superfície p = 0,6. 0.6 23. Seja o potencial V = 80r V. Considerando as condições do espaço livre, determine: (a) E; (b) a densidade volumétrica de carga em r = 0,5 m; (c) a carga total contida dentro da superfície fechada: r = 0,6; 0 < z < l. G G 1 ∂ 2 ∇⋅D = 2 r − 48ε 0 r − 0.4 r ∂r ( [ ]) G G 1 ∂ 1.6 ∇ ⋅ D = −48ε 0 2 r r ∂r G G 1 ∇ ⋅ D = −48ε 0 2 1.6r 1.6−1 r G G ∇ ⋅ D = −76.8ε 0 r 0.6− 2 G G ∇ ⋅ D = −76.8ε 0 r −1.4 ρ v (r = 0.5) = −76.8 ⋅ ε 0 0.5 −1.4 ρ v (r = 0.5) = −1794 pC ( ) • Em coordenadas cilíndricas: G G ρv = ∇ ⋅ D G G 1 ∂ (ρD ρ ) + 1 ∂ (Dφ ) + ∂D z ∇⋅D = ρ ∂ρ ρ ∂φ ∂z G G D = ε 0 E = −48ε 0 ρ −0.4 G G 1 ∂ ∇⋅D = ρ − 48ε 0 ρ − 0.4 ρ ∂ρ G G 1 ∂ ∇ ⋅ D = −48ε 0 ρ 0.6 ρ ∂ρ G G 1 ∇ ⋅ D = −48ε 0 0.6 ρ 0.6−1 ([ ( ]) ) ρ Solução: (a) E; G G E = −∇V Em coordenadas esféricas: G 1 ∂V 1 ∂V ∂V ∇V = aˆ r + aˆθ + aˆφ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ Como há só dependência em r com o potencial: G G ρ −0.4 ∇ ⋅ D = −28.8ε 0 ρ G G −1.4 ∇ ⋅ D = −28.8ε 0 ρ ρ v ( ρ = 0.5) = −28.8 ⋅ ε 0 0.5−1.4 ρ v ( ρ = 0.5) = −672.73 pC m3 (c) a carga total contida dentro da superfície fechada: Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico r = 0,6; 0 < z < l, pela Lei de Gauss: G G 2π 1 Qi = ∫∫ D ⋅ dS = ∫∫ − 424,8 pρ − 0.4 ρdφdz 0 0 S 2π 1 Qi = 0.6 ∫∫ − 424,8 pρ ρdφdz 0 0 2π 1 Qi = −424.8ρ 0.6 p ∫ dφ ∫ dz 0 0 Q(ρ = 0.6) = −424.8 ⋅ 0.6 p 2π ⋅ 1 Q(ρ = 0.6) = −424.8 ⋅ 0.60.6 p 2π ⋅ 1 Q(ρ = 0.6) = −1964.51 pC Q(ρ = 0.6) = −1.964C 0.6 24. Dado o campo potencial V = 80rcosθ e o ponto P{r= 2,5, θ = 30°, f = 60°) no espaço livre, determine em P: (a) V; (b) E; (c) D; (d) rv; (e) dVIdN; (f) aN. 25. Dentro do cilindro r = 2,0 < z < l, o potencial é dado por V = 100 + 50r + 150r senf V. (a) Determine V, E, D e rv, em P(l, 60°, 0.5) no espaço livre, (b) Quanta carga está contida no cilindro? Solução: (a) V(l, 60°, 0.5) = 100+50.1+150.1sen600 = 279.90V G E: E = −∇V G ∂V 1 ∂V ∂V ∇V = aˆ ρ + aˆφ + aˆ z ∂ρ ∂z ρ ∂φ G ∂ (100 + 50 ρ + 150 ρsenφ ) ∇V = aˆ ρ + ∂ρ 1 ∂ (100 + 50 ρ + 150 ρsenφ ) aˆφ ∂φ ρ ∂ (100 + 50 ρ + 150 ρsenφ ) + aˆ z ∂z G ∇V = (50 + 150senφ )aˆ ρ + 1 150ρ cos φâφ + 0â z + ρ G ∇V (1,600 ,0.5) = (50 + 150sen600 )aˆρ + 150 cos 60 0 âφ G ∇V 1,600 ,0.5 = 179.90aˆ ρ + 75âφ G G G E = −∇V ⇒ E = −179.90aˆ ρ − 75aˆφ ) D G G D = ε 0 E = −1592.12aˆ ρ − 663.75aˆφ ( pC m 2 ) Ou G G D = ε 0 E = −1.59aˆ ρ − 6.64aˆφ (nC m 2 ) rv, em P(l, 60°, 0.5) no espaço livre: G G ρv = ∇ ⋅ D G D = −ε 0 (50 + 150senφ )aˆ ρ − 150ε 0 cos φaˆφ G G 1 ∂ (ρDρ ) + 1 ∂ (Dφ ) + ∂Dz ρ ∂ρ ρ ∂φ ∂z G G 1 ∂ (ρ (50 + 150senφ ) ) + ρ v = ∇ ⋅ D = −ε 0 ρ ∂ρ 1 ∂ (150 cos φ ) − ε0 ρ ∂φ 50 + 150senφ 150senφ ρ v = −ε 0 + ε0 ρv = ∇ ⋅ D = ρ ρ ρ v = −ε 0 50 ρ 50 = −442 pC m 3 1 (b) Quanta carga está contida no cilindro? ρ v (1,600 ,0.5) = −ε 0 G G Qi = ∫∫ D ⋅ dS S G D = −ε 0 (50 + 150senφ )aˆ ρ − 150ε 0 cos φaˆφ G dS = ρdφdzaˆ ρ G G 2π 1 Qi = ∫∫ D ⋅ dS = ∫∫ − ε 0 (50 + 150senφ )ρdφdz S 0 0 2π 1 Qi = −ε 0 ρ ∫∫ (50 + 150senφ )dφdz 0 0 Em coordenadas cilíndricas: ( 34 2π 1 0 0 φ = 2π φ =0 Qi = −ε 0 ρ ∫ (50 + 150senφ )dφ ∫ dz Qi = −ε 0 ρ (50φ − 150 cos φ ) ⋅1 Qi = −ε 0 ρ (50 ⋅ 2π − 150 cos 2π − (50 ⋅ 0 − 150 cos 0)) Qi = −ε 0 ρ (100π − 150 − (0 − 150 )) Qi = −ε 0 ρ ⋅ 100π Qi = −8.85 ⋅10−12 ⋅1 ⋅ 100π Qi = −2.78nC 26. Um dipolo com Qd/4πe0 = 100 Vm2 está localizado na origem no espaço livre e alinhado de tal forma que seu momento está na direção az. (a) Esboce |V(r = l, θ, f = 0 ) versus θ em um gráfico polar, (b) Esboce |E r = l, θ, f = 0) | versus θ em um gráfico polar. 27. Duas cargas pontuais, l nC em (0; 0; 0.l) e -l nC em (0; 0; -0,1), estão no espaço livre, (a) Calcule V em P(0,3; 0; 0,4). (b) Calcule E em P. Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico (c) Agora trate as duas cargas como um dipolo na origem e determine V em P. Solução: G G 1 G r − r′ V= G G 2 p ⋅ rG − rG′ 4πε 0 r − r ′ θ cosθ = senθ = P r G rG : localiza o ponto P. r ′ : localiza o centro do dipolo. (a) V em P(0,3; 0; 0,4). G Vemos que: r = 0.3aˆ x + 0.4aˆ z Solução: G G 1 G r − r′ V= G G 2 p ⋅ rG − rG′ 4πε 0 r − r ′ (a) V em P(2, 3, 4). G G G p = Qd G d = 0.2aˆ z G p = 0.2naˆ z Vemos que: r = 2aˆ x + 3aˆ y + 4aˆ z G r ′ = 1aˆ x + 2aˆ y − 4aˆ z G G r − r ′ = aˆ x + aˆ y + 8aˆ z G G r − r ′ = 12 + 12 + 82 = 66 1 0.4 ⎞ ⎛ 0.3 0.2naˆ z ⋅ ⎜ aˆ x + aˆ z ⎟ 2 4πε 0 0.5 0.5 ⎠ ⎝ 0.5 1 V= 0.08n 4πε 0 0.125 V = 5.76V G E= Qd (2 cosθaˆr + senθaˆθ ) 4πε 0 r 3 x2 + y2 0.32 + 02 3 = = r r 0.5 5 G 1 ⋅ n0.2 ⎛ 4 3 ⎞ 2 aˆr + aˆθ ⎟ E= 3⎜ 4πε 0 0.5 ⎝ 5 5 ⎠ G 0 .2 n (8aˆr + 3aˆθ ) E= 4πε 0 0.625 G 0.2n 82 + 32 E = 4πε 0 0.625 G 0 .2 n E = 73 4πε 0 0.625 G 0 .2 n 73 E = 4πε 0 0.625 G E = 25V m = 29. Um dipolo de momento p = 3ax- 5ay + 10az nC.m está localizado em Q(1,2,-4) no espaço livre. Determine V em P(2, 3, 4). Momento de dipolo: (b) Calculo de E em P. z 0 .4 4 = = r 0.5 5 28. Um dipolo localizado na origem no espaço livre possui um momento p = 2.10-9az;Cm. Em que pontos da linha y = z, x = O temos: (a) |E| = l mV/m? (b) |E| = l mV/m? G r ′ = 0aˆ x + 0aˆ y + 0aˆ z G G r − r ′ = 0.3aˆ x + 0.4aˆ z G G r − r ′ = 0.32 + 0.42 = 0.5 V= ρ 35 Momento de dipolo: G p = 3aˆ x − 5aˆ y + 10aˆ z G p = 3aˆ x − 5aˆ y + 10aˆ z (nC.m) V= 1n 4πε 0 66 V = 2 (3aˆ x − 5aˆ y + 10aˆ z ) ⋅ 1n 4πε 0 66 3 (aˆ x + aˆ y + 8aˆ z ) (3 ⋅1 − 5 ⋅1 + 10 ⋅ 8) 66 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori V = 1n 4πε 0 66 3 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 1 ⎡ 1 ⎤ ⎡ 1 ⎤⎡ 1 ⎤ ∫1 ∫1 ∫1 a 2b 4c 2 dadbdc = ⎢⎣− a ⎥⎦1 ⎢⎣− 3b3 ⎥⎦ ⎢⎣− c ⎥⎦1 V = 1.309V 2 2 2 30. Um dipolo de momento p = 2az. nC.m está localizado na origem no espaço livre. Calcule a magnitude de E e sua direção âE em componentes cartesianas em r = 100 m, f = 90° e θ =: (a) 0°; (b) 30°; (c) 90°. 31. Um campo potencial no espaço livre é expresso por V = 20/(xyz) V. (a) Determine a energia total armazenada dentro do cubo l < x, y, z. < 2. (b) Que valor seria obtido supondo-se uma densidade de energia uniforme igual ao valor no centro do cubo? Solução: (a) Cálculo da energia total armazenada dentro do cubo l < x, y, z. < 2. ε0 E dV 2 ∫∫∫ 2 V G E = −∇V 20 V= xyz G ∂V ∂V ∂V E=− aˆ x − aˆ y − aˆ z ∂x ∂y ∂z G 20 20 20 E = 2 aˆ x + 2 aˆ y + aˆ z x yz xy z xyz 2 G 20 ⎛ 1 1 1 ⎞ ⎜⎜ aˆ x + aˆ y + aˆ z ⎟⎟ E= xyz ⎝ x y z ⎠ G2 400 ⎛ 1 1 1⎞ E = 2 2 2 ⎜⎜ 2 + 2 + 2 ⎟⎟ x y z ⎝x y z ⎠ G2 400 400 400 E = 4 2 2+ 2 4 2+ 2 2 4 x y z x y z x y z ε0 2 2 2 ⎛ 400 400 400 ⎞ WE = ∫ ∫ ∫ ⎜⎜ 4 2 2 + 2 4 2 + 2 2 4 ⎟⎟dxdydz 2 1 1 1⎝ x y z x y z x y z ⎠ ε 2 2 2 ⎛ 400 ⎞ WE = 0 ∫ ∫ ∫ ⎜⎜ 4 2 2 ⎟⎟dxdydz 2 1 1 1⎝x y z ⎠ + ε0 2 ⎛ 400 ⎞ ⎛ 400 ⎞ ε ⎟dxdydz + 0 ∫ ∫ ∫ ⎜⎜ 2 2 4 ⎟⎟dxdydz Fazendo 2 4 2 ⎟ y z x y z ⎠ 2 ⎠ 1 1 1 1⎝ : 2 2 2 ∫ ∫ ∫ ⎜⎜⎝ x 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 78 WE = 36 1 1⎤ ⎡ 1 ∫1 ∫1 ∫1 a 2b 4c 2 dadbdc = ⎢⎣− 2 − − 1⎥⎦ 2 ⎡ 1 1 ⎤ ⎢− 3(2) 3 − − 3(1) 3 ⎥ ⎣ ⎦ 2 ⎡ 1 1⎤ ⎢⎣− 24 + 3 ⎥⎦ 2 2 2 1 ⎡1⎤ ∫1 ∫1 ∫1 a 2b 4c 2 dadbdc = ⎢⎣ 2 ⎥⎦ 2 2 2 1 ∫∫∫ a b c 2 4 2 dadbdc = 1 1 1 7 96 ⎛ ε 7 ε0 7 ε0 7 ⎞ WE = 400⎜ 0 + + ⎟ ⎝ 2 96 2 96 2 96 ⎠ ⎛ 21ε 0 ⎞ WE = 400⎜ ⎟ ⎝ 192 ⎠ WE = 387.1875 pJ 32. Na região do espaço livre onde 2 < r < 3, 0,4π < θ < 0,6π 0,4 < f < π/2 G Seja E = k aˆ r . r2 (a) Determine um valor positivo para k de forma que a energia total armazenada seja exatamente l J. (b) Mostre que a superfície é uma superfície equipotencial. (c) Determine VAB dados os pontos A(r = 2, θ = π/2, f = π/3) e B(r = 3, θ = π/2, f = π/4) 33. Uma esfera de cobre de raio 4 cm possui uma carga total de 4µC uniformemente distribuída pela sua superfície no espaço livre. (a) Use a lei de Gauss para determinar D externa à esfera. (b) Calcule a energia total armazenada no campo eletrostático. (c) Use WE = Q2 2C para calcular a capacitância da esfera isolada. Solução: 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 ∫1 ∫1 ∫1 a 2b 4c 2 dadbdc = ∫1 a 2 da ∫1 b 4 db ∫1 c 2 dc (a) Lei de Gauss para determinar D externa à esfera. G G D ∫∫ ⋅ dS = Qi S 4πr 2 D = Qi ⇒ D = Qi 4πr 2 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G Q D = i 2 aˆ r 4πr 5µ D(r = 4cm) = 4π (4 ⋅ 10− 2 ) 2 D = 2.486 ⋅ 10−4 C m 2 (b) Uma quinta carga de 0,8 nC é posicionada no centro do quadrado. Determine novamente a energia total armazenada. Solução: (a) Energia potencial total armazenada. (b) Calcule a energia total armazenada no campo eletrostático. WE = ε0 2 2 ∫∫∫ E dV V G E= Qi 4πε 0 r 2 G2 E = WE = ε0 Qi2 WE = 32π 2ε 0 Qi2 (4πε 0 )2 r 4 ∫∫∫ (4πε ) r 2 2 ∞ π 2π 1 ∫∫ ∫ r 4 r 2 senθdφdθdr m m m =1 (4) 2 4 r13 r12 R0 0 π (2) 2π ∞ Qi2 WE = 32π 2ε 0 ⎡ 1⎤ ⎢⎣− r ⎥⎦ 4π R 2 Qi WE = 8πε 0 R 1 2 1 2 (5 ⋅ 10 ) = 2.8125J = 8πε (4 ⋅ 10 ) −6 2 −2 0 (c) Cálculo da capacitância da esfera isolada: ( ) 2 Q2 5 ⋅ 10−6 Q2 ⇒C = = WE = 2C 2WE 2 ⋅ 2.8125 C= ∑Q V r14 4cm (1) dV 4 Qi2 1 dr senθ dθ ∫ dφ 2 ∫ 32π ε 0 R r 2 ∫0 0 WE m= N 1 2 0 V ∞ WE = WE = WE = 12 [Q1 (V12 + V13 + V14 )] + 12 [Q2 (V21 + V23 + V24 )] + 12 [Q3 (V31 + V32 + V34 )] + 12 [Q4 (V41 + V42 + V43 )] aˆ r Qi2 37 25 ⋅ 10−12 = 4.444 pF 5.625 34. Dado o campo potencial no espaço livre: V = 80fV (coordenadas cilíndricas), determine: (a) a energia armazenada na região: 2 < r < 4 cm 0 < f < 0,2 π 0 < z < 1 m. (b) a diferença de potencial VAB para A(r = 3 cm, f = 0, z = 0) B(r = 3 cm, f = 0,2 π, z = 1m) (c) o valor máximo de densidade de energia na região da esférica. 35. Quatro cargas pontuais de 0,8 nC estão localizadas no vértice de um quadrado de 4 cm de lado. (a) Determine a energia potencial total armazenada. Q1 Q1 (3) Q2 = 1 2 Q3 = 1 2 4πε 0 r12 4πε 0 r13 (0.8n )2 4πε 0 4 ⋅ 10 −2 = 0.72 ⋅ 10 − 7 J (0.8n )2 4πε 0 4 2 ⋅ 10 −2 = 0.509 ⋅ 10− 7 J WE = 4(2 ⋅ 0.72 ⋅ 10−7 + 0.509 ⋅ 10−7 ) WE = 7.796 ⋅ 10−7 J WE = 0.7796µJ (b) Com a quinta carga de 0,8 nC posicionada no centro do quadrado. Energia total armazenada: WE = 12 [Q1 (V12 + V13 + V14 + V15 )] + 12 [Q2 (V21 + V23 + V24 + V25 )] + 12 [Q3 (V31 + V32 + V34 + V35 )] + 12 [Q4 (V41 + V42 + V43 + V45 )] + 12 [Q5 (V51 + V52 + V53 + V54 )] 4 4 cm 2 2 2 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 1 2 Q1 Q5 4πε 0 r15 = 1 2 (0.8n )2 4πε 0 2 2 ⋅ 10 −2 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico = 1.018 ⋅ 10 −7 J WE = 7.796 ⋅ 10−7 + 8 ⋅ 1.018 ⋅ 10−7 WE = 15.94 ⋅ 10−7 J WE = 1.594 ⋅ µJ 38 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 39 Questão 3 – (3,0 Pontos) A densidade de fluxo 1a Prova (1°S 2005) Questão 1 – (3,0 Pontos) G Uma linha infinita de carga uniforme de densidade rL = +0,4 m.C/m está localizada no eixo z e é concêntrica a uma distribuição superficial de carga cilíndrica infinita de equação r = 4 m e densidade superficial rs = - 0,8 m.C/m2. Considere e = e0. elétrico é dada por D = r aˆ r C/m2 e é representada vetorialmente na figura a seguir. 2 Determine: (a) a densidade volumétrica de carga em r = 4m. (b) a densidade de fluxo elétrico em r = 4 m. (c) o fluxo elétrico deixa a esfera de r = 4 m. (d) a carga que está contida na esfera de r = 4m? (a) Determine o vetor campo elétrico E para todo o espaço. (b) Assumindo que o potencial elétrico seja 0V em r = 2m, encontre o potencial elétrico em r = 1 m e em r = 6m. Questão 4 – (2,0 Pontos) A figura mostra a trajetória de um elétron num tubo de raios catódicos, no qual um elétron deve ser acelerado de 3,0.106 m/s até 8,0.106 m/s. (a) Para atingir esta velocidade, através de qual ddp ele deve passar? (b) Nessas condições, se d = 2 cm calcule o campo elétrico entre as placas. (c) Qual a densidade de carga superficial na placa? Questão 2 – (2,0 Pontos) Considere − ρv = ρ0 a densidade volumétrica de carga y0 r r0 e existe em todo o espaço livre. Calcule a r2 carga total presente. Gabarito Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 40 - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico 2 Questão 1 – (3,0 Pontos) (a) rL = +0,4 m.C/m e r = 4 m e densidade superficial rs = - 0,8 m.C/m2. Considere e = e0. G − V ρ =1 = −4985,96 Vρ =1 = 4985,96V Em r = 6 m: G ∫∫ D ⋅ dS = Q i S V ρ = 2, ρ =1 = 0 − V ρ =1 = −7193,22ln ρ 1 = −7193,22 ln 2 G G ⎧ ρ L L se ρ < 4 V ρ =6, ρ = 2 = V ρ =6 − V ρ = 2 = V ρ =6 − V ρ = 4 + V ρ = 4 − V ρ =2 ⇒ ∫∫ D ⋅ dS = ⎨ aˆ ρ ⎧ ⎩ ρ L L + ρ s 2πLR se ρ > 4 S (V m) se ρ < 4 7193,22 ⎪ K ⎪ ρ E=⎨ aˆ 5 ⎪− 3,54 ⋅10 ρ (V m ) se ρ > 4 ⎪⎩ ρ ρ L L se ρ < 4 ⎧ D ρ 2πLρ = ⎨ ⎩ ρ L L + ρ s 2πLR se ρ > 4 ρLL ⎧ se ρ < 4 ⎪⎪ 2πLρ Dρ = ⎨ ρ L + ρ s 2πLR ⎪ L se ρ > 4 2πLρ ⎩⎪ 6 G 4 G G G V ρ =6, ρ = 2 = − ∫ E ⋅ dl + − ∫ E ⋅ dl 4 ρL ⎧ aˆ ρ se ρ < 4 G ⎪⎪ 2πρ D=⎨ ρ + 2πρ s R ⎪ L aˆ ρ se ρ > 4 ⎪⎩ 2πρ 0,4 ⎧ aˆ ρ µC m 2 se ρ < 4 G ⎪⎪ 2πρ D=⎨ 0,4 − 2π 0,8R ⎪ aˆ ρ µC m 2 se ρ > 4 ⎪⎩ 2πρ ( ) ( ( ) ) ( ) 6 V ρ =6, ρ = 2 = 3,54384 ⋅ 10 5 ∫ ρ − 7193,22 ∫ ρ dρ 2 ρ 6 − 7193,22 ln 2 4 = 143690,4202 − 4985,96 Vρ =6 − Vρ = 2 Vρ =6 = 138704,4598V r − ∫∫∫r 2 0 0 0 ρ0 r r0 e r 2 senθdrdθdφ r2 2π π ∞ 0 0 0 Q = ρ 0 ∫ dφ ∫ senθdθ ∫ e − r r0 dr r →∞ Q = ρ 0 2π [− cos θ ] θ =π θ =0 r − ⎤ ⎡ r0 ⎢ − r0 e ⎥ ⎦⎥ r =0 ⎣⎢ Q = ρ 0 2π 2[− r0 0 + r0 ] Q = 4πr0 ρ 0 (C ) Questão 3 – (3,0 Pontos) G densidade de fluxo elétrico: D = r aˆ r C/m2 e é representada 2 G G V ρ = 2, ρ =1 = V ρ = 2 − Vρ =1 = − ∫ E ⋅ dL 2 Determine: (a) a densidade volumétrica de carga em r = 4m. G G 1 1 4 V ρ = 6, ρ = 2 = 3,54384 ⋅ 10 5 ln Q= Em r = 1 m: ρ dρ 2 dρ 4 2π π ∞ B 7193,22 ρ 4 − A G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL V ρ = 2, ρ =1 = V ρ = 2 − V ρ =1 = − ∫ − ∫ 7193,22 e r0 ρ v = ρ 0 2 e Q = ∫∫∫ ρ v dv r V ⎧ 0,06366 aˆ ρ (V m ) se ρ < 4 K ⎪⎪ ε 0 ρ E=⎨ aˆ ⎪− 3,1363 ρ (V m ) se ρ > 4 ⎪⎩ ε0 ρ aˆ ρ ⎧ (V m) se ρ < 4 7193,22 ⎪ K ⎪ ρ E=⎨ aˆ ⎪− 3,54 ⋅10 5 ρ (V m ) se ρ > 4 ⎪⎩ ρ (b) Potencial: 2 4 Questão 2 – (2,0 Pontos) ) ( dρ V ρ =6, ρ = 2 = − ∫ − 3,54 ⋅ 10 5 ) ⎧ 0,2 2 ˆ G ⎪⎪ πρ a ρ µC m se ρ < 4 D=⎨ 0,2 − 3,2π ⎪ aˆ ρ µC m 2 se ρ > 4 ⎪⎩ πρ ⎧ 0,06366 aˆ ρ µC m 2 se ρ < 4 G ⎪⎪ ρ D=⎨ 3,1363 ⎪− aˆ ρ µC m 2 se ρ > 4 ρ ⎩⎪ ( 2 6 dρ ρv = ∇ ⋅ D ∂Dφ 1 ∂ 2 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + 2 r ∂r rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ ( ) Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico G G ρ v = ∇ ⋅ D = 12 ∂ (r 4 ) = 12 4r3 r ∂r r G G ρ v = ∇ ⋅ D = 4r ; ρ v = 16 C m 3 (b) a densidade de fluxo elétrico em r = 4 m. G G D = 4 2 aˆ r C/m2 ñ D = 16 aˆ r C/m2 (c) o fluxo elétrico deixa a esfera de r = 4 m. G G ψ = ∫∫ D ⋅ dS = Qi S G D = r 2 aˆ r π 2π ψ = ∫ ∫ r 2 r 2 dφdθ = 4πr 4 0 0 ψ = 4π 4 4 = 1024πC (d) a carga que está contida na esfera de r = 4m? ρ v = 16 C m 3 Q = Aρ v = 4π 4 216 = 1024πC G G ρ v = ∇ ⋅ D = 4r 2π π 4 Q= ∫ ∫ ∫ 4rr 2 senθdrdθdφ 0 0 0 2π π 4 Q= ∫ ∫ ∫ 4r 3 senθdrdθdφ 0 0 0 Q = 4π 4 4 = 1024π C Questão 4 – (2,0 Pontos) 3,0.106 m/s até 8,0.106 m/s. (a) Para atingir esta velocidade, através de qual ddp ele deve passar? W = − q∆V G dW = −QE ⋅ aˆ L dL 1 W = − q∆V = ∆Ec = m(v f 2 − vi 2 ) 2 ∆V = ∆V = 1 m(v 2f − vi2 ) 2e 1 9,31 ⋅ 10 −31 ((8 ⋅ 10 6 ) 2 − (3 ⋅ 10 6 ) 2 ) 2 ⋅ 1,6 ⋅ 10 −19 ∆V = 156,578V (b) Nessas condições, se d = 2 cm calcule o campo elétrico entre as placas. E = V d = 156,578 0,02 = 7,828V / m E = 7,83 kV m (c) Qual a densidade de carga superficial na placa? No interior: E= σ ⇒ σ = ε 0 E = 8,85 ⋅ 10 −12 ⋅ 7828,9 ε0 σ = 69,28 nC m 2 41 Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV– Potencial Elétrico Q = ∫∫∫ ρ v dv Trabalho: W = − q∆V G dW = −QE ⋅ aˆ L dL V Teorema da Divergência (Teorema Gauss): G G G G F ⋅ d S = ∇ ∫∫ ∫∫∫ ⋅ FdV S G G G G Q1Q2 R12 r2 − r1 ˆ F12 = a ˆ12 = G = G G 12 a 4πε 0 R122 r2 − r1 R12 G G ñ G G Qi E ∫∫ ⋅ dS = ε0 S S Teorema da Stokes G G G G G ∫∫ (∇ × H )⋅ dS = ∫ H ⋅ dl Campo elétrico G G G G Q (r − r ′) E (r ) = G G 3 4πε 0 r − r ′ Sistemas V Lei de Gauss ψ = ∫∫ D ⋅ dS = Qi C2 N ⋅m 2 G G G ρ (r ′)dv ′ E (r ) = ∫∫∫ v G G 2 v 4πε 0 r − r ′ G G ρv = ∇ ⋅ D Energia cinética 1 2 2 ∆Ec = m(v f − vi ) 2 Lei de Coulomb ε 0 = 8,85 ⋅ 10 −12 42 S C Potencial elétrico G G V AB = V A − V B = − ∫ E ⋅ dL A G G r − r′ G G r − r′ B Carga elétrica Cartesianas Cilíndricas P(r, f, z) Esféricas P(r, f, q) ρ = x2 + y2 r = x2 + y2 + z 2 P(x, y, z) φ = arctg Relações Vetor posição Incremento G G dL = dr Versores y x φ = arctg z=z θ = arctg G G r = xaˆ x + yaˆ y + zaˆ z r = ρaˆ ρ + zaˆ z G G dL = dxaˆ x + dyaˆ y + dzaˆ z dr = dρaˆ ρ + ρdφaˆφ + dzaˆ z {aˆ x , aˆ y , aˆ z } ⎧ aˆ ρ = aˆ x cosφ + aˆ y senφ ⎪ ⎨aˆφ = − aˆ x senφ + aˆ y cos φ ⎪ aˆ z = aˆ z ⎩ x2 + y 2 z G r = raˆr G dr = draˆ r + rdθaˆθ + rsenθdφaˆφ aˆ r = cos φsen θ aˆ x + sen φ sen θ aˆ y + cos θ aˆ z aˆ θ = cos θ cos φaˆ x + cos θsen φaˆ y − sen θaˆ z aˆ φ = − sen φ aˆ x + cos φ aˆ y dv = ρdρdφdz dv = dxdydz y x dv = r 2 senθdrdφdθ Elemento de Volume Divergente G G ∇⋅ D ∂Dx ∂Dy ∂Dz + + ∂z ∂x ∂y Gradiente G ∇V G ∂V ∂V ∂V aˆz aˆ y + aˆx + ∇V = ∂z ∂y ∂x G ∂V ∂V 1 ∂V ∇V = aˆρ + aˆφ + aˆ z ρ ∂φ ∂ρ ∂z G ∂V 1 ∂V 1 ∂V ∇V = aˆ r + aˆθ + aˆφ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ ⎛ ∂H ∂H ⎞ ⎛ ∂H z ∂H y ⎞ ⎛ ∂H ∂H ⎞ ⎟aˆ x + ⎜ x − x ⎟aˆ y + ⎜⎜ y − x ⎟⎟aˆ ⎜⎜ − ∂y ⎠ ∂z ⎠ ∂z ⎟⎠ ⎝ ∂z ⎝ ∂x ⎝ ∂y ⎛ ∂H ρ ∂H z ⎞ ⎛ 1 ∂H z ∂H φ ⎞ 1 ⎛ ∂(ρH φ ) ∂H ρ ⎞ ⎜⎜ ρ ∂φ − ∂z ⎟⎟aˆ ρ + ⎜⎜ ∂z − ∂ρ ⎟⎟aˆφ + ρ ⎜⎜ ∂ρ − ∂φ ⎟⎟aˆ z ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ 1 ⎛ ∂(Hφ senθ ) ∂Hθ ⎞ 1 ⎛ 1 ∂H r ∂(rHφ ) ⎞ 1 ⎛ ∂(rHθ ) ∂H r ⎞ ⎟aˆr + ⎜⎜ ⎜ ⎟aˆθ + ⎜ − − − ⎟aˆφ ∂θ ∂φ ⎟⎠ ∂r ⎟⎠ ∂θ ⎠ rsenθ ⎜⎝ r ⎝ senθ ∂φ r ⎝ ∂r 1 ∂ ⎛ ∂V ⎞ 1 ∂ 2V ∂ 2V + ⎜ρ ⎟+ ρ ∂ρ ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2 1 ∂ ⎛ 2 ∂V ⎞ 1 1 ∂ 2V ∂ ⎛ ∂V ⎞ ⎜r ⎟+ 2 ⎜ senθ ⎟+ 2 2 2 r ∂r ⎝ ∂r ⎠ r senθ ∂θ ⎝ ∂θ ⎠ r sen θ ∂φ 2 Rotacional G G ∇× H Laplaciano ∇2V ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V + + ∂x2 ∂y 2 ∂z 2 1 ∂ ρ ∂ρ (ρD ) + 1 ∂ (D ) + ∂D ρ ρ ∂φ φ z ∂z ∂Dφ 1 ∂ 2 1 ∂ (Dθ senθ ) + 1 r Dr + r 2 ∂r rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ ( ) Eletromagnetismo I – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori - CAPÍTULO IV - Potencial elétrico 1 8. Gráficos; 9. Resultados e conclusões. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DAS MANOGRAFIAS A 1. Elaborar o título. 2. Indicar o material necessário para a montagem do experimento, se houver necessidade. 3. Diagramatizar o experimento, quando houver. 4. Indicar o conteúdo em papel A4, com folhas numeradas. 5. As monografias serão elaboradas individualmente . 6. As monografias individuais deverão ser entregues até a data solicitada de entrega. Não serão aceitas após a data pedida. Considerar: • Ordem e apresentação da monografia. • Conteúdo e apresentação experimentais. • Conclusões e discussão dos resultados. dos dados No mínimo, para cada monografia deve sempre conter: 1. Título colaboradores; , data de realização e 2. Objetivos e importância do tema pesquisado; 3. Roteiro dos experimentais, quando houver. procedimentos 4. Esquema do aparato utilizado, quando houver; 5. Descrição dos principais instrumentos e equipamentos existentes; 6. Dados medidos; 7. Cálculos; 1