Produção industrial e vendas no varejo da China sobem mais que o

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Produção industrial e vendas no varejo da
China sobem mais que o esperado
Andy Wong/AP Photo
Produção industrial e vendas no varejo da China sobem mais que o esperado em novembro
DA REUTERS
13/12/2016 08h20 ­ Atualizado às 08h49
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A China registrou em novembro o ritmo mais forte de vendas
no varejo do ano, enquanto o aumento da produção de aço
impulsionou a atividade industrial, embora o investimento
privado tenha começado a desacelerar de novo, deixando a
economia mais dependente de gastos públicos e da dívida.
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Após um início de ano agitado, a economia da China tem
apresentado desempenho melhor do que o esperado e deve
atingir a meta de crescimento do governo de 6,5% a 7% diante
dos gastos mais altos do governo e do boom da construção.
A produção industrial da China cresceu 6,2% em novembro ante o ano anterior,
enquanto as vendas no varejo saltaram 10,8%, ambas superando as expectativas.
Analistas consultados pela Reuters esperavam crescimento de 6,1% da produção
industrial, mesma taxa de outubro. Já a expectativa para as vendas no varejo era de alta
de 10,1%.
O crescimento dos investimentos em ativo fixo foi de 8,3% no período entre janeiro e
novembro, disse a Agência Nacional de Estatísticas nesta terça­feira, mesmo ritmo dos
primeiros 10 meses do ano e em linha com as estimativas de analistas.
Entretanto, a diferença entre os gatos estatais e privados destacou os persistentes
desequilíbrios na economia.
O investimento de empresas privadas desacelerou em novembro, revertendo uma
recente recuperação de mínimas recordes, o que está colocando mais pressão sobre as
empresas estatais para reduzir a capacidade ociosa e despertando temores de que o
ímpeto econômico deste ano não será sustentável.
O crescimento do investimento privado caiu para 4,93% em novembro na comparação
anual, ante 5,9% em outubro, de acordo com cálculos da Reuters, sugerindo que as
empresas privadas continuam a enfrentar dificuldades.
De fato, as empresas estatais mantiveram o ritmo forte de gastos, impulsionando os
investimentos em 20,2% entre janeiro e novembro, embora o ritmo tenha desacelerado
ligeiramente sobre janeiro a outubro.
Os gastos do governo subiram 12,2% em novembro após caírem em outubro, informou
nesta terça­feira o Ministério das Finanças.
Os principais líderes do país devem detalhar sua agenda econômica e de reformas para
2017 durante a Conferência Central de Trabalho Econômico ainda neste mês. 
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