a decisão do FED poderá impactar o dólar?

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Juros nos EUA: a decisão do FED poderá impactar o dólar?
Brasileiros que precisam comprar a moeda americana devem esperar oscilações
Por Roberto Indech*
Nos dias 20 e 21 deste mês o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, estará reunido
para discutir se a taxa básica de juros no país permanecerá entre 0,25 e 0,5% ao ano, ou se
deverão ser reajustadas - provavelmente acima do atual valor. A última subida foi em dezembro de
2015, quando o comitê de política monetária americano subiu a taxa que serve de referência para a
remuneração dos títulos públicos americanos, que estava zerada. Mas, como isso afeta o brasileiro
que precisa comprar dólares?
Roberto Indech, analista da corretora Rico, explica que, se houver uma subida na taxa, a moeda
americana tende a apreciar ante o real. "Isso é um sinal de que há uma melhora na economia
americana, um chamado dos Estados Unidos para investidores aplicarem no mercado interno. Em
consequência, deve haver uma migração de recursos saindo, especialmente de países emergentes
para os títulos norte-americanos de longo prazo devido a expectativa de elevação da rentabilidade
destes títulos considerados os mais seguros do mundo.
Caso a taxa permaneça entre 0,25% e 0,5, o dólar deve continuar subindo? "Devemos analisar o
comportamento da moeda americana olhando as conjunturas político-econômicas dos dois países.
Internamente, caso medidas de ajuste fiscal como a PEC que limita os gastos do governo e a
reforma da previdência sejam colocadas em votação no curto prazo, há a perspectiva para uma
melhora na economia, o que valorizaria o real", explica Indech.
Portanto, no caso daqueles que têm viagens de final de ano marcadas, a melhor estratégia é
acompanhar o noticiário. Mas, segundo o analista da Rico, quem tem menos estômago para
variáveis do mercado pode comprar uma quantia da moeda a cada 15 dias. "Dessa forma, é
possível alcançar um preço médio justo", diz ele, que acredita que as chances de o dólar cair do
patamar atual de 3,30 são maiores, embora no curtíssimo prazo, possam haver altas relacionadas a
uma eventual subida na taxa básica de juros americana já em setembro.
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2016 liderou por 17 meses consecutivos as aberturas de contas em Tesouro Direto e também atua com destaque em
ações, fundos de investimento (multimercados, ações e renda fixa), futuros, LCI, LCA, CDB, opções e contratos
futuros.
*analista da corretora Rico.com.vc
19/09/2016
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