Edição 231 São Paulo, 31 de Janeiro de 2011 HOJE NA ECONOMIA A aversão ao risco deve prevalecer ao longo do dia de hoje, acompanhando o desenrolar do conflito político no Oriente Médio. Os mercados de ações são os que mais sofrem com a instabilidade política gerada pelos conflitos no Egito, nesta manhã.. Na Ásia, as principais bolsas da região fecharam no vermelho, com desta que para Tókio -1,18% e Hong Kong -0,72%. Exceção foi à China, onde a bolsa de Shangai registrou valorização de 1,38% no pregão de hoje. Na Europa, as bolsas também registram perdas nesta manhã: Londres -0,67%; França -0,77% e Alemanha -0,59%. O euro ganha frente ao dólar, se beneficiando da fraqueza da moeda americana frente às principais moedas que prevalece neste início de dia (dólar index registra queda de 0,11%). A moeda européia é cotada a US$ 1,3640/€, com valorização de 0,21%. O iene japonês está cotado a ¥ 82,19/$, oscilando em relação à estabilidade. Nos Estados Unidos, os índices futuros do S&P e D&J, acompanham as demais bolsas, registrando perdas de 0,12% e 0,25%, respectivamente. Na agenda econômica americana, serão divulgados logo mais os gastos pessoais (consenso: +0,5%) e renda pessoal (consenso: 0,4%), ambos de dezembro, que poderão confirmar o bom desempenho do consumo, o principal fator de sustentação da recuperação da economia americana, neste momento. Os temores de que a crise no Egito e demais países da região se espalhe e atinja o mercado de petróleo têm mantido pressionadas as cotações do produto, que nesta manhã está em US$ 90,08/b, com alta de 0,85%, para o petróleo tipo WTI. As commodities permanecem em alta, com o CRB Metal subindo 1,48% e o CRB Food com valorização de 0,64%. Nesta manhã de maior aversão ao risco, o Ibovespa deverá acompanhar os demais mercados, podendo registrar novas perdas. Para o câmbio, a tendência predominante para o dia de hoje deverá ser a depreciação do real ante a moeda americana. No mercado de juros, a divulgação de nova pesquisa do boletim Focus do Banco Central poderá trazer novo aumento na deterioração das expectativas inflacionárias, o que deverá resultar em pressões sobre os vértices mais longos da curva de juros. Superintendência de Economia Sul América Investimentos - Associada ao ING