SITE: G1 , http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/06/dolar-fecha-emalta-apos-queda-do-dia-anterior.html14/06/2013 17h02 - Atualizado em 14/06/2013 18h26 Dólar volta a fechar acima de R$ 2,14, após queda do dia anterior Isenção do IOF tira barreira para entrada da moeda no país. Moeda norte-americana subiu 0,69%, para R$ 2,1481 Do G1, em São Paulo 24 comentários “O dólar fechou em alta ante o real nesta sexta-feira (14), acompanhando as flutuações da moeda nos mercados internacionais, uma vez que baixíssimo volume de negociações verificado no pregão ampliou o impacto de operações pontuais de saída de dólares. As medidas de flexibilização cambial e a atuação do Banco Central no mercado de câmbio no início da semana não foram suficientes para conter a alta do dólar, que fechou o dia em alta de 0,69%, a R$ 2,1481. Veja a cotação Na semana, moeda tem alta acumulada de 0,72% e no mês de 0,27%. No ano, a valorização supera 5%, alcançando 5,06%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de R$ 1,7 bilhão. Em comparação, o volume médio diário no mês até a véspera era de cerca de R$ 2,6 bilhão. "Algumas operações que deram um fluxo negativo no mercado influenciaram", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira. "Com o pouco volume que a gente viu, qualquer tipo de ação gera uma variação no mercado de câmbio". Mais cedo, o dólar atingiu R$ 2,1212, refletindo a medida do governo de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre posições cambiais vendidas líquidas, retirando uma barreira para a entrada de divisas no país. "O mercado está se ajustando a essa nova política do governo de maior facilidade de entrada de dólares com a retirada do imposto sobre a posição vendida do derivativo", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, para quem o dólar deve cair aos poucos nas próximas sessões e encontrar um ponto de equilíbrio perto de R$ 2,10. Outros operadores, no entanto, defendiam que ainda era cedo para determinar uma tendência de queda do dólar, diante do cenário externo ainda complicado. O governo vem travando uma batalha para evitar altas expressivas do dólar, com ações que envolvem desde atuações do Banco Central como também a redução a zero da alíquota do IOF incidente sobre o ingresso de recursos estrangeiros para investimento em renda fixa na semana passada”.