Hoje na Economia Edição 1536 13/06/2016 Preocupações com o referendo no Reino Unido sobre a permanência do país na União Europeia (EU), expectativas quanto às reuniões de política monetária no Japão e nos EUA, ambas nesta semana, além de incertezas com a economia chinesa alimentam a aversão ao risco, nesta manhã. A moeda inglesa sofre forte desvalorização ante as principais moedas, recuando cerca de 0,83% frente ao dólar, para o menor nível das últimas oito semanas. O euro é cotado a US$ 1,1258, com ligeira alta de 0,07%, ante a moeda americana. No mercado de ações europeu, as bolsas operam em quedas generalizadas. O índice pan-europeu de ações registra queda de 1,48%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde 0,58%; em Paris o CAC40 recua 1,30%; em Frankfurt o DAX tem desvalorização de 1,21%. Na Ásia, os fracos resultados sobre atividade econômica em maio (produção industrial, vendas do comércio e investimentos), divulgados pela China nesta madrugada, alimentaram preocupações quanto à solidez do crescimento chinês. Esse quadro associados aos temores vindos de uma eventual saída do Reino Unido da UE alimentaram a busca por segurança, favorecendo a moeda japonesa. O iene avançou ante ao dólar para níveis raramente vistos desde outubro de 2014. No momento, o dólar é negociado a 105,97 ienes, com a moeda japonesa valorizando 0,95%. No mercado de ações, o índice Nikkei encerrou o dia com queda de 3,51%, decorrente da desvalorização dos papeis de exportadoras. Na China, a queda foi também elevada. O índice Composto de Xangai recuou 3,21%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,52%, no pregão de hoje. No mercado americano, bolsas operam também em queda. O futuro do índice S&P 500 registra queda de 0,38%. O dólar mantém-se relativamente estável frente às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 1,57%, no momento, situando-se em 1,615% ao ano. No mercado de petróleo, as cotações do produto recuam nesta segunda-feira. O produto tipo WTI é cotado a US$ 48,52/barril, com queda de 1,12%. O índice Geral de Commodity da Bloomberg opera com alta de 0,29%, nesta manhã. O clima de aversão ao risco que predomina no exterior deve afetar o comportamento dos ativos brasileiros no dia de hoje, derrubando as ações e favorecendo o dólar. A Bovespa deve se manter no campo negativo, acompanhando os recuos dos mercados emergentes, por conta dos fracos indicadores chineses e pela queda do petróleo. No mercado de DIs futuros, as atenções estarão concentradas no discurso de Ilan Goldfajn ao tomar posse (as 15hs) na presidência do Banco Central. Superintendência de Economia SulAmérica Investimentos Sulamericainvestimentos.com.br