Matriz de atividade individual* Módulo: 2 Título: Pensamento Econômico Aluno: Michelle de Paula Oliveira Disciplina: Introdução a economia Introdução Atividade: Fórum Correntes do Pensamento Econômico Turma: 29 Vamos abordar nesta atividade os conceitos das principais escolas de pensamento da economia, fazendo um paralelo entre as semelhanças e diferenças, chegando a discutir, com base principalmente na Escola Keynesiana, sobre as alternativas possíveis em ser empregada no caso da crise econômica atual. Características principais da Escola Clássica A Escola Clássica teve como principais representantes Adam Smith, David Ricardo, Malthus e John Stuart Mill. Nesse momento surge o Iluminismo que afirma que “a razão e a ciência são as bases para o entendimento do mundo. As leis naturais regulam as relações sociais e considera os homens naturalmente bons e iguais entre si – quem os corrompe é a sociedade.” John Locke foi quem mais influenciou a Escola Clássica, ele acredita que cada indivíduo é dono de uma propriedade composta por seu trabalho e o produto dele resultante. A ideia central da economia clássica é a de concorrência. Existem duas vertentes derivadas do Iluminismo: Os fisiocratas: que criticavam as idéias mercantilistas dominantes e consideravam a terra a única fonte de riqueza de uma nação; E os Liberais: que eram voltados para a macroeconomia e defendiam a não intervenção do Estado na economia. Em geral a escola cássica se preocupava como crescimento econômico e a distribuição de renda entre as classes. Características principais da Escola Neoclássica A Escola Neoclássica teve como principais representantes William Stanley Jevons, Carl Menger, Leon Walras e John Alfred Marshall. A Escola Neoclássica deu início a partir da revolução marginalista. Os marginalistas estudavam a relação entre pessoas e produção material. A preocupação da era neoclássica situava-se na alocação de recursos como conseqüência da Teoria da Utilidade Marginal e da Teoria de Preços, ou seja, o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez. Surge nesse momento, o conceito de escassez. “As hipóteses que fundamentam a lei da utilidade marginal decrescente são: - os desejos são saciáveis e - diferentes bens não são substitutos perfeitos na satisfação de necessidades específicas. Em escalas de comparações de utilidades, isso equivale a dizer que, quanto mais escasso um bem, tanto maior o seu valor relativo de substituição; a utilidade marginal de um bem que se tornou escasso aumenta em relação à utilidade marginal do bem que se tornou abundante.” O pensamento econômico neoclássico dominou o panorama da ciência econômica até o aparecimento da crise de 1929 e da obra de Keynes. 1 Semelhanças entre as Escolas Clássica e Neoclássica A Escola Neoclássica nada mais é que a evolução das idéias apresentadas no período da Escola Clássica. Ambas escolas tiveram idéias advindas de Adam Smith. O mesmo discursava em relação à distribuição da renda e a favor da não intervenção do estado como regulamentador do capitalismo, pois considerava a economia auto-ajustável. Características da Teoria Keynesiana A Teoria Keynesiana, afirmava que o salário não mais obedecia à lei da oferta e da procura e que o grande problema do Capitalismo estava na demanda insuficiente. “Keynes aceita a associação entre salário e produtividade marginal do trabalho, mas afirma que o nível de emprego depende do que ocorre no mercado de produtos. Ele considera que o desemprego decorre de uma demanda insuficiente para absorver todos os produtos que seriam produzidos em uma situação de pleno emprego das forças produtivas. Diferença entre a Teoria Keynesiana e a Escola Liberal A principal diferença das Escolas Keynesiana e a Liberal é em relação à participação do Estado na Economia. Os Liberais defendiam a Livre concorrência, a Lei da oferta e da procura e foram os primeiros a tratar a economia como ciência. A Escola Keynesiana sucinta justamente que o Estado deve estimular o crescimento para garantir o pleno emprego e combater o desemprego. Fomentava-se principalmente o estímulo ao investimento externo, criando ambiente favorável para demandas externas de consumo de bens úteis e de utilidades. Alternativas para a crise atual a partir da teoria Keynesiana e da Teoria Liberal De acordo as idéias de Keynes “o investimento público é imprescindível (mesmo em épocas de crise) para gerar emprego, renda e poupança, numa clara antevisão do que seria a tão alardeada Gestão Pública Empreendedora.” Nesse caso, podemos dizer que o estado, de acordo as idéias de Keynes, deve estimular novamente a economia, proporcionando investimento no mercado e diminuindo os juros por exemplo. Conclusão “O atual modelo econômico empregado pela maior parte das nações acaba impedindo a possibilidade de prevenção contra uma crise como a atual. O capitalismo neoliberal prega a obtenção do lucro e planejamento econômico privado, sem nenhum tipo de intervenção estatal. Em tempos de ganhos, realmente é um sistema eficiente e que promove bons resultados para as grandes empresas; o problema aparece, entretanto, nos momentos de desvalorização.” Concluímos que em tempo de crise, a intervenção do estado na economia é fator decisivo, pois como órgão regulamentador, o mesmo possui ferramentas que torna possível gerar novamente confiança para o reaquecimento do mercado. Referências bibliográficas - http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/utilidade.asp Acesso em: 16/11/09 - http://www.prof2000.pt/users/afp/economia/eco02/04eco02.htm Acesso em: 2 27/11/09 - http://tratamentoludovico.wordpress.com/2008/11/10/efeitos-e-solucoes-dacrise-economica-de-2008/ Acesso em: 27/11/09 - moodle.fgv.br *Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática. 3