Apresentação do PowerPoint

Propaganda
HISTÓRIA
DO PENSAMENTO
ECONÔMICO
1
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
ECONÔMICO
•Origens do pensamento econômico
•Do pensamento liberal ao pensamento socialista
•Pensamento marginalista e síntese de Marshall
•Pensamento keynesiano e contra-revolução keynesiana
•Outras correntes de pensamento
2
ORIGENS DO PENSAMENTO
ECONÔMICO



Antiguidade
Idade Média
Mercantilismo
3
ANTIGUIDADE




Produção para a sobrevivência
Economia quase exclusivamente agrícola
Divisão do trabalho inCipientu-Trabalho
escravo
Trocas comerciais limitadas
4
IDADE MÉDIA







Surgimento do feudalismo
Trabalho servil
Trocas em nível regional
Papel das cidades
Corporações de ofício e divisão do trabalho
Expansão do comércio mediterrâneo
(Gênova, Pisa, Florença e Veneza).
A influência da teologia católica no
pensamento econômico.
5
O Renascimento cultural e
cientifico

O pensamento social no Renascimento se
expressa na criação imaginária de mundos
ideais através da literatura, pintura, filosofia,
que mostrariam como a realidade deveria
ser, sugerindo entretanto, que tal sociedade
seria construída pelos homens com sua ação
e não pela crença ou fé
O Renascimento cultural e
cientifico

Desenvolvem-se a ciência e a tecnologia,
exigindo da sociedade tomar medidas
urgentes ao desenvolvimento científico:
melhorar as condições de vida; ampliar a
expectativa de sobrevivência humana a fim
de engrossar as fileiras de consumidores e,
principalmente, de mão-de-obra disponível;
mudar os hábitos sociais e formar uma
mentalidade receptiva às inovações técnicas.
O Renascimento cultural e
cientifico




Reforma: crise na unidade do pensamento religioso;
Todas essas mudanças de valores, avanços
tecnológicos, melhores condições de vida, levou a
um surto de idéias conhecido pelo nome de
Ilustração ou Iluminismo.
O pensamento da Ilustração pode ser dividido em
dois grupos: os filósofos e os economistas.
Os filósofos destacavam-se pela crítica social e
política. Defesa da liberdade. Eliminar as
instituições porque são irracionais e injustas, sendo
um atentado à liberdade do homem.
O Renascimento cultural e
cientifico


Os economistas procuravam descobrir leis
que regulassem a economia. Procuravam
uma explicação racional para todas as
coisas. Abriram caminho para a Revolução
Francesa, pois puseram à mostra erros e
vícios do Antigo Regime.
Revolução Francesa: a burguesia liberal vai
se opor à aristocracia. (Liberal nessa época
era quem apoiava a democracia. É o burguês
esclarecido).
MERCANTILISMO








O Renascimento cultural e cientifico
A reforma de João Calvino e a ética protestante
Transformação política da Europa: surgimento dos
Estados Nacionais
As descobertas marítimas e o afluxo de metais
preciosos.
A riqueza das nações na visão mercantilista
Proteção à indústria, o “pacto colonial” e o papel do
Estado
Sistema manufatureiro e o mercador-capitalista
Surgimento do capitalismo industrial
10
Do pensamento liberal ao pensamento
socialista



Fisiocracia e a doutrina do laissezfaire
Economia clássica
Pensamento socialista
11
Fisiocracia e a doutrina do laissez-faire




Primeira escola econômica - François Quesnay
(1694-1774) e o Tableau Économique
Reação ao Mercantilismo
A doutrina fisiocrática e a questão do valor
Características liberais do pensamento fisiocrático




Papel do Estado
Eliminação de barreiras ao comércio
Combate aos monopólios
Laissez-faire, laissez passer...
12
Economia clássica

Liberalismo, individualismo e a expansão capitalista

Adam Smith e a Riqueza das Nações (1776): a
crítica ao Mercantilismo.



O trabalho com fonte do valor (teoria do valor trabalho)
Trocas, divisão do trabalho e economias de escala (a
experiência da Revolução Industrial)
A “mão invísivel” do mercado.
13
Economia clássica

David Ricardo e os Princípios de economia política e tributação
1817).
 Valor trabalho e “preço natural”
 A teoria da distribuição
 A teoria da renda da terra
 A queda na taxa de lucros

Malthus e a teoria da população
 O estado estacionário
 O subconsumo e as crises

Jean-Baptiste Say e a lei dos mercados (Lei de Say).
14
Teoria do Valor Trabalho

A teoria do valor trabalho sustenta que o
valor, em última análise, não é mais que uma
manifestação do único custo real de
produção, que o trabalho humano
15
Teoria do Valor Trabalho
Custo de
produção
Trabalho
Matéria-Prima
+
Máquinas
Trabalho
Matéria-Prima
+
Máquinas
Custo de produção = Σ Tempo de trabalho social
Trabalho
Matéria-Prima
+
Máquinas
16
Teoria do Valor Trabalho

No sistema capitalista o trabalho tem que ser
comprado.

O capitalista compra o trabalho por um
determinado valor (salário de subsistência)

Como os valores gerados por esse trabalho são
superiores ao seu custo há a geração de um
excedente econômico (que Marx chama de MaisValia)
17
Teoria do Valor Trabalho

A Mais-Valia corresponde, assim, ao tempo
de trabalho não pago, a qual é dividida entre
os demais participantes do processo
produtivo na forma de lucros, juros e renda
da terra
18
Teoria do Valor Trabalho

Adam Smith foi o criador da teoria do valor trabalho, pois foi o primeiro
a tentar demonstrar que se pode reduzir todo o custo real das
mercadorias a trabalho humano.

Só que para explicar a divisão da mais-valia (conceito que ele não
tinha) em renda, juros e lucros, ela abandona, sem perceber, a teoria
do valor-trabalho, e cria uma outra teoria, que seria uma teoria dos
custos de produção: o valor de cada mercadoria seria dado pela soma
de salários, lucros ou juros (que ele confundia na mesma categoria) e
da renda da terra.

Ele não consegue demonstrar como salários, lucros e renda são
determinados pelo valor-trabalho
19
Teoria do Valor Trabalho

Essa incongruência foi descoberta por David Ricardo, que é
continuador da teoria do valor-trabalho.

Ele mostra com muito rigor (sem ter ainda descoberto o
categoria de mais-valia) que os lucros só podem aumentar se
os salários diminuírem.
20
Teoria do Valor Trabalho

É uma repartição de um todo, que é o valor criado pelo trabalho
humano, entre duas classes antagônicas, em que o uma ganha,
a outra perde.

Ao fazer isso, ele formula, implicitamente, uma teoria da
exploração.

A grande contribuição de Marx está precisamente em ter
formulado o conceito de mais-valia, que já estava implícito em
Smith, e mais claramente em Ricardo.
21
Pensamento socialista

Karl Marx e a Contribuição à crítica da economia política (1857).

Y = C + V + M, onde

C = capital fixo e matérias-primas; V = trabalho pago e
M = mais-valia ou trabalho não pago

Taxa de exploração (M* = M/V)

Composição orgânica do capital (q = C/C+V)

Taxa de lucro (r = M/C+V)

Substituindo-se M por M*V e considerado que V/(C+V) + C/(C+V) = 1
e, portanto, V/(C+V) = 1 – q, temos
r = M* (1-q)
22
Pensamento socialista

r = M* (1-q)

Ou seja, a taxa de lucro eleva-se com a taxa de exploração e
reduz-se com o aumento da composição orgânica do capital.

Como há limites legais e biológicos para o aumento da maisvalia, os produtores tendem a empregar técnicas poupadoras
de trabalho, o que eleva q e reduz r.

A tendência à queda de r acabará gerando crises econômicas

Para que isso não ocorra é preciso que o processo
tecnológico desenvolva novos produtos e processos de
produção, que permitem tanto a expansão da massa salarial
(V) quanto da mais-valia (M).
23
Pensamento marginalista e a
síntese de Marshall




Economia Marginalista
Walras e a teoria do equilíbrio geral
A síntese neoclássica de Alfred Marshall
Reações ao liberalismo econômico
24
Teoria do Valor Utilidade

Os preços relativos refletem as utilidades relativas
para os consumidores da grande variedade de
mercadorias que estão à sua disposição.

O valor que atribuímos a cada produto depende da
quantidade que podemos ter deles
25
Teoria do Valor Utilidade
V
V1
V2
Q1
Q2
V
26
Teoria do Valor Utilidade



Por outro lado, os fabricantes têm comportamento inverso: para
produzir uma quantidade crescente, o custo será crescente.
A suposição que, quanto maior a produção de um determinado
produto, mais o seu custo se eleva, é uma generalização do que,
naquela época, ocorria na agricultura.
Por essa razão, o custo crescente dos ofertantes é descrito por
uma curva ascendente.
27
Teoria do Valor Utilidade
Oferta
Preço
P1
Demanda
Q1
Quantidade
28
Teoria do Valor Utilidade

Essa teoria supõe que a decisão final sobre o valor
é dos consumidores.

A teoria do valor utilidade tem uma série de pontos
fracos na medida em que se afasta da realidade
capitalista ao não considerar que


Não existem apenas custos crescentes (economias de
escala)
Supõe que os consumidores tenham todas as informações
necessária para decidir e sempre ajam racionalmente.
29
Economia Marginalista








Idéias marginalistas como reação aos movimentos
socialistas
Carl Menger, Willian Jevons, Léon Walras
Classes sociais x fatores de produção
Consumidores x produtores e a maximização da utilidade
Teoria do valor trabalho x valor determinado pela
utilidade marginal
Salário de subsistência x produtividade marginal do
trabalho
Excedente econômico x contribuição marginal à
produção
Conflito social x harmonia entre os agentes
30
Walras e a teoria do equilíbrio geral

O equilíbrio do consumidor ocorre quando a utilidade da última
unidade consumida de um bem for igual a seu preço. Nesse caso
não se considera a influência da utilidade e preços dos bens
concorrentes, para atender as mesmas necessidades.

Havendo, porém, interdependência entre as utilidades marginais e
os preços dos diferentes bens, o equilíbrio parcial será alterado.

A demanda fica, então, determinada pela lei da utilidade marginal
decrescente e pelas utilidades marginais dos outros bens.
31
A síntese neoclássica de Alfred Marshall

Procura-se fazer uma união entre as idéias sobre valor e formação
de preços provindas de Ricardo com as desenvolvidas pelos
teóricos do valor utilidade.

No longo prazo a quantidade ofertada pode ajustar-se às pressões
da demanda, permitindo que os preços sejam determinados pelos
custos de produção.

No curto prazo, não é possível a expansão das instalações nem a
entrada e saída de firmas; cabe, então aos preços ajustarem-se ás
variações da demanda.
32
Reações ao liberalismo econômico

Escola Institucionalista (Thorstein Veblen)


A conduta dos indivíduos é influência pelas instituições
Teoria do Bem-Estar


Pareto: uma firma ou um país atingem o máximo bem-estar
quando não é possível aumentar sua satisfação sem reduzir o
bem-estar de outro (Ótimo de Pareto).
Pigou: O custo marginal privado para produzir uma unidade
adicional de um bem ou um serviço pode ser maior, menor ou
igual ao custo social (Economias e Deseconomias
externas).
33
Pensamento keynesiano e a
contra-revolução keynesiana



Economia keynesiana
A segunda síntese neoclássica e a contrarevolução keynesiana
Outras correntes de pensamento
34
Economia keynesiana

John Maynard Keynes – Teoria geral do emprego,
do juro e da moeda





O princípio da demanda efetiva
Desemprego involuntário
Investimento como origem da renda
Keynes e a crítica à teoria quantitativa de moeda (o lado
real e o lado monetário da economia).
Intervenção do Estado na economia.
35
A segunda síntese neoclássica e a contra
revolução keynesiana



Tentativa de enquadramento da teoria
geral de Keynes como um caso particular
do modelo (neo)clássico.
Paul Samuelson e a corrente neoclássica
liberal.
Milton Friedman, a corrente neoclássica
conservadora e o monetarismo
36
Outras correntes de pensamento






Estruturalistas e a moeda endógena
Pós-keynesianos e a incerteza
Novos-clássicos e as expectativas racionais
Novos-keynesianos e os fundamentos
microeconômicos
As novas teorias do crescimento e progresso
técnico endógeno
Neo-schumpeterianos e a inovação tecnológica.
37
Principais correntes heterodoxas
Evolução Escola Neoclássica
Teoria Novo-Clássica

A teoria Novo-Clássica faz uma crítica aos
modelos keynesianos e aos modelos que
tiverem qualquer resquício keynesiano,
incluindo o Monetarismo, ao eliminar as
divisões teóricas entre curto e longo prazo
expressas na curva de Phillips.


Robert Lucas e Thomas Sargent (1981)
elaboraram estas críticas e aplicaram na
economia uma nova visão sobre
expectativas, discordante da Hipótese das
Expectativas Adaptativas.
Para esta, a política monetária no curto prazo
poderia produzir efeitos reais mediatos, em
vários períodos, enquanto os agentes
reagem à política.


De acordo com a visão Novo-Clássica, uma
política monetária no curto prazo só poderia
ter efeitos reais se fosse imprevista, visto
que, de outra forma, os agentes agiriam
antecipadamente e não haveria efeitos
defasados, uma vez que o aprendizado
impediria efeitos mediatos.
Os agentes, portanto, aprenderiam com a
experiência, e não seria racional a ocorrência
de erros sistemáticos.
Leituras sugeridas






CARNEIRO, R. Os Clássicos da Economia.
BACKHOUSE, E. História da Economia Mundial
HUBERMAN. L. História da Riqueza do Homem.
SHERMAN & HUNT. História do Pensamento Econômico
GALBRAITH, J. K. O Pensamento Econômico em
Perspectiva
NAPOLEONI, C. Smith, Ricardo, Marx
43
Download