Capitulo III [Modo de Compatibilidade]

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Marketing Turístico e Hoteleiro
3
CAPÍTULO III
O Marketing Mix
em Serviços de Hotelaria e Turismo
Alexandra Malheiro
O Marketing Mix em Serviços de Hotelaria e Turismo
Capítulo IV
O MARKETING MIX EM SERVIÇOS DE HOTELARIA E
TURISMO
Sumário
Características Distintivas dos Serviços
Composto de Marketing nos Serviços (7 P’s)
2
O conceito e especificidades dos serviços
Continuum dos serviços
Produto
puramente
tangível
Produto tangível
com serviços a
acompanhar
Híbrido
Serviço principal
acompanhado por
serviços e/ou
produtos menores
Serviço puro
(intangível)
(Kotler e Armstrong)
3
Características Distintivas dos Serviços
Características Distintivas dos Serviços
Intangibilidade
Inseparabilidade
Perecibilidade
Variabilidade
Propriedade
(inabilidade de posse)
Nota: o grau destas características
tende a variar, de serviço para serviço
4
O triângulo do marketing de serviços
O triângulo do marketing de serviços
Empresa
(Gestão)
Marketing
Interno
“possibilitar
a promessa”
Funcionários
Marketing
Externo
Qualidade
Satisfação
Marketing Interactivo
“dar a conhecer
a promessa”
Clientes
“entregar a
promessa”
Fonte: Adaptado de Mary Jo Bitner, Christian Gronroos e Philip Kotler
5
A qualidade do serviço
Fidelização
Satisfação
Qualidade
do serviço
6
A qualidade do serviço
As dimensões da qualidade percebida pelos consumidores são
diferentes quer se trate de um produto ou de um serviço.
As características atrás referidas acerca dos serviços fazem com
que, genericamente, se possa falar em diferenças de critérios na
apreciação da qualidade dos produtos e dos serviços.
7
A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO
A qualidade do serviço pode ser avaliada pela discrepância entre as
expectativas dos consumidores e as suas percepções e consideramse habitualmente quatro factores—chave que influenciam as
expectativas dos consumidores: passa-palavra, necessidades
pessoais, experiência anterior e comunicação externa (Zeithaml,
Parasuraman e Berry, 1990).
8
A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO
9
O MODELO SERVQUAL
O Modelo Servqual desenvolvido pelos mesmos autores, foi
construído para permitir medir a satisfação dos clientes numa
empresa de serviços. Este modelo permite identificar 4 situações
típicas em que se verifica insatisfação dos consumidores perante a
empresa que lhes presta serviços:
10
O MODELO SERVQUAL
11
O MODELO SERVQUAL
1. Deficiente conhecimento das expectativas e necessidades
dos clientes (gap 1)
2. Ausência de normas que regulem a prestação dos serviços,
como por exemplo acerca de tempo de espera, prazos de
entrega, rapidez na prestação do serviço (gap 2)
12
O MODELO SERVQUAL
3. Não conformidade entre o serviço prestado e as normas
existentes por deficiência dos meios ou do pessoal (gap 3)
4. Diferenças entre o serviço prestado e a promessa de
comunicação (gap 4)
13
O MODELO SERVQUAL
O modelo exibe ainda um outro gap (gap 5) que traduz a
insatisfação de um consumidor face ao serviço esperado, como
resultado de qualquer um dos gaps anteriormente referidos ou
de vários deles, em simultâneo. Ao avaliar a satisfação das
necessidades e expectativas dos consumidores as empresas de
serviços estão a identificar os aspectos—chave da sua
estratégia de marketing e a avaliar até que ponto o seu
desempenho na prestação do serviço está a ser bem recebido
pelos consumidores.
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO
Há diferentes métodos de avaliação dos quais se destacam:
1.
A nível externo: inquéritos que medem o grau de satisfação dos clientes,
o cliente-mistério, o método dos incidentes críticos, a gestão das
reclamações, o pedido de comentários (ex: em hotéis, companhias de
aviação).
2.
A nível interno: inquéritos realizados junto dos dirigentes e empregados
para avaliar o grau de satisfação interna, nomeadamente, no que se
refere às relações entre departamentos e funções da empresa, perante
as solicitações dos clientes.
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Marketing-mix nos Serviços
Marketing-mix alargado para os Serviços
Nos serviços surgem
3 novos P’s aos 4 já
existentes no
marketing-mix dos
produtos
Fonte: google imagens
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Marketing-mix nos Serviços
Evidência
Transacções
4 P’s
Física
Produto
Serviços
Produto
Preço
Preço
Comunicação
Distribuição
Relacionamentos
Redes
Interacções
Processo
Compra
Venda
Pessoas
Distribuição
Comunicação
Paradigma do Marketing Mix
Paradigma Relacional
Fonte: Adapt. Gummesson, 1994
17
PRODUTO
18
PRODUTO
O que é um produto turístico?
Para o turista, o produto engloba toda a experiência desde o
momento em que ele sai de casa até ao momento em que ele
volta (Medlik e Midleton, 1973)
19
PRODUTO
Assim, para um visitante de um hóspede de um hotel o produto é
um “pacote” de experiências que passa por:
Experiência inicial ao fazer a selecção a partir de brochura ou site
Experiência do processo de reserva
Primeira impressão ao chegar ao hotel
Processo de recepção na chegada
Padrão do quarto e recursos nele disponíveis
Experiência do cliente (interacções)
Provisão de refeições
Processo de check-out na saída
Qualquer tipo de acompanhamento recebido posteriormente
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PRODUTO
Cinco componentes principais de um produto turístico
Atracções no destino e meio envolvente
Instalações e serviços de destino
Acessibilidade ao destino
Imagens do destino
Preço para o consumidor
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PRODUTO
Atracções no destino e meio envolvente
São os elementos componentes do destino que determinam em
grande parte a opção dos consumidores e influenciam as
motivações de compradores potenciais. Incluem:
Atracções naturais: paisagem, mar, praia, clima, flora, fauna…
Atracções construídas: arquitectura, monumentos, marina,
pistas de esqui…
Atracções culturais: história, folclore, religião, arte, teatro,
museus…
Atracções sociais: modo de vida e costumes da população,
idioma…
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PRODUTO
Instalações e serviços no destino
São os elementos componentes localizados no destino ou
ligados a ele e que possibilitam aos visitantes ficar e aproveitar
as atracções. Incluem:
Unidades de acomodação
Hospedagem, bares e cafés
Transporte no destino
Desportos/actividades de interesse
Serviços (v.g. spas, lojas de comércio, serviços de
informação…)
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PRODUTO
Acessibilidade ao destino
São os elementos componentes localizados no destino ou
ligados a ele e que possibilitam aos visitantes ficar e aproveitar
as atracções. Incluem:
Infra-estrutura
Equipamentos
Factores operacionais
Regulamentos governamentais
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PRODUTO
Imagens e percepções do destino
As atitudes e imagens que os consumidores têm sobre os
produtos influenciam bastante as suas decisões de compra. As
imagens do destino não são necessariamente baseadas na
experiência ou factos, mas são sempre motivadores poderosos
na indústria de viagens e turismo de lazer.
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PRODUTO
Preço para o consumidor
Qualquer visita a um destino tem um preço, que é a soma do
custo da viagem, acomodação e participação numa gama
seleccionada de instalações e serviços. Como muitos destinos
oferecem uma variedade de produtos e interessam bastantes
segmentos, o preço na indústria de viagens e turismo abrange
opções bastante amplas.
Ex: Destino – Nova Iorque
Opção A: hotel de luxo
Opção B: residência universitária
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PRODUTO
Os 3 níveis do Produto
Produto central (básico ou principal)
Nível do produto que proporciona o benefício real (central) ou percebido
Produto tangível (real ou formal)
Conjunto de características e capacidades oferecidas pelo produto, qualidade e
durabilidade, design e estilo do produto. Em suma, aquilo que o cliente recebe
pelo valor pago.
Produto aumentado (ou ampliado)
Aspectos de apoio ao produto, incluindo serviço ao cliente, garantia, entrega e
crédito, pessoas, instalações e apoio pós-venda. Todas as formas de valor
acrescentado ao produto real de modo a torná-lo mais atractivo.
27
PRODUTO
Os 3 níveis do Produto
Kotler
28
PRODUTO
Decisões ao nível do produto
Características
físicas e
qualidade do
produto
Serviços de
apoio
Marca
Produto
Rotulagem
Embalagem
29
PRODUTO
Características físicas e qualidade do produto
Capacidade para realizar as suas funções
Nº de combinações de
características oferecidas
Valor para o cliente vs custo para a
empresa
30
Marketing Mix
31
PREÇO
Percepção dos consumidores: quem decide se o preço
do produto ou serviço é correcto sempre será o consumidor.
A empresa deve considerar a percepção que os consumidores
têm do preço e como essa percepção vai afectar as suas
decisões de compra.
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PREÇO
O que é o preço?
Sentido Restrito
É o volume de dinheiro cobrado por um produto ou serviço
Sentido Amplo
É a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício de
possuir ou usar um produto ou serviço
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PREÇO
O significado do preço
Para o consumidor
Utilidade da qual ele tem de abrir mão para obter o produto ou serviço.
Um sacrifício do poder aquisitivo:
Satisfação = Benefícios - Custos
Para a sociedade
Factor de ajustamento entre a oferta e a procura
Para a empresa
Geração de receitas:
Receita = Preço X Quantidade
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PREÇO
Algumas considerações
Antigamente, o preço era claramente o factor
predominante nas escolhas do comprador;
O preço é o único elemento do marketing mix que produz
receitas; os outros representam custos;
É um dos elementos mais flexíveis do marketing mix. Pode
ser mudado rapidamente;
Reconhecimento crescente de outras variáveis.
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PREÇO
Erros mais comuns
Preços muito orientados pelos custos
Preços não revistos com frequência necessária. Devem
acompanhar as mudanças no mercado (procura)
Preços que não levam em conta os restantes elementos do
marketing mix
Preços não suficientemente diferentes para os diferentes
produtos, serviços, segmentos de mercado ou ocasiões de
compra
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PREÇO
Factores a serem considerados na fixação de preços
Factores Internos
- Objectivos de Marketing
- Estratégia de Marketing Mix
- Custos
- Considerações Organizacionais
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PREÇO
Factores a serem considerados na fixação de preços
Factores Externos
- O mercado e a procura: Enquanto os custos definem o limite
inferior dos preços, o mercado e a procura definem o limite
superior
- Custos,
- Preços e Ofertas dos
concorrentes
- Outros factores externos
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PREÇO
Produtos de procura inelástica
São os produtos indispensáveis à população. Alterações no preço
praticamente não afectam a sua procura
Produtos de procura elástica
São os que não são indispensáveis à
subsistência da população e são
geralmente utilizados pelos sectores
médios da sociedade.
Uma elevação do preço causa uma
diminuição da procura.
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PREÇO
Características dos serviços de viagens e turismo que
influenciam os preços:
Alta elasticidade do preço nos segmentos de mercado de lazer, recreação e
viagens
Longo período entre a decisão sobre o preço e as vendas dos produtos
Impossibilidade de haver “stocks” de viagens
Alta probabilidade de flutuações a curto-prazo imprevisíveis
Frequentes cortes de preços tácticos por parte dos concorrentes
Alta probabilidade de guerras de preços em sectores como o transporte,
acomodação e outras operações de turismo
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PREÇO
Características dos serviços de viagens e turismo que
influenciam os preços:
Os efeitos das regulamentações legais
Necessidade de estabelecimento de preços para períodos de temporada
Alto nível de envolvimento psicológico dos clientes
Altos custos fixos de operação
Alto nível de vulnerabilidade a mudanças na procura motivadas por
factores políticos ou económicos imprevistos
41
PREÇO
Custos para o cliente
Emocionais
Conveninência
Atendimento
Imagem
Eficácia
Utilidade
Psicológicos
Satisfação
Oportunidade
Qualidade Desempenho
benefícios
Preço
Risco
Operacionais
Tempo
custos
VALOR
Adaptado de Elisabete Sá (2007)
42
Marketing Mix
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DISTRIBUIÇÃO
Cobertura Geográfica
Horários
Canais físicos
Canais Electrónicos
Controlo e conveniência do cliente
Parceiros de distribuição / intermediários
Decisões de distribuição = conveniência para o cliente
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DISTRIBUIÇÃO
Algumas questões:
Qual a natureza da interacção?
Qual a proximidade necessária para com o cliente?
Quando é que os clientes querem o serviço? (dia/hora)
Como entregar o serviço? Directamente ou através de intermediários?
Que requisitos operacionais são necessários para que o serviço possa ser
prestado em condições?
Qual o horário de funcionamento permitido pela lei?
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DISTRIBUIÇÃO
Onde?
• Proximidade
• Centros de serviços
Acesso
(one stop shop)
Requisitos
operacionais
Automático
vs
Pessoal
•
•
•
•
• Natureza das operações
• Economias de escala
E-commerce
‘Vending’
‘Minilojas’
Partilha de instalações
Adaptado de Elisabete Sá (2007)
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DISTRIBUIÇÃO
Quando?
Factores que encorajam a flexibilização e alargamento de
horários
Pressão dos
consumidores
Mudanças na
legislação
Rentabilização de
recursos
Disponibilidade dos
trabalhadores
Atendimento automático/
self-service
47
DISTRIBUIÇÃO
Ter em conta:
Conveniência e acesso por parte dos clientes
Requisitos operacionais: certos serviços podem ter localizações
inconvenientes por uma questão de necessidade operacional (ex:
aeroportos).
O e-commerce deve também ser considerado. A venda de produtos e
serviços através da internet tem vindo a aumentar e um website é o local
ideal para praticar marketing de um para um.
48
DISTRIBUIÇÃO
Ter em conta:
É possível descentralizar serviços, minimizando os custos operacionais
através da instalação de balcões de atendimento automático (quiosques
electrónicos, vending, bilheteira).
As pessoas que procuram lojas virtuais fazem-nos pelas seguintes
razões: conveniência (proximidade; 24/7), facilidade de encontrar o que
se procura melhores preços mais escolha.
49
Marketing Mix
50
COMUNICAÇÃO
Não basta oferecer um bom produto
O produto oferece benefícios
A distribuição proporciona utilidade de lugar
O preço atribui valor ao produto
A comunicação “comunica” os factores anteriores
A Comunicação é o mais visível dos 4 P’s
51
• Força de
vendas
• Serviço ao
cliente
• Promoção de
vendas
• Relações
publicas
• Patrocínio
• Marketing
directo
• Marcas
• Imagem
institucional
• Pessoal de
serviço
• Veículos e
equipamento
Conteúdo
• Publicidade nos
media
Imagem e reconhecimento
Instrumentos de comunicação
COMUNICAÇÃO
• Informação/
conselho
• Mensagens
persuasivas
• Educação /
formação
• Manter
relacionamentos
• Merchandising
52
COMUNICAÇÃO
Construír relacionamento emocionalmente satisfatório com os clientes
Relacionamento duradouro
Oferecer valores reais
Comunicações eficientes
Assentes num programa integrado de comunicação, consistente e
coordenado
53
COMUNICAÇÃO
Atenção
Conhecimento
Interesse
Desejo
Convicção
Compra
54
COMUNICAÇÃO
Criatividade nos media
55
COMUNICAÇÃO
Publicidade nos media:
- televisão
- imprensa nacional
- banners em ferramentas de pesquisa na Intenet (sites, facebook)
- revistas
- revistas especializadas
- brochuras e guias
- rádio
- outdoors
- cinema
56
COMUNICAÇÃO
57
COMUNICAÇÃO
Elementos da comunicação
Emissor
Parte que envia a mensagem à outra parte
Receptor
Parte que recebe a mensagem que a outra parte envia
Mensagem
Conjunto de palavras, imagens ou símbolos que o emissor transmite
Meios de comunicação
Canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do
emissor para o receptor
58
COMUNICAÇÃO
Codificação
Processo de colocar a mensagem ou pensamento numa forma simbólica
Descodificação
Processo através do qual o receptor atribui significado aos
símbolos transmitidos pelo emissor
Resposta
Reacções do receptor depois de ter sido exposto à mensagem
Feedback
Parte da resposta do receptor que retorna ao emissor
59
COMUNICAÇÃO
Ruído
Distorção não planeada que ocorre durante o processo de comunicação e que
se traduz no facto de o receptor receber uma mensagem diferente da enviada
pelo emissor
Para a mensagem ser efectiva, o processo de codificação do
emissor deve corresponder ao processo de descodificação do
receptor
Para a comunicação ser eficaz, o comunicador de marketing deve
compreender o campo de experiência do consumidor
60
COMUNICAÇÃO
Passos no desenvolvimento de uma comunicação eficaz
Identificação do público-alvo
Determinação dos objectivos da comunicação
Consciência
Conhecimento
Simpatia
Preferência
Convicção
Compra
Desenvolvimento da mensagem
conteúdo, estrutura e forma da mensagem
61
COMUNICAÇÃO
Escolha dos canais de comunicação
Recolha de feedback
Decisões importantes ao nível da comunicação
Qual o orçamento total para promoção?
Como dividir o orçamento entre as principais ferramentas de
promoção?
62
Marketing Mix
63
PESSOAS
Como gerir as pessoas?
O que as caracteriza?
A capacidade – a pessoa tem de ser o rosto do serviço
O desenho – num serviço é como que o funcionário fosse
“desenhado” na sua actuação e aparência (uniformes)
O cliente – deve ser formado para utilizar o serviço
Todos são marketers em part-time – todos têm de ter orientação
para o cliente, postura para a organização e todos são
praticantes de marketing
64
PESSOAS
A componente das pessoas é um input muito variável
O staff e clientes têm de ser “desenhados” e formados para os
serviços
No staff todos são marketers a tempo parcial
As pessoas são uma componente de input altamente variável nos
serviços
As próprias empresas salientam, na publicidade, a importância
das pessoas (salienta o valor das pessoas e a sua importância)
ex: comunicação com funcionário
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PESSOAS
A British Airways diz que não é a melhor companhia
aérea pelos prémios que recebe, mas sim pelas pessoas que tem.
Nos serviços, as pessoas são fundamentais.
muitas empresas de serviços dedicam, nas suas páginas
na internet, um link para as pessoas.
66
PESSOAS
Gerir o lado humano dos serviços
Desenhar e gerir funções
- Recrutamento e selecção
- Formação
- Avaliação de desempenho e
recompensas de acordo com o
perfil da função
Atrair e fidelizar e recompensar
os melhores clientes - aqueles que:
- Se adequam ao produto/processo
e objectivos da empresa
- Valorizam os benefícios oferecidos
- Possuem (ou podem ser formados)
as competências para co-produção
do serviço
67
Marketing Mix
68
PROCESSOS
Nos serviços, o processo é fundamental
Organizar um processo de serviço e a forma como ele deve decorrer
É assim que se gere a “linha de produção” de um serviço.
O antes, durante e pós serviço!
Processos produtivos são, usualmente, irrelevantes para os
compradores de produtos, mas são críticos para os serviços
Blueprints (manuais) podem ser utilizados para descrever o
processo do produto
Tentativa de retirar a necessidade de habilidade
69
PROCESSOS
Blueprint
Componentes do Blueprint do Serviço
Linha de Interacção
Linha de visibilidade
Linha de interacção interna
Acções dos clientes
Contacto ‘Front-office’
Acções dos empregados
Contacto ‘Back-office’
Acções dos empregados
Processos de apoio
Adaptado de Elisabete Sá (2007)
70
PROCESSOS
Método e sequência no desenvolvimento e entrega
do serviço
Desenho dos fluxos de actividades
Número e sequência das acções para os clientes
Componentes da cadeia de valor dos fornecedores
Natureza do envolvimento dos clientes
Papel do pessoal de contacto
Papel da tecnologia, nível de automatização
Adaptado de Elisabete Sá (2007)
71
Marketing Mix
72
EVIDÊNCIA FÍSICA
As compras de serviços são arriscadas – muito poucas pistas tangíveis
A evidência física é um indicador do serviço
design dos edifícios, uniformes dos funcionários, brochuras, etc,
proporcionam pistas tangíveis
Nos serviços, a evidência física é uma peça fundamental para o
seu sucesso. Nos produtos físicos não tanto.
73
EVIDÊNCIA FÍSICA
Edifícios e áreas circundantes, estacionamento
Instalações e equipamentos
Design, mobiliário e decoração
Ambiente: sons, cheiros, temperatura, limpeza…
Casas de banho, caixotes de lixo
Água, café, comida
Entretenimento (TV, revistas...)
74
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