SEGMENTAÇÃO DE MERCADO COM FOCO NO ESTILO DE VIDA, PERSONALIDADE E VALORES DO CONSUMIDOR LIMA, Laurent – [email protected] BRUNHEROTTO, Adriane – [email protected] GALDINO, Thiago – [email protected] VENTURA, Acácia de Fátima (Orientadora) – [email protected] INTRODUÇÃO O estudo do marketing sofreu várias mudanças e atualizações com o passar dos anos. Dentre elas a estratégia de segmentar o mercado consumidor. Conforme afirmações de Churchill e Peter (2000), no início da década de 1950, quando se iniciou a produção em massa não havia uma preocupação com a opinião e necessidades do consumidor. Cobra (1992) diz que ao longo dos tempos viu-se um aumento das concorrências e a necessidade de determinar um mercado alvo de atuação. Dentre as variáveis geográfica, demográfica e psicográfica, essa foi a que mais evoluiu e tornou muito utilizada. Na segmentação psicográfica estudam-se como as variáveis valores e estilos de vida afetam as escolhas de compra do consumidor. Com base nos conceitos de Etzel, Walker e Stanton (2001) mostram-se a importância de segmentar o mercado com foco nas suas opiniões e desejos que despertem o interesse em comprar. OBJETIVO DO TEXTO Estudar as divisões grupais, no que tange ao mercado consumidor, com base no estilo de vida, personalidade e valores, buscando compreender o que determina a maneira como as pessoas conduzem sua vida, incluindo suas atividades, interesses e opiniões. 1 UNIMEP, Faculdade de Gestão e Negócios. Alunos do Curso de Negócios Internacionais. Texto desenvolvido na disciplina de Psicologia. 2S/2009. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA Segundo Lamb, Hair e McDaniel (2004) um mercado é composto por pessoas ou organizações que têm necessidades ou desejos com recursos e disposição para adquirir produtos. Nesse contexto, há uma necessidade de segmentar o mercado para classificar o consumidor devido à dificuldade das empresas em vender para todos os mercados por serem amplos e haver uma gama de variedades nas exigências dos clientes. Cobra (1992) diz que há uma tendência à “desmassificação” do mercado e que conseqüentemente cria outra tendência a segmentação. Churchill e Peter (2000, p. 204), contam sobre a história da segmentação, com o exemplo: Uma das histórias mais antigas e comumente contadas sobre a necessidade de segmentação de mercado envolve o início da indústria automobilística. Focalizando as economias de produção de massa, Henry Ford desenvolveu o Modelo T como um carro destinado a satisfazer a todos. Ford disse: “Eles podem tê-lo em qualquer cor, desde que seja preto”. Ao contrário dele, Alfred P. Sloan Jr., da General Motors, fez os engenheiros criarem vários modelos, cada um projetado para satisfazer as necessidades e gostos de um grupo diferente de clientes. Essa estratégia ajudou a GM a se tornar a maior empresa do mundo. Acrescentam os autores (p. 204, 205) que a: (...) segmentação de mercado é o processo de dividir em grupos de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos, percepções de valores ou comportamentos de compra. (...) Etzel, Walker e Stanton (2001) definem segmentação de mercado como um processo de divisão de um grande mercado e produto ou serviços por grupos menores, internamente homogêneos. Lamb, Hair e McDaniel (2004) dizem que segmentação de mercado é o processo de dividir um mercado em grupos significativos, homogêneos e identificáveis. Já Kotler (2000, p. 278) define segmentação de mercado como “um esforço para aumentar a precisão do marketing da empresa”. Como Churchill e Peter (2000), acreditam que a segmentação pode ser dividida em três níveis: marketing: de massa, de segmentos e individual. Definem o marketing de massa como sendo um único produto para todos os mercados; o marketing por segmentos como o desenvolvimento de produtos específicos para diferentes grupos de mercado e o marketing individual como o desenvolvimento personalizado de um produto para um indivíduo. Cobra (1992) afirma que identificar compradores com comportamentos de compra homogêneos é o grande desafio da segmentação de mercado. Lamb, Hair e McDaniel (2004) afirmam que é importante segmentar o mercado porque todos os eles possuem grupos de pessoas ou organizações com diferentes interesses e necessidades. Etzel, Walker e Stanton (2001) dão importância à segmentação de mercado porque é orientada para o cliente, parte da identificação dos seus desejos e análise da viabilidade da satisfação desses desejos. Segundo Kotler (2000) o marketing por segmentos oferece diversos benefícios, pois, permite a especialização de produto ou serviço ao marcadoalvo com um preço apropriado e competitivo, possibilita também filtrar os canais de distribuição, facilitando a divulgação do produto ou serviço. Por ser o marketing de segmento dividido em grupos de mercado, proporciona também a diminuição da concorrência em relação ao marketing de massa, que abrange todos os mercados. Também afirma que é necessário fazer uma pesquisa de mercado para identificar o segmento alvo. Após o levantamento dos dados e análise dos resultados, o profissional de marketing pode determinar o perfil do mercado. Para Churchill e Peter (2000), a partir da análise dos resultados da pesquisa são definidas as bases de segmentação, que podem ser combinadas conforme necessidade da empresa. Na tabela a seguir vemos as bases de segmentação do mercado consumidor: Região Porte de cidade ou região metropolitana Densidade Área Idade Tamanho da família Ciclo de vida da família Sexo Rendimento (em dólares/ano) Ocupação Nível de instrução Religião Raça Geração Nacionalidade Classe social Estilo de vida Personalidade Ocasiões Benefícios Status do usurário Índice de utilização Status de fidelidade Estágio de prontidão Atitude em relação ao produto Geográfica Pacífico, Montanhas, Central-Norte Ocidental, Central-Sul Ocidental, Central-Norte Oriental, Central-Sul Oriental, AtlânticoSul, Atlântico Setentrional, Nova Inglaterra Menos de 4 999; de 5 mil a 19 999; de 20 mil a 49 999; de 50 mil a 99 999; de 100 mil a 249 999; de 250 mil a 499 999; de 500 mil a 999 999; de 1 milhão a 3 999 999, e acima de 4 milhões Urbana, suburbana, rural Norte, Sul Demográfica Abaixo de6, de 6 a 11, de 12 a 19, de 20 a 34, de 35 a 49, de 50 a 64 e acima de 65 1 a 2, 3 a 4, mais de 5 Jovem, solteiro; jovem, casado, sem filhos; jovem, casado, filho mais novo com menos de 6 anos; jovem, casado, filho mais novo com 6 ou mais anos; adulto, casado, com filhos; adulto, casado, sem filhos com menos de 18 anos; adulto, solteiro e outro Masculino, feminino Menos de 9 999; de 10 mil a 14 999; de 15 mil a 19 999; de 20 mil a 29 999; de 30 mil a 49 999; de 50 mil a 99 999, e acima de 100 mil Profissionais e técnicos; gerentes, funcionários públicos e empresários; funcionários de escritório, vendedores; artesãos; supervisores; operadores; agricultores; aposentados; estudantes; donas de casa, e desempregados Ensino fundamental ou menos; ensino médio incompleto; ensino médio completo; superior incompleto e superior completo Católica, Protestante, Judaica, Muçulmana, Hindu e outras Branca, Negra, Amarela, Vermelha Geração dos baby-boomers, geração X Norte=americana, sul-americana, britânica, francesa, alemã, italiana, japonesa e outras Baixa, baixa-alta, média-baixa, média, média-alta, alta, alta-alta Psicográfica Reservados, sociáveis, intelectuais e outros Compulsiva, gregária, autoritária, ambiciosa e outras Comportamental Ocasião comum, ocasião especial Qualidade, serviço, economia, velocidade Não-usuário, ex-usuário, usuário potencial, usuário iniciante e usuário regular Light-user, medium-user e heavy user Nenhuma, média, forte e absoluta Desconhece, consciente, informado, interessado, desejoso e pretende comprar Entusiasta, positiva, indiferente, negativa e hostil KOTLER (2000, p. 286) Tomanari (2003), citando Yankelovich (1964) afirma que o mercado deve ser explorado de acordo com as diferenças nos perfis psicológicos do consumidor, incluindo seus valores, motivações, estilo de vida, preferências estéticas ou padrão de uso, descartando a velha idéia de que a demografia é a melhor forma de olhar o mercado. Dentre as bases de segmentação da tabela de Kotler (2000) a Psicográfica é a que consegue atender à citação da autora. Segundo Buarque (2004, p. 1653) a Psicografia é definida como: “1. História ou descrição da mente ou das suas faculdades; análise psicológica. 2. Espir. Escrita dos espíritos pela mão do médium. 3. Market. Estudo do comportamento dos consumidores do ponto de vista do estilo de vida (atividades, opiniões, interesses, etc.)” Tomanari (2003) diz que o termo “Psychographics foi usado pela primeira vez em 1965 por Demby e Grey Advertising, que pretendiam relacionar a segmentação demográfica levando em consideração características psicológicas dos consumidores. Churchill e Peter (2000) consideram que a segmentação psicográfica consegue atingir grupos de indivíduos através de suas necessidades e desejos que despertem o interesse em comprar. Lamb, Hair e McDaniel (2004) dizem que outras variáveis como idade, sexo, renda, etnia são úteis nas estratégias de segmentação, mas não são completas. Os autores afirmam que a demográfica fornece o esqueleto e a psicográfica acrescenta carne aos ossos. Etzel, Walker e Stanton (2001) dizem que os dados demográficos freqüentemente estão relacionados com o comportamento, mas não conseguem explicá-los. Segundo os autores, para entender melhor o comportamento do consumidor os comerciantes examinam as características relacionados ao modo como as pessoas pensam, sentem e se comportam. Kotler (2000) afirma que as pessoas que pertencem ao grupo de perfil demográfico nem sempre possuem as mesmas características psicográficas, que são baseadas nos valores, personalidade e estilo de vida do indivíduo. Churchill e Peter (2000) definem estilo de vida como a maneira como os indivíduos conduzem sua vida. Já Tomanari (2003) citando Wind e Green (1974) define o estilo de vida em como as pessoas vivem e gastam seu tempo e dinheiro. Lamb, Hair e McDaniel (2004) afirmam que a segmentação por estilo de vida divide as pessoas na maneira como passam o tempo e como vêem as coisas ao seu redor. Etzel, Walker e Stanton (2001) afirmam que o estilo de vida relaciona-se com atividades, interesses e opiniões e que podem afetar os tipos e marcas de produtos que compram. Já Cobra (2000) define estilo de vida como característica ou a maneira de viver de uma sociedade ou de um segmento. Kotler (2000, p. 288) mostra o exemplo de um mercado inovador que segmentou suas carnes por estilo de vida e obteve um grande retorno: Kroger Company - Se você observar os refrigeradores de carne da maioria dos mercados encontrará as ofertas agrupadas pelo tipo de carne. A carne de porco em uma fileira, a de boi em outra e a de frango em outra. O mercado Kroger, de Nashville, Tennessee, decidiu vender suas carnes de acordo com os estilos de vida. Por exemplo, a loja tem uma seção chamada Refeições em Minutos, uma chamada Cozinha Light, outra com alimentos já preparados como cachorro-quente e hambúrgueres chamada As Crianças Adoram Essas Coisas e uma chamada Eu Gosto de Cozinhar. Por focalizar as necessidades de cada estilo de vida e não as categorias de produtos, a loja-teste da Kroger incentivou as pessoas que temo hábito de comprar bifes e carne de porco a pensarem na vitela como possibilidade. Com isso, o refrigerador de aproximadamente cinco metros que rendia dez mil dólares por semana teve um aumento nas vendas e no lucro. Quanto à variação personalidade Cobra (2000) afirma que as diferenças individuais decorrentes de traços de personalidade se expressam nos produtos e marcas que consomem. Etzel, Walker e Stanton (2001) dizem que a personalidade do individuo geralmente são visíveis nos traços que influenciam a compra. Lamb, Hair e McDaniel (2004) afirmam que a personalidade se reflete nos traços, atitudes e hábitos das pessoas. Kotler (2000, p. 289) afirma que os profissionais de marketing criam uma personalidade de marca ao produto que se adéqua à personalidade do consumidor. Como exemplo o autor cita: (...) no final dos anos 50, os carros da Ford e da Chevrolet eram promovidos como tendo diferentes personalidades. Os que compravam Ford eram identificados como independentes, impulsivos, masculinos, atentos às mudanças e autoconfiantes. Os donos de Chevrolet eram conservadores, econômicos, voltados para o prestígio, mais sensíveis e evitavam os extremos. Quanto aos valores o autor afirma que são baseados nas crenças que determinam atitudes e comportamento de consumo. O autor ainda diz que os profissionais de marketing que se baseiam nos valores apelam para o íntimo das pessoas e com isso é possível influenciar seu comportamento de compra. Etzel, Walker e Stanton (2001) citam que de acordo com os psicólogos os valores são um reflexo das nossas necessidades, ajustadas à realidade do mundo em que vivemos. Cobra (2000) afirma que as pessoas possuem opiniões ou escala de valores sobre os fatores que norteiam a sociedade, como política, negócios, economia, educação, cultura entre outros e que essa escala de valores indica o grau de concordância ou não das pessoas acerca desses fatores. Kotler (2000, p. 288, 289) cita uma pesquisa de marketing realizada pela Roper Reports Worldwide Global Consumer Survey em 1997, que desenvolveu um esquema de segmentação por valores para mercados globais, conforme tabela a seguir: Batalhadores O maior grupo (23 por cento), os batalhadores, são os mais caracterizados pelos homens do que pelas mulheres e enfatizam mais as metas materiais e profissionais do que os outros grupos. Uma em cada três pessoas na Ásia em desenvolvimento é batalhadora, representando por volta de um quarto da população da Rússia e da Ásia desenvolvida. Dedicados São 22 por cento dos adultos. Para os dedicados, que incluem mais mulheres do que homens, a tradição e o dever são muito importantes. São mais comuns na Ásia em desenvolvimento, no Oriente Médio e nos países da África que foram pesquisados. São menos comuns na Ásia desenvolvida e na Europa Ocidental. Altruístas Representam 18 por cento dos adultos e, possuem uma porcentagem ligeiramente maior de mulheres. Os altruístas estão interessados em questões sociais e no bem-estar da sociedade. Com idade média de 44 anos, esse grupo é mais velho. Os altruístas se encontram mais na América Latina e na Rússia do nos outros países. Intimistas Compreendendo 15 por cento da população mundial, os intimistas valorizam acima de tudo as relações familiares e pessoais. O grupo é formado tanto por homens quanto por mulheres. Um em cada quatro europeus e norte-americanos é intimista, enquanto na Ásia em desenvolvimento esse grupo representa apenas 7 por cento da população. Sociáveis Embora encontrados em números desproporcionais na Ásia desenvolvida, esse grupo corresponde a 12 por cento da população mundial. Não é de surpreender que seja o grupo mais jovem, em uma proporção de 54 homens para 46 mulheres. Criativos Esse é o menor grupo, com 10 por cento da população mundial. Seus maiores interesses estão em educação, conhecimento e tecnologia. São mais comuns na América Latina e na Europa Central. Junto com os intimistas, esse grupo possui um equilíbrio maior em relação ao sexo. KOTLER (2000, p. 288-289) Kotler (2000) citando Miller (1998) diz que a pesquisa mostra que pessoas de diferentes segmentos geralmente realizam diferentes atividades, consomem produtos diferentes, utilizando meios diferentes. Ainda Miller (1998) conclui que o conhecimento do segmento dominante de um país ajuda os profissionais de marketing a elaborar projetos que atinjam a parcela da população com maior tendência de consumo. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir do artigo podem-se estudar as diferentes variáveis do mercado consumidor e as estratégias de marketing usadas para segmentá-lo de modo a atender ao consumidor com mais eficiência. Conforme os casos apresentados nesse estudo verificam-se a crescente preocupação com o comportamento e estilo de vida do consumidor. A partir disso nota-se que cresce também os estudos relacionados à variável psicográfica, que explora os valores e estilo de vida dos consumidores. De acordo com essa tendência o profissional de marketing faz estudos e pesquisas que buscam compreender os desejos e necessidades que fazem as pessoas consumir. A companhia de bebidas AMBEV foi adepta da segmentação de mercado na base na variável psicográfica ao criar a cerveja “Skol Lemon” – produto com compostos de frutas. A empresa priorizou os benefícios considerados mais importantes nos valores por grupos de consumidores. Esse novo produto foi resultado de um ano de pesquisas que revelaram que os atributos mais valorizados pelos consumidores em ocasiões de consumo diurno são a refrescância e a leveza (MEDEIROS & DANTAS, 2007). Estudam-se também os benefícios da segmentação psicográfica, já que a variável demográfica e geográfica não consegue atingir o mercado consumidor como um todo, devido ao fato de que pessoas que moram numa mesma região ou possuem a mesma renda nem sempre tem os mesmos desejos e necessidades que despertem o interesse em comprar. CONSIDERAÇÕES FINAIS Vimos que no início da produção em massa as empresas e organizações focavam no produto para desenvolver estratégias de marketing. Com o passar dos tempos começaram a mudar o foco, do produto para o cliente. As empresas começaram a segmentar o mercado consumidor e dividir em bases como, demográfica, geográfica e psicográfica. Logo, as organizações começaram a perceber a importância de atender as opiniões e necessidades dos consumidores e começaram a estudar seu perfil, seus valores e estilos de vida que podem afetar suas escolhas nas compras. Atualmente são crescentes os estudos na base psicográfica, que atende a esse perfil, e os profissionais de marketing utilizam dessas fontes de pesquisas para criar as estratégias para promover o produto e atingir o consumidor focando nos valores, estilos de vida e personalidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHURCHILL Jr., Gilbert A. Philip & PETER, J. Paul. Marketing – Criando Valor Para os Clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.p 204-215. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1992.p 277302. ETZEL, Michael J., WALKER, Bruce J. & STANTON, William J. Marketing. São Paulo: Makron Books, 2001.p 159-169. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário de Língua Portuguesa. São Paulo: Positivo, 2004. p.1653 KOTLER, Philip. Administração de Marketing: A edição do novo milênio. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.p 277-289. LAMB Jr., Charles, HAIR Jr., Joseph F. & MCDANIEL, Carl. Princípios de Marketing. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.p 204-217. MEDEIROS, S. A. & DANTAS, A. de B. Segmentação Psicográfica baseada em valores – um estudo exploratório para o mercado de cerveja de Maceió. In: Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia - 2007, 2007, Resende. Anais do SEGeT 2007, 2007. TOMANARI, S. A. do A. Segmentação de Mercado com Enfoque em Valores e Estilo de Vida (Segmentação Psicográfica) – Um estudo exploratório. São Paulo, 2003. Universidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. 2003.