0 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Administração Juliana Montagnani Rodrigues Renan Fernandes Nascimento Roberta Alessandra da Silva Sheila Sant’Anna de Moraes MARKETING EDUCACIONAL Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium LINS – SP LINS – SP 2008 0 JULIANA MONTAGNANI RODRIGUES RENAN FERNANDES NASCIMENTO ROBERTA ALESSANDRA DA SILVA SHEILA SANT’ANNA DE MORAES MARKETING EDUCACIONAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Administração sob orientação da Profª M.Sc. Máris de Cássia Ribeiro e orientação técnica da Profª M.Sc. Heloisa Helena Rovery da Silva. LINS – SP 2008 1 Rodrigues, Juliana Montagnani; Nascimento, Renan Fernandes; Silva, Roberta Alessandra; Moraes, Sheila Sant’Anna Marketing Educacional: Centro Universitário Católico Salesiano R613m Auxilium / Juliana Montagnani Rodrigues; Renan Fernandes Nascimento; Roberta Alessandra da Silva; Sheila Sant’Anna de Moraes – – Lins, 2008. 103 p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Administração, 2008 Orientador: Máris de Cássia Ribeiro; Heloisa Helena Rovery da Silva 1. Estratégia. 2. Marketing Educacional. 3.Unisalesiano. I Titulo. CDU 658 2 JULIANA MONTAGNANI RODRIGUES RENAN FERNANDES NASCIMENTO ROBERTA ALESSANDRA DA SILVA SHEILA SANT’ANNA DE MORAES MARKETING EDUCACIONAL Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Administração. Aprovada em_____/_____/_____ Banca Examinadora: Profª Orientadora: Máris de Cássia Ribeiro Titulação: Mestre em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP. Assinatura: __________________________ 1º Prof(a):_______________________________________________________ Titulação: _______________________________________________________ ______________________________________________________________ Assinatura: __________________________ 2º Prof(a):_______________________________________________________ Titulação: _______________________________________________________ _______________________________________________________________ Assinatura: __________________________ 3 DEDICATÓRIA A minha amada Mãe, Que em todo momento me incentivou com ternura e nunca deixou de acreditar em mim. Sem você eu nada seria, obrigada por estar ao meu lado sempre, por me orientar, por me amar e me ensinar coisas importantes sobre a vida. Você é um grande exemplo, uma mulher forte e guerreira, você é vitoriosa, um anjo que Deus me deu. Você é a minha vida, é maravilhosa, o meu bem mais precioso, dedico essa monografia inteiramente a você, pois sem você não conseguiria!!!! Se existe uma palavra mais forte que o amor é o que eu sinto por você... minha mãezinha, Te amo muito Ao meu inesquecível Pai, Nesse momento tão esperado, nem tudo é motivo de comemoração, pois falta alguém muito especial, sei que estaria muito orgulhoso por eu estar recebendo meu diploma. Mesmo não estando presente, sei que torce por mim, você é o meu herói uma pessoa que jamais vou esquecer você foi um grande pai. Sentirei sua presença junto aos familiares e amigos e na hora de receber meu diploma ouvirei seu aplauso. Te amo, saudades A minha amiga e irmã tão querida Jaque, Agradeço a você por ser essa irmã tão maravilhosa e especial, obrigada por fazer parte da minha vida, me aconselhando e apoiando em todos os momentos. Poucas irmãs têm essa relação tão gostosa que nós temos de irmãs e de amigas. Te desejo toda felicidade do mundo, que todos seus sonhos sejam realizados e que tudo de certo em sua vida. Te amo muito Ao meu Querido Marido Evertom, Que esteve ao meu lado todo esse tempo me apoiando e ajudando nos momentos difíceis e partilhando também os momentos de felicidade. Meu amor, meu amigo uma pessoa maravilhosa que só me faz bem, e traz felicidades. Crescemos e amadurecemos juntos, temos uma vida inteira pela frente e muitos sonhos a serem realizados, te desejo toda a sorte do mundo, sei que você é capaz e conseguirá tudo que deseja, que consiga alcançar todos os seus sonhos, você merece o que há de melhor e lutaremos juntos para realizar todos os nossos objetivos. Te amo Juliana 4 A Deus Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me permitiu a inteligência e sabedoria para concretizá-lo, pois sem Ele, nada seria possível e não estaríamos aqui reunidos, desfrutando, juntos, deste momento que nos é tão importante! Aos meus familiares Que sempre me apoiaram ajudando nos momentos mais difíceis, em especial a minha Irmã Rafaela e a meu pai Jose e minha mãe Cirlei, que estiveram ao meu lado à vida toda ensinando a caminhar com valor e dignidade sempre incentivando a estudar. O meu obrigado por tudo aquilo que me tens transmitido e por todos os valores que só se adquirem com uma boa educação! Aos meus amigos Gostaria de agradecer aos meus amigos da faculdade, por todo o tempo que estivemos juntos que contribuíram para concretização desse trabalho, em especial as minhas amigas de monografia Juliana, Roberta e Sheila pela amizade e grande ajuda e compreensão que tornou esse sonho possível, levarei comigo todas as lembranças de todos os momentos juntos! Renan 5 A Deus por ter me oferecido a oportunidade de viver e evoluir a cada dia, pois é ele que guia meus passos. Obrigado por estar aqui reunidos, desfrutando juntos deste momento que nos é tão importante. A meus pais Jose Roberto e Dirce que foram e serão sempre os alicerces da minha vida, seus valores e crenças me ensinaram o que é ser uma pessoa transparente, justa e ética e com base nesses valores construirei minha vida, a eles devo tudo e muito mais, mesmo quando não sou capaz de demonstrar essa tremenda gratidão em palavras ou gestos. A meu irmão Marcio com carinho, infelizmente a busca por nossos objetivos nos afastou um pouco, mas sempre que a saudade aperta o telefone toca e nos unimos novamente. Ao meu inesquecível “Nando” pelo companheirismo, dedicação, incentivo e compreensão oferecida antes, durante e seguramente, por toda a minha trajetória de vida e trajetória profissional. Obrigado por tudo! Te amo. Aos meus colegas de equipe Juliana, Renan e Sheila, pelos momentos de aprendizagem constante e pela amizade solidificada, ao longo deste trabalho, que certamente se eternizarão. Que Deus abençoe a todos e faça com que o diferencial de cada um seja reconhecido e se tornem degraus para o caminho do sucesso. Roberta 6 A mãezinha mais maravilhosa do mundo.... Que sempre esteve ao meu lado, me apoiando, me dando forças para continuar e que sempre acreditou em mim..... Você é vitoriosa e um grande exemplo de mulher, é forte e guerreira e não se deixou e não se deixa abater nos momentos mais difíceis da vida... Agradeço a Deus todos os dias por ter me dado uma mãezinha tão especial e maravilhosa e me sinto honrada por ter você como minha mãe... Te amo muitooo.... Ao paizinho mais maravilhoso do mundo... A saudade não existe para dizer que estamos separados, mas sim para dizer que um dia estivemos juntos..... Nesse momento tão esperado, nem tudo é motivo de comemoração, pois falta alguém especial. A saudade amplia e o coração aperta, pois me lembro de seus ensinamentos, dos momentos que estivemos juntos e do brilho do seu olhar. Embora não possa tocá-lo ou vê-lo, posso imaginar você em algum lugar. Sentirei sua presença junto aos familiares e amigos, na hora de receber meu diploma ouvirei seu aplauso.... Agradeço a Deus todos os dias por ter me dado o paisinho tão especial e maravilhoso, pena que Deus o quis ao lado dele cedo demais.... Pai te amo muito e nunca te esquecerei.... irmã mais maravilhosa do mundo... Lo...apesar das nossas brigas, mas que irmãs que não brigam, não é?!? quero dizer te amo muito e agradeço a Deus todos os dias por ter uma irmã como você...que Deus continue iluminando seu caminho... que você consiga realizar todos os seus sonhos e seja muito feliz... Lo te amo muito... Ao meu namorado Rodrigo... Bonequinho....obrigada por sempre estar ao meu lado cuidando de mim, me dando força, conselhos e que nunca deixou que eu desanimasse. Pela atenção, compreensão, amor e paciência nos dias que estive ausente... Agradeço a Deus por ter me dado um namorado tão especial e maravilhoso.... espero continuar com você o resto da minha vida.... Te amo muito.... Sheila 7 AGRADECIMENTOS À Deus Que em todo os momento de nossa vida esteve conosco, transmitindo -nos muita força e saúde para conseguirmos, e que nas horas mais difíceis de desânimo e desespero nos conduziu ao caminho certo, não deixando que a esperança se acabasse, compreendendo os momentos que esquecíamos de agradece-lo, preocupando-nos somente em pedir. Agradecemos-lhe por esta grande vitória alcançada, pois sem ele não conseguiríamos nada. À Empresa Agradecemos a toda equipe do UNISALESIANO, que direta ou indiretamente participaram da construção deste trabalho se mostrando receptiva e oferecendo muito mais que informações e cortesia. Nossa imensa gratidão pela grande colaboração à nossa formação acadêmica e profissional, proporcionando-nos a oportunidade de ver esse sonho concretizado. À nossa amiga e orientadora Máris de Cássia Ribeiro Agradecemos pela preocupação e dedicação que ofereceu a nós, obrigada mestra por compartilhar seus conhecimentos e experiência nos orientando com motivação, chegamos ao término de nosso trabalho, idealizando nossos objetivos. Muito obrigado. À nossa a amiga e orientadora Heloisa Helena Rovery da Silva Agradecemos por sua paciência e compreensão principalmente nos momentos mais difíceis, onde sempre nos animava e incentivava a realização deste trabalho. Obrigado por tudo. Aos Mestres Aos nossos mestres pelo conhecimento transmitido e pela oportunidade que nos ofereceram para nossa formação e crescimento pessoal e profissional. Que pela forte presença marcaram nossas vidas e em simples gesto ou até num olhar, transmitiram-nos palavras de incentivo. A vocês, o nosso eterno obrigado. Juliana, Renan, Roberta e Sheila 8 RESUMO Atualmente, o Marketing passou a ocupar um papel de destaque em todas as organizações, devido ao aumento da concorrência e maior disputa pelos clientes, pois inclui funções de administração estratégica, como planejamento, análise, implementação e controle. Essa estratégia é o principal foco sobre o conhecimento, ajustando e influenciando consumidores em um esforço para alcançar os objetivos organizacionais. O Marketing Educacional aliado a outros fatores é uma função gerencial que oferece estrutura e ferramentas às Instituições de Ensino e passou a ser visto como diferencial na captação de alunos agregando valor à marca. Ele é de crescente interesse para escolas, universidades, faculdades e outras instituições educacionais, pois as mesmas percebem sua dependência no mercado e preocupam-se em ser bem sucedidas ao atrair e atender seus públicos. Não abrange somente a propaganda, não se trata apenas de atrair novos alunos para as Instituições de Ensino, mas envolve questões como produto, preço, promoção e ponto. As Instituições de Ensino que pretendem manter um bom nível de competitividade deverão aperfeiçoar-se e buscar maior conhecimento sobre o Marketing Educacional, utilizando-o como ferramenta estratégica para obtenção de melhores resultados. Torna-se fundamental e imprescindível a sua implantação, com a utilização de ferramentas e processos inovadores, adequando-se às condições e necessidades apresentadas pelo mercado. O objetivo do trabalho foi de investigar e descrever as estratégias do Marketing Educacional adotadas pelo UNISALESIANO. Após a pesquisa, concluiu-se que a empresa em estudo utiliza as estratégias mercadológicas sugeridas pelo Marketing Educacional. O UNISALESIANO dia-a-dia incrementa suas estratégias mercadológicas e alavanca a sua competitividade no mercado educacional, solidificando cada vez mais a tradicionalidade da sua marca. Palavras-chave: Estratégia. Marketing Educacional. UNISALESIANO. 9 ABSTRACT Actually the Marketing department has been playing to occupy an important role in all organizations dire to. By costumers increase of the competition and a larger dispute costumers, as it includes strategic administration functions such as planning, analysis, implementation and control. The is marketing strategy is focused mainly on knowledge, adjusting and influencing costumers in an effort to achieve the organizational objectives. The Educational Marketing, allied to others elements, is a management function that offers structure and tools to the educational institutions, and passed the to be seen as a differential on the students captivation, increasing the brand mark. The Educational Marketing is of interest crescent to schools, universities, colleges and others educational institutions, as the same realize its dependence in the market and are preoccupied in to be well successful to attract and to attend its publics. The Educational Marketing doesn’t embrace only the advertising and it’s not just about to attract new students to the educational institutions, but it involves matters such as product, price, promotion and localization. The educational institutions that intend to maintain a good level of competition will have to improve themselves and to search more acknowledge about the Educational Marketing, using it as a strategic tool to obtain better results. It’s vital led and of great importance that the Educational Marketing be implanted utilizing tools and innovative processes, adequating itself to the market conditions and necessities presented by it . This research objective was to investigate and to describe the Educational Marketing strategies adopted by the UNISALESIANO. After the research’s, it could be concluded that the studied institution utilizes the marketing strategies suggested by the Educational Marketing. Day after day, the UNISALESIANO improves its marketing strategies and elevates its competitivity on the educational market, consolidating even more the tradition of its mark. Keywords: Strategy. Educational Marketing. UNISALESIANO. 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Dom Bosco ........................................................................................ 19 Figura 2: Logomarca ......................................................................................... 23 Figura 3: Colégio São Luiz................................................................................ 24 Figura 4: Salesiano ........................................................................................... 25 Figura 5: Salesiano de Lins – Unidade I........................................................... 28 Figura 6: Faculdade Auxilium de Lins– Unidade II ........................................... 29 Figura 7: Salesiano de Araçatuba – Unidade III............................................... 29 Figura 8: Outdoor da Campanha do Vestibular 2009. ..................................... 71 Figura 9: Baile do UNISALESIANO I ................................................................ 72 Figura 10: Baile do UNISALESIANO II ............................................................. 72 Figura 11: Página inicial do site do UNISALESIANO ....................................... 73 Figura 12: Frente do Flyer da Campanha do Vestibular 2009 ......................... 73 Figura 13: Verso do Flyer da Campanha do Vestibular 2009 .......................... 74 Figura 14: Frente do Folder da Campanha do Vestibular 2009 ....................... 74 Figura 15: Verso do Folder da Campanha do Vestibular 2009 ........................ 75 Figura 16: Parte Interna do Folder da Campanha do Vestibular 2009 ............ 75 Figura 17: Cartaz da Campanha do Vestibular 2009 ....................................... 76 Figura 18: Folheto da Campanha do Vestibular 2009...................................... 76 Figura 19: Jornal Parabenizando o UNISALESIANO....................................... 77 Figura 20: Tá Ligado Edição Especial .............................................................. 78 Figura 21: Brindes............................................................................................. 79 Figura 22: Atividades Realizadas pela Pastoral ............................................... 80 Figura 23: Atividades Realizadas I ................................................................... 84 Figura 24: Atividades Realizadas II .................................................................. 84 Figura 25: Atividades do Projeto Nova Esperança I......................................... 85 Figura 26: Projeto Nova Esperança II............................................................... 85 Figura 27: Portadores de Necessidades Especiais I........................................ 86 Figura 28: Pessoas Especiais II........................................................................ 86 Figura 29: Atividades do Projeto EFA I............................................................. 87 Figura 30: Atividades do Projeto EFA II............................................................ 87 11 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Parceiros Empresa Júnior do UNISALESIANO .............................. 89 Quadro 2: Clientes da Empresa Júnior do UNISALESIANO............................ 89 12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CET’s – Centros de Educação Tecnológica CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola CONSEP – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSU – Conselho Universitário EASP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo EFA - Escola de Formação e Aperfeiçoamento EJ-FGV – Empresa Junior da Fundação Getúlio Vargas ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing ESSEC – L’Ecole Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales de Paris FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado FACAMP – Faculdades de Campinas FAL – Faculdade Auxilium de Lins FCS – Faculdades Católicas Salesianas FEBEM - Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor FEJESBA – Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia FEJESC - Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina FEJESP – Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo FGV – Fundação Getulio Vargas FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista FIES – Fundo de financiamento ao Estudante do Ensino Superior GOU – Grupo de Oração Universitária GRUMENS – Grupo de Mensagens IBMEC– Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais IES – Instituições de Ensino Superior JADE – Junior Association for Development in Europe MEC – Ministério da Educação OSS – Organizações Sociais de Saúde PROUNI – Programa Universidade para Todos SESu – Secretaria de Educação Superior UNISALESIANO - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................17 CAPÍTULO I – UNISALESIANO LINS – SINÔNIMO DE EDUCAÇÃO........... 19 1 CONHECENDO A TRAJETÓRIA DE DOM BOSCO ......................... 19 1.1 A Missão Salesiana ............................................................................. 21 1.2 A Logomarca Salesianos/ Salesianas: Caminho de Missão e Santidade .......................................................................................................... 22 1.2.1 Vantagens da Padronização da Logomarca Salesianos/Salesianas.. 23 1.2.2 Fidelidade na Logomarca ................................................................... 23 1.3 A Evolução Histórica do Salesiano/UNISALESIANO Lins .................. 24 1.3.1 O Sistema Preventivo de Dom Bosco ................................................. 26 1.3.1.1 Valores Propostos pelo Sistema Preventivo ....................................... 27 1.3.2 A Junção: Salesiano de Lins, Faculdades Auxilium de Lins e Faculdade ......................................................................................................... 28 1.3.3 Missão do UNISALESIANO................................................................. 30 1.3.4 Identidade Salesiana ........................................................................... 30 1.3.5 Dirigentes do UNISALESIANO ............................................................ 31 1.3.6 Gestão Administrativa – UNISALESIANO........................................... 31 1.3.6.1 Órgãos de Administração Superior do UNISALESIANO .................... 31 1.3.6.2 Órgãos de Administração das Unidades do UNISALESIANO ............ 32 1.3.6.2.1 Nível Deliberativo............................................................................... 32 1.3.6.2.2 Nível Executivo .................................................................................. 32 1.4.5.3 Órgãos de Assessoramento, de Apoio Administrativos e Complementares............................................................................................... 32 1.3.6.3.1 Assessorias........................................................................................ 33 1.3.6.3.2 Departamento de Secretaria Acadêmica........................................... 33 1.3.6.4 Departamento Contábil-Financeiro ..................................................... 33 1.3.6.5 Departamento de Gestão de Pessoas ................................................ 34 1.3.6.6 Departamento de Infra-estrutura e Materiais ...................................... 34 1.3.6.7 O Departamento de Tecnologia e Informática .................................... 34 1.3.6.8 Biblioteca ............................................................................................. 34 14 1.3.6.9 Empresa Júnior ................................................................................... 35 1.3.6.9.1 Empresa Júnior do UNISALESIANO Lins ......................................... 37 1.4 Serviço Social...................................................................................... 38 CAÍTULO II – MARKETING EDUCACIONAL ................................................. 39 2 MARKETING ........................................................................................ 39 2.1 Conceitos de Marketing ....................................................................... 39 2.2 Marketing Adequado ao Serviço Educacional..................................... 40 2.2.1 Segmentando o Mercado .................................................................... 42 2.2.2 Segmentos de Preferências de Segmentação .................................... 44 2.2.3 Vantagens da Segmentação ............................................................... 45 2.2.4 Tipos de Segmentação ........................................................................ 46 2.3 Posicionamento no Mercado ............................................................... 47 2.4 Posicionamento Estratégico para IES ................................................. 47 2.4.1 Passos para o Posicionamento ........................................................... 48 2.4.2 Dificuldades e Falhas no Posicionamento Estratégico ....................... 48 2.5 Imagem de uma Instituição de Ensino ................................................ 50 2.5.1 Best-price ............................................................................................. 51 2.5.2 Convenientes ....................................................................................... 51 2.5.3 Tradicionais.......................................................................................... 52 2.5.4 Diferenciadas ....................................................................................... 52 2.5.5 Elitizadas.............................................................................................. 52 2.6 Marca de uma Instituição..................................................................... 52 2.6.1 Pilares da Marca de uma Instituição.................................................... 54 2.6.1.1 Diferenciação ....................................................................................... 54 2.6.1.2 Relevância ........................................................................................... 54 2.6.1.3 Estima .................................................................................................. 54 2.6.1.4 Conhecimento...................................................................................... 54 2.6.2 Fatores de Construção de uma Marca de Sucesso ............................ 55 2.6.3 Níveis de Significados da Marca ......................................................... 55 2.6.3.1 Benefícios ............................................................................................ 55 2.6.3.2 Atributos ............................................................................................... 56 2.6.3.3 Valores Associados à Marca ............................................................... 56 15 2.6.3.4 Personalidade ..................................................................................... 56 2.6.4 Branding............................................................................................... 56 2.6.5 Comunicação ....................................................................................... 57 2.6.5.1 Composto de Comunicação ................................................................ 58 2.6.5.1.1 Venda Pessoal................................................................................... 58 2.6.5.1.2 Serviço ao Cliente.............................................................................. 58 2.6.5.1.3 Propaganda ....................................................................................... 58 2.6.5.1.4 Tipos de Propaganda ........................................................................ 59 2.6.5.1.5 Medindo a Eficácia da Propaganda................................................... 60 2.6.5.1.6 Promoção de Vendas ........................................................................ 61 2.6.5.1.7 Assessoria de Imprensa .................................................................... 61 2.6.5.1.8 Materiais Instrumentais...................................................................... 62 2.6.5.1.9 Design Corporativo ............................................................................ 62 2.6.6 Passos para uma Comunicação Convincente..................................... 62 2.6.6.1 Atrair os Clientes e Quem Mais Poderia Vir Comprar......................... 62 2.6.6.2 Definir a Área Geográfica de Atração de Escola................................. 63 2.6.6.3 Definir Concorrência ............................................................................ 63 2.6.6.4 Elaborar um Briefing da Campanha .................................................... 63 2.6.6.5 Planejamento da Estratégia de Comunicação .................................... 63 2.6.6.6 Pesquisa de Criação............................................................................ 64 2.6.6.7 O processo de Criação ........................................................................ 64 2.7 Fatores que Influenciam na Escolha da IES ....................................... 64 2.8 Marketing em Sala de Aula.................................................................. 66 2.8.1 O Aluno e o Professor.......................................................................... 67 CAPÍTULO III – A PESQUISA ......................................................................... 68 3 INTRODUÇÃO À PESQUISA ............................................................. 68 3.1 Relato e Discussão sobre o Marketing Educacional do UNISALESIANO LINS.......................................................................................69 3.1.1 Acompanhamento de Egresso ............................................................ 70 3.1.2 UNISALESIANO E VOCÊ.................................................................... 71 3.1.3 Outdoor ................................................................................................ 71 3.1.4 Visitas às Escolas de Ensino Médio.................................................... 71 16 3.1.5 Baile do UNISALESIANO .................................................................... 72 3.1.6 Site ....................................................................................................... 73 3.1.7 Flyers ................................................................................................... 73 3.1.8 Folders ................................................................................................. 74 3.1.9 Cartazes............................................................................................... 76 3.1.10 Panfletos ou Folhetos .......................................................................... 76 3.1.11 Rádio.................................................................................................... 77 3.1.12 Jornal ................................................................................................... 77 3.1.13 Momento Salesiano ............................................................................. 78 3.1.14 Jornada das Profissões, Mostra de Cursos e Fórum Educacional ..... 78 3.1.15 Tá Ligado ............................................................................................. 78 3.1.16 Brindes ................................................................................................. 79 3.1.17 Cessão do Anfiteatro ........................................................................... 79 3.1.18 Patrocínios de Time Esportivo............................................................. 80 3.1.19 Pastoral ................................................................................................ 80 3.1.20 Programas de Bolsas de Estudo e Trabalho para Alunos....................... 81 3.1.20.1 Programa Escola da Família .............................................................. 82 3.1.20.2 Jovens Acolhedores............................................................................ 82 3.1.20.3 Prouni.................................................................................................. 82 3.1.20.4 Fies ..................................................................................................... 83 3.1.20.5 Bolsa Social ........................................................................................ 83 3.1.20.6 Trabalhos para Alunos........................................................................ 83 3.1.20.7 Projeto Infanto Juvenil de Ação Social Dom Bosco ........................... 84 3.1.20.8 Projeto Nova Esperança ..................................................................... 85 3.1.20.9 Portadores de Necessidades Especiais ............................................. 86 3.1.20.10 Escola de Formação e Aperfeiçoamento (EFA) ............................... 87 3.1.20.11 Bolsas de Estudo Destinadas aos Alunos de Graduação................ 88 3.1.21 Empresa Junior................................................................................... 88 3.2 Parecer Final Sobre o Caso ................................................................ 90 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO .................................................................... 92 CONCLUSÃO ................................................................................................... 93 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 94 APÊNDICES ..................................................................................................... 96 17 INTRODUÇÃO Em um mundo globalizado onde a concorrência está cada vez mais acirrada é muito difícil conquistar e fidelizar clientes. Não seria diferente para as Instituições de Ensino, pois há uma grande oferta das mesmas. Para atrair e fidelizar alunos, as Instituições devem utilizar estratégias através do Marketing Educacional, pois se bem elaboradas agregam valor à marca e alavancam as oportunidades de negócio, captando mais alunos. A utilização dessa estratégia é de extrema importância para o sucesso de qualquer organização, uma vez que, com a globalização foram inseridas mais Instituições de Ensino no mercado, e, além disso, a similaridade dos valores das mensalidades, do corpo docente e dos cursos chegam aos extremos, quebrando a fidelidade a marca. A concorrência entre as Instituições de Ensino tem exigido melhores níveis de serviço no atendimento aos alunos. A melhoria dessa qualidade pode ser traduzida de diferentes formas através dos 4Ps: o P de produto mostra a inserção do aluno no mercado de trabalho; o P de preços de mensalidade é também um ponto com forte influência; o P de praça é a localização da Instituição e estrutura física da mesma e o P de promoção é o processo de comunicação com a divulgação da Instituição. A utilização do Marketing Educacional torna-se fundamental e imprescindível na Instituição com a utilização de ferramentas e processos estratégicos, adequando-se às necessidades do mercado educacional. Diante do exposto, surgiu o seguinte questionamento: As estratégias de Marketing adotadas pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UNISALESIANO) de Lins são coerentes com o Marketing Educacional? Em resposta ao questionamento levantou-se a seguinte hipótese: A capacitação docente, estrutura física e os valores disseminados pelo UNISALESIANO, aliados às estratégias mercadológicas adotadas pelo Marketing Educacional auxiliam positivamente a instituição na captação de alunos no mercado regional atual. Com o objetivo de verificar se o Marketing Educacional influencia nas 18 estratégias competitivas, foi realizada uma pesquisa de campo no UNISALESIANO que está localizada na cidade de Lins, estado de São Paulo. Para a realização da pesquisa de campo foram utilizados os seguintes métodos: Estudo de caso, observação sistemática e histórico, que estão descritos no Capítulo II e suas respectivas técnicas. Capítulo I: aborda sobre a história de Dom Bosco e do UNISALESIANO, bem como sua evolução. Capítulo II: descreve o Marketing Educacional. Capítulo III: demonstra a pesquisa de campo realizada na Empresa em estudo. Finalizando, apresentam-se a proposta de intervenção e a conclusão. 19 CAPÍTULO I UNISALESIANO LINS: SINÔNIMO DE EDUCAÇÃO 1 CONHECENDO A TRAJETÓRIA DE DOM BOSCO Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 1: Dom Bosco João Bosco nasceu em Becchi, região da Itália, aos 16 de agosto de 1815. Filho de Francisco e Margarida parecia ter um futuro pouco diferente dos camponeses de sua terra se não fosse o plano que Deus lhe reservava. Com apenas dois anos de idade, Joãozinho perde o pai, vítima de uma forte pneumonia. Mamãe Margarida, mulher forte e dedicada, não gasta tempo com lamentações: assume o trabalho de sustentar a família. Aos nove anos teve um sonho que marcou o seu futuro. Nele, bandos de animais selvagens se transformaram em mansas ovelhas. Apareceu um homem e uma senhora dizendo coisas que só mais tarde compreenderia. Deus o chamou para ser padre, mas para isso precisava estudar. As dificuldades, sobretudo financeiras, o obrigavam a muitos sacrifícios. Chegava 20 a trocar o tempo de descanso pelo estudo. Aos 30 de setembro de 1835, João Bosco entra para o seminário de Chieri e sua mãe lhe diz: “Quando você nasceu lhe consagrei a Nossa Senhora, ensinei a querêla bem. Agora lhe recomendo que seja todo dela”. (VIDA DE DOM BOSCO, 2008) Em 5 de julho de 1841, o Arcebispo de Turim estende as mãos sobre a cabeça de João Bosco, invocando o Espírito Santo para que o consagre sacerdote para sempre. Quando ele se levanta, é Dom Bosco. Garelli apanha do sacristão por não saber ajudar na Missa. É o primeiro garoto do oratório de Dom Bosco. Nesse mesmo dia, os dois rezam juntos uma Ave-Maria e se tornam amigos. Essa Ave-Maria tornou-se fonte de muitas bênçãos. Reunindo um grupo de jovens, Dom Bosco inicia uma experiência que chamou de Oratório. Ali, os jovens se reúnem para se divertir, rezar e receber instruções úteis para a vida. Molestado por forte pneumonia, Dom Bosco cai enfermo. Os jovens, com medo de perdê-lo, fazem vigílias de oração e oferecem sacrifícios pela sua saúde. Ao recuperá-la ele promete: “Devo minha vida a vocês. Estejam certos: também gastarei por vocês”. (VIDA DE DOM BOSCO, 2008) Dom Bosco está sempre com eles: “Aqui entre vocês me sinto bem. Minha vida é mesmo estar com vocês”. Tornou-se o padre dos jovens. (VIDA DE DOM BOSCO, 2008) Numa visita a um presídio, Dom Bosco se comove ao deparar-se com numerosos jovens saudáveis, robustos, condenados a viver naquele lugar sujo e deseducativo. Era preciso evitar que eles fossem parar ali. Desse propósito nasceu o método educativo Salesiano ou Sistema Preventivo de Dom Bosco. No início eram três, agora centenas. Muita gente ajudava Dom Bosco, mas ele precisava de pessoas que estivessem com os meninos em tempo integral, que pudessem doar-lhes toda a vida. Deus o inspirou numa resposta a esta necessidade. Em 8 de dezembro de 1859, Dom Bosco funda a Sociedade Salesiana. Ele assim a chamou em honra a São Francisco de Sales, o Santo da bondade. Fundou ainda as Filhas de Maria Auxiliadora, os Cooperadores 21 Salesianos e o grupo dos Ex-Alunos. A Família Salesiana hoje já conta com mais de vinte institutos religiosos e laçais. Em Mato Grosso do Sul nasceram as Irmãs de Jesus Adolescente. Aos 65 anos de idade, Dom Bosco veio atender a um pedido do Santo Padre, o Papa Leão XIII. Ele entregou a construção da basílica dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Movido por um grande zelo pela Igreja e confiando na Divina Providência Dom Bosco pôs-se a fazer numerosas viagens por toda a Europa em busca de recursos. Preocupado que os jovens não fossem somente bons cristãos, mas também honestos cidadãos, Dom Bosco inicia as escolas profissionais. Em 1835, seus jovens começaram a dar as primeiras marteladas. Acusado de ser revolucionário, Dom Bosco foi vítima de vários atentados. Repetidas vezes o misterioso Grigio surgia do nada para lhe salvar a pele. Dom Bosco não tinha dúvidas: Grigio fora mandando por Deus. Em um sonho, Dom Bosco viu uma tribo de índios robustos, entre os quais caminhavam alguns missionários, eram os Salesianos. Em 1875, ele envia a primeira expedição missionária à Terra do Fogo, na Argentina. “Diga aos meus jovens que os espero a todos no céu”. Desgastado com uma vela que se queima, Dom Bosco entra na luz. Era madrugada do dia 31 de janeiro de 1888. Despediu-se da terra num pequeno quarto do Oratório de Valdocco. (VIDA DE DOM BOSCO, 2008) Em 1º de abril de 1934, com tÍtulo de Pai e Mestre da Juventude, Dom Bosco é aclamado Santo pelo Papa Pio XI. Hoje o seu exemplo de vida convida você a desde cedo entregar a sua vida por uma causa nobre. 1.1 A Missão Salesiana A missão Salesiana configura-se por uma visão de mundo e de vida das pessoas e, em particular, dos jovens. Está centrada na alegria e no otimismo proveniente da certeza interiorizada da presença contínua de Deus como Pai carinhoso, de seu Filho Jesus Cristo como Bom Pastor e de Maria como nossa 22 Mãe. Esse conjunto de referencial que anima as relações e processos, os compromissos científicos, sociais e pessoais, incluindo a aprendizagem e a obtenção de um progresso da ciência, foi resumido por Dom Bosco no tema explicitador da ação educativa salesiana: “formar honestos cidadãos e bons cristãos”. (CASTRO, s.d.) Faz parte construtiva da missão educativa salesiana a construção de um ambiente acolhedor inspirado pelo Sistema Preventivo, enquanto portador de um espírito de família e de uma postura de educador, caracterizada, principalmente, como presença acolhedora e dinâmica. 1.2 A Logomarca Salesianos/Salesianas: Caminho de Missão e Santidade Já é tradição. Em cada localidade, Salesianos e Salesianas cultivam ao redor de suas obras uma identificação. A ela está agregado um alto valor real de sua dimensão afetiva. A visibilidade da identificação é mantida graças aos insubstituíveis processos locais de comunicação. Hoje, mudanças tecnológicas de relações humanas geram uma profunda alteração nos processos de comunicação. O nome da instituição concorre para a memória efetiva das pessoas com marcas, símbolos e valores de âmbito muito mais amplo e com uma conotação altamente voltada para o marketing. A logomarca caracteriza-se como caminho de Missão e Santidade: O “S”, em vermelho, configura-se como caminho de segmento a Cristo trilhado por Dom Bosco e Madre Mazzarello, e hoje por nós, na consecução do Projeto de Vida e da Missão. A elipse ou auréola, em azul, representa o lugar da Missão no Mundo e particularmente no Brasil, com objetivo: a Santidade. O nome agregado Salesianos/Salesianas ou afins. à marca completa a sua identidade: 23 Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 2: Logomarca Como a filosofia Salesiana é peculiar em todo o mundo, a logomarca Salesianos/Salesianas necessita de uma identidade visual que a firme definitivamente como elemento forte e de fácil identificação em todo território nacional. Padronizar a logomarca é trazer à tona a sinergia já existente entre as Casas Salesianas. Seu uso sistemático e fiel fortalece a instituição e suscita a idéia de unidade entre as diversas obras Salesianas que, embora em locais distintos, possuem uma identidade única. 1.2.1 Vantagens da Padronização da Logomarca Salesianos/Salesianas A padronização da logomarca Salesianos/Salesianas, além de fortalecer institucionalmente a marca em nível nacional e local, traz outros benefícios, tais como: a) facilidade, pelo público, em reconhecer e memorizar a marca; b) maior percepção de unidade, credibilidade e solidez da instituição. 1.2.2 Fidelidade na Logomarca Por possuir elementos próprios, básicos e essenciais, qualquer 24 modificação no padrão da logomarca acarreta a sua descaracterização. Por isso, faz-se necessário que ao ser utilizado em diferentes aplicações, tome-se o cuidado de manter suas características estruturais. O uso em composições e incorporações de palavras e outras logomarcas, aqui não previstas, devem ser evitados. 1.3 A Evolução Histórica do Salesiano/UNISALESIANO Lins Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 3: Colégio São Luiz Os Salesianos assumiram em 18 de janeiro de 1942 um colégio e uma paróquia em Lins, a convite do bispo Salesiano Dom Henrique Mourão. Desde os primórdios até 1972, o colégio funcionou com os cursos primário, ginasial, científico e técnico em contabilidade. Durante a década de 40 até a década de 60, funcionou também o internato Salesiano, para jovens que vinham de locais carentes de escola. Nos anos 60, houve uma progressiva massificação do ensino com a abertura de escolas públicas de 1º e 2º graus em todos os municípios paulistas, diminuindo sensivelmente a procura dos alunos da região, tanto pelo internato como pelo externato. Em 1969 foi o ponto alto da crise para a escola particular. Os Salesianos 25 procuraram atender aos novos desafios da educação, instalando cursos em nível superior. Em 1976, foi criada a Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis com os cursos de Administração e Ciências Contábeis. Em 1975, foi criada a Faculdade de Educação Física com o curso de Educação Física e 1980, foram aprovados os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional ligados à Faculdade de Educação Física. Atualmente, junto com esses cursos universitários, o Salesiano mantém também o Ensino Médio, com os cursos técnicos. Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 4: Salesiano Ao lado do ensino formal, os Salesianos sempre demonstraram uma especial preocupação em atuar na promoção social. Mantêm o oratório festivo dominical, que é um espaço aberto a todos os jovens, especialmente aos que moram na periferia da cidade. Desenvolve com eles, atividades artísticas, culturais, recreativas e religiosas contando com a colaboração de alunos dos cursos universitários. Oferecem ainda nas dependências da Instituição a Escola de Formação e Aperfeiçoamento (EFA) para alunos do ensino fundamental das escolas públicas de Lins para aulas de reforço gratuitas. O curso de Administração possui uma Empresa Júnior a serviço da comunidade empresarial. De diferentes e variadas maneiras, os Salesianos sempre se mostraram sensíveis à promoção social, assumindo em 1997 a ex-unidade da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (FEBEM), chamada Salesiano Obra Social. Sob esses aspectos, a Instituição de Ensino Superior (IES) é cumpridora há muitos anos do seu papel social, particularmente no que se refere aos 26 serviços de extensão e inserção à comunidade, tão valorizados pelos indicadores de qualidade e processos de avaliação empreendidos atualmente pela Secretaria de Educação Superior (SESu) e pelo Ministério da Educação (MEC). Tudo isso, inspirado pela sensibilidade do espírito Salesiano. Nos seus 25 estabelecimentos de ensino estão matriculados mais de 20.000 estudantes. Além do ensino fundamental, médio e pré-escola, possuem 30 cursos superiores, todos do ensino particular. Pela qualidade de seus cursos é conhecida como a cidade das escolas. Um setor que vem crescendo, é o da pós-graduação com diferentes cursos de especialização lato sensu e mestrado. A cidade de Lins está classificada em 6º lugar entre as cidades paulistas em melhores condições urbanas. Apresenta altos níveis de infra-estrutura como saneamento básico, abastecimento de luz e água. A história de Lins e dos Salesianos entrelaça. Desde o início da década de 40, eles têm feito da cidade e região o grande pólo irradiador de educação formal, religiosa e cultural. 1.3.1 O Sistema Preventivo de Dom Bosco A identidade do sistema preventivo de Dom Bosco é descrita em três palavras-chave: razão, religião e amorevolezza. Sobre essas palavras, vamos nos deter, levando em consideração que, para Dom Bosco, o sistema preventivo não se confunde com método de instrução, mas é questão de conteúdo e de valores a serem transmitidos. Por isso, educar com o estilo de Dom Bosco é colocar-se na perspectiva evangélica da doação e do serviço. A primeira palavra a ser analisada é amorevolezza. Essa palavra não encontra correspondente que a traduza fielmente para a língua portuguesa. Para Dom Bosco, amorevolezza significa afeição por parte do educador que pudesse ser percebida pelos jovens. A segunda palavra-chave é Razão. Para Dom Bosco, a educação para ser eficaz, exige como premissa o domínio de si próprio. O jovem deve ter em mente que é necessário disciplinar-se para obter êxito em seus 27 empreendimentos. Disciplina pessoal, disciplina no trabalho, no grupo e em todas as atividades deve ser uma conquista diária. O conceito de razão manifesta-se como diálogo entre educador e jovem, tanto pessoal como grupal. No sistema Salesiano, esse costume adaptou-se às diversas situações históricas, e entre outras expressões, transformou-se em um momento de informação e formação de Bom dia ou Boa noite. O fruto desse diálogo é sempre enriquecedor e cria reciprocidade. Nesse sentido da troca construtiva, Dom Bosco sempre se mostrou sensível e atento em ouvir os jovens, falar-lhes ao coração, ouvir seus problemas, dar-lhes conselhos e orientá-los. Essa postura conduz ao equilíbrio, ao respeito e à liberdade. No diálogo, o jovem encontra os caminhos de discernimento para elaborar o próprio projeto de vida, pois a vida do adulto é, em geral, a realização de um sonho de juventude. O terceiro elemento do sistema preventivo é Religião. Acontece com a religiosidade o mesmo que ocorre com a amorevolezza. A fé dos adultos, dos pais, dos educadores contagia os jovens. Quando Dom Bosco afirma que educação é coisa do coração, complementa que “somente Deus é dono do coração dos Jovens, e nós jamais conseguiremos alguma coisa se Deus não nos ensinar a arte e não nos puser nas mãos as chaves da educação”. (DOM BOSCO apud VENDRAME, 2001, p. 35) 1.3.1.1 Valores Propostos pelo Sistema Preventivo Dentre as crenças e valores do sistema preventivo, destacam-se e atualizam-se alguns que nos parecem mais significativos. Familiaridade, afeição e confiança são três palavras que Dom Bosco alinha numa cadeia de causas e efeitos. A familiaridade do educador provoca resposta de afeto e confiança. “A familiaridade traz afeição, e a afeição, confiança. É isso que abre os corações; e os jovens revelam tudo sem medo, com franqueza [...]”. (DOM BOSCO apud VENDRAME, 2001, p. 37) Um outro valor a ser destacado é a alegria. Para Dom Bosco, esse valor brota da vivência dos Evangelhos. Domingos Sávio, aluno de Dom Bosco, 28 assim se expressava ao acolher colegas novos que chegavam: “Aqui, nós fazemos a santidade consistir em estarmos sempre alegres”. (SÁVIO apud VENDRAME, 2001, p. 38) De extrema importância, é também o valor de se constituir um ambiente educativo, onde as relações educativas acontecem, desde as imagens, os símbolos, os sons, os jardins e a limpeza, assim como as pessoas que o freqüentam. Para uma comunidade que se propõe a ser educativa, segundo o espírito de Dom Bosco, alguns ambientes merecem destaque especial, como pátio, o teatro, sala de música e acima de tudo, a capela. Para Dom Bosco, ela deve ser o coração da casa, a parte mais bela, artisticamente ornada, aconchegante e de fácil acesso. A capela representa a concretização do sobrenatural nas três dimensões da realidade humana. A apresentação do ambiente físico da escola reflete o espírito das pessoas que freqüentam. As instituições Salesianas sempre procuram, pelo espaço físico, demonstrar a primazia dos jovens. Suas escolas mostram claramente o valor da capela, do pátio, dos espaços para os encontros e a agradabilidade de ali estar e encontrar-se com pessoas, pois o que há de mais específico em um ambiente é que o constitui. Entre os administradores, esse fenômeno complexo é chamado de clima organizacional. 1.3.2 A Junção: Salesiano de Lins, Faculdades Auxilium de Lins e Faculdades Católicas Salesianas de Araçatuba Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 5: Salesiano de Lins – Unidade I 29 Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 6: Faculdade Auxilium de Lins– Unidade II Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 7: Salesiano de Araçatuba – Unidade III Visando a melhoria contínua das faculdades Salesianas da região oeste do estado de São Paulo, os Salesianos e Salesianas se unem em esforço concentrado para a criação do mais jovem Centro Universitário do Brasil: o UNISALESIANO. É a busca pela excelência acadêmica, com novas propostas, idéias e projetos. O Salesiano de Lins está unido às Instituições irmãs: a Faculdade Auxilium (FAL), de Lins e as Faculdades Católicas Salesianas (FCS), de Araçatuba. Com essa sinergia, os alunos e a comunidade da região só têm a ganhar. Com isso, instituem-se novos desafios para todos os cursos existentes e para aqueles que serão criados, elevando ainda mais o nome da Instituição Salesiana. É a pedagogia de Dom Bosco cada vez mais atual e comprometida com o ensino superior, o social, a promoção humana e síntese entre a ciência, cultura, fé e luz do Evangelho. Uma nova e brilhante etapa está por vir, com novos horizontes que desafiam para a conquista. 30 1.3.3 Missão do UNISALESIANO A missão do UNISALESIANO é: “Contribuir na formação ética, cristã e Salesiana de cidadãos através da produção e difusão do conhecimento e da cultura”. A missão institucional apresenta também características singulares enquanto suporte de sua identidade carismática, que se individualiza pelo seu ser próprio de Salesianidade e pelo seu caráter próprio de ser universitário. Entre essas características, notificam-se: a) uma inspiração cristã a partir do evangelho de Cristo que atinge as pessoas e a instituição como um todo; b) uma atitude de constante reflexão e pesquisa à luz da fé católica em relação às ciências, respeitando as características de todos em relação às ciências e os caminhos do saber humano; c) fidelidade à ciência e à mensagem cristã apresentada pela igreja católica; d) uma especial sensibilidade e empenho institucional para fazer da ciência uma construção do bem comum para todos os homens. 1.3.4 Identidade Salesiana A identidade Salesiana torna-se a chancela especificadora da qualificação humana, assimilada pela convivência na escola, com os mestres e pela participação nos eventos e momentos de formação. Esses momentos levam a sério a qualidade do ambiente como fator determinante de formação e propiciador de relações amigáveis. O acadêmico deixa-se impregnar por essa vivência e jamais deixará de se reportar a ela, pois a simplicidade do espírito salesiano promove uma alegria especial que é aceita e introjetada como liberdade e beleza perante a vida e o seu sentido grandioso a partir da certeza de que Deus está sempre ao nosso lado e nos ama, Ele é o Bom Pastor. 31 Essa identidade que gera e comunica um salutar espírito – o espírito salesiano – como modalidade de vida e de expressão da própria profissionalidade no mundo dos negócios ou em outras áreas, permite aos exalunos se identificarem por uma peculiar maneira de se portar perante a vida e às relações amistosas ou profissionais, caracterizando um perfil singular que assimilaram e introjetaram em si a partir do tempo em que freqüentaram a instituição como alunos. 1.3.5 Dirigentes do UNISALESIANO Reitor: Pe. Paulo Fernando Vendrame Vice-Reitor: Pe. Luigi Favero Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Heloisa Helena Rovery da Silva Pró-Reitor de Administração e Ação Comunitária: Me. Arnaldo Ernest Sugshi Diretor Geral do Campus de Araçatuba: Pe. Luigi Fávero Diretora Geral da Unidade II – Lins: Mestre Herivelton Breintenback 1.3.6 Gestão Administrativa – UNISALESIANO O UNISALESIANO desenvolve suas atividades acadêmicas na sede e nos outros campus em unidades universitárias. Para melhor gerir essa instituição, a sua administração ficou assim configurada: 1.3.6.1Órgãos de Administração Superior do UNISALESIANO a) Chancelaria, como órgão supervisor; 32 b) Conselho Universitário (CONSU), como órgão deliberativo; c) Reitoria, como órgão executivo. 1.3.6.2 Órgãos de Administração das Unidades do UNISALESIANO 1.3.6.2.1 Nível Deliberativo a) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEP); b) Conselho de Cursos. 1.3.6.2.2 Nível Executivo a) Diretoria Geral; b) Vice-diretoria; c) Coordenação de Cursos; d) Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação; e) Coordenação de Extensão. 1.4.5.3 Órgãos de Assessoramento, de Apoio Administrativo e Complementar Para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, o UNISALESIANO conta com os orgãos: de Assessoramento, de Apoio Administrativo e Complementar. 33 1.3.6.3.1 Assessorias As Assessorias são educacional, jurídica e de imprensa, subordinadas à Reitoria. 1.3.6.3.2 Departamento de Secretaria Acadêmica Subordinado à Reitoria e supervisionado pela Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão, é coordenado por empregado com curso superior e/ou experiência comprovada na área e obedece ao regulamento próprio, aprovado pelo CONSU. Em cada unidade do UNISALESIANO funciona uma seção da Secretaria Acadêmica, órgão de apoio da Diretoria com a competência de executar e controlar as matrículas dos alunos, expedirem atestados, certidões e declarações, receber e encaminhar processos, receber registros de nota e de freqüência dos alunos e lançar no Sistema Acadêmico todos os dados referentes à vida acadêmica dos alunos. 1.3.6.4 Departamento Contábil-Financeiro Subordinado à Reitoria e supervisionado pela Pró-Reitora de Administração e Ação Comunitária, é coordenado por empregado com curso superior e/ou experiência comprovada na área. Funciona em cada unidade a Seção Contábil-Financeira e é órgão de apoio à Diretoria. 34 1.3.6.5 Departamento de Gestão de Pessoas Subordinado à Reitoria e supervisionado pelo Pró-Reitor de Administração e Ação Comunitária, é coordenado por empregado com curso superior e/ou experiência comprovada na área. Funciona em cada unidade a Seção de Gestão de Pessoas e é órgão de apoio à Diretoria. 1.3.6.6 Departamento de Infra-Estrutura e Materiais Subordinado à Reitoria e supervisionado pelo Pró-Reitor de Administração e Ação Comunitária, é coordenado por empregado com curso superior e/ou experiência comprovada na área. Funciona em cada unidade a Seção de Infra-estrutura e Materiais, que é órgão de apoio à Diretoria. 1.3.6.7 Departamento de Tecnologia e Informática Subordinado à Reitoria e supervisionado pelo Pró-Reitor de Administração e Ação Comunitária, é coordenado por empregado com curso superior e/ou experiência comprovada na área. Funciona em cada unidade a Seção de Tecnologia e Informática, que é órgão de apoio à Diretoria. 1.3.6.8 Biblioteca 35 Órgão suplementar de cada unidade. É organizada de modo a atender os objetivos do UNISALESIANO e de acordo com as necessidades dos cursos e programas em funcionamento nas Unidades. 1.3.6.9 Empresa Júnior O início da história das Empresas Juniores está identificado em meados da década de 60 do século XX na França, na L’Ecole Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales de Paris (ESSEC). Nos anos 80, quando os franceses contavam com mais de 100 empresas desse tipo, houve uma grande difusão das Empresas Juniores na Europa, levando em 1990, à criação da confederação européia de Empresas Juniores - Junior Association for Development in Europe (JADE). Atualmente, há Empresas Juniores em pelo menos quatro continentes. O país que foi o berço do movimento possui 115 Empresas Juniores, com um movimento anual de mais de 20 milhões de dólares e a participação de cerca de 20.000 estudantes. No Brasil, a idéia do movimento Júnior foi trazida pela Câmara de Comércio França-Brasil, que recrutou em 1987 jovens interessados em implantar uma Empresa Júnior. Após a seleção dos estudantes e o atendimento às exigências burocráticas, as três primeiras Empresas Juniores do país deram início às suas atividades. Foram elas: Empresa Junior da Fundação Getúlio Vargas (EJ-FGV), Júnior 3E e Mauá Júnior, fundaram em 1990 a Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (FEJESP), que se constituiu na primeira federação de Empresas Juniores das Américas. Poucos anos depois, foram criadas a Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia (FEJESBA) e a Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina (FEJESC). Existem, atualmente, no país, aproximadamente 450 Empresas Juniores e 13.500 membros. Em São Paulo, 36 estão 150 dessas Empresas Juniores e cerca de 5.000 empresários juniores. O movimento ocorreu aqui de forma mais ordenada e com estrutura mais compatível com a realidade brasileira. Empresas Juniores são pequenas empresas sem fins lucrativos, fundadas e gerenciadas por alunos de cursos de graduação de universidades, que prestam serviços à sociedade e que visam, prioritariamente, ao aprendizado anterior ao ingresso no mercado de trabalho dos estudantes envolvidos na empresa. As atividades de consultoria são supervisionadas por docentes e/ou profissionais especializados. Essas empresas caracterizam-se como um laboratório de aprendizagem, ou seja, são empresas geridas por estudantes de graduação que buscam desenvolver a autonomia e a habilidade no trabalho a ser desenvolvido. Esses aspectos fazem com que a atuação tenha um diferencial, haja vista que parte significativa dos estágios em grandes empresas focaliza a atuação do estagiário em atividades mais restritas, impossibilitando o desenvolvimento de uma inserção profissional em uma perspectiva mais sistêmica. Em termos de estrutura e de processos, reproduzem os modelos típicos de uma empresa sênior, sendo constituídas por uma Diretoria Executiva e um Conselho de Administração. São Regidas por estatuto e regimentos próprios e possuem autonomia de gestão frente à estrutura administrativa da instituição de ensino à qual estão vinculadas. Dentre os principais objetivos dessas empresas, têm-se: a) proporcionar ao estudante aplicação prática de conhecimentos teóricos, relativos à área de formação profissional específica; b) desenvolver o espírito crítico, analítico e empreendedor do aluno; c) intensificar o relacionamento Empresa / Escola; d) facilitar o ingresso de futuros profissionais no mercado, colocando-os em contato direto com o seu mercado de trabalho; e) contribuir com a sociedade, através de prestação de serviços, proporcionando ao micro, pequeno e médio empresário, especialmente, um trabalho de qualidade a preços acessíveis; f) valorizar a instituição de ensino como um todo no mercado de trabalho. Os principais clientes das Empresas Juniores são os alunos, as micros, 37 pequenas e médias empresas e as instituições de ensino nas quais atuam. Portanto, a relação com os clientes é o laboratório que permite ao estudante de graduação colocar em prática as aprendizagens individuais, de modo a procurar transformá-las em aprendizagens coletivas. 1.3.6.9.1 Empresa Júnior do UNISALESIANO de Lins No UNISALESIANO de Lins, a Empresa Júnior começou a funcionar em 1998. É uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída por alunos de graduação dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Desenvolve serviços de assessoria, consultoria e projetos para micro, pequenas e médias empresas e entidades, podendo atingir até as de grande porte, com supervisão de professores de ambos os cursos. Conta com o seu Código de Ética e seu Estatuto legalmente aprovados em Assembléia Geral, convocada especificamente para tal, Conselho de Administração e Diretoria Executiva devidamente eleita, com os competentes registros no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e demais pertinentes, conforme orientação conseguida junto à Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo, via Internet. O quadro social é composto por Membro Honorário, caso haja desejo de homenagear uma pessoa física ou jurídica, a qual não paga contribuição social; Membro Efetivo, graduandos dos Cursos de Administração e Ciências Contábeis, com direito a voto na Assembléia Geral e Membros Associados, efetivos ou não que trabalham na parte administrativa da Empresa Júnior. Para ingressar no quadro social, todos os membros devem passar por um processo de aceitação. Esse mecanismo permite que a Empresa Júnior seja formada por pessoas afinadas com ela. Essa aceitação é feita pelo Conselho de Administração, por voto favorável de maioria numérica. Foi implantado com postura profissional, pelos alunos, com responsabilidade, espírito empreendedor e com a devida anuência da Direção da Instituição e concordância do Corpo Docente. É vedada qualquer remuneração a qualquer membro da Empresa 38 Júnior. Os objetivos são propiciar: a) ao aluno o aperfeiçoamento e a aplicação prática dos conhecimentos teóricos, desenvolvimento do espírito crítico, analítico e empreendedor, facilitando o ingresso no mercado de trabalho; b) ao micro, pequeno e médio empresário um trabalho de qualidade a preços acessíveis, permitindo a oportunidade de estabelecer-se oficial e legalmente e receber orientações primárias; c) aos professores a oportunidade de contribuir com a sociedade atuando com os alunos nos projetos das empresas; d) ao Curso de Administração e Ciências Contábeis a divulgação de seu nome pelos alunos. 1.4 Serviço Social A assistência social do UNISALESIANO divide seus projetos em bolsas de estudo, promoção dos alunos preparando-os para a integração no mercado de trabalho e projetos sociais na área da saúde, cultura e educação, para amparar as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade sócioeconômica, habilitar e reabilitar pessoas portadoras de deficiência, realizando a sua inserção social. 39 CAPÍTULO II MARKETING EDUCACIONAL 2 MARKETING 2.1 Conceitos de Marketing O marketing é essencial para qualquer tipo de organização que tenha como objetivo o sucesso de seus produtos, serviços e o crescimento contínuo da empresa. Atualmente, no cenário mundial, com a concorrência acirrada e competitividade, o investimento em marketing torna-se primordial para sobrevivência da organização. Segundo Kotler e Fox (1994), o marketing é a análise, planejamento, implementação e controle de programas cuidadosamente formulados para causar trocas voluntárias de valores com mercados alvo e alcançar os objetivos institucionais. O marketing envolve e programa as ofertas da instituição para atender as necessidades e os desejos de mercados alvo, usando preço, comunicação e distribuição eficaz para informar, monitorar e atender a esses mercados. Já Dalrymple e Parsons (2003), definem marketing como o processo de planejamento e execução da concepção, definição de preços, promoção, distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam os indivíduos, as organizações e a sociedade. Ele afirma também que o marketing é uma das mais poderosas ferramentas empregada pelas organizações em sua luta eterna pelo crescimento e sobrevivência. Cobra e Braga (2004) explicam a origem do marketing no Brasil que teve início em de 1954, quando a Fundação Getúlio Vargas (FGV) trouxe ao país um grupo de professores norte-americanos para ministrar diversas aulas e palestras sobre marketing. Formou-se então a primeira turma de professores 40 no assunto. O termo marketing foi introduzido no país com significado inicial de mercadologia, depois passou a ser traduzido como mercadização, para somente a partir da década de 70 ser mantida a expressão marketing que significa o ato de comercializar ou de negociar. Cobra e Braga (2004), ainda afirmam que devido a concorrência e a sofisticação do cliente, o conceito de marketing evoluiu para uma orientação no sentindo de satisfazer as necessidades do cliente. Sob esse conceito, como algo oposto à orientação tradicional para vendas, o produto é uma variável a ser realizada e modificada em resposta ás mudanças nas exigências do cliente. Assim, a função marketing deve fazer essencialmente mais do que encontrar clientes para produtos e serviços. Entre outras tarefas, o marketing deve se integrar com os clientes. Isso requer, além da tradicional orientação para troca e venda que se considerem os clientes partes integral do desenvolvimento, fabricação e entrega dos produtos com atributos do seu interesse. (NAUMANN, SHANNON,1992 apud COBRA; BRAGA, 2004, p.48) O marketing antigamente não era alvo das instituições de ensino, mas devido às mudanças do cenário educacional, como concorrência, inovação, perfil dos clientes, fizeram com que as instituições começassem a pensar e praticá-lo para não ficarem defasadas no mercado. Conforme Facó (2005), em grande parte do século XX, as instituições guardavam uma imagem de certa forma intocada, como se estivessem em redomas de vidro, tanto no viés do diálogo com a realidade, quanto à preocupação voltada para o público consumidor de seu serviço. Palavras como cliente ou consumidor não faziam parte do vocabulário do mundo acadêmico. 2.2 Marketing Adequado ao Serviço Educacional De acordo com Cobra e Braga (2004), o serviço educacional pode ser entendido como um desempenho oferecido por uma parte à outra. O desempenho é essencialmente intangível. Os serviços educacionais são atividades econômicas que criam valores e fornecem benefícios para os alunos entendidos como clientes e para as empresas que os empregam. O serviço educacional é por natureza intangível e impessoal no que 41 concerne ao que oferece, mas ao mesmo tempo pode ser considerado tangível quando é avaliado pelo MEC. Como depende de cada aluno, o serviço educacional é heterogêneo e também perecível considerando que o prazo de validade do conhecimento é cada dia mais curto. O serviço educacional não pode ser testado, experimentado ou avaliado antecipadamente, ou seja, é intangível. Não há como uma pessoa testar várias escolas antes de fazer sua escolha. Por isso, sua decisão enfrenta medo muito pertinente: perda de tempo, de dinheiro, insatisfação e a quase impossibilidade de reversão, uma vez que não há como recuperar o processo e outro estabelecimento, dando seu caráter durativo. (FACÓ, 2005, p. 21) Cobra e Braga (2004), ainda classificam a estrutura do ensino superior brasileiro, que está alicerçada em um conceito de sistema que envolve as seguintes modalidades de instituições: a) universidades; b) faculdades; c) faculdades integradas; d) faculdades isoladas; e) institutos superiores ou escolas superiores; f) centro de educação tecnológica (CET’s). Os autores definem o serviço educacional como um produto, que no caso de uma IES, o produto é os cursos oferecidos pela instituição. Os autores dividem em categorias ou modalidades os produtos, ou seja, serviços das IES em: a) cursos de extensão; b) cursos de graduação com bacharelado e licenciatura; c) cursos seqüenciais; d) cursos superiores em tecnologia; e) cursos de pós-graduação latu sensu e stricto sensu. Para cada modalidade de cursos, a IES precisa identificar suas características, diferenciais, valores agregados e imagem percebida, comparando tudo isso com os cursos dos concorrentes. Ainda de acordo com Cobra e Braga (2004), para o desenvolvimento de produtos no setor educacional é importante considerar: a) relevância do produto oferecido; 42 b) os seus diferenciais de qualidade; c) os exemplos de utilização; d) os serviços correlacionados que agreguem valor ao produto principal. A IES pode obter muitos benefícios, compreendendo e praticando o conceito de Marketing Educacional, que de acordo com Kotler e Fox (1994), podem ser: a) maior sucesso no atendimento da missão da instituição: o marketing fornece ferramentas para comparar o que a instituição está realmente fazendo em relação a sua missão e metas declaradas. A análise cuidadosa prepara a base para programas dirigidos a problemas reais. Ele ajuda identificar problemas e planejar respostas que ajudarão a instituição a atender sua missão; b) melhorar a satisfação dos públicos da instituição: para serem bemsucedidas, as instituições devem satisfazer as necessidades dos consumidores de alguma forma. O marketing, ao insistir na importância de mensurar e satisfazer necessidades de consumidores tende a produzir um nível melhor de serviços ao cliente; c) melhorar a atração de recursos de marketing: ao esforçar-se para satisfazer seus clientes, as instituições devem atrair vários recursos, incluindo estudantes, funcionários, voluntários, doadores, subvenção e outros apoios. Fornece uma abordagem disciplinada para a atração desses recursos necessários; d) melhorar a eficiência das atividades de marketing: ele enfatiza a administração e coordenação racional do desenvolvimento de programas, preços, comunicação e distribuição. Muitas instituições educacionais tomam essas decisões sem considerar seus interrelacionamentos, resultando em mais custos no resultado obtido. 2.2.1 Segmentando o Mercado Primeiramente para uma instituição de ensino divulgar e vender seus serviços, ela deve definir qual seu público-alvo adequado e se posicionar no 43 mercado, bem como planejar suas estratégias para vencer a concorrência e não desperdiçar recursos e tempo com públicos que não darão nenhum retorno. Segmentação de mercado é o processo de dividir mercados em grupos de consumidores potenciais com necessidades e/ou características semelhantes que provavelmente exibirão comportamentos de compra semelhantes. (WEINSTEIN, 1995 apud DIAS, 2005, p.18) Segundo Cobra e Braga (2004), os critérios de segmentação de mercado utilizados habitualmente para agrupar consumidores, têm uma utilização semelhante para o estudo de divisão de mercado para cursos em geral, pois como se vive em um período de rápidas transformações, os consumidores de cursos dispõem de muitas ofertas e tornam-se cada vez mais exigentes. Diante desses desafios, as escolas precisam tornar-se estrategicamente diferenciadas e possuir um claro posicionamento no mercado. Segmentar o mercado e direcionar o seu foco para públicos específicos pode ser uma saída interessante. O mercado, além de ser específico para cada região do país, guarda características únicas dadas à complexidade social das diversas camadas da população. Por outro lado, a obsolescência do conhecimento, a saturação do mercado em muitos cursos atuais estimula o avanço tecnológico como forma de produção de conhecimento de maneira personalizada. Assim, é que o ensino a distância caminha a passos largos, integrando o país de norte a sul. Dessa maneira, para vender cursos não basta a IES abranger a sua área geográfica mais próxima, ela precisa atender, de forma agrupada, preferências homogêneas ou difusas. (COBRA; BRAGA, 2004) Cobra e Braga (2004), também descrevem procedimentos para a segmentação de mercado educacional, que são: a) pesquisa de mercado: o primeiro passo é definir a escala de atributos a serem utilizados, por exemplo, faixa etária, classe de renda, origem educacional, formação básica do candidato, o aluno do curso, escala de preferência de cursos, atitude do candidato em relação aos diversos cursos e demais fatores demográficos, como: sexo, religião e outros; dados geográficos, como local de residência e trabalho do candidato ou aluno e fatores psicográficos, como estilo de vida, valores sociais e outros; 44 b) análise dos dados obtidos: em seguida, com base em análises qualitativas e quantitativas é possível estabelecer o potencial de mercado de cada agrupamento obtido; c) estudo de mercado: estudo da lucratividade de cada segmento de mercado identificado. Kotler e Fox (1994), dizem que a segmentação de mercado é baseada no fato de que as preferências dos consumidores são freqüentemente aglomeradas. Somente algumas pessoas ficaram satisfeitas com o programa educacional sob medida e puderam pagar um preço alto, enquanto que a maioria delas ficaram mais satisfeitas com um programa mais barato, destinado a um mercado mais amplo. 2.2.2 Segmentos de Preferências de Segmentação Kotler e Fox (1994) classificam os segmentos de preferência de segmentação que possuem três padrões possíveis: a) preferências homogêneas: descreve o caso onde todos os alunos têm quase a mesma preferência. O mercado não mostra nenhum segmento natural, pelo menos em relação aos dois atributos que estão sendo considerados. Poder-se-ia prever que se os alunos, em geral, têm a mesma preferência, as faculdades seriam muito semelhantes porque teriam que agradar o mesmo tipo de estudante; b) preferências difusas: em outro extremo, as preferências individuais dos alunos podem ser tão diferentes que ficariam espalhadas no espaço sem nenhuma área de concentração. Pode-se prever que seriam necessários muitos tipos diferentes de faculdades para satisfazer o mercado diversificado; c) preferências aglomeradas: uma possibilidade intermediária é o surgimento de aglomerado de preferências, chamados segmentos de mercado naturais. Nesse caso, pode-se prever que três aglomerados básicos de faculdades atenderiam os três tipos de alunos. 45 De acordo com Dias (2005), sabe-se que os consumidores não são todos iguais e tampouco suas preferências são para o mesmo tipo de produto. Há uma complexidade de realidades que devem ser analisadas, selecionadas e definidas para que se tenha uma boa imagem do perfil qualitativo do mercado potencial. Sexo, idade, renda, escolaridade, tipo de localização de domicílio, profissão, grau de utilização do produto, personalidade, entre outros, são algumas das variáveis dessa realidade analisada. 2.2.3 Vantagens da Segmentação Dias (2005) diz que as vantagens da segmentação são inúmeras e descrevem algumas: a) talvez a mais importante seja que, se você conhece melhor seu cliente, você poderá servi-lo melhor, quanto mais detalhado for esse conhecimento, melhor será o ajuste das variáveis de marketing, portanto, melhor será o plano de marketing; b) conhecendo quem são seus clientes e tendo-os agrupados, será mais fácil contá-los. Então, a segmentação de mercado acaba sendo um pré-requisito fundamental para o trabalho de qualificação de mercado, definindo-se quantos são os clientes potenciais; c) quando se sabe quem são, onde estão e quantos são, fica mais fácil o trabalho de definir o tipo e a intensidade da distribuição que se deve desenvolver para atender corretamente aos clientes-alvo. Pode definir com mais precisão o tipo de distribuição, o perfil do intermediário ideal, a quantidade e a localização desses intermediários, o que nos remeterá também às informações sobre a logística necessária e seu custo; d) conhecendo as características dos grupos de clientes-alvo, seus costumes e hábitos, pode-se comunicar melhor com os mesmos, dado que, estando interados de seus hábitos de costume de mídia, são maiores as chances de utilizar os recursos da propaganda; e) fica mais objetiva a tarefa de pesquisar o mercado: desenvolver cada 46 vez mais as informações sobre os segmentos-alvo, os planos e as estratégias mais adequados a esses segmentos; f) o conhecimento do segmento-alvo permite que faça um trabalho de melhor resultado no que diz respeito aos esforços de posicionamento do produto, ficando mais fácil identificar oportunidades de novos lançamentos. De acordo com Dias (2005), faz-se necessário voltar a frisar que a segmentação de mercado é importante em qualquer circunstância, para qualquer tipo de negócio e qualquer objetivo de plano mercadológico. Diante dessa afirmação, alguém poderia argumentar que ela é válida para o marketing de massa, mas não é relevante para o micromarketing, ou seja, o marketing um a um. Isso não é verdade, porque mesmo que se faça uso do marketing cliente a cliente, um a um, individual e personalizado, ainda assim esse cliente terá perfil, características e hábitos de consumo compatíveis com os do segmentoalvo. Assim, o processo de segmentar mercados é vital para a correta qualificação de mercado que, como insumo para qualquer plano e estratégia de marketing, é fundamental. 2.2.4 Tipos de Segmentação Dias (2005), também descreve alguns tipos de segmentação de mercado, como: a) segmentação demográfica: estuda estatisticamente as populações e suas características. Algumas variáveis são: faixa etária, sexo, estado civil, nacionalidade, religião, raça e número de unidades domiciliares; b) segmentação socioeconômica: divide o mercado com base nas características sociais e econômicas da população. Algumas variáveis são: classe social, renda, escolaridade, ocupação profissional e posse de bens; c) segmentação geográfica: divide o mercado com base em critérios geográficos, como localização e densidade populacional. Os critérios 47 podem ser: países, estados, municípios, bairros e microrregiões; d) segmentação psicográfica: divide o mercado com base no modo como as pessoas pensam e levam suas vidas. Por meio de segmentação psicográfica, podem ser analisados: estilo de vida, fatores psicológicos, sociológicos, antropológicos, personalidade, valores atividades, interesses e opiniões. 2.3 Posicionamento no Mercado Cobra e Braga (2004), definem como deve ser o posicionamento de serviços educacionais, que a partir da definição do foco da instituição de ensino que estabelece o tipo de clientela a ser estendida, a IES precisa definir como irá se posicionar perante essa clientela. O posicionamento deve transparecer em todas as outras estratégias e componentes de marketing, com o objetivo de reforçar a imagem e a identidade da IES. Nesse caso, é importante lembrar que a qualidade real de uma instituição é freqüentemente menos importante que sua qualidade percebida, seu prestígio e sua reputação, porque é sua excelência percebida que de fato orienta as decisões de alunos potenciais. Uma vez definido o posicionamento da instituição de ensino, ele precisa ser comparado com o posicionamento das instituições concorrentes. Os autores ainda afirmam que posicionar um serviço educacional na mente do consumidor é um esforço a longo prazo, pois exige conhecimento e reconhecimento, ou seja, é preciso que o serviço seja conhecido e admirado. Uma instituição constrói sua imagem no mercado ao longo de um período de bons serviços e fica difícil posicioná-la competitivamente no mercado sem conhecer o que o público consumidor realmente valoriza em uma instituição. 2.4 Posicionamento Estratégico para IES Segundo Cobra e Braga (2004), a formulação de estratégias decorre do 48 processo de planejamento da IES que, dependendo da metodologia utilizada, começa com a finalidade socioeconômica fundamental da instituição em termos da sua missão e termina com a definição de programas e projetos. Com base em uma verificação do ambiente constituído de concorrentes atuais e potenciais, a idéia do planejamento é defender os negócios da IES orientando o seu posicionamento estratégico, que, por sua vez, orienta a estrutura organizacional e o seu funcionamento. 2.4.1 Passos para o Posicionamento Existem diversas técnicas que orientam as tomadas de decisão procurando reduzir suas subjetividades. Dentre os principais passos para o posicionamento estratégico, podem-se destacar os seguintes: a) identificar as variáveis ambientais mais importantes para o negócio da educação; b) identificar os diferenciais competitivos das competências essenciais, estratégias e táticas; c) identificar e priorizar os hiatos de competência, para que se possa definir os objetivos de competitividade e identificar os necessários alinhamentos organizacionais e funcionais; d) definir ações táticas em termos de canais de distribuição e preço. 2.4.2 Dificuldades e Falhas no Posicionamento Estratégico São muitas as dificuldades encontradas pelas IES para desenvolverem um posicionamento estratégico bem definido e encontrarem um share of mind único na mente de seus clientes. Dentre as dificuldades, de acordo com Cobra e Braga (2004), destacam-se: a) a maior parte das IES privadas oferece o mesmo conjunto de cursos, existindo poucos cursos originais; 49 b) são raras as IES que conseguem posicionar-se em um conjunto homogêneo de cursos, em uma mesma área ou setor da economia. A maioria das IES quer ter de tudo um pouco e acaba não sendo referência em nada; c) não há segmentação do público-alvo. As IES utilizam estratégias de divulgação idênticas para diferentes tipos de clientes potenciais (prospcts), pois mesmo ao saberem que os valores e as percepções de egressos do ensino médio, os jovens e adolescentes são distintos dos valores e das percepções de pessoas com mais idade. Mesmo assim, utilizam as mesmas estratégias. Segundo Cobra e Braga (2004), outra falha na distinção da segmentação do público-alvo diz respeito à classe econômica. A forma de abordar estrategicamente pessoas das classes A e B é uma, das classes C e D é outra. Por exemplo, se a instituição posicionar-se para atender essas classes, deverá buscar outros tipos de diferenciais qualitativamente válidos para fazer frente a uma forte concorrência e deve considerar prioritária a questão do preço. Nesse segmento socioeconômico da população C e D, 30 reais a mais ou a menos na mensalidade podem representar a perda ou ganho de centenas ou milhares de alunos. Se optar por esse posicionamento, a IES deve buscar uma maior lucratividade no ganho em escala e em fontes alternativas de receita (cross-selling) para se tornar competitiva. O posicionamento da instituição é comunicado somente pelo canal de propaganda de massa. A propaganda é um excelente elemento de visibilidade para a IES, mas não é o canal mais adequado para comunicar o valor agregado presente nos diferenciais da instituição e jamais deveria ser utilizada isoladamente, sem estar devidamente integrada aos demais elementos do marketing. Cobra e Braga (2004), afirmam que o corpo docente é um elemento chave para a imagem da qualidade percebida da instituição. No entanto, no Brasil, ele ainda é tratado como commodity, ou seja, os mesmos professores dão aula em diversas IES, tornando difícil a criação de uma identidade singular no processo educacional de uma instituição. Há uma geração de mantenedores que ainda acredita que boas 50 instalações, bons professores e estrutura curricular adequada são sinônimos de qualidade institucional, e que, se bem divulgadas, serão percebidos pelo público como elementos de valor. Esses são apenas elementos básicos de exigências obrigatórias, condições sine qua nom para uma IES pleitear um lugar no mercado. No entanto, eles não são mais diferenciais competitivos, não criam posicionamento e não são suficientes para influenciar a tomada de decisão de compra (decision making). Como conseqüência da falta de um posicionamento estratégico bem definido, as propagandas feitas pelas IES são descontextualizadas de seus diferenciais. São propagandas conceituais, centradas em antigos chavões, sem elementos que agreguem valor e acabam não inspirando credibilidade. Segundo Cobra e Braga (2004), um período como o atual, de consolidação do mercado do ensino superior particular, em que muitas IES já estão sucumbindo, somente dois tipos de instituições sobreviverão: a) de um lado, as grandes IES que souberem tirar partido do ganho em escala, de estratégias de localização dos seus campos e que tiverem gestão profissionalizada; b) de outro lado, as pequenas e médias IES que forem segmentadas e tiverem posicionamento bem definido com diferenciais qualitativos e específicos. As que ficarem no meio termo, isto é, não forem nem uma nem outra, terão sérias dificuldades competitivas. 2.5 Imagem de uma Instituição de Ensino A imagem de uma instituição deve ser mais positiva possível, pois a imagem reflete como os clientes vêem a instituição. Segundo Kotler e Fox (1994), a imagem é a soma de crenças, idéias e impressões que uma pessoa tem de um objeto. Uma instituição que responde ao mercado tem forte interesse em saber como seus públicos vêem a escola, seus programas e serviços, uma vez que as pessoas se relacionam freqüentemente. Públicos que têm a imagem negativa de uma instituição vão evitá-la ou desprestigiá-la, mesmo se for de alta qualidade e aqueles que têm 51 uma imagem positiva ficarão indecisos. As pessoas tendem a formar imagens das instituições baseadas em informações freqüentemente limitadas e imprecisas. Essa imagem afeta suas possibilidades de receber matrículas por indicações a um parente, doador ou de unir o corpo docente ou funcionários. Kotler e Fox (1994), também afirmam que o termo imagem começou a ser popular nos anos 50 e, atualmente, é utilizado em uma variedade de contextos: imagem institucional, corporativa, nacional, marca pública, autoimagem e assim por diante. A qualidade real de uma instituição é freqüentemente menos importante que seu prestígio ou reputação de qualidade porque é sua excelência percebida que, de fato, orienta as decisões de alunos potenciais e bolsistas, preocupados com a oferta de emprego e dos órgãos públicos que garantem as subvenções. (KOTLER; FOX, 1994, p. 58) De acordo com Cobra; Braga (2004), as classificações da IES quanto à imagem para o mercado são: 2.5.1 Best-price São IES de todos os tamanhos que competem com base no menor preço. São exclusivamente diplomadoras, que atraem alunos das classes econômicas C, D e parte da classe B, aqueles preocupados apenas com a obtenção do diploma. 2.5.2 Convenientes São IES que captam alunos com base na tríade: localização, acesso e preço. A maior parte das IES do país se classifica nessa categoria, onde estão também as faculdades isoladas de qualidade variável, situadas em cidades de pequeno e médio porte, onde existe apenas uma ou duas IES. Seus cursos não apresentam diferencias competitivos, são commodities. 52 2.5.3 Tradicionais São IES que existem há mais de duas décadas e hoje estão na categoria de universidade. Atraem alunos com base no amplo portfólio de produtos, na tradição e no porte da instituição. 2.5.4 Diferenciadas São IES que conquistaram um share of mind do público-alvo, ou seja, são marcas lembradas por apresentarem diferenciais claramente percebidos pelo mercado. Exemplos: Universidade Anhembi Morumbi, Faculdades de Campinas (FACAMP), Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). 2.5.5 Elitizadas São IES que já consolidaram uma imagem de excelência no mercado e cobram mensalidades bem mais altas que as demais. Exemplo: FGV, Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) e Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). 2.6 Marca de uma Instituição Cavalheiro (2005), diz que em um ambiente tão imprevisível, uma IES não pode mais se apoiar somente em seus produtos e serviços. Desenvolver uma estratégia de marca coerente e consistente com seu mercado é questão 53 de sobrevivência na era do conhecimento, em que qualquer deslize é percebido rapidamente por muitas pessoas. O gerenciamento da marca leva em conta aspectos como reputação, visibilidade e afinidade dessa com o consumidor. No caso de uma IES para o futuro aluno, todos esses aspectos influenciarão em sua decisão. O que vai diferenciar uma IES da outra é o poder intangível de estabelecer cumplicidade com o universo que a cerca. A chave dessa relação está na mensagem implícita na marca da instituição, atrelada não apenas aos cursos e serviços que oferece, mas também ao comportamento que a instituição demonstra enquanto escola, faculdade ou universidade. Cavalheiro (2005), salienta que definir claramente os atributos de uma marca não é tão simples. Em geral, inicia-se com uma pesquisa para avaliação da percepção da marca, ou seja, como é percebida por seus públicos internos e externos. Os atributos definidos como essência da marca, deverão permanecer em todos os seus produtos, processos e serviços. Eles terão que ser percebidos nas atitudes da empresa e de seus gestores com relação a todos os seus públicos, inclusive com relação à sociedade de um modo geral. De acordo com Cobra e Braga (2004), a marca pode ser entendida como um nome, termo, logo, símbolo, desenho ou uma combinação de tudo isso, criada com a finalidade de identificar bens ou serviços de um vendedor e diferenciá-los dos competidores. No caso de uma IES, representa mais do que um nome, é o valor de uma imagem, um verdadeiro símbolo que caracteriza valores morais, éticos e de qualidade no saber. Segundo Gracioso (2005), a imagem da marca é a impressão coletiva que as pessoas têm a respeito de uma marca de produto ou serviço. Trata-se da informação positiva ou negativa que alguém adquiriu naturalmente sobre uma marca em particular. Se dependesse apenas das experiências pessoais a imagem da marca se difundiria muito lentamente. Devido a isso, para apressar esse processo, surgiu a propaganda. As marcas precisam ser diferenciadas para ganharem relevância se chegarem ao consumidor. E mais do que isso, precisam ser lembradas amadas, para poderem conquistar o coração do consumidor. (COBRA; BRAGA, 2004, p.78) 54 2.6.1 Pilares da Marca de uma Instituição Segundo Gracioso (2005), a marca de uma Instituição baseia-se em quatro pilares, que são: 2.6.1.1Diferenciação Uma escola precisa ter foco em diversos pontos importantes que a façam se diferenciar das demais. Uma marca se distingue das outras quando a IES tem um ou mais fatores que a diferencie. 2.6.1.2 Relevância Os cursos oferecidos devem ter relevância para o mercado. Quando o seu ensino se destaca das demais IES, essa relevância é um forte propulsor da marca no mercado educacional. 2.6.1.3 Estima A IES deve gerar estima nos alunos. Quando uma marca é admirada e amada, destaca-se das demais. 2.6.1.4 Conhecimento A disseminação do conhecimento pode gerar simpatia na comunidade 55 do aluno. Já a disseminação da marca no mercado educacional pode fortalecer o conhecimento da mesma. 2.6.2 Fatores de Construção de uma Marca de Sucesso Segundo Cobra e Braga (2004), existem fatores para a construção de uma marca de sucesso no mercado educacional, que são: a) é preciso agregar valor à marca da escola, isso requer penetrar no mundo real, demonstrando os atributos da marca educacional; b) é importante que a marca gere forte emoção: adrenalina pura; c) é preciso penetrar no mundo real das pessoas: benefícios da marca; d) é importante penetrar no mundo imaginário: mensagens simbólicas de amor; e) é necessário criar preferência pela marca; f) a marca deve provocar lealdade: amor e paixão; g) fidelidade: amor, paixão e exclusividade. 2.6.3 Níveis de Significados da Marca Segundo Kotler (apud LIMEIRA 2003b), a marca pode englobar até quatro níveis de significados, que são: 2.6.3.1 Benefícios É o resultado esperado com o uso do produto. Por exemplo, um carro não oferece apenas o benefício básico de transporte, mas também os benefícios de status, aceitação pelo grupo, conforto e segurança. Os clientes não compram atributos, compram benefícios. 56 2.6.3.2 Atributos São as características estéticas e funcionais do produto. No caso do exemplo do carro, os atributos é a cor, o tamanho, a potência do motor, o consumo de combustível, a mecânica, o custo de manutenção, a resistência, a durabilidade e outros. 2.6.3.3 Valores Associados à Marca São reconhecidos, identificados e valorizados pelo público-alvo. Como exemplo, a marca pode transmitir valores associados à família, igualdade social, ajuda ao próximo, preservação ao meio ambiente, entre outros. 2.6.3.4 Personalidade Os traços de personalidade estão associados à marca por meio da propaganda, como: modernidade, autonomia, independência, ética, maturidade e experiência. A marca atrai o público, sendo que a auto-imagem real ou projetada se encaixa na imagem percebida. Portanto, as marcas são instrumentos de projeções de auto-imagem ou auto-conceito de cada indivíduo. 2.6.4 Branding Segundo Cavalheiro (2005), o branding é uma filosofia de gestão com foco na marca. É uma filosofia empresarial que coloca a marca no centro de todas as ações da empresa que criam valor para o negócio. Já para Gracioso (2005), alguns autores, no entanto, dão a branding um 57 sentido mais amplo, que pode ser chamado de uma nova filosofia de gestão. Para o autor, a marca tornou-se tão importante que passou a ser a razão de ser da empresa, o seu ativo mais valioso e a garantia de sua perenidade. De tal forma que a marca deixa de ser cuidada apenas pelo marketing para ser a responsabilidade principal do presidente da companhia. A partir daí, não só as atividades de marketing, mas também as demais formas de comunicação com o mercado, passam a ser responsáveis pela imagem. 2.6.5 Comunicação A comunicação é essencial para o sucesso e crescimento da instituição. É através dela que vai ser divulgada a marca, imagem, produtos e serviços da instituição. Conforme Daud (2005), toda comunicação, desde os anúncios até o contato com os profissionais de atendimento das matrículas, deve articular um discurso de modo que o consumidor perceba o valor na proposta da escola. Deve persuadir o cliente para proporcionar maior satisfação as suas necessidades e desejos. As pessoas efetuarão a matrícula naquelas escolas que oferecerem segundo sua percepção, o maior valor agregado. De acordo com Cobra e Braga (2004), no setor de serviços educacionais, a comunicação pode desempenhar um duplo papel, obter e reter alunos. Desempenha também um importante papel no posicionamento das IES e seus cursos no mercado. A comunicação pode ser utilizada para: a) informar acerca de cursos oferecidos e demais dados pertinentes à cada programa; b) persuadir o possível aluno acerca de determinados cursos oferecidos como a melhor solução para suas necessidades; c) relembrar o aluno potencial das vantagens de um curso e motivá-lo a seguir. Um jovem pode ser despertado para a oportunidade de se inscrever em um determinado curso por meio de comunicação aberta ou mesmo de comunicação dirigida. Uma simples informação pode ser a pista de que o aluno necessita para a sua decisão. A 58 persuasão envolve a utilização de argumentos superiores aos da concorrência, com o objetivo de estimular o possível aluno à decisão de compra de um determinado curso. 2.6.5.1 Composto de Comunicação Cobra e Braga (2004), também descrevem os elementos do composto de comunicação: 2.6.5.1.1 Venda Pessoal É recomendável para a venda de cursos de especialização ou de extensão universitária. 2.6.5.1.2 Serviço ao Cliente O atendimento aos alunos é um poderoso instrumento de comunicação para reforçar a imagem da IES junto aos alunos, pais e empresas que pagam os cursos para seus funcionários. Vai desde uma simples informação ou reclamação até uma matrícula de um aluno ou um pedido de revisão de notas. 2.6.5.1.3 Propaganda É adequada com mídia de massa para atingir um público em grandes proporções. A mensagem deve conter os benefícios básicos que se pretende transmitir ao público-alvo, tais como: 59 a) mídia eletrônica: TV, rádio e internet – é adequado quando o públicoalvo está disperso em uma grande área geográfica; b) mídia impressa: jornais e revistas – quando o público-alvo é leitor do veículo específico; c) outdoors e outros meios: cartazes, pôsteres, displays eletrônicos, publicidade móvel, display em escolas e eventos – quando o públicoalvo deve ser atingido em diversos momentos, na rua, no trânsito, em eventos como shows para jovens, em locais de esporte e outros tipos de eventos dirigidos ao público que se pretende atingir; d) cinema – quando o custo justifica o investimento; e) marketing direto – leva a mensagem diretamente ao consumidor de cursos que se pretende atingir; f) telemarketing – o contato telefônico pode ser adequado para a venda de determinados programas; g) e-mail – um meio mais barato para se atingir, sobretudo, o internauta. Vale salientar que, segundo Cobra e Braga (2004), existem no Brasil: a) 374 emissoras de televisão; b) 3.647 emissoras de rádio; c) 1.194 títulos de revistas; d) 523 jornais diários; e) 18.995 locais de outdoor; f) 1.210 salas de cinema. 2.6.5.1.4 Tipos de Propaganda Limeira (2005a), define os seguintes tipos de propaganda: a) propaganda de marca ou produto: concentra-se na divulgação e criação de imagem; b) propaganda de lançamento de produto: aquela que objetiva criar um rápido conhecimento da marca e estimar o consumidor a experimentar pela primeira vez, rompendo a inércia e quebrando 60 hábitos; deverá ter alto impacto, alta cobertura e freqüência para acelerar o crescimento das vendas; c) propaganda de sustentação de produto: objetiva manter a lembrança da marca e estimular a repetição de compra, sustentando ou aumentando os níveis de vendas da marca; d) propaganda institucional: promove o nome, a imagem, os profissionais e as iniciativas de uma empresa, organização ou setor de atividades; e) propaganda comparativa: compara as qualidades e os benefícios de uma marca com as marcas concorrentes ou produtos substitutos; f) propaganda cooperada: os fabricantes e as redes de loja varejistas patrocinam em conjunto a propaganda de produtos, gerando tráfego para as lojas do varejista e, simultaneamente, aceleração das vendas dos produtos. Também pode ocorrer propaganda cooperada entre dois fabricantes, com produtos complementares; g) propaganda promocional: comunica a promoção de vendas para o público-alvo do produto; h) propaganda de categoria: propaganda feita por uma associação de fabricantes, pretendendo estimular a demanda de uma categoria de produto, como o chocolate. Esse tipo de propaganda é assinada pela associação e, em geral, não menciona marcas nem fabricantes; i) propaganda de proteção ou defesa: realizado por empresas e outras, visando comunicar um ponto de vista sobre um assunto controvertido em relação ao ambiente social, público ou econômico. Os objetivos da propaganda devem ser estabelecidos antes de iniciar o desenvolvimento das campanhas. Uma campanha de sustentação não terá os mesmos objetivos de uma campanha de lançamento de produto, por exemplo, quanto à intensidade, cobertura ou freqüência de exposição do público-alvo. (LIMEIRA, 2005a, p. 285) 2.6.5.1.5 Medindo a Eficácia da Propaganda Segundo Limeira (2005a), a capacidade de uma empresa de medir a eficácia de sua propaganda é crucial no desenvolvimento de anúncios mais 61 eficientes, na determinação do nível de gastos e na alocação de fundos disponíveis para a mídia. Assim que a relação entre a pressão e a eficiência é conhecida, uma empresa pode calcular o orçamento para a propaganda, comparar os vários tipos de mídia e selecionar os veículos dentro da mesma mídia. As quatro medidas de eficácia da propaganda mais utilizadas são: mudanças nas vendas, número de consultas recebidas, aumento no conhecimento sobre o produto e mudanças de atitude. Na propaganda on-line, sua medição é feita através da contagem de cliques em um anúncio, ou seja, o número de vezes que um banner é realmente clicado pelo visitante. Embora as medidas intermediárias de eficácia possam fornecer visões interessantes, a venda é o melhor critério de avaliação dos resultados da propaganda. A análise da influência da propaganda sobre as vendas de um produto ou serviço é um empreendimento complexo. Os métodos disponíveis para a medição da elasticidade da propaganda incluem experimentos controlados e procedimentos econométricos. Os experimentos de campo controlados podem fornecer bons dados, mas têm alto custo. Os métodos econométricos são mais populares para o estado do impacto da propaganda sobre as vendas de produtos existentes. Começaremos com a discussão sobre os efeitos da propaganda na demanda. 2.6.5.1.6 Promoção de Vendas Dependendo da natureza do curso, é possível utilizar promoções para estimular uma rápida adesão aos cursos com o preço mais acessível. O uso de uma promoção, no entanto, deve ter prazo determinado para não parecer uma venda enganosa. 2.6.5.1.7 Assessoria de Imprensa 62 A divulgação dos projetos educacionais por meio de matérias editoriais não pagas passa ao aluno a idéia de confiabilidade. A credibilidade da instituição e do veículo onde a matéria é veiculada confere maior força à decisão de compra. 2.6.5.1.8 Materiais Instrumentais Livros, cadernos e demais materiais de apoio a jovens secundaristas podem ser um bom instrumento de convencimento para sugerir futuros caminhos educacionais, ou seja, uma faculdade pode associar seu nome ao material escolar ou esportivo distribuído para o estudante de 2º grau. 2.6.5.1.9 Design Corporativo A logomarca da instituição de ensino pode e deve estar presente na vida dos jovens para criar uma preferência pela marca. 2.6.6 Passos para uma Comunicação Convincente Segundo Cobra e Braga (2004), os principais passos para elaborar uma comunicação convincente são: 2.6.6.1 Atrair os Clientes e Quem Mais Pode Vir Comprar Como estimular a venda de cursos para os segmentos de mercados constituídos de jovens que habitualmente compram, e de que maneira podem 63 ser atraídos outros alunos potenciais. Sobretudo, o grupo de jovens que simplesmente não está comprando os cursos que a escola oferece é aquele grupo que está procurando os cursos da concorrência. 2.6.6.2 Definir a Área Geográfica de Atração de Escola De que regiões da cidade ou do estado vêm os alunos e por que os jovens que vivem um pouco mais longe não vêm à escola. Se a escola tem algo muito especial para oferecer, os possíveis alunos estarão dispostos a ir um pouco mais longe. 2.6.6.3 Definir Concorrência Estabelecer os principais concorrentes locais e regionais e descobrir os pontos fortes da escola em relação à concorrência, além de outros pontos que deveriam estar sendo enfatizados na comunicação ao mercado. 2.6.6.4 Elaborar um Briefing da Campanha Destacar os principais benefícios que a escola tem a oferecer para seus possíveis alunos, enumerar o que precisa ser dito de forma clara, objetiva e concisa. 2.6.6.5 Planejamento da Estratégia de Comunicação É preciso planejar o que se pretende obter com a campanha publicitária: 64 mais alunos ou os melhores alunos. 2.6.6.6 Pesquisa de Criação É importante uma pesquisa para identificar as mídias ou os veículos que melhor atingem os jovens da região pretendida. 2.6.6.7 O Processo de Criação Uma vez planejado o público que pretende atingir, pensando: como, quando, onde, ou seja, em que área, com que investimento, durante quanto tempo e, sobretudo, o que dizer e como dizer, vem então a etapa da criação da campanha publicitária, onde podemos destacar: a) criação do tema da campanha – escolha do slogan; b) elaboração da mensagem publicitária - elaboração do texto e design da campanha; c) definição da estratégia de mídia - os veículos a serem utilizados e com que freqüência; d) alocação de verba por veículo e por região; e) divulgação da campanha na rua - jornal, revista, televisão, outdoor, rádio e outros meios; f) avaliação dos resultados alcançados – em cada veículo utilizado, procurando uma relação de retorno sobre o investimento por veículos utilizados. 2.7 Fatores que Influenciam na Escolha da IES De acordo com Cobra e Braga (2004), há cerca de 10 anos, a verba 65 destinada ao marketing e publicidade de ensino variava de 2 a 3% do faturamento bruto da instituição. Atualmente, essa verba varia de 5 a 7% do faturamento bruto, chegando até 10% em algumas IES. Em pesquisas realizadas pela Revista Hoper Comunicação e Marketing entre prospects de instituições de ensino superior, os fatores que influenciam a tomada de decisão na escolha de uma IES são os seguintes: a) valor das mensalidades; b) localização da escola; c) qualidade das instalações; d) imagem percebida da qualidade do ensino e dos professores; e) fatores psicológicos: objetivos de vida, expectativas de familiares, status pretendido, identificação dos valores do aluno e da família com os da instituição e vínculos de amizades. Esses fatores recebem valor ponderal diferente entre os diversos segmentos de clientes do ensino superior. Para as classes sociais A e B, os fatores são considerados importantes na seguinte proporção: 87% imagem da qualidade percebida; 78% qualidade das instalações; 62% contextualizações com as necessidades pessoais; 58% valor das mensalidades, descontos e bolsas; 42% localização da escola; 22% outros fatores. Afirmam Cobra e Braga (2004). Para as classes sociais C e D, a importância desses fatores mudam de proporção: 82% valor das mensalidades, descontos e bolsas; 72% imagem da qualidade percebida; 58% localização da IES; 52% qualidade das instalações; 45% contextualização com as necessidades pessoais; 32% outros fatores, enfatizam Cobra e Braga (2004). De acordo com Dalrymple e Parsons (2003), a propaganda é empregada no mundo inteiro, por ser um método cuja relação custo - benefício na comunicação de idéias para grandes públicos é de grande importância. A Propaganda, portanto age como um tambor que repercute e amplia a penetração de nossa marca. Mas a propaganda, por si só, não cria a imagem de marca. Esta dependente basicamente da qualidade do produto e de sua adequação às necessidades do comprador. (GRACIOSO, 2005, p.83) 66 2.8 Marketing em Sala de Aula Segundo Cobra e Braga (2004), o marketing em sala de aula tem ganhado novos adeptos de uma forma quase intuitiva. O professor que procura ganhar a estima de seus alunos se auto-promove, dá shows de conhecimento, usa técnicas multimídia, entre outros recursos. Os autores também descrevem a luz do conhecimento de marketing denominado 4Cs, de Robert Lauterbom: a) o cliente: o aluno é o cliente da escola e do professor. Mas a estória de que o cliente tem sempre razão nem sempre é válida. Como cliente, é preciso saber o que estimula o aluno a prestar atenção na aula e de que maneira ele deve ser estimulado a estudar. A pesquisa intuitiva do professor nem sempre funciona, por isso, muitas vezes uma pesquisa de opinião precisa ser realizada para descobrir o que tem valor para o aluno; b) a conveniência: para estimular o aluno a estudar, é preciso proporcionar convênios que o motive ao bom desempenho acadêmico. Dentro da sala de aula, conforto, número adequado de lugares, boa visibilidade, acústica, temperatura ambiente e bons equipamentos fazem parte do cenário de marketing para um aprendizado eficiente. Em suma, é preciso proporcionar um elenco de conveniências aos alunos; c) a comunicação: ter bons recursos físicos na sala de aula não basta, é preciso que o professor seja um bom comunicador. O professor deve ter boa expressão corporal, tal qual um artista em um palco de teatro, boa dicção, boa entonação de voz e, sobretudo, trazer bons assuntos para sala de aula. Um verdadeiro e entusiasmado narrador é contador de boas estórias; d) o custo: o produto sala de aula nem sempre é de baixo custo. Com todos os equipamentos multimídia necessários, é preciso um bom investimento para compor o cenário da sala de aula, como professores bem remunerados. É importante atender às necessidades de conforto e bem-estar do cliente e somar alguns desejos específicos de cada IES. Um serviço educacional bem 67 elaborado faz parte do bom marketing em sala de aula; e) “O professor precisa estar motivado a ser um personagem importante do marketing da sua IES. Para isso, deve ser orientado e estimulado.” (COBRA; BRAGA, 2004, p.128) 2.8.1 O Aluno e o Professor Cobra e Braga (2004), enfatizam que, em sala de aula, o professor deve procurar proporcionar conveniência que estimule o aluno à busca incessante do conhecimento. Com material didático atualizado, bibliografia de interesse e outros recursos didáticos estimulantes, como a internet para pesquisa bibliográfica. O professor deve agir com muita magia e sedução em sala de aula, pois ele tem à sua disposição uma audiência cativa. Sabendo estimular seus ouvintes, ele deixa de ser apenas um profissional de dar aulas e torna-se uma referência na vida atual e futura do aluno. Agindo de forma mágica e sedutora, ele pode motivar o aluno à pesquisa de informações e ao aprendizado contínuo. Fazer marketing em sala de aula é apenas um dos princípios básicos da retenção de alunos, a perda de alunos é um dos maiores fantasmas das IES. Para exorcizar esse fantasma, é importante estimular o aluno ao aprendizado prazeroso. Mudar o conceito da sala de aula para melhor é o grande desafio da escola moderna, aliar boas instalações e equipamentos à figura carismática do professor é uma boa estratégia. O marketing vai além das salas de aulas e para ter sucesso deve ser incorporado por todos da instituição em todos os setores. O marketing em meio à concorrência acirrada do setor educacional torna-se uma arma poderosa e competitiva. Sem dúvida, o marketing bem planejado e aliado a outros fatores traz inúmeros benefícios para as instituições de ensino. 68 CAPÍTULO III A PESQUISA 3 INTRODUÇÃO À PESQUISA O Marketing Educacional vem encontrando, nesse ambiente de concorrência acirrada e de exigência de competitividade, seu próprio caminho e galgando posições estratégicas da importante hierarquia da gestão universitária, como ferramenta fundamental na condução da IES. Já são vários os teóricos e mesmo os práticos que reconhecem a necessidade do dirigente, seja ele o dono ou o responsável por unidades ou centros importantes do negócio, de conhecer e se aprofundar no tema sobre Marketing Educacional, não para exercer tarefas técnicas/operacionais ou para realizar uma imersão acadêmica, mas para visualizar e compreender o Marketing Educacional como uma postura gerencial. O Marketing Educacional nasce nas definições e segmentações de produtos e mercados, passa pelo planejamento e utiliza mecanismos de avaliação, levantamento de dados e feedback dos clientes para estruturar uma linha de ação capaz de auxiliar na definição dos produtos, no aumento da procura no vestibular pelos estudantes e da permanência de um maior número de alunos durante o curso, no alcance de um maior sucesso na colocação de seus egressos e da melhoria consistente da imagem institucional. Diante disso, o UNISALESIANO preocupa-se cada vez mais com as ações de Marketing Educacional e pratica-o cada dia com mais intensidade, pois tem que estar preparado para reagir a diferentes cenários mercadológicos. Para demonstrar que o Marketing Educacional é utilizado como ferramenta estratégica para proporcionar à empresa um aumento na competitividade, na participação no mercado e na captação de alunos, foi realizada uma pesquisa de campo no período de fevereiro a setembro de 69 2008, no UNISALESIANO, que situa-se na Rua Dom Bosco, 265, Vila Alta, na cidade de Lins, no interior do estado de São Paulo. Para a realização e total aproveitamento da pesquisa, foram utilizados os seguintes métodos e técnicas: a) método de estudo de caso: foram analisados os aspectos voltados aos processos e rotinas de Marketing Educacional, abordando suas estratégias e proporcionando à empresa maior competitividade no mercado; b) método de observação sistemática: foram observados, analisados e acompanhados os procedimentos aplicados ao Marketing Educacional do UNISALESIANO; c) método histórico: foram analisados os dados referentes à evolução histórica do UNISALESIANO, relacionados ao Marketing Educacional, como suporte para desenvolvimento do estudo de caso. Técnicas: Roteiro de Estudo de Caso (Apêndice A); Roteiro de Observação Sistemática (Apêndice B); Roteiro Histórico do UNISALESIANO (Apêndice C); Roteiro de Entrevista para a Coordenadora de Marketing (Apêndice D); Roteiro de Entrevista para o Funcionário do Departamento de Marketing (Apêndice E). Segue relato e discussão da pesquisa: 3.1 Relato e Discussão sobre o Marketing Educacional do UNISALESIANO de Lins Pouco se fala de Marketing Educacional. Em última análise, o posicionamento, os resultados e o valor de marca, resultam das relações que ocorrem em sala de aula e da satisfação dos alunos. Ter uma orientação de marketing, desde a concepção de novos cursos até a composição do corpo docente é fundamental para a retenção de alunos. 70 Cada aula é um momento mágico, e uma oportunidade única para o Marketing Educacional. As instituições de ensino estão presentes em todo o mundo, disputando a preferência do mercado pelos seus serviços. A evolução da sociedade e dos clientes relacionados em geral põe em cheque, a todo instante, a capacidade das instituições se manterem ativas na tênue linha da estabilidade. Instituições educacionais variam no uso de idéias modernas de marketing. Algumas universidades e faculdades estão começando a aplicar ativamente idéias de marketing, enquanto muitas escolas particulares estão ainda se conscientizando sobre o que marketing tem a oferecer. Escolas públicas, em geral, não têm mostrado qualquer interesse em marketing, mas gostariam de maior apoio público. (KOTLER; FOX, 1994, p. 25) Atualmente, não se pode convencer o aluno de se matricular em uma instituição de ensino apenas por sua publicidade. Não que a mesma não seja importante, mas o critério de escolha da instituição implica em fatores psicológicos complexos, que envolvem os objetivos de vida do aluno, as expectativas de seus familiares, o status pretendido, a identificação dos valores do aluno com os da instituição, os vínculos de amizade, além dos tradicionais fatores fora da esfera psicológica, tais como: valor das mensalidades, localização, instalações, corpo docente, entre outros. Diante disso, o UNISALESIANO enfatiza em suas ações e estratégias mercadológicas seus valores, compromisso com a educação e com a formação ética, humana e cristã. As várias estratégias e ações mercadológicas utilizadas pelo UNISALESIANO, para captação de alunos e continuidade à tradição de sua marca, serão descritas a seguir: 3.1.1 Acompanhamento de Egresso O UNISALESIANO mantém contato com seus ex-alunos, divulgando continuamente novos cursos de Pós-Graduação, além de consultá-los anualmente em relação a sua receptividade no mercado. 71 3.1.2 UNISALESIANO E VOCÊ É um programa de visita onde em parceria com as Escolas de Ensino Médio, traz os alunos para conhecer a estrutura física, bem como um pouco de cada curso. 3.1.3 Outdoor Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 8: Outdoor da Campanha do Vestibular 2009 Entende-se por outdoor como a designação de um meio publicitário exterior, sobretudo em placards modulares, disposto em locais de grande visibilidade, como à beira de rodovias ou nas empenas de edifícios. O UNISALESIANO utiliza-se de outdoor para comunicação com os diversos públicos de Lins e micro região. Por ser um canal eficiente, é capaz de traduzir em poucas palavras as mensagens de campanhas de vestibular, como: dia, data, inscrições e endereço. 3.1.4 Visitas às Escolas de Ensino Médio O departamento de Marketing do UNISALESIANO, juntamente com 72 Professores e Coordenadores de Curso, visitam as escolas de Ensino Médio de Lins e região para divulgar os cursos existentes, como uma forma de captar novos alunos. 3.1.5 Baile do UNISALESIANO Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 9: Baile do UNISALESIANO I Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 10: Baile do UNISALESIANO II Uma forma de solidificar a marca através da satisfação dos clientes, pois é um evento oferecido gratuitamente com o objetivo de criar um ambiente de confraternização aos alunos dos diferentes cursos. 73 3.1.6 Site Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 11: Página inicial do site do UNISALESIANO A página do UNISALESIANO foi estrategicamente planejada para tirar todas as dúvidas, tanto de alunos como de outras pessoas, além de divulgar a marca, as campanhas, os eventos realizados, entre outros. 3.1.7 Flyers Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 12: Frente do Flyer da Campanha do Vestibular 2009 74 Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 13: Verso do Flyer da Campanha do Vestibular 2009 São impressos, geralmente, em ambos os lados e visam atingir a um público específico, visto que são distribuídos com o objetivo de incentivar o comparecimento de determinada camada da população ao evento, produto ou serviço anunciado. As filipetas ou flyers diferem dos panfletos ou folhetos, principalmente pela sua gramatura especial. O UNISALESIANO planeja com cuidado o conteúdo de cada flyer para que o objetivo do mesmo seja atingido com eficácia. 3.1.8 Folders Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 14: Frente do Folder da Campanha do Vestibular 2009 75 Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 15: Verso do Folder da Campanha do Vestibular 2009 Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 16: Parte Interna do Folder da Campanha do Vestibular 2009 É o nome utilizado no Brasil para designar um tipo de impresso publicitário parecido com o flyer, mas com dobras. O folder é utilizado quando se quer passar uma grande quantidade de informações ou quando é necessário dar uma aparência estética a alguma mensagem publicitária. O UNISALESIANO planeja o folder cuidadosamente para que todos os cursos sejam divulgados igualmente, sem favoritivismo. É uma maneira de transmitir rapidamente as noções de cada curso e a data do vestibular. 76 3.1.9 Cartazes Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 17: Cartaz da Campanha do Vestibular 2009 É um canal eficiente de comunicação que o UNISALESIANO utiliza para divulgar a sua marca, seu vestibular e seus diversos eventos. 3.1.10 Panfletos ou Folhetos Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 18: Folheto da Campanha do Vestibular 2009 77 Apresentam uma circulação rápida, que passa de mão em mão, as informações sobre os diversos cursos e eventos realizados, é muito utilizado pelo UNISALESIANO. 3.1.11 Rádio É um meio de comunicação para transmissão de informação, podendo ser realizada por radiação eletromagnética que se propaga através do espaço. A radiodifusão é uma emissão comercial que ocorre apenas por trasmissão de sinais, sem transcepção dos mesmos. O UNISALESIANO divulga seus jingles e informações pertinentes ao vestibular através das rádios: Regional Esperança FM, Rádio Cidade, Regência FM e Rádio Alvorada AM. 3.1.12 Jornal Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 19: Jornal Parabenizando o UNISALESIANO Periódico de notícias e comentários sobre educação, política, economia e outros assuntos de interesse jornalístico. O UNISALESIANO divulga seus 78 eventos e campanhas de vestibular através dos jornais da micro-região. 3.1.13 Momento Salesiano Ocorre todos os dias às 12horas, na Rádio Regional Esperança FM. É um momento em que alunos, professores, coordenadores e a comunidade podem abordar diferentes assuntos das mais diversas áreas da educação Salesiana. 3.1.14 Jornada das Profissões, Mostra de Cursos e Fórum Educacional O UNISALESIANO promove tais momentos para que os jovens de ensino médio conheçam sobre cada curso e tirem suas dúvidas antes da escolha para o vestibular. 3.1.15 Tá Ligado? Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 20: Tá Ligado Edição Especial 79 É um informativo bimestral que reúne todos os acontecimentos em evidência no UNISALESIANO. É uma forma de sintonizar alunos, professores, funcionários e a Instituição. 3.1.16 Brindes Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 21: Brindes Dentre os brindes personalizados produzidos, destacam-se: réguas, canetas, blocos, bolsas, camisetas, chaveiros, medalhas e outros. 3.1.17 Cessão do Anfiteatro O UNISALESIANO cede o anfiteatro para eventos culturais e educacionais às empresas parceiras de Lins e região. O novo prédio abrigará um anfiteatro com 520 lugares. 80 3.1.18 Patrocínios de Time Esportivo O UNISALESIANO patrocina o time de voleybol da cidade de Promissão, o qual leva o nome da Instituição a todos os eventos de que participa. 3.1.19 Pastoral Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 22: Atividades Realizadas pela Pastoral A pastoral de Lins atua em todos os setores e segmentos do UNISALESINO, Unidades I e II, e do colégio Dom Henrique Mourão, possibilitando a construção de um ambiente agradável, propício a uma convivência saudável e auxiliando a missão institucional de “contribuir na formação ética, cristã e salesiana de cidadão através da produção e difusão do conhecimento e cultura”. Essa missão se expressa na seguinte afirmação de Dom Bosco: “Formar bons cristãos, honestos cidadãos e profissionais competentes”. O objetivo da pastoral é favorecer aos jovens e leigos uma experiência 81 de autêntica vida cristã baseada em valores provenientes da fé e do encontro pessoal e íntimo com a pessoa de Jesus Cristo, na igreja, a partir da espiritualidade Salesiana e do Sistema Preventivo de Dom Bosco. Sob essa ótica, as atividades propostas visam à construção de um ambiente agradável na IES, proporcionando qualidade nas relações entre todos: professores, alunos e funcionários. Também se propõe a tornar todas as atividades que envolvam os docentes, os discentes e o administrativo, marcadas pelo respeito, honestidade, coerência e transparência, sob o prisma católico. As atividades realizadas pela pastoral são: a) Shalom: Retiro de final de semana para jovens universitários; b) Retiro para Jovens do Ensino Médio; c) Missas Semanais; d) Missas celebradas por turmas nos diversos cursos; e) Encontros de reflexão para as famílias; f) Grupo de Oração Universitária (GOU); g) Grupo de Atividades: acólitos, comunicação, canto e outras; h) Grupo de Mensagens (GRUMENS); i) Novenas Marianas; j) Celebração de datas litúrgicas; k) Perseverança: Encontro de aprofundamento para jovens que já participaram de retiros; l) Catequese de Crisma e Primeira Comunhão para acadêmicos e alunos; m) Encontro para funcionários; n) Grupos de Reflexão: Estudo da Palavra; o) Oração: Amadurecimento da Espiritualidade; p) Compromisso: Ação Evangelizadora. 3.1.20 Programas de Bolsas de Estudo e Trabalho para Alunos O UNISALESIANO Lins, através do Setor de Serviço Social e de suas parcerias, concede bolsas de estudo aos alunos. 82 Os projetos sociais desenvolvidos são: 3.1.20.1 Programa Escola da Família É uma parceria do Governo do Estado de São Paulo com as IES, onde universitários beneficiados desenvolvem atividades e projetos aos sábados e domingos das 9h às 17h nas escolas estaduais e municipais e recebem bolsa integral, concedida pelo UNISALESIANO e pelo Governo do Estado. 3.1.20.2 Jovens Acolhedores O Programa Jovens Acolhedores é uma parceria entre a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e as IES. Consiste na participação de estudantes vinculados à Instituição de Ensino Superior conveniada, na recepção humanitária de pacientes que procuram atendimento nas Unidades Públicas de Saúde da Administração direta do Estado e nos hospitais sob Gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Os alunos beneficiados disponibilizam 20h semanais durante 1 ano na Unidade de Saúde escolhida, obtendo a bolsa de estudos integral, oferecida pelo UNISALESIANO e pelo Programa. 3.1.20.3 Programa Universidade para Todos (Prouni) Os alunos são encaminhados pelo PROUNI através de uma classificação que consiste na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e inscrição pela internet nos períodos pré-determinados. O UNISALESIANO concede bolsas parciais e integrais para esses alunos, desde que comprovem que possuem renda per-capita mensal de um salário mínimo e 83 meio para obterem bolsas integrais e para as bolsas parciais a renda familiar mensal deve ser de até três salários mínimos e meio. 3.1.20.4 Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) O FIES é um Programa do MEC destinado a financiar a graduação para os estudantes que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação. Os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O FIES é operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. Vale ressaltar que a abertura da inscrição no Fies dá-se sempre a partir do 2º semestre do ano. 3.1.20.5 Bolsa Social As bolsas sociais são mantidas somente pelo UNISALESIANO e são disponibilizadas, para atender os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade sócioeconômica, e que não foram beneficiados pelos Programas conveniados, conforme descrito acima. São destinadas com o intuito de contribuir na formação dos alunos, para que tenham condições de adquirir a graduação e melhores colocações no mercado de trabalho. 3.1.20.6 Trabalhos para Alunos Através do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e demais empresas de Lins e região, essa IES celebra Acordo de Cooperação e Termo de Compromisso de Estágio com Concedentes e Estagiários para a realização de estágio de estudante, particularizando a relação jurídica especial existente 84 entre o estudante e a concedente, caracterizando a não vinculação empregatícia, nos termos do artigo 5º e § 1º do artigo 6º do Decreto 87497/82, que regulamentou a Lei 6494/77. A IES também celebra o referido Acordo de Cooperação e Termo de Compromisso diretamente com Concedentes e Estagiários. Esses estagiários recebem bolsa-auxílio, cujo valor é especificado no acordo. O referido estágio é extracurricular e é orientado, supervisionado e avaliado por essa Instituição. 3.1.20.7 Projeto Infanto Juvenil de Ação Social Dom Bosco Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 23: Atividades Realizadas I Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 24: Atividades Realizadas II 85 Baseado nos ensinamentos de Dom Bosco, esse projeto procura dar atenção especial aos jovens, nas tardes de domingo. Voltado principalmente para atender os provenientes de famílias de baixa renda, proporciona bemestar num ambiente de harmonia e disciplina, procura despertar o interesse pelo esporte, através das atividades recreativas, contribuindo para a melhoria da saúde e qualidade de vida, além de formar cidadãos. Para alunos e acadêmicos envolvidos, proporciona maturidade profissional, contato com os jovens e suas diferentes realidades sociais. Esse projeto tem capacidade para atender até 400 crianças e adolescentes. 3.1.20.7 Projeto Nova Esperança Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 25: Projeto Nova Esperança I Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 26: Projeto Nova Esperança II 86 Desenvolvido na clínica de Educação Física, atende crianças que apresentam problemas psicomotores e dificuldades de aprendizagem. São desenvolvidas atividades que contribuem para a recuperação do desenvolvimento motor. Devolvendo, assim, a criança ao convívio social, estando apta para desempenhar suas atividades escolares e de lazer, próprias da idade. Esse projeto atende 10 crianças e adolescentes. 3.1.20.9 Portadores de Necessidades Especiais Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 27: Pessoas Especiais I Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 28: Pessoas Especiais II 87 Esse projeto é destinado aos portadores de paraplegia. Devido a um trauma ocorrido na medula espinhal e perda da função mecânica da porção inferior do corpo, como: pernas e abdômen, são desenvolvidos trabalhos de fortalecimento dos membros superiores, tornando o portador mais independente em relação às atividades básicas do cotidiano, como se deslocar da cadeira para a cama, deitar, levantar e sentar-se. Aumentando a autoestima e tornando mais amena a sua dependência em relação aos outros. Esse projeto atende 6 adultos. 3.1.20.10 EFA Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 29: Atividades do Projeto EFA I Fonte: Unisalesiano, 2008 Figura 30: Atividades do Projeto EFA II 88 Surgiu em 1992, com o propósito de auxiliar os alunos que estudam em escolas da rede pública, oferecendo reforço e acompanhamento escolar nas matérias de: matemática, português, inglês e informática. Além de desenvolver atividades extras, como: natação, pastoral, dança, educação artística e futebol, realiza eventos e comemorações festivas e religiosas nacionais, num ambiente saudável e alegre. Esse projeto atende 250 crianças e adolescentes. 3.1.20.11 Bolsas de Estudo Destinadas aos Alunos de Graduação São provenientes de parcerias com os seguintes programas: Escola da Família, Jovens Acolhedores, PROUNI e as Bolsas Sociais mantidas pela Instituição. 3.1.21 Empresa Júnior É uma empresa normal com estatuto próprio, sendo que é formada e dirigida por alunos da entidade em questão. A Empresa Júnior é desprovida de lucros e seus orçamentos são calculados de forma a reembolsar custos relativos às horas trabalhadas por alunos e professores. Assim sendo, qualquer cargo numa associação desse tipo, não traz remuneração em dinheiro. Porém, em aprendizagem, o lucro é incalculável. A Empresa Júnior do UNISALESIANO de Lins é coordenada pela Professora M.Sc. Máris de Cássia Ribeiro. Suas atividades consistem na consultoria contábil e administrativa de empresas, onde os alunos desenvolvem relatórios contábeis, gerenciais e administrativos, sendo auxiliado pelos melhores professores dessa instituição. A mais importante parceria realizada entre a Empresa Júnior do 89 UNISALESIANO de Lins é a Incubadora de Empresas de Lins, que permite aos nossos alunos um conhecimento prático e real do cenário empresarial, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de sua formação. A Empresa Júnior do UNISALESIANO de Lins oferece soluções em consultoria, atendendo clientes desde sua fundação em 1998. Além de ser reconhecida por seu pioneirismo na região, conta com áreas de atuação que geram soluções personalizadas. Parceiros Alphalins Banco Real Bertin Bracol Brenner Colive Com. De Veículos Cont Plan Contabilidade Elipse Arquitetura Eliseu Figueiredo Júnior Equipav Escritório Santos Fitness Sport Instituto Americano de Lins Lupa Contabilidade Meb Cursos de Informática Paiva e Françoso LTDA Prefeitura de José Bonifácio Prefeitura Municipal de Lins Prefeitura Municipal de Penápolis Prefeitura Municipal de Pirajuí Prefeitura Municipal de Reginópolis Public Representações Sabesp São Lucas Sébas Adm e Corretora de Seg. Solução Máster Cobrança LTDA Sperta Motos Transgires Unimed TNT Fonte: Unisalesiano, 2008 Quadro 1: Parceiros da Empresa Júnior do UNISALESIANO Clientes Segunda Pele Moda Íntima - Rua: Floriano Peixoto, 565 loja 14 M.K Sorveteria - Estrada Lins Tangará KM 05 Baruch Habah Artigos Evangélicos - Rua: Floriano Peixoto, 552 Loja 06 Fonte: Unisalesiano, 2008 Quadro 2: Clientes da Empresa Júnior do UNISALESIANO 90 3.2 Parecer Final Sobre o Caso O Marketing Educacional é, sem dúvida, uma ferramenta indispensável em uma Instituição, pois em um mercado altamente competitivo não se pode perder o foco na captação de alunos. Inúmeros veículos são utilizados pelo UNISALESIANO para atrair os alunos para os vestibulares e para efetivação da matrícula. Pode-se afirmar que o UNISALESIANO utiliza adequadamente o composto mercadológico 4Ps: Produto, Preço, Ponto e Promoção, importantíssimo para o Marketing Educacional, os quais servem de indicadores para a gestão da Instituição, com relação ao seu posicionamento e aos objetivos para cada etapa do ciclo do Marketing Educacional. O P de produto transforma-se em P de projeto pedagógico, o qual tem coerência com segmentos de escolha e a função de reforçar o posicionamento da instituição. Esse P mostra claramente os propósitos do negócio educacional e as diferenças de serviços agregados, como a preocupação na inserção do aluno no mercado de trabalho, através do programa de estágio. O aluno do UNISALESIANO tem diferencial competitivo no mercado. O P de preços, torna-se P de preço de mensalidade e é também um dos pontos mais fortes, influencia no posicionamento da instituição, pois é acessível a diferentes níveis de classes sociais. O UNISALESIANO, através das Bolsas Sociais faz também a inclusão social ao Ensino Superior. O P de ponto ou praça trata da preocupação com a distribuição, a qual deve permear os aspectos de estrutura física do local. O UNISALESIANO está investindo em uma nova estrutura física que marcará a educação superior em Lins. Segundo o Departamento de Marketing, “UNISALESIANO é Lins e Lins é UNISALESIANO”. O P de promoção é processo de comunicação, cuja preocupação maior é com a divulgação institucional, pois está diretamente relacionada à marca da instituição e não com a propaganda de cada serviço. Essa, naturalmente, recebe a chancela, o status e a confirmação de sua marca. Contudo, pode-se dizer que o fator de solidificação da marca do 91 UNISALESIANO é reconhecido como fator de qualidade percebida pelos alunos e sociedade, validada MEC e enraizada por colaboradores comprometidos com o mercado educacional. Diante do exposto, conclui-se que a pergunta problema de que as estratégias de Marketing adotadas pelo UNISALESIANO de Lins são coerentes com o Marketing Educacional foi respondida. A hipótese de que a capacitação docente, estrutura física e os valores disseminados pelo UNISALESIANO aliados às estratégias mercadológicas adotadas pelo Marketing Educacional auxiliam positivamente a instituição na captação dos alunos no mercado regional atual, foi comprovada. 92 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Diante da teoria e da pesquisa de campo realizada no UNISALESIANO, identifica-se que a utilização de ferramentas oferecidas pelo Marketing Educacional é de extrema importância para que a instituição obtenha um diferencial competitivo perante o mercado, agregando valor a sua marca. Para buscar melhorias no Marketing Educacional do UNISALESIANO, aliado a inúmeras estratégias, propõem-se as seguintes intervenções: a) a instalação de luminosos nas entradas da cidade para maior divulgação e identificação da instituição para o público de Lins e região; b) explorar mais instrumentos de comunicação em massa, como: jornais, rádios e TV da micro região, em todo ano letivo, não somente em época de vestibular; c) distribuir em época de vestibular camisetas para todos os alunos, divulgando e promovendo a marca; d) divulgar mais as ações sociais realizadas pela instituição com o intuito de fortalecer a marca ; e) desenvolver um vídeo institucional que contenha todos os eventos realizados dentro e fora da instituição ; f) criação de serviço de 0800 para informações, reclamações e elogios. O serviço de 0800 incentivará a interação do público com a instituição e poderá ser um ótimo meio para saber as opiniões dos clientes em relação à imagem da instituição. Ressalta-se que, para se obter um melhor desempenho e eficiência do Marketing Educacional é necessário sempre buscar novas tendências do mercado. É importante que a instituição não perca o foco da razão de sua existência, o cliente, buscando sempre satisfazer suas necessidades. 93 CONCLUSÃO A pesquisa teve como objetivo demonstrar que o marketing é uma ferramenta indispensável para qualquer tipo de organização, inclusive para instituições de ensino, pois as estratégias utilizadas farão com que mesma tenha um diferencial no mercado competitivo. O Marketing Educacional pode aperfeiçoar e melhorar todas as atividades de uma instituição, desde a captação de alunos, segmentação de mercado, relacionamento com os clientes, até a divulgação e valorização da marca. O Marketing Educacional bem planejado fortalece a imagem da instituição, criando credibilidade e solidez no mercado. Tal afirmação ficou comprovada através da teoria e prática observada e vivenciada no UNISALESIANO. Por fim, pode-se concluir que os objetivos da pesquisa foram alcançados com êxito, tendo em vista o conteúdo teórico abordado e a pesquisa de campo realizada. A pergunta problema formulada foi respondida e a hipótese comprovada, ficando demonstrado que o UNISALESIANO desenvolve e utiliza estratégias propostas pelo Marketing Educacional e, conseqüentemente, tem um grande potencial competitivo e uma extrema influência na região em que atua. Através do trabalho realizado, percebe-se que o UNISALESIANO tem um extremo valor agregado a sua marca, transmitindo confiabilidade e segurança aos seus clientes, destacando-se das demais instituições de Lins e região, crescendo gradativamente e obtendo o sucesso esperado e merecido. O trabalho trouxe um maior aprofundamento teórico, mas cabe ressaltar que esse assunto não está totalmente esgotado, visto que o Marketing Educacional oferece novas estratégias, idéias e procedimentos que poderá ser aprofundada e aplicada nas instituições, podendo outros acadêmicos aprofundá-lo e redirecioná-lo. 94 REFERÊNCIAS CASTRO,A. Missão institucional e espiritualidade salesiana. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, s.d. CAVALHEIRO, W. Branding: gestão da marca em instituições de ensino in: COLOMBO, S. S. (org). Marketing educacional em ação: estratégias e ferramentas. São Paulo: Artmed, 2005, p. 35 – 50. COBRA, M.; BRAGA, R. Marketing educacional: ferramentas de gestão para instituições de ensino. São Paulo: Cobra Editora e Marketing, 2004. DALRYMPLE, D. j.; PARSONS, L. J. Introdução a administração de marketing. Tradução Iolanda Paula da Silva; Mayara Ribeiro Guimarães. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. DAUD, M. D. Propaganda e promoção in COLOMBO, S. S. (org.). Marketing educacional em ação: estratégias e ferramentas. São Paulo: Artmed, 2005, p. 79 – 93. DIAS, S. R. (org). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2005. FACÓ, M. H. A. A essência do marketing educacional in: COLOMBO, S. S. (org.). Marketing educacional em ação: estratégias e ferramentas. São Paulo: Artmed, 2005, p. 18 – 34. GRACIOSO, F. Marketing estratégico: planejamento estratégico orientado para o mercado. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. KOTLER, P.; FOX, K. F. A. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas, 1994. LIMEIRA, T. M. V. Administração das comunicações de marketing in: DIAS, S. R. (coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2005a, p. 271 – 307. ______. Administração de produtos in: DIAS, S. R. (coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2005b, p. 95 – 123. 95 VENDRAME, P.F. Mercado e missão: implicações mútuas para uma escola Salesiana. Lins: Raízes, 2001. VIDA DE DOM BOSCO. Unisalesiano, Lins, 2008. Disponível em: <http://www.salesianolins.br/utilidades/vidadbosco/index.htm> Acesso em: 5 jun. 2008. 96 APÊNDICES 97 APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso 1 INTRODUÇÃO Será realizado estudo de caso no UNISALESIANO, analisando os aspectos relacionados ao Marketing Educacional. Serão levantados e analisados os processos aplicados pela empresa, dentro das normas de marketing com ênfase na competitividade, durante o período de fevereiro a outubro de 2008. 2 RELATO DO TRABALHO REALIZADO REFERENTE AO ASSUNTO ESTUDADO a) Levantamento dos processos e rotinas de Marketing Educacional, abordando suas estratégias e proporcionando à empresa maior competitividade no mercado. b) Depoimentos das pessoas envolvidas no processo de marketing. 3 DISCUSSÃO Análise da teoria levantada comparada com a prática utilizada, tendo como finalidade verificar se a técnica atual está atendendo às expectativas e necessidades da empresa dentro do âmbito do Marketing Educacional. 4 PARECER FINAL SOBRE O CASO E SUGESTÕES MANUTENÇÃO OU MODIFICAÇÕES DE PROCEDIMENTOS SOBRE 98 APÊNDICE B – Roteiro de Observação Sistemática I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Empresa: ............................................................................................................... Localização: .......................................................................................................... Cidade: .................................................................................................................. Estado: .................................................................................................................. Atividade Econômica: ........................................................................................... Porte: ..................................................................................................................... II ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS 1 Histórico da empresa. 2 Formação do marketing. 3 Tipos de estratégias utilizadas. 4 Evolução da marca. 5 A importância do marketing para a empresa. 99 APÊNDICE C – Roteiro Histórico do UNISALESIANO I – IDENTIFICAÇÃO Empresa: ............................................................................................................... Localização: .......................................................................................................... Cidade: .................................................................................................................. Estado: .................................................................................................................. Atividade Econômica: ........................................................................................... Porte: ..................................................................................................................... II ASPECTOS HISTÓRICOS DA EMPRESA-TEMA 1 Evolução do marketing na empresa. 2 Evolução das estratégias de marketing utilizadas no processo. 3 Escolha das estratégias de marketing. 4 Resultados obtidos com a evolução no marketing. 100 APÊNDICE D – Roteiro de Entrevista para a Coordenadora de Marketing I – IDENTIFICAÇÃO Função: ................................................................................................................. Tempo na função: ................................................................................................. Formação: ............................................................................................................. Experiência: .......................................................................................................... ............................................................................................................................... II PERGUNTAS ESPECÍFICAS 1 Qual a importância do departamento de marketing para o UNISALESIANO? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 2 O departamento de marketing faz pesquisas de mercado constantemente? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 2.1 Quando? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 2.2 Como? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 3 O departamento de marketing faz previsão da demanda futura do mercado? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 101 ............................................................................................................................... 3.1 Como? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 4 O departamento de marketing faz pesquisas e levantamentos sobre a satisfação dos alunos? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 4.1 Como? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 5 O UNISALESIANO tem definido seu público-alvo? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 5.1 Quais as técnicas de abordagem do público-alvo? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 5.2 A maneira de abordagem do público-alvo está sendo eficaz? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 102 APÊNDICE E – Roteiro de Entrevista para o Funcionário do Departamento de Marketing I – IDENTIFICAÇÃO Função: ................................................................................................................. Tempo na função: ................................................................................................. Formação: ............................................................................................................. Experiência: .......................................................................................................... ............................................................................................................................... II PERGUNTAS ESPECIFICAS 1 Qual ou quais as mídias que o UNISALESIANO mais utiliza? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 2 O marketing do UNISALESIANO é desenvolvido em sala de aula? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 3 O UNISALESIANO desenvolve alguma estratégia de retenção e fidelização dos alunos? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 3.1 Qual ou quais? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 4 O UNISALESIANO trabalha com estratégias de Preço? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 103 5 O Endomarketing também é praticado no UNISALESIANO? ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... 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