averiguação da pressão arterial e da frequência

AVERIGUAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
ANTES E APÓS A REALIZAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E MOTORA
EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NA ENFERMARIA DA ASSOCIAÇÃO
HOSPITALAR SANTA CASA DE LINS
FINDING THE BLOOD PRESSURE AND HEART RATE BEFORE AND AFTER THE
HOLDING OF RESPIRATORY THERAPY AND MOTOR IN HOSPITALIZED PATIENTS IN
NURSING HOSPITAL ASSOCIATION SANTA CASA DE LINS
Bruna de Oliveira – Graduanda em Fisioterapia – [email protected]
Mayara Daiane Martins – Graduanda em Fisioterapia – [email protected]
Patrícia Petranski Maia – Graduanda em Fisioterapia – [email protected]
Thaila Roberta Martins – Graduanda em Fisioterapia – [email protected]
Prof. Me. Antonio Henrique Semençato Junior – Mestre em Terapia Intensiva –
UNISALESIANO Lins – [email protected]
RESUMO
O presente estudo tem por objetivo a averiguação comparativa da pressão
arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) antes e após a realização da fisioterapia
respiratória e motora em pacientes adultos hospitalizados em uma enfermaria,
observando se os procedimentos executados acarretam alterações em tais sinais.
Para tanto, foram realizados 28 procedimentos na enfermaria da Associação
Hospitalar Santa Casa de Lins, concluindo que a as técnicas empregadas durante a
execução da fisioterapia proporcionam pouca ou nenhuma alteração nos valores da
PA e FC aferidas.
Palavras-chave: Pressão Arterial. Frequência Cardíaca. Fisioterapia Respiratória.
Fisioterapia Motora. Enfermaria
INTRODUÇÃO
Gobbi, Cavalheiro (2009) discorrem que a função do fisioterapeuta é
diagnosticar e tratar disfunções dos movimentos e aumentar suas habilidades físicas
e funcionais e que a fisioterapia respiratória mantém ou aumenta a mecânica
ventilatória.
Para Knobel (2006) a pressão arterial (PA) é gerada internamente pelo sangue
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contra as paredes arteriais. Em adultos, os valores normais estão entre 90 a 130
mmHg para a pressão sistólica e 60 a 80 mmHg para a diastólica. A PA pode ser
verificada através de métodos invasivos e não invasivos, sendo o segundo
determinado pela compressão das artérias utilizando manguitos adequados
denominados esfigmomanômetros.
Presto e Damázio (2009) referem que a frequência cardíaca (FC) normalmente
varia de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm) em condições fisiológicas, no entanto,
durante a execução de exercícios físicos, esta pode sofrer alterações, sendo este sinal
considerado um parâmetro de extrema importância no que concernem atividades
funcionais e motoras.
OBJETIVOS
O objetivo do presente objeto de investigação comparativa norteou-se através
da execução de uma eficaz investigação da pressão arterial e da frequência cardíaca,
antes e após a realização da fisioterapia respiratória e motora, com a finalidade de
analisar se existem expressivas alterações nos valores avaliados em pacientes
adultos hospitalizados na enfermaria da Associação Hospitalar Santa Casa de LinsSP.
METODOLOGIA
Foram executados 28 procedimentos para coleta dos dados, durante o mês de
março de 2015, no período vespertino. Para tanto, durante as aferições da pressão
arterial fora utilizados Esfigmomanômetro e Estetoscópio da marca BIC® e Oxímetro
de Pulso Digital da marca Contec Medical®, para verificação da frequência de pulso
cardíaco (FC) no display do aparelho. Foram preconizados para análise das variáveis,
3 minutos anteriores ao início dos procedimentos Fisioterapêuticos Respiratórios e
Motores e 3 minutos após o término de tais procedimentos.
RESULTADOS
Os resultados referentes aos valores médios, máximos e mínimos averiguados
e compara tanto a pressão arterial como a frequência cardíaca antes e após a
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intervenção fisioterapêutica respiratória e motora em pacientes adultos hospitalizados
na enfermaria da Santa Casa de Lins. Os valores averiguados não demonstraram
alterações dignas de nota.
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CONCLUSÃO
Não foram evidenciadas alterações dignas de nota, pois os valores
permaneceram praticamente inalterados, durante todo período de monitorização não
invasiva, tanto da Pressão Arterial (PA) como da Frequência Cardíaca (FC), Antes e
Após execução da Fisioterapia Respiratória e Motora em pacientes adultos
hospitalizados na Enfermaria da Associação Hospitalar Santa Casa de Lins.
Desta forma, as Intervenções Fisioterapêuticas Respiratória e Motora não
determinaram alterações na FC e na PA, desvelando controle na monitorização
durante os procedimentos técnicos atinentes ao profissional que as executam.
REFERÊNCIAS
GOBBI, F. C. M.; CAVALHEIRO, L. V. Fisioterapia Hospitalar: Avaliação e
Planejamento do Tratamento Fisioterapêutico. São Paulo: Atheneu, 2009.
IRWIN, S.; TECKLIN, J. S. Fisioterapia Cardiopulmonar. 2. ed. São Paulo: Manole,
2003.
KNOBEL, E.; Terapia Intensiva: Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
O´SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 2. ed. São
Paulo: Manole, 1993.
SZUCK, P. et.al. Avaliação da frequência cardíaca e pressão arterial durante
exercícios resistidos. EFDeportes.com Revista Digital, Buenos Aires, v.16, n.155,
fev.2012. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd165/frequencia-cardiacadurante-exercicios-resistidos.htm>. Acesso em: 08 de abril de 2015.
POLITO, M. D. et.al. Pressão arterial, frequência cardíaca e duplo-produto em séries
sucessivas do exercício de força com diferentes intervalos de recuperação. Revista
Portuguesa de Ciências do Desporto, v.4, nº3, p. 7-15, 2004.
PRESTO, B.; DAMÁZIO, L. Fisioterapia Respiratória. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
REZENDE, M. et.al. A equipe multiprofissional da Saúde da Família: uma reflexão
sobre o papel do fisioterapeuta. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, p.14031410, 2009.
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