Vantagens do Sistema Trifásico Original: 26-06-2013 Homero Sette Revisão: 30-06-2013 Agora que o sistema trifásico chegou aos amplificadores, com o advento do TRI – 6000 S da Etelj, o interesse pelo assunto na comunidade de áudio aumentou muito e, por esse, motivo voltamos ao tema. A maior parte da energia elétrica distribuída no mundo é feita sob a forma de sistemas trifásicos. Esse fato não é por acaso, pois o sistema trifásico realmente oferece significativas vantagens em relação ao monofásico, conforme podemos ver abaixo: O sistema trifásico usa menor quantidade de cobre ou alumínio para entregar a mesma potência que um sistema monofásico equivalente; Geradores trifásicos são menores e mais leves que seus equivalentes monofásicos por usarem com maior eficiência seus enrolamentos. Isso se verifica inclusive nos automóveis, cujos alternadores produzem energia trifásica alternada, que é posteriormente transforma em continua, através de retificadores; Um motor trifásico é menor que seu correspondente monofásico de mesma potência; Motores trifásicos, devido ao campo girante produzido pelas três fases, partem sem a necessidade de dispositivos especiais. Já o campo pulsante dos motores monofásicos exige um enrolamento extra de partida; Motores trifásicos produzem um torque constante, o que não é possível nos motores monofásicos; Devido ao torque constante os motores trifásicos são menos sujeitos a vibrações; Retificadores trifásicos apresentam menos ondulação na tensão retificada (ripple) que os monofásicos; A potência total em um sistema trifásico nunca é nula. No sistema monofásico anula-se sempre que a tensão ou a corrente passam pelo zero (os motores monofásicos só continuam girando graças à inércia); A potência instantânea total, em um sistema trifásico equilibrado é constante, ou seja, não varia no tempo. Esta última propriedade é extremamente importante e surpreendente, residindo nela a superioridade do desempenho de muitos dispositivos trifásicos, e merece ser analisada em detalhe. Fig. 1 – Sistema trifásico em estrela (Y). Fig. 2 - Representação vetorial do sistema trifásico. Potência em Sistema Monofásico Utilizando a tensão VAN , entre fase e neutro, do sistema mostrado nas Figs. 1 e 6, representaremos uma tensão monofásica, por exemplo 127 Volts eficazes, também denominada RMS, ou seja, 127 VRMS. VAN VAN 0 o 2 E EF 0 o (representação fasorial da tensão, onde VAN é o valor de pico) 2 E EF sen t v AN (tensão instantânea senoidal, aplicada na carga) ZL ZL ZL cos j sen (representação polar e cartesiana da impedância de carga) VAN IAN ZL 2 E EF 0 o ZL 2 E EF o ZL 2 I EF sen t i AN 2 I EF o (representação fasorial da corrente) (corrente instantânea senoidal, na carga) p AN v AN i AN 2 E EF sen t 2 I EF sen t (potência instantânea) p AN v AN i AN 2 E EF I EF sen t sen t a t ; b t sen a sen b ; ab ; a b 2 t cos a b cos a b 2 2 (identidade trigonométrica) cos 2 t cos p AN v AN i AN 2 E EF I EF 2 2 p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t A potência instantânea acima pode ser decomposta em suas componentes: E EF I EF Potência Aparente, medida em Volt Ampere, (VA); cos Fator de Potência (adimensional); E EF I EF cos Potência Real (média, consumida), em Watts, erroneamente chamada de potência eficaz; E EF I EF cos 2 t Componente cossenoidal da potência, com valor médio nulo, defasada de 180 o e com o dobro da freqüência das ondas de corrente e tensão. Responsável pela entrega de uma energia “pulsante”. E I E I P Como E EF I EF P P P P P , podemos expressar a potência média como metade da potência 2 2 2 2 de pico vezes o fator de potência: PME E EF I EF cos PP cos 2 Tensão, Corrente e Potência Entre Fase e Neutro 1.5 1.4 1.3 1.2 1.1 1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 -0.1 -0.2 -0.3 -0.4 -0.5 -0.6 -0.7 -0.8 -0.9 -1 -1.1 -1.2 -1.3 -1.4 -1.5 van pan ian P ME 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Tempos em milissegundos Tensão, Corrente e Potência Entre Fase e Neutro Fig. 3 - Tensão, corrente, potência instantânea e potência média em circuito monofásico com carga puramente resistiva. 1.5 1.4 1.3 1.2 1.1 1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 -0.1 -0.2 -0.3 -0.4 -0.5 -0.6 -0.7 -0.8 -0.9 -1 -1.1 -1.2 -1.3 -1.4 -1.5 van pan ian P ME 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Tempos em milissegundos Tensão, Corrente e Potência Entre Fase e Neutro Fig. 4 - Tensão, corrente, potência instantânea e potência média em circuito monofásico com carga puramente indutiva. 1.5 1.4 1.3 1.2 1.1 1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 -0.1 -0.2 -0.3 -0.4 -0.5 -0.6 -0.7 -0.8 -0.9 -1 -1.1 -1.2 -1.3 -1.4 -1.5 van pan ian P ME 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Tempos em milissegundos Fig. 5 - Tensão, corrente, potência instantânea e potência média em circuito monofásico com carga RL. 16 Exemplo 1: Para f = 60 Hz (16,7 ms de período) , E EF 1 V e ZL 2 0 o (carga puramente resistiva), temos: I EF 1V / 2 0, 5 A e PME E EF I EF cos 1 0,5 cos 0 1 0,5 1 0,5 Watt. Na Fig. 3 a curva vermelha representa a tensão instantânea v AN A curva azul corresponde à corrente instantânea i AN 2 1 sen 377 t ; 2 0,5 sen 377 t 0 o 0, 707 sen 377 t ; A curva rosa é a potência instantânea, resultante do produto entre a onda de tensão e a de corrente, dada por p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t onde E EF I EF cos é a potência média, também chamada de potência ativa ou real. Como a carga é uma resistência pura, a defasagem é nula e a tensão e a corrente passam pelo zero nos mesmos instantes de tempo, ou seja, a tensão e a corrente estão em fase. Exemplo 2: Para f = 60 Hz (16,7 ms de período) , E EF 1 V e ZL 2 90 o j 2 (carga puramente indutiva). A indutância de carga será igual a 2 2 f L L 2 / 2 f 2 / 377 0, 0053 H 5,3 mH Na prática não se consegue uma indutância pura, ou seja, sem certa resistência em série, própria do fio. Neste exemplo, com uma resistência igual ou menor que 0,2 Ohms estaremos muito próximos do caso ideal. I EF 1V / 2 0, 5 A e PME E EF I EF cos 1 0,5 cos 90 1 0,5 0 0 Watt, ou seja, a potência média é nula por uma simples razão: a reatância indutiva não dissipa potência Na Fig. 4 a curva vermelha representa a tensão instantânea v AN 2 1 sen 377 t e a curva azul corresponde à corrente instantânea i AN 2 0,5 sen 377 t 90 o 0, 707 sen 377 t 90 o , onde vemos que a corrente está 90 o atrasada em relação à tensão (em uma capacitância estaria adiantada de 90 o ); A curva rosa é a potência instantânea, resultante do produto entre as ondas de tensão e corrente, dada por p AN v AN i AN E EF I EF cos 2 t 90 o E EF I EF s en 2 t , uma vez que a potência média é nula, representando esta equação uma onda senoidal, invertida (defasada de 180 o ), com o dobro da freqüência da tensão e da corrente. Exemplo 3: Para f = 60 Hz (16,7 ms de período) , E EF 1 V , sendo a carga composta, em partes iguais, de resistência e 2 2 j 2 2 j 2 . indutância, dada por ZL 2 45 o 2 cos 45 o j 2 s en 45 o 2 2 2 A componente resistiva da carga será uma resistência de 2 Ohms enquanto que a componente indutiva corresponderá a 2 2 f L L 2 / 2 f 2 / 377 0, 00375 H 3, 75 mH . I EF 1V / 2 0, 5 A e PME E EF I EF cos 1 0,5 cos 45 1 0,5 2 / 2 0,354 Watt, e que é toda ela dissipada no resistor, uma vez que a reatância indutiva não dissipa potência. Na Fig. 5 a curva vermelha representa a tensão instantânea v AN 2 1 sen 377 t e a curva azul corresponde à corrente instantânea i AN 2 0,5 sen 377 t 45 o 0, 707 sen 377 t 45 o onde vemos que a corrente está 45 o atrasada em relação à tensão; A curva rosa é a potência instantânea, resultante do produto entre as ondas de tensão e corrente, dada por 2 p AN v AN i AN E EF I EF cos 45 o E EF I EF cos 2 t 45 o e E EF I EF cos 45 o 1 0,5 0,354 2 p AN 0,354 0,5 cos 2 t 45 o 0,354 0,5 cos 377 t 45 o onde 0,354 W a potência média. Conforme os exemplos acima a potência instantânea entre fase e neutro, de um sistema trifásico, ou seja, em uma única fase (monofásico) é uma onda cossenoidal, com o dobro da freqüência, superposta a uma componente constante, que é a potência média. Assim a potência instantânea é variável, passando pelo zero. Potência Instantânea em Função das Potências Ativa e Reativa A potência instantânea monofásica, obtida anteriormente, e dada pela equação abaixo, pode ser visualizada em função das potências ativa e reativa, conforme abaixo: p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t cos a b cos a cos b s en a s en b (identidade trigonométrica) Fazendo a 2 t e b , vem: cos 2 t cos 2 t cos s en 2 t s en p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t cos s en 2 t s en p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t p AN v AN i AN E EF I EF cos 1 cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t p AN v AN i AN P 1 cos 2 t Q s en 2 t onde: P E EF I EF cos é a potência ativa ou real, em Watts, consumida pelo circuito, sendo sempre positiva ou nula, caso o fator de potência, cos , seja zero (cargas puramente indutivas ou puramente capacitivas). P 1 cos 2 t também é sempre positiva, com valor médio igual a P, e varia no tempo, representando a variação da potência fornecida por um circuito monofásico. A média de p AN é igual a P. Q E EF I EF sen é a potência reativa, em V A , que flutua entre o gerador e a carga: quando positiva é fornecida pelo gerador para a carga e quando negativa é devolvida da carga para o gerador. Quando 0 o (circuito puramente resistivo), Q = 0. Potência Instantânea Total no Sistema Trifásico Balanceado Fig. 6 – Ligação monofásica. Fig. 7 – Ligação Trifásica. No caso anterior foi analisada a situação da energia sendo entregue a uma carga monofásica (Fig. 6). Agora vamos enfocar a situação onde a energia é entregue a uma carga trifásica, equilibrada, conforme mostra a Fig. 7. Tensões Entre Fases e Neutro Fasorial VAN 2 E EF 0 o ; VBN ; VCN 2 E EF 120 o Instantâneo v AN 2 E EF sen t ; v BN 2 E EF sen t 120 o ; v CN 2 E EF 120 o 2 E EF sen t 120 o Impedância de Carga ZL ZL ZL cos j sen Correntes nas Cargas Fasorial VAN IAN ZL 2 E EF 0 o ZL VBN IBN ZL 2 E EF 120 o ZL VCN ICN ZL 2 E EF 120 o ZL 2 E EF o ZL 2 2 2 I EF o E EF o 120 o ZL E EF o 120 o ZL 2 I EF o 120 o 2 I EF o 120 o Instantâneo i AN i BN i CN 2 I EF sen t 2 I EF sen t 120 o 2 I EF sen t 120 o Potências Instantâneas no Sistema Trifásico Equilibrado Potência Instantânea p AN p AN v AN i AN 2 E EF sen t 2 I EF sen t p AN v AN i AN 2 E EF I EF sen t sen t x t ; y t sen x sen y ; xy ; x y 2 t cos x y cos x y cos cos 2 t 2 2 p AN v AN i AN 2 E EF I EF cos cos 2 t 2 p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t Potência Instantânea p BN p BN v BN i BN 2 E EF sen t 120 o 2 I EF sen t 120 o p BN v BN i BN 2 E EF I EF sen t 120 o sen t 120 o x t 120 o ; y t 120 o ; xy ; x y 2 t 240 o cos cos 2 t 240 o cos x y cos x y sen x sen y 2 2 p BN v BN i BN 2 E EF I EF cos cos 2 t 240 o 2 p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o Potência Instantânea pCN pCN vCN i CN 2 E EF sen t 120 o 2 IEF sen t 120 o pCN vCN i CN 2 E EF I EF sen t 120 o sen t 120 o x t 120 o ; y t 120 o ; xy ; x y 2 t 240 o cos cos 2 t 240 o cos x y cos x y sen x sen y 2 2 pCN v CN i CN 2 E EF I EF pCN vCN i CN cos cos 2 t 240 o 2 E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o Potência Instantânea Total p T p AN p BN p CN p T E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t ... E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o ... E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o p T 3 E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t cos 2 t 240 o cos 2 t 240 o Fazendo: 2 t x , temos: 2 t 240 o x 240 o e 2 t 240 o x 240 o de modo que cos 2 t cos 2 t 240 o cos 2 t 240 o cos x cos x 240 o cos x 240 o Utilizando as identidades trigonométricas abaixo: cos a b cos a cos b s en a s en b cos a b cos a cos b s en a s en b cos a b cos a b 2 cos a cos b para a = x e b = 240 o , vem: 1 cos a b cos a b 2 cos a cos b 2 cos x cos 240 o 2 cos x cos x 2 cos x cos x 240 o cos x 240 o cos x cos x 0 cos 2 t cos 2 t 240 o cos 2 t 240 o 0 E EF I EF cos 2 t cos 2 t 240 o cos 2 t 240 o E EF I EF 0 0 p T 3 E EF I EF cos - 0 p T 3 E EF I EF cos O desenvolvimento acima mostrou que a potência instantânea total, entregue às cargas de um sistema trifásico balanceado é constante, ou seja, em qualquer instante de tempo o sistema recebe sempre a mesma potência. Essa propriedade é muito importante e explica a superioridade do sistema trifásico em muitas aplicações. Potências Instantâneas em Função das Potências Ativa e Reativa As potências instantâneas, obtidas anteriormente, podem ser desenvolvidas em função das potências ativa e reativa, conforme abaixo, levando ao mesmo resultado. Potência Instantânea p AN p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t cos a b cos a cos b s en a s en b (identidade trigonométrica) Fazendo a 2 t e b , vem: cos 2 t cos 2 t cos s en 2 t s en Potências Instantâneas e Total Entre Fase e Neutro 1.6 1.4 pan pbn 1.2 pc n pTn 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Tempos em milissegundos Fig. 8 - Potências nas cargas e potência total em circuito trifásico equilibrado com carga puramente resistiva. 0.5 Potências Instantâneas e Total Entre Fase e Neutro 0.4 pan 0.3 pbn pcn 0.2 pTn 0.1 0 -0.1 -0.2 -0.3 -0.4 -0.5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Tempos em milissegundos Fig. 9 - Potências nas cargas e potência total em circuito trifásico equilibrado com carga puramente indutiva. 1.2 Potências Instantâneas e Total Entre Fase e Neutro pan pbn 1 pc n pTn 0.8 0.6 0.4 0.2 0 -0.2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Tempos em milissegundos Fig. 10 - Potências nas cargas e potência total em circuito trifásico equilibrado com carga RL. 16 p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t cos s en 2 t s en p AN v AN i AN E EF I EF cos E EF I EF cos cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t p AN v AN i AN E EF I EF cos 1 cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t p AN v AN i AN P 1 cos 2 t Q s en 2 t Potência Instantânea p BN p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o cos a b cos a cos b s en a s en b (identidade trigonométrica) Fazendo a 2 t e b 240 o , vem: cos 2 t 240 o cos 2 t cos 240 o s en 2 t s en 240 o 3 1 cos 2 t 240 o cos 2 t s en 2 t 2 2 1 3 s en 2 t cos 2 t 240 o cos 2 t 2 2 1 3 p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t s en 2 t 2 2 1 3 p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t E EF I EF s en 2 t 2 2 cos a b cos a cos b s en a s en b cos 2 t cos 2 t cos s en 2 t s en 1 1 E EF I EF cos 2 t E EF I EF cos 2 t cos s en 2 t s en 2 2 sen a b sen a cos b sen b cos a s en 2 t sen 2 t cos sen cos 2 t E EF I EF 3 3 3 s en 2 t E EF I EF sen 2 t cos E EF I EF sen cos 2 t 2 2 2 1 3 p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t E EF I EF s en 2 t 2 2 1 1 p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t cos E EF I EF s en 2 t s en ... 2 2 3 3 E EF I EF sen 2 t cos E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 p BN v BN i BN E EF I EF cos E EF I EF cos cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t ... 2 2 3 3 E EF I EF cos sen 2 t E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 p BN v BN i BN E EF I EF cos 1 cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t ... 2 2 E EF I EF cos 3 3 sen 2 t E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 3 3 p BN v BN i BN P 1 cos 2 t Q s en 2 t P sen 2 t Q cos 2 t 2 2 2 2 Q 1 3 3 p BN v BN i BN P 1 cos 2 t P cos 2 t sen 2 t Q 2 2 2 2 Potência Instantânea pCN pCN vCN i CN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o cos a b cos a cos b s en a s en b (identidade trigonométrica) Fazendo a 2 t e b 240 o , vem: cos 2 t 240 o cos 2 t cos 240 o s en 2 t s en 240 o 3 1 cos 2 t 240 o cos 2 t s en 2 t 2 2 1 3 cos 2 t 240 o cos 2 t s en 2 t 2 2 pCN vCN i CN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t 240 o 1 3 pCN vCN i CN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t s en 2 t 2 2 1 3 p CN vCN i CN E EF I EF cos E EF I EF cos 2 t E EF I EF s en 2 t 2 2 cos a b cos a cos b s en a s en b cos 2 t cos 2 t cos s en 2 t s en 1 1 E EF I EF cos 2 t E EF I EF cos 2 t cos s en 2 t s en 2 2 sen a b sen a cos b sen b cos a s en 2 t sen 2 t cos sen cos 2 t E EF I EF 3 3 3 s en 2 t E EF I EF sen 2 t cos E EF I EF sen cos 2 t 2 2 2 1 pCN vCN i CN E EF I EF cos E EF IEF cos 2 t cos s en 2 t s en ... 2 3 3 E EF I EF sen 2 t cos E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 pCN vCN i CN E EF I EF cos E EF I EF cos cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t ... 2 2 3 3 E EF I EF cos sen 2 t E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 p CN v CN i CN E EF I EF cos E EF IEF cos cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t ... 2 2 3 3 E EF I EF cos sen 2 t E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 p CN v CN i CN E EF I EF cos 1 cos 2 t E EF I EF s en s en 2 t ... 2 2 E EF I EF cos 3 3 sen 2 t E EF I EF sen cos 2 t 2 2 1 1 3 3 p CN v BN i BN P 1 cos 2 t Q s en 2 t P sen 2 t Q cos 2 t 2 2 2 2 Q 1 3 3 p CN v BN i BN P 1 cos 2 t P cos 2 t sen 2 t Q 2 2 2 2 Potência Instantânea Total p T p AN p BN p CN pT P 1 cos 2 t Q s en 2 t ... Q 1 3 3 cos 2 t ... P 1 cos 2 t P sen 2 t Q 2 2 2 2 Q 1 3 3 cos 2 t P 1 cos 2 t P sen 2 t Q 2 2 2 2 p T P 1 cos 2 t Q s en 2 t ... 1 Q sen 2 t ... P 1 cos 2 t 2 2 1 Q sen 2 t P 1 cos 2 t 2 2 p T P 1 cos 2 t Q s en 2 t ... P 2 cos 2 t Q sen 2 t pT 3 P A potência instantânea total, fornecida pelo circuito trifásico equilibrado, p T 3 E EF I EF cos 3 P é igual à potência ativa ou real, em Watts, sendo sempre positiva ou nula, caso o fator de potência, cos , seja zero (cargas puramente reativas, indutivas ou capacitivas). Esta potência instantânea é igual à potência média, sendo por isso, invariante no tempo. Bibliografia [1] – Lab II: Lecture on Three-Phase Power Systems D. Niebur , disponível em: http://power.ece.drexel.edu/WebCourses/ECEL-302/LABII_Lecture_ThreePhaseComplexPowerDN.pdf [2] – Introduction to Power Systems, Class Notes Chapter 3, Polyphase Networks Massachusetts Institute of Technology, Department of Electrical Engineering and Computer Science J.L. Kirtley Jr., disponível em http://ocw.mit.edu/courses/electrical-engineering-and-computer-science/6-061-introduction-to-electricpower-systems-spring-2011/readings/MIT6_061S11_ch3.pdf [3] – Advanteges of the Instantaneous Reactive Power Definitions in Three Phase System Measurements José manuel Aller et alii. IEEE Power Engineering Review, Junho de 1999, disponível em: http://prof.usb.ve/jaller/PPI_papers/paper_08_99.pdf