Hoje na Economia Edição 1564 21/07/2016 As principais bolsas europeias operam em queda nesta manhã, motivadas pela divulgação de fracos resultados corporativos, ao mesmo tempo em que aguardam pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), a primeira pós Brexit. Espera-se que o BCE mantenha as taxas de juros estáveis, ao mesmo tempo em que deve sinalizar a possibilidade de adotar medidas adicionais de estímulo monetário. O euro opera em US$ 1,1019, ligeiramente abaixo do valor de US$ 1,1021 de ontem à tarde. O índice de ações pan-europeu registra queda de 0,33%, no momento. Principais bolsas da região também operam no vermelho: Londres 0,41%; Paris -0,33%; Frankfurt -0,10%. Na Ásia, as bolsas locais fecharam em alta, nesta quinta-feira, motivadas pela percepção de que os grandes bancos centrais em breve tomarão novas medidas para estimular suas economias. No Japão, noticias de que o governo prepara um robusto pacote fiscal (fala-se em US$ 187 bilhões) para ativar a economia levaram o índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, a fechar com valorização de 0,77%. O iene voltou a se fortalecer frente aos seus principais parceiros comerciais, com a negativa do governo de usar o chamado “helicopter money” como forma de estimular a economia. No momento, o dólar é cotado a 105,71 ienes, com alta de 1,11%. Na China, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 0,37%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,54%, terminando a sessão no maior nível desde dezembro passado. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,5%. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em ligeira baixa, nesta manhã. O índice futuro do S&P 500 mostra desvalorização de 0,18%. O yield pago pela Treasury de 10 anos recua 0,33%, situando-se em 1,575% ao ano. O dólar perde frente às principais moedas. O índice DXY encontra-se em 96,876 pontos, com queda de 0,32%, no momento. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI para entrega em agosto é negociado a US$ 45,88, com alta de 0,28%, nesta manhã. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra ganho de 0,20%. No mercado de câmbio doméstico, investidores acompanharão a reunião do BCE que pode sinalizar mudanças na oferta de liquidez global, em um momento em que ganha força a especulação de que o Fed pode voltar a subir os juros em sua reunião de setembro. No mercado de renda fixa, os juros devem se ajustar ao comunicado mais duro divulgado ao final da reunião do Copom de ontem, que manteve a Selic estável em 14,25% ao ano. Deve também focar na divulgação do IPCA-15 de julho, que segundo o consenso do mercado deve ficar em 0,45% (0,40% em junho). Superintendência de Economia SulAmérica Investimentos Sulamericainvestimentos.com.br