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26 de setembro de 2008
Nº 126
Pesquisas traçam perfil dos brasileiros
Encaminhamos, em anexo, três estudos e pesquisas que consideramos ser importante
que os trabalhadores da saúde, em especial os dirigentes sindicais, tenham
conhecimento para subsidiar suas ações e atividades na representação dos direitos dos
trabalhadores.
A pesquisa Terceira Idade e Esperança de Vida: O Brasil no Cenário Internacional, do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, revela que o brasileiro perde até 13
anos de sua vida devido a doenças. Os pesquisadores Milko Matijascic e Maria Piñon Dia
destacam a previsão de duplicação da população brasileira com 60 anos ou mais entre
2007 e 2025, conforme dados do Banco Mundial, porém, alertam que "o mero aumento
da expectativa de vida não significa que todos irão atingir a velhice".
A situação, segundo os pesquisadores, compromete a competitividade do país. O texto
defende uma política de desenvolvimento que leve em conta os dados e adoção de
medidas que previnam os riscos de acidentes, violência e perda de condições de vida
saudáveis. “O aumento da esperança de vida saudável só será possível com melhorias
nas condições de trabalho, de transporte, de moradia, melhoria na qualidade da
educação das famílias e eficientes políticas públicas de saúde preventiva".
Dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD apresentam
estimativas que revelam que mais de um terço dos homens brasileiros e mais de um
quinto das mulheres nascidos entre 2000 e 2005 podem não atingir os 65 anos de
idade. Menos anos de vida saudáveis oneram os gastos com previdência.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego - PED, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos SócioEconômicos - Dieese, mostra que em agosto, a taxa de desemprego no conjunto de regiões onde a PED é
realizada ficou em 14,5%, registrando estabilidade em relação ao mês anterior (14,6%). O total de ocupados foi
de 17.123 mil, 94 mil a mais que em julho, enquanto os desempregados somaram 2.911 mil, 22 mil a menos que
no mês anterior.
Em relação a agosto de 2007, o nível de ocupação no conjunto das regiões pesquisadas
aumentou 5,4%, variação semelhante à verificada no mês anterior e superior ao mesmo
mês do ano passado. Nesse período, foram gerados 878 mil postos de trabalho, número
maior que o de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (762 mil), o que
reduziu o contingente de desempregados em 116 mil pessoas. A taxa de participação
elevou-se de 60,7% para 61,8%, entre agosto de 2007 e de 2008.
A pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, traça um perfil da população brasileira, com dados sobre índices de
pobreza e de serviços de saneamento básico, rendimento familiar, diversidade salarial,
expectativa da vida, grau de escolaridade e migração no país. (Fontes: IPEA, Dieese e
UOL Notícias)
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