Departamento de Genética e Biologia Evolutiva – IB / USP BIO0416 – Genética Humana (2013) ESTUDO DIRIGIDO 4 HERAÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X 1- Que tipos de mutações podem causar as diferentes formas de distrofia de herança ligada ao X? 2- Como mutações de um mesmo gene produzem os quadros da distrofia de Duchenne, mais grave e da Becker, menos grave? 3- Uma mulher clinicamente normal teve uma criança que apresenta um quadro clínico compatível com o da distrofia muscular progressiva tipo Duchenne (DMD). Qual é o risco desta mulher ter um segundo filho com DMD? 4- Qual é o risco da filha desta mulher ter um filho com DMD? 5- Analise o heredograma abaixo, com 3 afetados com diagnóstico de DMD: a) Quem pode ser classificada como heterozigota certa? b) a. b. c. d. e. Calcule o risco de DMD para a prole de: II.1 III.2 II.3 III.7 II.5 Departamento de Genética e Biologia Evolutiva – IB / USP BIO0416 – Genética Humana (2013) 6- Um casal teve um menino com distrofia muscular progressiva muito grave, com início dos sinais aos tres anos de idade. A análise da distrofina mostrou um padrão normal. Qual é a conduta a ser feita com este casal? 7- Anderson (III.1), 13 anos, clinicamente afetado por DMD, foi submetido à pesquisa de mutação pela técnica de MLPA, mas não apresentou duplicação ou deleção no gene da distrofina. Carolina (II.5), tia do probando, procurou o Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH) para saber qual o risco de que seu filho venha a apresentar tal doença. Com base nos dados obtidos a partir do estudo de marcadores de microssatélites localizados próximos ao gene da distrofina, calcule esse risco e justifique. I:1 II:1 I:2 II:2 II:3 II:4 II:5 II:6 ? III:1 III:2 Alelos Marcador Indivíduo I.2 Indivíduo II.3 Indivíduo III.1 Indivíduo II.5 DYSI 11 9 6 11 11 9 6 DYSII 15 13 13 14 13 15 14 STR45 16 18 13 18 18 13 16 STR49 19 21 19 22 19 21 22 STR50 7 10 9 10 10 10 9 DXS1214 14 5 14 8 14 8 14 3'19N8 12 7 5 12 12 5 12 DXS1202 11 9 9 8 9 9 8 8- Júlia e João são os pais de Leonardo, uma criança clinicamente diagnosticada como portadora de DMD, caso isolado na família. Recentemente, o casal procurou um serviço de aconselhamento genético para saber o risco de terem outro menino afetado por essa distrofia. O estudo molecular de Leonardo revelou uma duplicação dos exons 3 ao 8 da distrofina, que não estava presente em sua mãe. O geneticista atribuiu o caso de Leonardo à ocorrência de mutação nova, mas três anos depois da primeira visita, o casal retornou relatando que a segunda criança, Luiz, apresenta quedas frequentes, bem como dificuldades para correr e para levantar-se do chão. O teste molecular relatou a mesma alteração antes encontrada em Leonardo. Como explicar o caso?