A distrofia muscular do tipo Duchenne (DMD) é uma doença genética causada por um gene mutante do cromossomo X. Em cerca de 65% dos casos de DMD, a mutação responsável pela doença já está presente na mãe do paciente (portadora assintomática). Em 35% dos casos, a mutação ocorreu no menino afetado pela DMD. Nesses casos, diz-se que ocorreu uma mutação nova, e o risco de recorrência para futuros filhos é desprezível. O alelo que condiciona o fenótipo normal codifica uma proteína chamada distrofina e, hoje, sabe-se que essa proteína está ausente ou em quantidade muito reduzida nas células musculares dos pacientes com DMD. A partir desses dados, é possível concluir que A) em 35% dos casos de DMD, o teste de DNA não acusaria deleções ou mutações nos alelos maternos. B) a ausência ou quantidade reduzida da distrofina pode ser observada em 65% das mulheres portadoras do gene da DMD. C) testes para detecção da distrofina, se aplicados à mãe, permitem avaliar a possibilidade de ocorrência de DMD antes da gravidez ou do nascimento. D) o exame de DNA em mulheres que pretendem engravidar apresenta uma confiabilidade de 65%, pois em 35% dos casos a mutação ocorreu no filho. E) 35% do total de mães de crianças com DMD apresentam redução na quantidade de distrofina.