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Rita Vasconcelos
Área de Estudo
 A economia é o estudo de como as pessoas e a
sociedade decidem empregar recursos escassos, que
poderiam ter utilizações alternativas, para produzir
bens variados e para os distribuir para consumo, agora
ou no futuro, entre várias pessoas e grupos da
sociedade.
Samuelson
Cenários Econômicos
 A economia brasileira testemunhou nos últimos 20
anos um processo gradual e contínuo de
fortalecimento e consolidação institucional. Na década
de 90, ocorreu uma série de avanços na agenda
macroeconômica e microeconômica doméstica. Neste
período, o País firmou as bases de um estado
democrático, com eleições livres, uma mídia sem
censura e um Congresso em funcionamento contínuo.
Cenários Econômicos
 Entre os importantes progressos políticos, econômicos
e sociais obtidos, destacam-se a ampla abertura
comercial, integrando a economia brasileira ao
comércio internacional e aos fluxos de capitais; o
fomento à privatização; a eliminação do processo de
hiperinflação; e a construção de um novo ambiente
econômico e institucional no qual os sinais do
mercado se tornaram mais importantes que a
intervenção do estado.
Cenários Econômicos
 Nossas expectativas quanto à atividade econômica para 2010 já eram
consideravelmente superiores a de grande parte dos analistas
econômicos. Nós acreditávamos que dificilmente o PIB deste ano
ficaria no território negativo. Ao que tudo indica nossas expectativas
serão confirmadas. A retomada das exportações logo no começo deste
ano, principalmente para alguns países emergentes e em especial a
China, foram fundamentais para nossa visão de que o PIB crescerá pelo
menos 0,5% neste ano.
 Também a retomada da atividade manufatureira, amparada em grande
parte pela evolução muito acima do esperado das vendas de automóveis
e de outros bens duráveis, foi fundamental para que o país possa
apresentar um crescimento positivo neste ano. A maior mudança
mesmo ficou para a nossa expectativa de crescimento do PIB para 2010.
Cenários Econômicos
 A abertura comercial constituiu um marco no
ambiente de reordenação da inserção do Brasil na
economia mundial, dando início a importantes
reformas estruturantes no País. Além de promover a
exposição da indústria nacional a um maior grau de
competição, esta abertura permitiu a incorporação de
novas tecnologias aos investimentos realizados após
esse período, agregando maior eficiência produtiva.
Cenários Econômicos
 Em um primeiro momento, ocorreu um grande
aumento nas importações de todas as categorias de
bens. Uma segunda fase da expansão das importações
veio após a estabilização econômica, que foi
acompanhada por uma apreciação da taxa de câmbio
real. Já o aumento das exportações foi mais bem
distribuído ao longo do tempo.
Cenários Econômicos
 Uma segunda mudança estrutural importante na
economia brasileira ocorrida na década de 90 diz
respeito à transferência ao setor privado de
importantes setores industriais e de infraestrutura que
até o final da década de 80 eram controlados por
companhias estatais. O programa de privatizações foi
motivado pela necessidade de modernização da
economia, aliado à falta de recursos públicos para
conduzir os investimentos necessários, bem como pela
necessidade de uma fonte adicional de fundos para o
setor público.
Participação por setor nos valores das privatizações 1991-2002
Cenários Econômicos
 É fato que as alterações no cenário econômico afetam
as relações das empresas com seus clientes, parceiros,
fornecedores e colaboradores. O desafio agora é
descobrir como aproveitar essas mudanças para
desenvolver negócios integrados ao momento.
 De acordo com o Instituto de Marketing Industrial, as
empresas que se mostram mais blindadas contra a
competição predadora e as oscilações do mercado
mundial são aquelas norteadas pelo conceito de
empresa-válida. A seguir as projeções da Economia
Brasileira.
Projeções Macroeconômicas
Projeções Macroeconômicas
 O cenário de taxas de juros decrescentes e expansão do
crédito devem levar a uma readequação da estrutura ótima
de capital das empresas, com mudanças na proporção entre
capital próprio e de terceiros. Em um ambiente de
estabilidade econômica, com queda do custo de capital,
tornar-se-ão economicamente viáveis algumas atividades
que antes não o era em virtude das incertezas em relação ao
futuro. É o caso, por exemplo, de segmentos muito
intensivos em capital, como os de infra-estrutura, em que o
retorno do investimento é de longo prazo e que sã
beneficiados por um maior grau de previsibilidade dos
fluxos de caixa.
Segmentação da Informática
 Sob a ótica econômica, a conjugação de abertura
econômica com privatizações e avanços institucionais na
regulação econômica setorial resultou em implicações
importantes para a economia brasileira. A primeira é a
incorporação de novas tecnologias que decorrem da
exposição de amplos setores econômicos à concorrência
com produtos estrangeiros, ao mesmo tempo em que se
permitiu a importação de máquinas e equipamentos
destinados à modernização do parque produtivo. A
segunda é a melhor alocação de recursos na economia, que
passa a se guiar pelos sinais econômicos e pelas vantagens
competitivas do País.
Segmentação da Informática
 O desenvolvimento e disseminação da Informática, como
processo de armazenamento e difusão de dados e
informações, levou a um amplo debate sobre suas
conseqüências nas formas de organização da produção e do
trabalho. Segundo muitos autores, o mercado de trabalho
no mundo vem passando por modificações profundas,
especialmente a partir da década de 90, em função dos
novos
paradigmas
tecnológicos
trazidos
pela
informatização, causando mudanças tanto na dimensão da
demanda por trabalho, quanto no perfil profissional a ela
adequado.
Segmentação da Informática
 Os avanços tecnológicos nos anos recentes produziram
mudanças significativas na estrutura da economia
mundial e no padrão de transações entre os países.
 O advento da informática e da microeletrônica
promoveu importantes modificações em muitos
aspectos da produção de bens e serviços e da
organização social.
 No âmbito industrial, permitiu novos padrões de
produção, levando a reduções de custo e a um aumento
considerável da capacidade produtiva.
Segmentação da Informática
 As novas tecnologias possibilitaram ainda uma maior
flexibilidade no processo de produção. Dessa forma,
grandes unidades produtivas que concentravam todas
as atividades necessárias deram lugar contratação de
serviços especializados, muitas vezes em países
distintos, antes inibidos pela distância e dificuldade de
gerenciamento da parte contratante.
Segmentação da Informática
 As transformações trazidas pela informática definem o
surgimento de uma “Nova Economia” que já não se
restringe à racionalização de procedimentos de trabalho,
típica da produção industrial, mas por sua ampla
aplicabilidade em todas as esferas de atividades. Segundo
Castells, teríamos a partir daí uma nova realidade, por ele
denominada de informacional, onde o sistema produtivo se
organiza: “em torno de princípios de maximização da
produtividade baseada em conhecimentos, por intermédio
do desenvolvimento e da difusão de tecnologias da
informação e pelo atendimento dos pré-requisitos para sua
utilização”
Segmentação da Informática
 Na
Pesquisa Anual de Serviços (PAS/2000),
divulgada em maio de 2002, o IBGE destaca a
importância do que caracteriza como “Setor
Informacional”, dentro do universo de atividades do
setor de Serviços: composto por “empresas de serviços
que atuam nos segmentos intensivos em informação
[que] apresentam importância crescente na estrutura
econômica dos países em desenvolvimento e estão no
centro das profundas transformações produtivas
verificadas na economia (...), gerando profundas
alterações nos padrões produtivos, culturais e de
consumo”.
Segmentação da Informática
 Seguindo os critérios da pesquisa do IBGE, e utilizando
a Classificação Nacional de Atividades Econômicas
(CNAE) também por ela adotada, optamos por
destacar e analisar apenas as atividades
especificamente ligadas à informática, desagregando
as deste grande “setor Informacional”.
Segmentação da Informática
 Por este critério, teríamos as seguintes atividade compondo




o segmento de Serviços em Informática:
• Consultoria em Sistemas de Informática – reúne
atividades de assessoria ou consultoria em sistemas e
programas de informática, help desk, serviços de apoio na
configuração de equipamentos (hadwares), de aplicativos e
instalações de sistemas de informática (softwares).
• Desenvolvimento de Programas de Informática –
refere-se ao desenvolvimento, produção, fornecimento
de documentação e edição de programas de informática,
softwares e serviços de desenho de páginas para Internet
(web design).
Segmentação da Informática
 Processamento de Dados – comporta os serviços de
entrada e processamento de dados, CPD; digitação;
gestão e operação de equipamentos de processamento de
dados pertencentes a terceiros; aluguel de hora em
computador, serviços de escaneamento de documentos;
serviços de hospedagem de páginas (web hosting).
 • Atividades de Banco de Dados – reúne serviços de
editoração eletrônica para produtos on line e serviços de
portal de busca da web.
 • Manutenção e reparação de máquinas de escritório e
de informática – refere-se a manutenção e reparação de
computadores de pequeno porte e outros equipamentos de
informática, tais como impressoras e periféricos.
Segmentação da Informática
 Além das atividades descritas acima, que seguem a
configuração da PAS/ 2000 – IBGE, consideramos
necessário incluir ainda na segmentação de Serviços
em Informática o que na CNAE é denominado como
“Outras Atividade de Informática, não especificadas”,
mas que se acha compreendida na mesma categoria
das demais:
 Outras
atividades
de
informática,
não
especificadas anteriormente – referem-se às
atividades de recuperação de panes informáticas e
serviços de instalação de programas de informática.
Segmentação da Informática
 A partir da identificação das atividades relativas ao
segmento de Serviços em Informática, recorremos aos
dados da RAIS/2000 para estabelecer sua composição
 quanto ao número de estabelecimentos e número de
empregados, que então compreendiam:
 167.569 trabalhadores formalmente empregados em
70.316 estabelecimentos, conforme demonstrado na
Tabela a seguir.
Distribuição do Número de Estabelecimentos e Empregados por
Atividade do Segmento de Serviços em Informática
Distribuição de Empregados por Porte de Estabelecimento
no segmento de Serviços em Informática
Segmentação da Informática
 Com relação ao número total de empregados por
atividade, observa-se uma aproximação entre as
atividades de “Processamento de Dados” (34,7%) e
“Outras Atividades de Informática...” (29,7%),
enquanto as demais apresentaram uma participação
reduzida no segmento, conforme demonstrado no
Gráfico: “Desenvolvimento de Programas de
informática” – 16%; “Consultoria em Sistemas de
Informática” – 9,2%; “Manutenção e Reparação de
Máquina de Escritório e de Informática” – 7,5%;
 “Atividades de Banco de Dados” – 3,0%.
Segmentação da Informática
 Nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste encontramos
uma maior concentração do número de empregados
em “Outras Atividades de Informática...”, sendo que na
última região esta é também a atividade que
apresentou maior concentração do número de
estabelecimentos (30,7% de empregados e 32,4% de
estabelecimentos do total do Sudeste), seguida pela
atividade de “Processamento de Dados” (15,1% e 26,9%
do total do Sudeste). Nas demais regiões - Sul e
Centro-Oeste
-,
“Processamento
de
Dados”
apresentou-se como a mais expressiva atividade em
número de empregados
 O Brasil não pode evitar ser atingido pelas tendências
do ambiente externo, como avanços tecnológicos,
expansão do setor de serviços e concentração dos
países em suas vantagens comparativas.
 Como o país desenvolveu, nas últimas duas décadas,
uma gama de serviços de classe mundial ou
competências ligadas a tecnologias de ponta, sua
participação no comércio internacional ficou cada vez
mais concentrada na agricultura ou produtos que não
apresentar tecnologia distintiva, como aqueles ligados
a tecnologias e eletromecânicas.
Como fazer a INFORMATIZAÇÃO ?
 Vocação e Oportunidades- Buscar nossas vantagens
competitivas
 Mobilização dos Atores – Mobilizar debates(Fórum,
Conselho ou Agência de Desenvolvimento)
 Planejamento Estratégico – Traçar uma analise do
ambiente atual da capacidade tecnológica.
 Execução de Projetos – Gerar Planos e Programas de
Desenvolvimento de Tecnologia de Informação.
 Monitoramento e Avaliação - acompanhados de perto
as ações e praticas desenvolvidas pelo setor publico e
privado.
Como
 Apesar dos indicadores relativos do Brasil continuarem os




mesmos em relação a outros países, deve-se destacar que o
cenário de mercado mudou devido principalmente ao
avanço da tecnologia. Os principais pontos a destacar são:
Forte automação de tarefas repetitivas e transacionais, com
repasse das reduções de custo para os preços dos produtos;
Redução pela demanda por mão-de-obra sem qualificação
intelectual;
Intensificação do papel do setor de serviços como principal
gerador de empregos;
Aumento significativo na produtividade industrial.
Como alcançar o Ambiente
Tecnológico no Brasil?
 São os indicadores para este cenário:
 • Participação das importações e exportações brasileiras no comércio







mundial em produtos de tecnologia própria.
• Crescimento do PIB nacional com Crescimento de Emprego
• Valor agregado das exportações brasileiras X Valor agregado dos
produtos exportados pelos demais países
• Distribuição da renda nacional (como medida de avaliação do
mercado consumidor nacional)
• Participação do PIB gerado pelo Estado em relação ao PIB total
• Evolução do volume de recursos gastos em programas voltados para
pesquisa e extensão, e melhoria técnica ao trabalhasdor
Orçamento do governo voltado a programa de exclusão digital.
• Melhores Resultados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
Bibliografia
 www.fgv.br/academico/DinamicadeSistemaseCenarios.pdf .
 BRASIL, M; OLIVEIRA, F. (2001). Gestão da Informação e Tecnologia. Anais
 do I Encontro de Pós-Graduação e Pesquisa. Abril, p. 380-386. Disponível em
www.sfiec.org.br/publicacoes/carta-economica/edicoes/0602/SA012.
 IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (2006). Brasil: o Estado
 de Uma Nação. Cap. 6. Disponível em www.ipea.gov.br.
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