enzimas reguladoras

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Enzimas Reguladoras
Bioquímica
Prof. Aline
Enzimas Reguladoras
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São enzimas que aumentam ou diminuem a
atividade catalítica em respostas a certos sinais.
Agem em sistemas multienzimáticos regulando a
velocidade das sequências metabólicas.
Permitindo a célula alcançar as suas necessidades
de energia.
Podem ser as enzimas alostéricas ou enzimas
reguladas por modificação covalente.
Enzimas Alostéricas
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São enzimas que contêm uma região separada daquela
em que se liga o substrato.
Onde pequenas moléculas regulatórias (efetores ou
moduladores) podem ligar-se e modificar a atividade
catalítica destas enzimas.
Ao ligar-se à enzima, o efetor alostérico pode aumentar
(efetor positivo) ou diminuir (efetor negativo) a
atividade catalítica, através de modificações no sítio
catalítico.
Enzimas Alostéricas
Enzimas
Centro Ativo
Centro Alostérico
Efetores: positivos ou
negativos
Substrato
Mudança de conformação
Alteração na atividade
Enzimas Alostéricas
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Apresentam-se em duas conformações:
Relaxada
Tensa
equilíbrio
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A forma R tem afinidade pelo substrato
e/ou efetor positivo.
A forma T tem afinidade pelo efetor
negativo.
Enzimas Alostéricas
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A enzima apresenta dois sítios de ligação, um
para o substrato e outro para o modular.
Ao se ligar a este modulador a enzima muda sua
conformação alterando sua afinidade com o
substrato.
O modulador pode tornar a enzima ativa ou
inativa.
Enzimas Alostéricas
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Em alguns sistemas a enzima reguladora é
especificamente inibida pelo produto final da
via.
A formação do produto final diminui toda a
velocidade da via.
É chamada de inibição por retroalimentação.
Se a concentração do substrato diminuir a
velocidade da reação aumenta novamente.
Modificação Covalente
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A atividade da enzima é modulada por
modificação covalente da molécula da enzima.
Os grupos modificantes incluem a fosforila,
adenila, uridila, metila e grupos adenosina
difosfato.
Grupos químicos são ligados e removidos da
enzima reguladora.
1- Comportamento tipo Michaelis-Menten.
2- Comportamento Alostérico.
Enzimas Imobilizadas
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Enzimas livres → Encontradas nos organismos.
-
Instáveis
Rápida perda da atividade catalítica
Não podem ser recuperadas
-
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Enzimas Imobilizadas → são enzimas fixadas
em suportes sólidos.
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Maior estabilidade (faixas mais amplas de pH e
temperatura)
Reutilização, facilidade em separar a enzima do produto
Menor interferência de inibidores e ativadores
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Enzimas Imobilizadas
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O principal interesse em imobilizar uma enzima
é obter um biocatalizador com atividade e
estabilidade que não sejam afetadas durante o
processo, em comparação à sua forma livre.
Propriedades:
Modificação da estrutura tridimensional
Atividade da enzima imobilizada é mais fraca que a das
enzimas nativas
Maior estabilidade
Enzimas Imobilizadas
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Aplicação:
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Pesquisa de anticorpos
Análises cromatográficas (afinidade)
Kits para imunoensaios
Indústria de alimentos (pão, xaropes)
Produção de medicamentos (penicilina)
Catálise da transformação de óleo de soja em biodisel.
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Utilização das Enzimas
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Permitem às indústrias usarem processos mais
econômicos, diminuindo o consumo de energia
e recursos; mais confiáveis e que poluem menos.
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São eficientes
Muito específicas
Permite produção segura e ambientalmente amigável
Podem ser de origem animal, vegetal ou microbiana
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ENZIMA
FONTE
APLICAÇÃO
Papaína
mamão
Ajuda na digestão, bebidas, carnes
Bromelina
abacaxi
Ajuda na digestão, bebidas, carnes
Diastase
malte
Pepsina
mucosa gástrica
suíno
Amaciamento de carne
Lipase
Candida rugosa
Tratamento de efluentes
Panificação, xarope
Utilização das Enzimas
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Proteases
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Preparação do leite de soja
Clarificação de vinhos
Fabricação de queijo
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Lactase
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Sorvete: Prevenção da cristalização da lactose
Leite: Hidrólise da lactose em pacientes intolerantes
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Utilização das Enzimas

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Tratamento de efluentes:
A preocupação ambiental desencadeou uma
procura por outras alternativas, as chamadas
“tecnologias limpas”.
As enzimas substituem muitos componentes
químicos utilizados nos processos industriais.
Enzimas no Diagnóstico
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Para que o diagnóstico do envolvimento de um
órgão específico seja feito, é necessário:
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Conhecer a proporção entre as várias enzimas, que
varia de tecido para tecido.
Combinado com o estudo da cinética de aparecimento
e desaparecimento no plasma
-
Enzimas no Diagnóstico
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As principais enzimas usadas no diagnóstico de
doenças são:
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Fosfatase Ácida
Fosfatase Alcalina
TGO
TGP
GGT
Amilase
Lipase
CK
LDH
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Fosfatase Ácida
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Maiores concentrações: próstata, no fígado, na
medula óssea, nos eritrócitos e plaquetas.
Utilizada no diagnóstico e monitoramento da
resposta ao tratamento e no aparecimento de
metástases no câncer de próstata.
Fosfatase Alcalina
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Maiores concentrações: presente em
praticamente todos os tecidos do organismo,
especialmente nas membranas das células dos
túbulos renais, ossos, placenta, trato intestinal e
fígado.
Utilizada no diagnóstico de doenças ósseas que
cursam com aumento da atividade osteoblástica
e na investigação de doenças hepatobiliares.
Fosfatase Alcalina

A resposta hepática a qualquer tipo de agressão
da árvore biliar é sintetizar fosfatase alcalina
principalmente nos canalículos biliares.
• Recém-nascidos e crianças, mas
especialmente adolescentes,
apresentam valores
significativamente mais elevados do
que os adultos, devido ao
crescimento ósseo.
TGO
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Transaminase Glutâmico Oxalacética
Maiores concentrações: encontrada em diversos
órgãos e tecidos, incluindo coração, fígado,
músculo esquelético e eritrócitos.
Está presente no citoplasma e também nas
mitocôndrias, e, portanto, sua elevação indica
um comprometimento celular mais profundo.
TGO
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Utilizada no diagnóstico de hepatites virais
agudas, hepatites alcoólicas, metástases hepáticas
e necroses medicamentosas e isquêmicas, infarto
agudo do miocárdio (IAM).
TGP
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Transaminase Glutâmico Pirúvica
Maiores concentrações: fígado, rim e em
pequenas quantidades no coração e na
musculatura esquelética.
Sua origem é predominantemente
citoplasmática, fazendo com que se eleve
rapidamente após a lesão hepática, tornando-se
um marcador sensível da função do fígado.
TGP
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Utilizada no diagnóstico de patologias que
cursam com necrose do hepatócito, como
hepatites virais, mononucleose, citomegalovirose
e hepatites medicamentosas.
GGT
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Gama Glutamil Transpeptidase
Maiores concentrações: túbulo proximal renal,
fígado, pâncreas, intestino.
Utilizadas no diagnóstico de lesões hepáticas
ligadas ao álcool, patologias hepáticas e biliares.
Amilase
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Maiores concentrações: no sangue e na urina de
indivíduos normais é de origem pancreática e das
glândulas salivares.
Utilizadas no diagnóstico de doenças do pâncreas e na
investigação da função pancreática.
As causas não-pancreáticas de aumento da amilase
incluem lesões inflamatórias das glândulas salivares,
como parotidite, trauma pancreático, entre outras.
Lipase
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Maiores concentrações: Pâncreas
Utilizada no diagnóstico de patologias
pancreáticas.
Seus níveis estão aumentados em pacientes com
pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou
pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de
pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos.
CK
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Creatinoquinase
Maiores concentrações: está principalmente na
musculatura estriada, no tecido cardíaco e no
cérebro.
Utilizada no diagnóstico da musculatura estriada,
no tecido cardíaco e no cérebro.
LDH
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Lactato desidrogenase
Maiores concentrações: é amplamente distribuída em
todas as células do organismo, concentrando-se mais
especialmente no miocárdio, rim, fígado, hemácias e
músculos.
Utilizado em todos os diagnósticos em que há grande
destruição celular.
Anemia hemolítica, infarto agudo do miocárdio, infarto
pulmonar, doenças musculares, lesões hepáticas,
neoplasias primárias ou secundárias (metastásicas),
hepatites.
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