Trabalho de Filosofia

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Trabalho de Filosofia
Thomas S. Kuhn
Grupo:
César nº08
Ericley nº14
Pablo nº38
Gustavo nº23
Willian nº44
Diego nº11
Juan nº30
Um Físico diferente
Há exatas quatro décadas, era publicado um
livro que mudaria profundamente as
análises e as conclusões sobre a natureza
epistemológica da ciência.
Em 1962, surgia À estrutura das revoluções
científicas, obra que descrevia as
conclusões obtidas durante 15 anos de
intenso trabalho realizado por um ex-físico
teórico convertido
Uma breve biografia
Kuhn nasceu em 18 de julho de 1922 em
Cincinnati, no estado de Ohio (Estados
Unidos).Na infância, mudou-se para
Manhattan e, pouco depois, para Crotonon-Hudson, pequena cidade próxima à de
Nova York. Depois de estudar em escolas
particulares que encorajavam seus alunos
a terem confiança em suas próprias
habilidades intelectuais.
Uma breve biografia...
Ingressou, em 1940, na Universidade de Harvard, para
estudar física. Devido à Segunda Guerra Mundial, seus
estudos duraram apenas três anos em vez dos quatro
habituais. Durante a guerra, serviu nos Estados Unidos e
em Londres, trabalhando com grupos ligados a radares e
à construção de bombas.
Doutorou-se em física em 1949 pela Universidade de
Harvard, chegando a publicar um artigo nessa área.
Nesse período, consolidou sua saída da física, passando
a se dedicar à história da ciência e à filosofia da ciência.
Um homem de opinião
Em uma entrevista cedida à filósofa italiana
Giovanna Borradori, no ano de 1965, em
Londres, Thomas Kuhn explica sinteticamente
seu percurso acadêmico, que se tornaria o
referencial de discussão entre os filósofos da
ciência. Até a defesa de sua tese de doutorado,
tinha tido poucos contatos com a filosofia. Sua
justificativa para este pouco contato com a
filosofia é fundada, pois segundo ele, havia uma
enorme pressão para empreender carreiras
científicas.
Seu primeiro contato com a Filosofia
Todavia, foi na Universidade de Harvard, quando teve que
preparar um curso de ciências para não cientistas, que
pela primeira vez, ele utilizou exemplos históricos de
progressos científicos. Dessa experiência, Kuhn percebeu
que a ciência, numa perspectiva histórica, era muito
diferente da apresentada nos textos de física ou mesmo
de filosofia da ciência. O Estrutura das Revoluções
Científicas foi, então, um texto produzido e direcionado a
um público filosófico, mesmo não sendo um livro de
filosofia. Isso porque, conforme ele mesmo dizia, Kuhn
criticava o positivismo sem conhecê-lo em profundidade,
assim como não se sentia influenciado pelo pragmatismo
de William James e John Dewey.
Kuhn e seus livros
A repercussão do seu livro foi tão grande na comunidade
acadêmica que, já na segunda edição, em 1970, Kuhn
apresentou um pós-escrito, no qual seus pontos de vista
são, em alguma medida, refinados e modificados. E,
para responder às acusações de irracionalismo, ele
escreve, em 1974, um ensaio intitulado Reconsiderando
os paradigmas e, logo depois, desenvolve com maior
profundidade as descontinuidades históricas, que foram
apresentadas em outro livro chamado Teoria do corpo
negro e descontinuidade quântica - 1894-1912,
publicado em 1979.
Uma carreira polêmica
A polêmica sobre a obra de Thomas Kuhn gira em torno da noção de
paradigma científico e da "incomensurabilidade" entre os
paradigmas. Ken Wilber defende (em seu livro A União da Alma e
dos Sentidos) que a idéia de paradigmas proposta por Kuhn tem
sido apropriada e abusada por grupos e indivíduos que tentam fazêla parecer uma declaração de que a ciência é arbitrária. Entretanto,
a obra de Kuhn abriu espaço pra toda uma nova abordagem de
estudos chamados Social Studies of Science(estudos sociais da
ciência) que desembocou no Programa Forte da Sociologia.
Especula-se que Kuhn tenha se apropriado de muitas das idéias de
Ludwick Fleck (como paradigma, revolução paradigmática, ciência
normal, anomalias, etc), médico polonês que pouco escreveu sobre
história da ciência e que permaneceu e permanece desconhecido de
muitos.
Pessoas e lugares importantes para Kuhn
J. Dewey
Harvard
Giovanna Borradori
William James
Wilber
Referencias Bibliográficas


Thomas S. Kuhn, artigo WIKIPÈDIA
enciclopédia livre, disponível
em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_K
uhn
Carlos Fioravanti, pesquisador e escritor
Editora UNESP, disponivel em
:http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?ar
t=3486&bd=3&pg=1&lg=
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