TRABALHO DE FILOSOFIA DO 3º BIMESTRE Escola Estadual Dom José de Camargo Barros Indaiatuba, 15 de Setembro de 2007 Nomes: Amaury Anderson André Pires da Silva Filipe Augusto Caldeira Hallison Vanzela Igor Souza Jeferson Oliveira Ricardo Rodrigues Nº 01 Nº 02 Nº13 Nº17 Nº18 Nº19 Nº40 Introdução Thomas Samuel Kuhn (Cincinnati, 18 de Julho 1922 - Cambridge, 1de Junho 1996) foi um físico dos Estados Unidos da América cujo trabalho incidiu sobre história e filosofia da ciência, tornando-se um marco importante no estudo do processo que leva ao desenvolvimento científico. Primeiros Anos Foi um físico dos Estados Unidos da América cujo trabalho incidiu sobre história e filosofia da ciência, tornando-se um marco importante no estudo do processo que leva ao desenvolvimento científico. Vida Pessoal Nascido em Ohio no ano de 1922, seu primeiro livro foi A Revolução Copernicana, publicado em 1957. Mas foi em 1962, com a publicação do livro Estrutura das Revoluções Científicas que Kuhn tornou-se conhecido não mais como um físico, mas como um intelectual voltado para a história e a filosofia da ciência. Vida Acadêmica Sua carreira inicia-se como físico e, até a defesa de sua tese de doutorado, tinha tido poucos contatos com a filosofia. Sua justificativa para este pouco contato com a filosofia é fundada principalmente na ocorrência da Segunda Guerra Mundial, pois havia, segundo ele, uma enorme pressão para empreender carreiras científicas e um grande desprezo em relação às matérias humanísticas. Paradigma de Thomas Kuhn Um primeiro aspecto que chama a atenção é o fato do autor dirigir sua análise sob a perspectiva de que a visão paradigmática tenciona orientar a quem se prepara para ingressar na atividade científica. Diz explicitamente que “o estudo dos paradigmas [...] é o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde” Desenvolvimento da Ciência Kuhn constitui um marco importante na perspectiva do desenvolvimento científico na medida em que se opõe a uma concepção de ciência explicativa. Neste sentido, Kuhn vai tentar desenvolver as suas teorias epistemológicas num contacto mais estreito com a história das ciências. A Ciência para Kuhn Kuhn acredita ser impossível explicar a ciência de um determinado momento simplesmente pela análise dos axiomas que os cientistas assumem, da teoria que eles supõem ser correta. Uma teoria axiomática não tem utilidade nenhuma se o cientista não é capaz de reconhecer os objetos da natureza aos quais ela se refere. E estes objetos são diferentes para a ciência de cada época: não considerar o Sol e sim a Terra como um planeta – como fizeram os copernicanos – transformar o que antes era ar desflogistizado em oxigênio como fez Lavoisier – não significa apenas uma mudança de nome (que, se fosse só isso, não precisaria ser feita) mas uma alteração total na forma como se vê a natureza e como se acredita que os seus componentes se inter-relacionam. A Ciência e o Paradigma Kuhn é capaz de explicar a ciência e suas transformações históricas é a idéia de paradigma. Um paradigma é fundamentalmente um exemplo, baseado nas realizações científicas universalmente aceitas, de como resolver problemas. Ele inclui não só um modelo teórico como o tipo de problemas que devem ser considerados, as formas de solucioná-los e os instrumentos que podem ser utilizados em experiências. Não é um conhecimento rigoroso, é tácito, flexível e vai sendo melhor elaborado no desenvolvimento da ciência que o reconhece. É fundamentalmente nos momentos de crise que, pela necessidade de descobrir onde exatamente o paradigma está falhando, ele acaba se tornando mais rigoroso. Bibliografia Textos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Kuhn Imagens: www.tir.org/.../whymetapsychology_files/kuhn.gif http://santino.blogia.com/temas/post-tenebras-spero-lucem.php http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3486&bd=3&pg=1&lg http://omega.ilce.edu.mx:3000/sites/ciencia/volumen3/ciencia3/161/html/ sec_52.html http://webpages.shepherd.edu/maustin/kuhn/kuhn.htm http://webpages.shepherd.edu/maustin/kuhn/kuhn.htm