Hoje na Economia 2016_02_11

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Hoje na Economia
Edição 1452
11/02/2016
A aversão ao risco volta a predominar no dia de hoje, alimentada pelas preocupações com a
saúde da economia mundial, derrubando os preços do petróleo e favorecendo as moedas e
ativos considerados portos seguros.
O juro pago pelas Treasuries americanas, com prazo de 10 anos, encontra-se em 1,64% ao
ano, com queda de 1,65%, enquanto o dólar recua frente às principais moedas. Reflexo das
considerações efetuadas por Janet Yellen, presidente do Fed, em seu testemunho no Congresso,
onde enfatizou as preocupações com o enfraquecimento da economia global e as incertezas que
cercam a economia da China. Yellen deu a entender que o Fed pode retardar o movimento de
alta dos juros, dependendo da evolução da economia mundial e seus reflexos sobre a economia
americana. O índice futuro do S&P 500 registra queda de 1,68%, nesta manhã.
As preocupações com enfraquecimento da economia mundial também levam os mercados de
ações europeus a operarem em queda. O índice STOXX Europe 600 registra perda de 2,4%,
neste momento. Em Londres, o FTSE100 recua 2,49%; em Paris O CAC40 perde 3,43% e o DAX
de Frankfurt cai 2,75%. O euro troca de mãos a US$ 1,1321, com valorização de 0,30%, no
momento.
Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão, fechou em queda de 1,3%,
acompanhando as quedas nos preços das commodities e, principalmente, nas cotações do
petróleo, que voltaram a ser negociadas abaixo de US$ 27,00/barril. No momento, a cotação do
produto tipo WTI situa-se em US$ 26,73/barril, caindo 0,71%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em baixa de 3,85% nesta quinta-feira, próxima das
mínimas da sessão, a primeira após os feriados do Ano Novo Lunar. No Japão, China e Taiwan
mercados permaneceram fechados devido aos feriados. No mercado de moedas, o dólar
americano é negociado a 111.20 ienes, com queda de 1,9%, no momento.
O baixo apetite por risco que se observa nos mercados internacionais deve pesar sobre a bolsa
brasileira, devendo impor mais uma sessão de queda para a Bovespa. Apesar do recuo das
commodities e do petróleo observado nesta manhã, a fraqueza global do dólar deve impedir
uma depreciação mais forte do real, que deve continua oscilando em torno de R$ 3,92/US$. No
mercado de juros futuros, os vértices longos da curva devem acompanhar as movimentações
do dólar e das Treasuries.
Superintendência de Economia
SulAmérica Investimentos
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