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UNIFESO
Teresópolis - RJ
Segurança do paciente:
uma questão de qualidade
A Portaria Ministerial 529/2013
institui o Programa Nacional de
Segurança do Paciente (PNSP)
com objetivo de contribuir para
a qualificação do cuidado em
saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território
nacional. Regulamentada pela
RDC 36/2013, a qual institui
ações para a promoção da
segurança do paciente e a
melhoria da qualidade nos
serviços de saúde, suscitando
estratégias que asseguram
serviços ofertados com padrões
de qualidade adequados. As
ações incluem promoção,
execução e monitorização de
medidas intra-hospitalares
visando a segurança do paciente.
O Programa de Segurança do
Pa c i e n t e f o i i n s t i t u í d o n o
Hospital das Clínicas de
Te r e s ó p o l i s C o s t a n t i n o
Ottaviano (HCTCO) em 2014,
cujo diagnóstico naquele
momento apontou situações de
risco que nortearam as estratégias e ações para a elaboração
do Plano de Segurança do
Paciente (PSP) visando à prevenção e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a
transferência, a alta ou o óbito
do paciente no HCTCO.
A implantação do Plano de
Segurança do Paciente (PSP)
tem como objetivo reduzir a
probabilidade de ocorrência de
Eventos Adversos (EA) resultantes da exposição aos cuidados
em saúde, devendo ser focado
na melhoria contínua dos
processos de cuidado e do uso
de tecnologias da saúde, na
disseminação sistemática da
cultura de segurança, na articulação e integração dos processos de gestão de risco e na
garantia das boas práticas de
funcionamento do serviço de
saúde.
O Plano de Segurança do
Paciente (PSP) do Hospital das
C l í n i c a s d e Te r e s ó p o l i s
Costantino Ottaviano (HCTCO) é
constituído de ações de orientação técnico administrativos com
foco primordial em prevenir a
ocorrência de incidentes e
eventos adversos relacionados
à assistência a pacientes e aos
profissionais da instituição.
As metas adotadas pelo HCTCO estão traduzidas nos 6 Protocolos de Segurança do Paciente publicados
nas Portarias 1377/2013 e 2095/2013, que são:
Ÿ
Identificar corretamente o paciente;
Ÿ
Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde;
Ÿ
Melhorar a segurança na prescrição no uso e administração de medicamentos;
Ÿ
Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos;
Ÿ
Higienizar as mãos para evitar infecções;
Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.
Conheça algumas das ações implantadas:
Identificar corretamente o paciente
Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde
A comunicação é um processo
recíproco, uma força dinâmica
capaz de interferir nas relações,
facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento
das pessoas e influenciar
comportamentos.
Existem diversas formas de
comunicação, como verbal, não
verbal, escrita, telefônica,
eletrônica, entre outras, sendo
fundamental que ocorra de
forma adequada permitindo o
entendimento entre as pessoas.
O paciente recebe cuidados de
diversos profissionais e em
diferentes locais, o que torna
imprescindível a comunicação
eficaz entre os envolvidos no
processo.
Passagem de plantão
Ÿ Transmita informações sobre o paciente em ambiente tranquilo, livre de interrupções e com tempo
disponível para esclarecer as dúvidas do outro profissional.
Ÿ Comunique as condições do paciente, os medicamentos que utiliza, os resultados de exames, a
previsão do tratamento, as recomendações sobre os cuidados e as alterações significativas em sua
evolução.
Ÿ Informe sobre os procedimentos realizados e, no caso de crianças, qual familiar acompanhou sua
realização.
Ÿ Registre as informações em instrumento padronizado na instituição para que a comunicação seja
efetiva e segura.
UNIFESO
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Passagem de plantão
Ÿ Transmita informações sobre o paciente em ambiente tranquilo, livre de interrupções e com tempo
disponível para esclarecer as dúvidas do outro profissional.
Ÿ Comunique as condições do paciente, os medicamentos que utiliza, os resultados de exames, a
previsão do tratamento, as recomendações sobre os cuidados e as alterações significativas em sua
evolução.
Ÿ Informe sobre os procedimentos realizados e, no caso de crianças, qual familiar acompanhou sua
realização.
Ÿ Registre as informações em instrumento padronizado na instituição para que a comunicação seja
efetiva e segura.
Registro em prontuário
Ÿ Verifique se os formulários onde estão sendo realizados os registros são do paciente.
Ÿ Coloque data e horário antes de iniciar o registro da informação.
Ÿ Registre as informações em local adequado, com letra legível e sem rasuras.
Ÿ Faça uso apenas de abreviaturas e siglas padronizadas, observando as que não devem ser utilizadas.
Ÿ Realize o registro de modo completo e objetivo, desprovido de impressões pessoais.
Ÿ Siga o roteiro de registro da informação estabelecido pela instituição.
Ÿ Coloque a identificação do profissional ao final de cada registro realizado.
Melhorar a segurança na prescrição no uso e administração de medicamentos
Administração segura de medicamentos
Ÿ Prescrição: escolha incorreta do medicamento (de acordo com a indicação, contraindicação, alergias conhecidas e outros fatores); via de administração; apresentação; dose; quantidade; velocidade
de infusão; concentração; frequência; prescrição ilegível; abreviações; similaridade dos nomes;
instruções inadequadas de uso e ordens telefônicas que possam induzir a erros.
Ÿ Transcrição: equívocos na transcrição da prescrição médica manual para o sistema de prescrição
eletrônica, equívocos na prescrição do dia anterior para o dia seguinte e mudança de horários e
medicações
Ÿ Atenção à prescrição: falha na revisão da prescrição médica não detectando problemas como
incompatibilidade, interação e dose.
Ÿ Unitarização: falha na identificação quando o medicamento é unitarizado e reembalado.
Ÿ Separação/Dispensação: correspondem aos erros que ocorrem no momento da separação e dispensação dos medicamentos pelo Serviço de Farmácia, incluem erros de similaridade de embalagens e
nomes.
Ÿ Omissão: não administração de uma dose prescrita ao paciente.
Ÿ Horário: administração do medicamento fora do intervalo de tempo predefinido.
Ÿ Administração: Administração em outras formas que não a prescrita. Procedimento ou técnica
inapropriado na administração do medicamento. Podem ser incluídas doses administradas pela via
incorreta ou pela via correta, mas no local errado.
Ÿ Medicamento impróprio para uso: medicamento formulado ou manipulado incorretamente (diluição ou reconstituição incorreta, misturas incompatíveis e armazenamento inadequado); administração de um medicamento vencido ou cuja integridade física ou química esteja comprometida.
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Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos
Higienizar as mãos para evitar infecções
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Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão
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