Polyclonal Rabbit Anti-Human Tau N.º de código A 0024 Edição de 02.05.03 Utilização prevista Para utilização em diagnósticos in vitro. A Polyclonal Rabbit Anti-Human Tau foi concebida para ser utilizada em imunocitoquímica. O anticorpo é também excelente para técnicas de imunoprecipitação em gel. Em imunocitoquímica, o anticorpo marca a proteína tau independentemente do estado de fosforilação (3). A proteína tau encontra-se presente nos axónios dos neurónios do sistema nervoso central e periférico, bem como nos depósitos filamentosos do tecido cerebral em diversas tauopatias, p. ex. nas redes neurofibrilares da doença de Alzheimer. A identificação diferencial é facilitada pelos resultados obtidos de um painel de anticorpos. A interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional qualificado, dentro do contexto dos antecedentes clínicos do doente e de outros testes de diagnóstico. Introdução A proteína tau é uma proteína associada ao microtúbulo (MT) presente no cérebro e noutros tecidos neuronais (1, 2). Expressa-se predominantemente nos axónios, tanto do sistema nervoso central como do periférico, mas é dificilmente detectável nos astrócitos e oligodendrócitos do sistema nervoso central. No cérebro adulto, a junção alternativa de 3 exónios gera 6 isoformas tau cujos comprimentos variam de 352 a 441 aminoácidos, mas só a isoforma tau mais curta é expressa no cérebro fetal. As acumulações intracelulares de filamentos tau anormais são características num grupo heterogêneo de doenças designadas tauopatias neurodegenerativas; incluindo a doença de Alzheimer (2). A ligação da tau aos MT está relacionada com o grau de fosforilação, e a hiperfosforilação da tau pode conduzir à separação da tau dos MT, aumentando desse modo o conjunto de taus desligadas, que podem então agregar-se em inclusões filamentosas insolúveis. Continuam por elucidar os mecanismos precisos pelos quais as tau se congregam em filamentos e causam neurodegeneração no cérebro humano. Reagente fornecido Fracção purificada de imunoglobulina de anti-soro de coelho fornecida na forma líquida. Em 0,1 mol/L de NaCl, 15 mmol/L de NaN3. Concentração da proteína: Ver o rótulo do frasco. Imunogénio Proteína tau humana recombinante expressa em E. coli, correspondente à parte terminal C (aminoácidos 243441) contendo as quatro sequências repetidas envolvidas na ligação do microtúbulo. Especificidade Em Western blotting de lisados de células Sf9 transfectadas com cDNA de tau humana, o anticorpo marca a tau independentemente da fosforilação (3). Em ELISA indirecto, o anticorpo reage com a tau. Tal como demonstrado por imunocitoquímica, o anticorpo tem reacção cruzada com a proteína equivalente à tau no ratinho e no rato. Precauções 1. Para utilizadores profissionais. 2. Este produto contém azida sódica (NaN3), uma substância química altamente tóxica na forma pura. Em concentrações de produto, mesmo não classificadas como perigosas, a azida sódica poderá reagir com as canalizações de chumbo e de cobre, formando acumulações de azidas metálicas altamente explosivas. Ao descartar, lavar com grandes quantidades de água a pressão, a fim de evitar a acumulação de azidas metálicas na canalização. 3. Tal como no caso de qualquer produto derivado de fontes biológicas, devem empregar-se processos de manuseamento apropriados. 4. O produto pode ser utilizado em diferentes técnicas e em combinação com diferentes tipos de amostras e materiais, pelo que cada laboratório individual deverá validar o sistema de testes aplicado. Armazenamento Armazenar entre 2 e 8 ºC. Não utilizar após a data de validade inscrita no frasco. Caso os reagentes sejam armazenados noutras condições para além das especificadas, o utilizador deve verificar tais condições. Não há sinais óbvios que indiquem a instabilidade deste produto. Por conseguinte, os controlos positivo e negativo devem ser processados em simultâneo com as amostras do doente. Caso se observem colorações inesperadas que não possam ser explicadas por variações dos procedimentos de laboratório e se suspeite de um problema com o anticorpo, contactar com o nosso Centro de Assistência Técnica. Preparação da amostra Secções de parafina: O anticorpo pode ser usado para marcar secções de tecido envolvidas em parafina e fixadas em formalina. Não é necessária a recuperação de epítopos induzida por calor nem o pré-tratamento dos tecidos com protease K. As secções de tecido não devem secar durante o procedimento de coloração imunocitoquímica. Secções congeladas e preparações de células: O anticorpo pode ser usado para marcação de preparados fixados com metanol (3). (105559-004) A 0024/PT/KLI/02.05.03 p. 1/2 Dako Denmark A/S · Produktionsvej 42 · DK-2600 Glostrup · Denmark · Tel. +45 44 85 95 00 · Fax +45 44 85 95 95 · CVR No. 33 21 13 17 Processo de coloração Diluição: A Polyclonal Rabbit Anti-Human Tau, N.º de código A 0024, pode ser usada numa gama de diluição de 1:100-1:200 quando aplicada em secções de cérebro humano com doença de Alzheimer, fixadas com formalina e envolvidas em parafina, usando 30 minutos de incubação à temperatura ambiente com o anticorpo primário. As condições ideais poderão variar, dependendo da amostra e do método de preparação, e devem ser determinadas por cada laboratório individual. O controlo negativo recomendado é Dako Rabbit Immunoglobulin Fraction (Solid-Phase Absorbed), N.º de código X 0936, diluído à mesma concentração de proteína que o anticorpo primário. A não ser que a estabilidade tenha sido estabelecida no próprio sistema de testes, recomenda-se a diluição do produto imediatamente antes da sua utilização, ou a sua diluição em Dako Antibody Diluent, N.º de código S 0809. Visualização: Recomendam-se o kit DAKO LSAB™+/HRP, N.º de código K 0679, e os kits DAKO EnVision™+/HRP, códigos n.ºs K 4008 e K 4010. No caso de secções congeladas e preparados celulares, o kit Dako APAAP, N.º de código K 0670, é uma boa alternativa se a coloração da peroxidase endógena for motivo de preocupação. Seguir o processo incluído com o kit de visualização seleccionado. Características de desempenho Tecidos anormais: Em tecido cerebral de doentes com doença de Alzheimer, as redes neurofibrilares são marcadas pelo anticorpo. O anticorpo marca a Tau independentemente do estado de fosforilação (3). Referências 1. Butner KA, Kirschner MW. Tau protein binds to microtubules through a flexible array of distributed weak sites. J Cell Biol 1991;115:717-30. 2. Trojanowski JQ, Lee VM-Y. The role of tau in Alzheimer's disease. Med Clin N Am 2002;86:615-27. 3. Biernat J, Wu Y-Z, Timm T, Zheng-Fischhöfer Q, Mandelkow E, Meijer L, et al. Protein kinase MARK/PAR1 is required for neurite outgrowth and establishment of neuronal polarity. Mol Biol Cell 2002;13:4013-28. Explicação dos símbolos (105559-004) Número de catálogo Limites de temperatura Dispositivo médico para diagnóstico in vitro Código de lote Consultar as instruções de utilização Utilizar até Fabricante A 0024/PT/KLI/02.05.03 p. 2/2 Dako Denmark A/S · Produktionsvej 42 · DK-2600 Glostrup · Denmark · Tel. +45 44 85 95 00 · Fax +45 44 85 95 95 · CVR No. 33 21 13 17