Monoclonal Mouse Anti-Human CD45R0 Clone UCHL1

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Monoclonal Mouse
Anti-Human CD45R0
Clone UCHL1
Referência M0742
Finalidade
Para utilização em diagnóstico in vitro.
O Monoclonal Mouse Anti-Human CD45R0, Clone UCHL1, destina-se à utilização em imuno-histoquímica. O anticorpo marca a CD45R0
em células neoplásicas e normais (1, 2). A marcação de CD45R0 é útil na classificação de linfomas. A classificação diferencial é
auxiliada pelos resultados de um painel de anticorpos. A interpretação clínica de qualquer coloração ou da sua ausência deve ser
complementada com estudos morfológicos utilizando controlos adequados e deve ser avaliada no contexto do historial clínico do doente
e através de outros testes de diagnóstico por um patologista qualificado. Este anticorpo destina-se a ser utilizado após ter sido realizado
o diagnóstico primário de tumor pela análise histopatológica convencional, utilizando colorações histoquímicas não-imunológicas.
Resumo e explicação
A CD45 é uma glicoproteína transmembranar expressa na maioria das células nucleadas de origem hematopoética. A CD45, codificada
por um único gene mapeado ao cromossoma 1, tem várias isoformas baseadas na junção diferencial dos exões 4, 5 e 6. Nos leucócitos
humanos, foram identificadas cinco isoformas diferentes da CD45, denominadas ABC, AB, BC, B e 0. Estas isoformas são reconhecidas
pelos anticorpos CD45RA, CD45RB, CD45RC e CD45R0. O Mr da isoforma CD45R0 é de 180 000, e o gene correspondente à proteína
CD45R0 não contém nenhum (daí o 0) dos exões diferencialmente juntos 4, 5 e 6. Todas as isoformas de CD45 partilham o mesmo
segmento intracelular, que demonstrou possuir atividade de fosfatase tirosina. Vários leucócitos expressam isoformas características da
CD45, sendo que as células T expressam as isoformas de CD45 correspondentes ao seu desenvolvimento e ativação. As células B
expressam predominantemente a isoforma ABC e os monócitos e células dendríticas expressam predominantemente as isoformas B e
0. Os granulócitos expressam principalmente apenas as isoformas B e 0 (3).
Reagente fornecido
Anticorpo monoclonal de ratinho fornecido na forma líquida como sobrenadante da cultura de células, dialisado em 0,05 mol/L de
Tris/HCl, pH 7,2, e contendo 15 mmol/L de NaN3.
Clone: Clone UCHL1 (4). Isotipo: IgG2a, kappa.
Concentração de IgG de ratinho: consulte a etiqueta no frasco.
Imunogénio
Linha de células T dependentes de IL-2, CA1 (4).
Especificidade
O anticorpo foi agregado como anti-CD45R0 no Fourth (5) and Fifth (6) International Workshops and Conferences on Human Leucocyte
Differentiation Antigens (Quarto e Quinto Workshops e Conferências Internacionais sobre Antigénios de Diferenciação Leucocitária
Humana).
Em análises Western blotting de lisados de células mononucleares de sangue periférico, descobriu-se que o anticorpo reage
especificamente a uma banda de 180 kDa que corresponde à CD45R0. Em linhas de célula transfectadas de antigénio leucocitário
comum (LCA), que expressam o ABC, o AB, o BC, o B ou apenas a isoforma 0 de CD45, o anticorpo reagiu apenas com o transfectante
que expressa CD45R0 (7).
Precauções
1. Para utilizadores profissionais.
2. Este produto contém azida de sódio (NaN3), uma substância química altamente tóxica na forma pura. Em situações de concentração
do produto, embora não sendo classificada como perigosa, a azida de sódio pode reagir com as canalizações de chumbo e de cobre,
formando acumulações de azidas metálicas altamente explosivas. Adicionar água abundantemente ao eliminar o produto para evitar a
acumulação de azida metálica na canalização.
3. Tal como com qualquer produto de origem biológica, deverão seguir-se procedimentos de manuseamento adequados.
4. Usar equipamento de proteção pessoal adequado para evitar o contacto com a pele e os olhos.
5. A solução não utilizada deverá ser eliminada em conformidade com as regulamentações locais, nacionais e comunitárias.
Conservação
Conservar entre 2 e 8 °C. Não utilizar após o fim da data de validade impressa no frasco. Se os reagentes forem conservados em
condições diferentes das especificadas, o utilizador deverá verificar essas mesmas condições. Não existem sinais óbvios que indiquem
a instabilidade deste produto. Por isso, devem processar-se controlos positivos e negativos simultaneamente com as amostras do
doente. Caso se observe uma coloração inesperada que não possa ser explicada pela variação nos procedimentos laboratoriais e se
suspeite da existência de um problema com o anticorpo, contacte a Assistência técnica da Dako.
Preparação das amostras
Cortes de parafina: o anticorpo pode ser utilizado para marcar cortes de tecido impregnados em parafina, fixados em formol. O fixador
de Bouin e o formol acídico (pH < 3,1) não são adequados (4). Recomenda-se o pré-tratamento dos tecidos com recuperação antigénica
induzida por calor. Obtêm-se resultados ótimos utilizando a Dako Target Retrieval Solution, referência S1700, 10 mmol/L de tampão
citrato, pH 6,0, ou 10 mmol/L de tampão Tris, 1 mmol/L EDTA, pH 9,0. O pré-tratamento dos tecidos com proteinase K demonstrou
destruir o epítopo. Os cortes de tecido não devem secar durante o tratamento nem durante o procedimento de coloração imuno-histoquímica seguinte.
Cortes congelados e preparações celulares: o anticorpo pode ser utilizado para marcar cortes congelados, fixados em acetona (1, 7),
esfregaços de células (1) e citospinas (7).
Procedimento de coloração
Diluição: o Monoclonal Mouse Anti-Human CD45R0, referência M0742, pode ser utilizado numa proporção de diluição de 1:50-1:100
quando aplicado em cortes de amígdalas humanas fixados em formol e impregnados em parafina e utilizando uma recuperação
antigénica induzida por calor de 20 minutos em Dako Target Retrieval Solution, referência S1700, e 30 minutos de incubação à
temperatura ambiente com o anticorpo primário. As condições ideais poderão variar dependendo das amostras e do método de
preparação, devendo ser determinadas por cada laboratório. O controlo negativo recomendado é o Dako Mouse IgG2a, referência
X0943, diluído com a mesma concentração de IgG de ratinho que o anticorpo primário. A não ser que a estabilidade do anticorpo diluído
e do controlo negativo tenha sido estabelecida no procedimento de coloração efetivo, recomenda-se a diluição destes reagentes
imediatamente antes da utilização ou a diluição em Dako Antibody Diluent, referência S0809. Os controlos positivos e negativos devem
processar-se simultaneamente com a amostra do doente.
Visualização: são recomendados os kits Dako EnVision™+/HRP, referências K4004 e K4006. Seguir o procedimento fornecido no kit de
visualização selecionado.
Automatização: o anticorpo é adequado para coloração imuno-histoquímica utilizando plataformas automatizadas, tais como o Dako
Autostainer.
Características de desempenho
As células marcadas pelo anticorpo apresentam, geralmente, uma coloração confinada à membrana celular.
Tecidos normais: o anticorpo marca a maioria dos timócitos, uma subpopulação de células T em descanso nos subconjuntos CD4 e
CD8, e células T ativadas e maduras. Adicionalmente, são marcados os granulócitos e os monócitos, ao passo que as células B normais
(103386-003)
M0742/PT/SSM/2014.03 p. 1/2
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e as células NK são negativas (4). Num estudo abrangendo um grande painel de tecidos normais (1), o anticorpo marcou linfócitos em
áreas de células T de amígdala normal, baço e nódulos linfáticos reativos e normais. No timo, foram marcados 90% dos timócitos
corticais e cerca de 50% dos timócitos medulares. Em contraste, os grandes blastos corticais do timo foram negativos. A marcação de
membranas em células mieloides maduras e cerca de 20% de macrófagos foi um resultado constante. Foi observada uma marcação
citoplasmática difusa e raramente forte nos epitélios glandulares, no epitélio pavimentoso, no epitélio de transição, nos hepatócitos, nos
sinciciotrofoblastos e em todo o músculo liso.
Tecidos anormais: dos tumores das células T, o anticorpo marcou 100% de casos de micose fungoide (n=10), 83% de casos de linfoma
periférico de células T (n=25), 78% de casos de linfoma linfoblástico T agudo (n=9) e 100% de histiocitose maligna do intestino (n=13).
2/2 casos de verdadeiros linfomas histiocíticos também foram positivos. Não foi observada nenhuma marcação numa grande gama de
linfomas das células B (n=62), mas alguns linfomas das células B grandes do tipo centroblástico e imunoblástico apresentaram uma
marcação citoplasmática difusa. No linfoma de Hodgkin (n=16), as células de Reed-Sternberg apresentaram uma marcação
citoplasmática positiva e uma marcação de membrana negativa. Em 4/4 casos de sarcoma granulocítico, o anticorpo marcou apenas
células mieloides maduras (1). Com algumas exceções, o anticorpo marcou células tumorais em 28 casos de linfoma cutâneo maligno
das células T. Em 85 amostras de biopsia de doenças inflamatórias da pele, a maioria das células T reativas foram positivas com o
anticorpo. As células de linfomas cutâneos de células B foram consistentemente negativas, tal como as células tumorais em 125 casos
de vários tumores de pele não linfáticos (8).
Referências
1.
Norton AJ, Ramsay AD, Smith SH, Beverley PCL, Isaacson PG. Monoclonal antibody (UCHL1) that recognises normal and
neoplastic T cells in routinely fixed tissues. J Clin Pathol 1986;39:399-405.
2.
Davey FR, Elghetany MT, Kurec AS. Immunophenotyping of hematologic neoplasms in paraffin-embedded tissue sections. Am J
Clin Pathol 1990;93. Suppl 1:S17-S26.
3.
Sewell WA, Cooley MA, Hegen M. NL6. CD45 workshop panel report. In: Kishimoto T, Kikutani H, von dem Borne AEG, Goyert SM,
Mason DY, Miyasaka M, et al., editors. Leucocyte typing VI. White cell differentiation antigens. Proceedings of the 6th International
Workshop and Conference; 1996 Nov 10-14; Kobe, Japan. New York, London: Garland Publishing Inc.; 1997. p. 499-502.
4.
Smith SH, Brown MH, Rowe D, Callard RE, Beverley PCL. Functional subsets of human helper-inducer cells defined by a new
monoclonal antibody, UCHL1. Immunology 1986;58:63-70.
5.
Schmidt RE. Non-lineage/natural killer section report: new and previously defined clusters. In: Knapp W, Dörken B, Gilks WR, Rieber
EP, Schmidt RE, Stein H, et al., editors. Leukocyte typing IV. White cell differentiation antigens. Proceedings of the 4th International
Workshop and Conference; 1989 Feb 21-25; Vienna, Austria. Oxford, New York, Tokyo: Oxford University Press; 1989. p. 517-42.
6.
Morimoto C. T18. CD45 cluster report. In: Schlossman SF, Boumsell L, Gilks W, Harlan JM, Kishimoto T, Morimoto C, et al., editors.
Leukocyte typing V. White cell differentiation antigens. Proceedings of the 5th International Workshop and Conference; 1993 Nov 37; Boston, USA. Oxford, New York, Tokyo: Oxford University Press; 1995. p. 386-9.
7.
Poppema S, Lai R, Visser L. Monoclonal Antibody OPD4 is reactive with CD45R0, but differs from UCHL1 by the absence of
monocyte reactivity. Am J Pathol 1991;139:725-9.
8.
Sterry W, Hauschild A. Use of monoclonal antibodies (UCHL1, Ki-B3) against T and B cell antigens in routine paraffin-embedded
skin biopsy specimens. J Am Acad Dermatol 1989;21:98-107.
Explicação dos símbolos
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diagnóstico in vitro
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Utilizar até
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Fabricante
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