Microsoft PowerPoint - FI - AULA 3 FARMACOCIN\311TICA

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Dose da droga
administrada
ABSORÇÃO
Concentração da droga na
circulação sistêmica
DISTRIBUIÇÃO
Droga nos tecidos
de distribuição
ELIMINAÇÃO
FARMACOCINÉTICA
Concentração da droga
no local de ação
FARMACOCINÉTICA
Droga metabolizada
ou excretada
Efeito farmacológico
Resposta clínica
Prof. Marcelo Silva Silvério
Farmacocinética x Farmacodinâmica
Toxicidade
FARMACODINÂMICA
Eficácia
ABSORÇÃO
É a transferência de um fármaco desde o seu
local de administração até a corrente
sanguínea.
A velocidade e a eficiência da absorção
dependem da via de administração que o
fármaco é aplicado
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FATORES IMPORTANTES NA ABSORÇÃO
ABSORÇÃO NO TGI
Difusão passiva
aquosa, lipídica ou facilitada
Transporte Ativo
PTN transportadoras e Endo e Exocitose
Via x Distribuição
SISTEMA
PORTA
HEPÁTICO
FATORES IMPORTANTES NA ABSORÇÃO
LIGADOS AO MEDICAMENTO
Lipossolubilidade
Peso molecular
Grau de ionização
Concentração
LIGADOS AO ORGANISMO
Vascularização do local
Superfície de absorção
Permeabilidade capilar
Efeitos do pH
LIGADOS AO ORGANISMO
Fluxo sanguíneo
Motilidade no tgi
Velocidade de esvaziamento gástrico
FATORES IMPORTANTES
INTERAÇÕES COM ALIMENTOS
EFEITOS PÓS-PRADIAIS
ABSORÇÃO É DIMINUÍDA OU PELO MENOS
RETARDADA DEVIDO A DIMINUIÇÃO NA
VELOCIDADE DE ESVAZIAMENTO
GÁSTRICO.
2
BIODISPONIBILIDADE
É A FRAÇÃO DE DROGA INALTERADA QUE
CHEGA À CIRCULAÇÃO SISTÊMICA APÓS
ADMINISTRADA POR DETERMINADA VIA DE
ADMINISTRAÇÃO
É MEDIDA EM COMPARAÇÃO COM A
INJEÇÃO ENDOVENOSA
FATORES QUE REGULAM A
BIODISPONIBILIDADE
•
•
•
•
BIODISPONIBILIDADE
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ABSORÇÃO E SOLUBILIDADE
EFEITO DE 1° PASSAGEM
INSTABILIDADE QUÍMICA
VIA DE
ADMINISTRAÇÃO
BIODISPONIBILIDADE
EV
100%
IM
< 100%
SC
< 100%
VO
< 100%
VR
< 100%
INALAÇÃO
< 100%
TRANSDÉRMICA
< 100%
BIOEQUIVALÊNCIA X EQUIVALÊNCIA
TERAPÊUTICA
BIODISPONIBILIDADES
EQUIVALENTES
EFICÁCIA E
SEGURANÇA
EQUIVALENTES
MEDICAMENTOS
GENÉRICOS
EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA
PARÂMETROS BIOFARMACÊUTICOS
EQUIVALENTES
(dissolução, desintegração, friabilidade etc)
DISTRIBUIÇÃO DAS DROGAS
PELO ORGANISMO
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DISTRIBUIÇÃO
DEPOIS DA DROGA ADMINISTRADA E
ABSORVIDA ELA TEM QUE SER DISTRIBUÍDA
PARA TODO O ORGANISMO PELO SANGUE.
DISTRIBUIÇÃO
PARÂMETROS AVALIADOS
LIGAÇÃO À PROTEÍNAS PLSMÁTICAS
ACÚMULODE DAS DROGAS NOS TECIDOS
RECIRCULAÇÃO
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO
LIGAÇÃO ÀS PTN PLASMÁTICAS
AS DROGAS PODEM ESTAR LIGADAS OU
NÃO ÀS PTN PLASMÁTICAS
AS FRAÇÕES ESTÃO EM EQUILIBRIO POIS A
É LIGAÇÃO REVERSÍVEL (FORTE OU FRACA)
QUAL FRAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA
ATUAR NOS TECIDOS ????????
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO
A LIGAÇÃO DEPENDE:
Afinidade pelas ptn.
Concentração do
fármaco.
Concentração das
proteínas.
VOLUME DE ÁGUA NO ORGANISMO
PLASMA SANGUÍNEO ~ 3 L
LÍQUIDO EXTRACELULAR ~ 12 L
LÍQUIDO INTRACELULAR ~ 28 L
~ 40 L DE ÁGUA NO ORGANISMO
VOLUME REAL DE DISTRIBUIÇÃO
4
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO
APARENTE (Vd)
É O VOLUME NECESSÁRIO PARA A ESTAR
DISTRIBUÍDA HOMEGENEAMENTE ENTRE O
SANGUE E OS TECIDOS.
É EXPRESSO EM: LITROS EM RELAÇÃO AO PESO
CORPORAL
Vd = Quantidade de droga no corpo
Concentração sanguínea
BARREIRAS DO ORGANISMO
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA
CARACTERÍSTICAS LIPÍDICAS
DIFICILMENTE ULTRAPASSADA
IMPORTANTE PARA ANTIMICROBIANOS E
PSICOTRÓPICOS
BARREIRAS DO ORGANISMO
BARREIRA PLACENTÁRIA
CARACTERÍSTICAS LIPOFÍLICAS
POUCO EFICIENTE
TECIDO METABOLIZADOR
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ACÚMULO NOS TECIDOS
Distribuição nos tecidos
NORMALMENTE COM SUBSTÂNCIAS MUITO
LIPOSSOLÚVEIS
PODE LEVAR A PROLONGAMENTO DA
AÇÃO POR RECIRCULAÇÃO DA DROGA OU
RETORNO DO EFEITO APÓS ALGUM TEMPO
EFEITO “RESSACA” E “REBOTE”
BIOTRANSFORMAÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO
DAS DROGAS
É NECESSÁRIA PARA TORNAR AS
SUBSTÂNCIAS MAIS POLARES, MAIS
HIDROSSOLÚVEIS PARA SEREM FACILMENTE
ELIMINADAS PELOS RINS, A MAIS
IMPORTANTE VIA DE ELIMINAÇÃO.
ONDE OCORREM AS REAÇÕES DE
BIOTRANSFORMAÇÃO ?????
FÍGADO
TGI
PULMÕES
PELE
RINS
SANGUE
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Biotransformação
extra-hepática
BIOTRANSFORMAÇÃO
HEPÁTICA
REAÇÕES DE FASE I
(OXIDAÇÃO,
REDUÇÃO OU
HIDRÓLISE)
REAÇÕES DE FASE II
(CONJUGAÇÃO)
REAÇÕES DE FASE I
•
•
•
CONVERTEM A DROGA ORIGINAL EM UM
METABÓITO MAIS POLAR
PODEM FORMAR COMPOSTOS ATIVOS (MAIS
COMUM) OU INATIVOS
PREPARAM A DROGA PARA SOFRER
REAÇÕES DE FASE II
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REAÇÕES DE FASE I
SISTEMA MONOOXIGENASES CP450
CITOCROMO P450
GRANDE FAMÍLIA DE ENZIMAS
CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 etc
REAÇÕES DE FASE II
REAÇÕES DE CONJUGAÇÃO OU
ACOPLAMENTO
REAÇÕES DE FASE II
ADIÇÃO DE UM SUBSTRATO ENDÓGENO
COMO ÁCIDO GLICURÔNICO, AC. ACÉTICO,
AC. SULFÚRICO OU AMINOÁCIDOS PARA
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS POLARES
PRÓ-FÁRMACOS
PODE SER DEPENDENTE DAS REAÇÕES DE
FASE I
ALGUNS FÁRMACOS SÓ SE TORNAM ATIVOS
APÓS METABOLIZAÇÃO.
OCORRE FIXAÇÃO DE UM GRUPO
SUBSTITUINTE
AZATIOPRIDA
ENALAPRIL
MERCAPTOPURINA
ENALAPRILAT
O CONJUGADO RESULTANTE É QUASE
SEMPRE FARMACOLOGICAMENTE
INATIVO E ALTAMENTE HIDROSSOLÚVEL
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METABÓLITOS ATIVOS
PODE OCORRER PROLONGAMENTO DA
AÇÃO DOS FÁRMACOS
EX: BENZODIAZEPÍNICOS
FORMAÇÃO DE METABÓLITOS TÓXICOS
EX: PARACETAMOL
METABOLISMO DO
PARACETAMOL
EFEITO DE PRIMEIRA
PASSAGEM
METABOLIZAÇÃO PRECOCE DE FÁRMACOS,
DEVIDO AO TRANSPORTE INICIAL DO
SISTEMA PORTA ATÉ O FÍGADO.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
AS DROGAS QUE SOFREM EFEITOS DE
1° PASSAGEM TEM QUE SER DADAS EM
DOSES ORAIS MAIORES DO QUE POR
OUTRAS VIAS.
PODE LIMITAR A
BIODISPONIBILIDADE
DOS FÁRMACOS.
INDUÇÃO ENZIMÁTICA
COM A ADMINISTRAÇÃO REPETIDA DE
DROGAS QUE ESTIMULAM A SÍNTESE DE
ENZIMAS HEPÁTICAS PODE OCORRER
AUMENTO DA PRODUÇÃO DESTAS
ENZIMAS PELO FÍGADO.
INDUÇÃO ENZIMÁTICA
AUMENTO DO METABOLISMO DAS DROGAS
DIMINUIÇÃO DA
AÇÃO
FARMACOLÓGICA
DO FÁRMACO
QUANDO HÁ
FORMAÇÃO DE
METABÓLITOS ATIVOS
PODE HAVER
AUMENTO DO EFEITO
DESTES
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INDUTORES
ENZIMÁTICOS
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
ALGUMAS DROGAS PODEM INIBIR A
ATIVIDADE ENZIMÁTICA DO CITOCROMO
P450
DIMINUINDO A METABOLIZAÇÃO DE
DROGAS E PROLONGANDO SEUS EFEITOS
INIBIDORES
ENZIMÁTICOS
ELIMINAÇÃO DE DROGAS
DO ORGANISMO
ELIMINAÇÃO
EXCREÇÃO RENAL
EXCREÇÃO BILIAR
EXCREÇÃO PULMONAR
OUTROD FLUÍDOS: Saliva, Suor, Fezes,
Leite Materno, Lágrimas, Secreção Nasal
etc.
EXCREÇÃO RENAL
É A PRINCIPAL VIA DE ELIMINAÇÃO DAS
DROGAS DO ORGANISMO
OS METABÓLITOS SÃO EXCRETADOS MAIS
RAPIDAMENTE DO QUE O FÁRMACO
ORIGINAL
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EXCREÇÃO RENAL
CÁPSULA DE BOWMAN
Filtração de todas as
substâncias de baixo
peso molecular
TÚBULO PROXIMAL
Secreção ativa de algumas drogas
eletrolíticas fracas, especialmente
ácidos.
Reabsorção de água
ALÇA DE HENLE
Reabsorção de água
TÚBULO DISTAL
Excreção passiva e
reabsorção
de drogas lipossolúveis.
Reabsorção de água
TUBOS COLETORES
Reabsorção de água
FILTRAÇÃO
GLOMERULAR
SECREÇÃO E
REABSORÇÃO
TUBULARES
URINA
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
PERMITE APENAS
A PASSAGEM DE
MOLÉCULAS
PEQUENAS
SECREÇÃO TUBULAR
DROGAS COM ALTA
LIGAÇÃO ÀS PTN
PLASMÁTICAS SÃO
POUCO FILTRADAS.
AS DROGAS SÃO TRANSFERIDAS PARA A
LUZ TUBULAR ATRAVÉS DE CAPILARES
PERITUBULARES NOS TUBULOS PROXIMAIS.
RESPONSÁVEL POR APROXIMADAMENTE
80% DA SECREÇÃO DE DROGAS NOS RINS.
SECREÇÃO TUBULAR
DIFUSÃO NOS TÚBULOS
É REALIZADA POR DOIS MECANISMOS
INDEPENDENTES:
DEPENDE DAS CARACTERÍSTICAS DE
SOLUBILIDADE DAS DROGAS
TRANSPORTE DE CATIONS
TRANSPORTE DE ANIONS
LIPOSSOLÚVEIS
(LENTAMENTE EXCRETADAS)
HIDROSSOLÚVEIS
(RAPIDAMENTE EXCRETADAS)
PODEM TRANSPORTAR AS DROGAS CONTRA
UM GRADIENTE ELETROQUÍMICO
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DIFUSÃO NOS TÚBULOS
ÁCIDOS E BASES FRACAS PODEM ALTERAR
SUA IONIZAÇÃO DE ACORDO COM O pH
LOCAL.
REABSORÇÃO TUBULAR
ACIDIFICAÇÃO OU ALCALINIZAÇÃO DA
URINA INFLUI NA EXCREÇÃO DESTAS
SUBSTÂNCIAS.
É A PASSAGEM DAS
SUBSTANCIAS
CONTIDAS NOS
TUBULOS RENAIS
PARA A CORRENTE
SANGUÍNEA.
MEDIDA DA ELIMINAÇÃO DAS
DROGAS
DEPURAÇÃO OU CLEARANCE
VOLUME DE PLASMA QUE CONTÉM A
SUBSTÂNCIA QUE É REMOVIDA PELO RIM
POR UNIDADE DE TEMPO,
OU
QUANTO DE PLASMA É NECESSÁRIO SER
FILTRADO POR UNIDADE DE TEMPO PARA
QUE A SUBSTÂNCIA SEJA ELIMINADA.
CLEARANCE
DEPENDO DOS SEGUINTES FATORES:
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA
CONCENTRAÇÃO URINÁRIA
VOLUME URINÁRIO
Clrenal = Curina x Vurina
Cplasmática
TEMPO DE MEIA VIDA (T1\2 )
É O TEMPO NECESSÁRIO PARA QUE A
CONCENTRAÇÃO DA DROGA DIMINUA
PELA METADE NO ORGANISMO.
T1\2 = 0,693 . Vd
CL
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EXCREÇÃO BILIAR
Fatores que
afetam a
meia-vida
do fármaco
ALGUMAS SUBSTÂNCIAS CONJUGADAS
SÃO SECRETADAS NA BILE.
ESTES CONJUGADOS PODEM SOFRER
HIDRÓLISE NO INTESTINOE SOFRER
RECIRCULAÇÃO ENTERO-HEPÁTICA
RECIRCULAÇÃO ENTERO-HEPÁTICA
FÁRMACOS QUE TEM EXCREÇÃO BILIAR.
PROLONGA O TEMPO DE AÇÃO DO
FÁRMACO.
DEPENDENTE DA FLORA BACTERIANA.
PLANEJAMENTO POSOLÓGICO
RACIONAL
A CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DEVE
PERMANECER DINAMICAMENTE CONSTANTE.
ESTADO DE EQUILÍBRIO DINAMICO
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PRÓXIMA AULA
FARMACODINÂMICA
14
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