GERENCIAMENTO DO RISCO À SEGURANÇA OPERACIONAL NO SISCEAB OBJETIVO Conhecer o processo de Gerenciamento do risco à Segurança Operacional no SISCEAB ROTEIRO 1. Informações Básicas 2. O GRSO 3. Equipe de GRSO 4. Análise preliminar 5. Descrição dos Perigos RECOMENDAÇÃO OACI Anexo 11 Toda modificação significativa implementada em um Sistema ATC, somente deve entrar em vigor depois que uma avaliação da segurança operacional haja demonstrado que se manterá um nível aceitável de Segurança Operacional. DEFINIÇÃO DE PERIGO • Um perigo é definido como qualquer condi ção real ou potencial que pode condição resultar em lesão, doen ça ou morte; danos doença ou perdas de determinado sistema, equipamento ou propriedade, ou danos ao meio ambiente. PERIGO NO ATC • Qualquer condição real ou potencial que pode resultar em danos ou perdas na provisão do ATC. CONSEQUÊNCIA DOS PERIGOS • A consequência é uma descrição do dano ou do efeito potencial do perigo, caso ele ocorra em um cenário definido. CONSEQUÊNCIA DOS PERIGOS NO ATC Separação de Aeronaves; Capacidade de Controle; e Carga de Trabalho. RISCO 1. A combinação da severidade com a probabilidade do efeito potencial de um perigo ocorrer, no pior cenário verossímil possível. SEVERIDADE DOS RISCOS A severidade dos riscos é caracterizada pelas consequências possíveis de uma situação de perigo à segurança operacional, tomando como referência a pior condição previsível. SEVERIDADE DOS RISCOS NO ATC Separação de Aeronaves – desde redução da separação com um erro operacional de severidade baixa até colisão de aeronaves. Capacidade de Controle – desde redução leve até perda total da capacidade ATC; e Carga de Trabalho – desde aumento leve até aumento significativo da carga de trabalho ATC PROBABILIDADE DOS RISCOS A probabilidade é caracterizada pela frequência que se pode esperar o dano resultante acontecer na pior severidade previsível. Conceito de Risco Resumindo Resumindo EXEMPLOS NO ANS Perigo: perda de concentração do ATCO. Causa: tráfego de pessoas comentando os jogos de futebol da copa do mundo pelo ambiente operacional. Consequência: redução da separação entre aeronaves. Risco: redução da separação com erro operacional de severidade alta (severidade perigosa) esperada recorrência várias vezes por mês (probabilidade ocasional). Estrutura do SGSO Política e objetivos de segurança 1.1 – Responsabilidade e compromisso da direção 1.2 – Responsabilidades de segurança dos gerentes 1.3 – Designação do pessoal chave de segurança 1.4 – Coordenação do plano de resposta a emergências 1.5 – Documentação Gerenciamento do risco de segurança 2.1 – Processos de identificação de perigos 2.2 – Processos de avaliação e mitigação do risco Garantia de segurança 3.1 – Monitoramento e medição da performance da segurança 3.2 – Gestão de mudanças 3.3 – Melhoria contínua do sistema de segurança Promoção da segurança 4.1 – Treinamento e educação 4.2 – Comunicação de segurança PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DO ACC-AO Objetivos Mudança Descrição do Sistema Composição Equipe GRSO Identificação dos Perigos Avaliação dos Riscos Identifica a abrangência do sistema Identificado as partes que compõem o sistema Def. especialistas em cada componente do sistema Fontes: proc. opr, IHM, software, equip, RH, etc... Severidade, probabilidade e classificação dos riscos Medidas Mitigadoras Plano de Implementação – responsáveis, prazos, status Elaboração do DGRSO Aprovação, aceitação riscos, vida útil do sistema Supervisão Desempenho Supervisiona a eficácia das medidas mitigadoras. EGRSO • Responsáveis pelo projeto/desenvolvimento da mudança proposta: • Profissionais com conhecimento e experiência no sistema atual e na mudança proposta: • Especialistas em SGSO / GRSO: • Especialistas em Fatores Humanos • Especialista em Sistemas/Automação/Software Exemplo de Planejamento do GRSO da aplicação da 1ª. Emenda à 15ª. Edição do DOC 4444 no Brasil. TABELA 1 – Planejamento do Gerenciamento do Riso da Implementação da emenda 1 à 15ª edição do PANS-ATM da OACI (DOC 4444) 03/12/2010 21/03/2011 23/03/2011 25/03/2011 11 a 15/04/2011 GRSO GRSO SDOP GRSO GRSO ASEGCEA REUNIÃO EQUIPE GRSO PLANEJAMENTO GRSO REUNIÃO EQUIPE GRSO PLANEJAMENTO GRSO REUNIÃO EGRSO IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS (FASE PROJETO) PARTICIP. Ten Cel Ávila Maj Claudio Maj Santoro Cap Jorge Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon ASEGCEA Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon ASEGCEA Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon CINDACTA II Maj Claudio Cap Jorge Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon Especialistas dos Regionais 1) Estabelecer o Planejamento GRSO;e 2) Definição das Atribuições dos Componentes da Equipe GRSO; 3) Descrição do Sistema 4) Coleta de dados/ entrevistas para a identificação dos perigos. Continuação TABELA 1 – Planejamento do Gerenciamento do Riso da Implementação da emenda 1 à 15ª edição do PANS-ATM da OACI (DOC 4444) 28/04/2011 06/05/2011 10/05/2011 17/05/2011 EGRSO DOS ( PRÉ-OPERACIONAL) EGRSO DOS ( PRÉ-OPERACIONAL) EGRSO DOS ( PRÉ-OPERACIONAL) AVALIAÇÃO E DOS CISCEA Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon Cv Psc Rosangela Cassano Cap Eng Belchior Fabio Louback Espínola Leo Kenji Kato Sidnei Gonçalves CISCEA Maj Santoro Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon Cv Psc Rosangela Cassano Equipe da CISCEA CISCEA Maj Santoro Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon Cv Psc Rosangela Cassano Equipe da CISCEA ASEGCEA 19/05/2011 ELABORAÇÃO DGRSO ASEGCEA 14/07/2011 ELABORAÇÃO DGRSO ASEGCEA 5) Apresentação dos Perigos identificados (fase projeto);. 6) Determinar o Risco; 7) Estabelecer severidade; 8) Estabelecer/calcular a probabilidade; e 9) Estabelecer ações para mitigar ou eliminar os riscos. 10) Identificação de Perigos (fase préoperacional); 11) Consolidação dos perigos identificados; 12) Análise e Classificação dos Riscos; 13) Consolidação das medidas Mitigadoras; e 14) Analise de viabilidade das medidas mitigadoras. Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon Cv Psc Rosangela Cassano Cap Nobre 1º Ten R1 Arestides Cv Psc Claudia Daemon Cv Psc Rosangela Cassano EGRSO 15) Elaborar Documento Final do Gerenciamento do Risco (DGRSO). Análise das Mudanças Propostas Análise preliminar de Segurança Operacional Afeta a SO? Sim Nã o Si m Sim Nivel de Risco Aceitável? Acarreta Risco a SO? Nã o Nã o Ao avaliar as modificações pretendidas, visando evidenciar a pertinência para a utilização da metodologia de GRSO, foram feitas as seguintes questões: - Acarreta risco potencial para a segurança operacional? - Afeta a interação entre pilotos e controladores? - Afeta os processos e/ou procedimentos operacionais existentes? - Acarreta modificação nas operações de serviços de tráfego aéreo? - Impõe a necessidade de qualificação dos recursos humanos? Exemplos de Potenciais Fontes de Perigo da aplicação da 1ª. Emenda à 15ª. Edição do DOC 4444 no Brasil. POTENCIAIS FONTES DE PERIGO: a) Softwares afetados pela mudança : STVD X-4000 ; SAGITARIO;SIGMA, STPV, SGTC, SAIS, AMHS e TATIC. b) Procedimentos e práticas operacionais dos Operadores AIS e dos ATCO, incluindo sua documentação e listas de verificação, bem como sua validação sob as condições operacionais; c) Comunicações, inclusive o meio, a terminologia e a linguagem; d) Fatores humanos - Política para divulgação e instrução relacionada à implementação da emenda 1 à 15ª edição do PANS-ATM da OACI (DOC 4444); e) Fatores organizacionais – Disponibilização de recursos para o cumprimento dos eventos relacionados ao PLANO DE AÇÃO da implementação da emenda 1 à 15ª edição do PANS-ATM da OACI (DOC 4444); Incidentes de Tráfego Aéreo de Risco Crítico (Perigosa – B) Risco Potencial (Maior – C). Descrição do Perigo (1) CAUSAS Planejamento inadequado do ATCO dos tráfegos que utilizem o NOVO modelo de plano de vôo Cenário Controle/Requisitos Risco Consequências Severidade Probabilid. Existentes Inicial Órgãos de controle de 1) Falhas por não tráfego aéreo adequação das prestando normas (ICA 100diversificados 11, ICA 100-15 e 1) ICA 100-11(2008) serviços, MCA 100-11) a 2) MCA 100-11(2010) utilizando Emenda. 3)ICA 100-15 (2005) Softwares 2) Falha do ATCO 4) Especificação de diferentes e na decodificação requisitos para alguns do CPL implantação da tratando com 3) Falha do ATCO emenda 1, DOC 4444 Redução da órgãos na Interpretação ICAO 15ª Ed Separação de adjacentes dos novos dados (CISCEA). Aeronaves não aderentes do CPL 5)Plano de Ação à 1ª. Emenda 4) Falhas na Implantação do novo no período de apresentação dos formato de plano de transição. dados do CPL na vôo com a aplicação Espaços STRIP da emenda 15ª. Edição Aéreos ELETRÔNICA. do PANS-ATM da Controlados; 5) Falhas na OACI (DOC 4444) e Setores com apresentação de elevado dados do CPL na volume de Etiqueta da Pista. tráfego. Perigosa (B) Medidas Mitigadoras Risco Residual Previsto Causa (1) 1) Adequação das normas a Emenda 1 ((ICA 100-11, ICA 100-15 e MCA 10011). (SDOP) 2) Divulgação antecipada das normas já adequadas. (SDOP) 3) Criação de uma AIC que trate da implementação da 1ª. Emenda. (SDOP) Causas (2) e (3) 4) Avaliar se o 4B 1B Ocasional planejamento de MÉDIO BAIXO (4) treinamento do Plano de RISCO RISCO Ação – Implantação Emenda 15ª. Edição garantem a não ocorrência das causas (2) e (3) e promover as eventuais correções necessárias (SDOP) 5) Instrução aos ATCO quanto a decodificação e interpretação dos novos dados apresentados no CPL (SDOP, CINDACTA e SRPVSP) Descrição do Perigo (1) CAUSAS Planejamento inadequado do ATCO dos tráfegos que utilizem o NOVO modelo de plano de vôo (Contin....) Cenário Controle/Requisitos Risco Consequências Severidade Probabilid. Existentes Inicial 1) Falhas por não adequação das normas (ICA 100Órgãos de 11, ICA 100-15 e 1) ICA 100-11(2008) controle de MCA 100-11) a 2) MCA 100-11(2010) tráfego aéreo Emenda. 3)ICA 100-15 (2005) prestando 2) Falha do ATCO 4) Especificação de diversificados na decodificação requisitos para serviços, do CPL implantação da utilizando 3) Falha do ATCO emenda 1, DOC 4444 Redução da Softwares na Interpretação ICAO 15ª Ed Separação de diferentes e dos novos dados (CISCEA). alguns Aeronaves do CPL 5)Plano de Ação tratando com 4) Falhas na Implantação do novo órgãos apresentação dos formato de plano de adjacentes dados do CPL na vôo com a aplicação não aderentes STRIP da emenda 15ª. Edição à 1ª. Emenda ELETRÔNICA. do PANS-ATM da no período de 5) Falhas na OACI (DOC 4444) transição. apresentação de dados do CPL na Etiqueta da Pista. Perigosa (B) Medidas Mitigadoras Risco Residual Previsto Causas (4) e (5) 6) Avaliar se os requisitos técnicos já identificados pela CISCEA garantem a não ocorrência das causas (4) e (5) e promover as 4B 1B eventuais ações técnicas Ocasional MÉDIO BAIXO (4) corretivas. (CISCEA) RISCO RISCO 7) Validar os requisitos especificados para garantir a não ocorrência das causas (4) e (5), por intermédio dos eventos contratuais de testes (FQT, FAT, SAT). (CISCEA). ROTEIRO 1. Informações Básicas 2. O GRSO 3. Equipe de GRSO 4. Análise preliminar 5. Descrição dos Perigos OBJETIVO Conhecer o processo de Gerenciamento do risco à Segurança Operacional no SISCEAB