BANCO DE VALVAS CARDÍACAS As valvas cardíacas

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BANCO DE VALVAS CARDÍACAS
As valvas cardíacas humanas são captadas de doadores cadáver, daqueles que não são
candidatos à doação do coração. Habitualmente são utilizadas para troca valvar aórtica e
menos frequentemente para troca valvar pulmonar.
No Brasil existe apenas um Banco de Valvas Cardíacas Humanas autorizado pelo
Ministério da Saúde, que se localiza em Curitiba- PR - Banco de Valvas Cardíacas Humanas do
Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (BVCHSC)
De acordo com consulta realizada à ANS pela SulAmérica Saúde, esse tipo de válvula
tem cobertura prevista e o preparo e preservação seguem a legislação relacionada a
transplantes, a qual não permite comercialização destes órgãos.
A SulAmérica criou uma taxa de processamento específica para estes casos. A taxa de
processamento inclui desde os exames necessários realizados no material, o preparo da
válvula, a criopreservação e o transporte até o serviço onde será realizada a cirurgia.
Deverá ser autorizado o código cirúrgico principal, analisado tecnicamente, e o
processamento deverá ser pago via taxa em contas médicas.
Como o descongelamento da válvula é realizado geralmente em outro local e não no
próprio Banco de Válvulas Cardíacas, esta etapa pode ser incluída nos honorários médicos da
equipe habilitada para realização da troca valvar.
Código
Descritivo
61602507
Taxa de processamento de válvula cardíaca humana
As indicações mais habituais para o uso de valvas cardíacas humanas ocorrem quando
se deseja um maior tempo de vida útil das mesmas, quando há danos ao aparelho justavalvar
e/ou quer evitar-se a anticoagulação:
Troca valvar aórtica por homoenxertos¹ (valvas cardíacas humanas)
As principais indicações são para: portadores de doença valvar aórtica com anel valvar
pequeno, atletas/ realizadores de atividade física intensa, e para aqueles pacientes
previamente tratados para endocardites infecciosas que evoluem com destruição da raiz da
aorta.
Cirurgia de Ross
Pacientes jovens (menos de 20 anos) com diagnóstico de estenose aórtica e presença
de anel aórtico normal
Troca valvar pulmonar por homoenxertos
Pode ser necessária a troca valvar em alguns casos de Insuficiência Pulmonar após
correção de cirurgias congênitas e nesses casos podem ser utilizados homoenxertos
pulmonares.
De acordo com a legislação vigente e parecer da ANS não há cobertura prevista para:
Descelularização
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná desenvolveu nova técnica de preparo das
valvas cardíacas que consiste na retirada de todas as células da valva do doador cadáver
(descelularização), por meio de um tratamento enzimático e químico. Esta mesma valva sofre
repovoamento celular a partir de células endoteliais do próprio paciente. Esta técnica de
processamento e preparo do homoenxerto não está prevista pelo Ministério da Saúde e não
deve ser coberta (Portaria GM/MS nº 333 em 24 de março 2000), conforme previsto no na RN
262, capítulo II, artigo 8” Art. 8º(Ver anexo IV)
Associação de homoenxertos com materiais manufaturados comercialmente:
Utilização de homoenxertos nas trocas valvares convencionais e na cirurgia de Ross
preserva o anel valvar, não sendo necessária associação de materiais valvares hetérólogos.
Estes devem ser negados por não haver justificativa técnica.
¹ Um homoenxerto é um enxerto colhido em outro indivíduo (doador), geneticamente diferente, mas da mesma espécie do receptor. É exemplo de
homoenxerto o enxerto de membrana amniótica na pele.
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