TURMA DO M˘RIO Álgebra Porcentagem Taxa percentual ou porcentagem de um número a sobre um número b, b ≠ 0 é a razão x x a x tal que: = , e se indica: = x% . 100 100 b 100 A palavra porcentagem deriva de por (dividido) e centagem (100). Quando se fala x % de x um número, significa multiplicar este número por . 100 15 Exemplo: 15 % de 200 = . 200 = 30 . 100 Potenciação Definições ∀ a ∈ R ⇒ a0 = 1 ∀ a ∈ R e ∀ n ∈ N ⇒ a n = a n−1 . a Propriedades 1. a m . a n = a m+n am 2. n = a m−n , a ≠ 0 a 3. (a m ) n = a m . n 4. (a . b) n = a n . b n 5. (a : b)n = an : bn , b ≠ 0 1 6. a – n = n , a ≠ 0 a ( m) Nota: Em geral a n ≠ am n Em geral (a + b) ≠ a n + b n n Radiciação Propriedades 1. 2. 3. a .b=na . n b n a : b = n a : n b ,b ≠ 0 n ( a) m n 4. m 5. n n = n am a = n .m a m 6. am = a n n .p am . p = n am www.turmadomario.com.br -1 Produtos notáveis (a + b) × (a – b) = a2 - b2 (a + b)2 = a2 + 2ab + b2 (a – b)2 = a2 – 2ab + b2 (a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 (a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 (a + b + c)2 = a2+ b2 + c2 + 2 × (ab + ac + bc) Fatoração ab + ac = a × (b + c) ab + ac + db + dc = a × (b + c) + d × (b + c) = (b +c) × (a + d) a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 a2 – 2ab + b2 = (a – b)2 ax2 + bx + c = a.(x – a1) × (x – a2), onde a1 e a2 são as raízes de ax2 + bx + c = 0. a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3 a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 = (a – b)3 a3 + b3 = (a + b) × (a2 – ab + b2) a3 – b3 = (a – b) × (a2 + ab + b2) a2 + b2 +c2 + 2 × (ab + ac + bc) = (a + b + c)2 Números naturais Números primos: Um número natural e maior que 1 é primo se ele tiver apenas dois divisores naturais distintos: 1 e ele mesmo. Números primos entre si: Dois números naturais são primos entre si se o único divisor natural comum entre eles for 1. Quantidade de divisores naturais de um número natural Se n = ap.bq.cr.ds..., então n tem (p+1) × (q+1) × (r+1)... divisores positivos, sendo n um número natural e a, b, c, d, ... fatores primos do número n. Seqüências Definições Seqüência real é toda função f : I ® R, onde I = N* ou I = {1, 2, 3, ... ..., n} Se I = N*, a seqüência é chamada infinita. Se I = {1, 2, 3, ... ..., n} , a seqüência é chamada finita. 2 Progressão Aritmética (PA) Definição Progressão aritmética (PA) é toda seqüência numérica onde, a partir do primeiro termo encontramos os demais somando ao anterior um valor fixo r chamado de razão da PA. Conseqüência da definição: r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = ... ... = a n+1 – a n = r Classificação das PA´s Uma PA de números reais pode ser: I.crescente: (razão positiva): r >0 Þ a n+1 > a n II. decrescente (razão negativa): r < 0 Þ a n+1 < a n III. constante (razão nula): r = 0 Þ a n+1 = a n Fórmula do termo geral de uma PA Seja a PA(a1, a2, a3, ... ... an). Então: an = a1 + (n – 1) × r, n Î N* Conseqüência: Para obtermos um termo qualquer an, a partir de um termo de ordem p (ap), poderemos utilizar a regra: an = ap + (n – p) × r, n,p Î N* Termos eqüidistantes em PA Na PA genérica: PA(a1, a2, a3,... ap = a p -k + a p + k 2 ..., ap-1, ap, ap+1,... ...,an), tem-se: com p, k Î IN* Soma dos n primeiros termos de uma PA Seja a PA(a1, a2, a3,... Sn = ..., an,......) , a soma de seus n primeiros termos é dada por: (a 1 + a n ) × n 2 3 Progressão Geométrica (PG) Definição Progressão geométrica (PG) é toda seqüência em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q, que é chamada razão da P.G. Conseqüência da definição: a n+ 1 ; ou seja, encontramos a razão da PG dividindo um termo an qualquer pelo seu antecessor. Se an ¹ 0, então q = Classificação das PG´s: Uma PG pode ser: I.Crescente: quando an+1 > an Exemplo: PG(1, 2, 4, 8, 16, ...), q = 2 II. Decrescente: quando an+1 < an Exemplo: PG(81, 27, 9, 3, 1, ...), q = 1/3 III. Constante: quando an+1 = an Exemplo: PG(2, 2, 2, 2, 2, ...), q = 1 IV.Alternante: quando a1 ¹ 0 e q < 0 Exemplo: PG(2, – 4, 8, – 16, 32, ...), a1 = 2 e q = –2 V. Não decrescente: quando a1 < 0 e q = 0 Exemplo: PG(– 2, 0, 0, 0, 0, ...), a1 = – 2 e q = 0 VI.Não crescente: quando a1 > 0 e q = 0 Exemplo: PG(5, 0, 0, 0, 0, ...), a1 = 5 e q = 0 Fórmula do termo geral da PG n–1 , n Î N* Seja a PG genérica: PG(a1, a2, a3, a4, ......). Assim: an = a1 × q Conseqüência: Para obtermos um termo qualquer an, a partir de um termo de ordem p (ap), poderemos utilizar a regra: an = ap × qn – p, n,p Î N* Termos eqüidistantes em PG Na PG genérica: PG(a1, a2, a3,... ..., ap-1, ap, ap+1,... ...,an), então: (ap)2 = (ap – k) × (ap + k), p,k Î N* Produto dos n primeiros termos de uma PG (Pn) Seja a PG(a1, a2, a3, ..., an, ..., .... ) indicaremos por Pn o produto de seus n primeiros termos. Assim: Pn = n(n × -1) a1 ×q 2 n ou Pn = n 2 (a1 × an) 4 Soma dos n primeiros termos de uma PG (Sn) Seja (a1, a2, a3, ..., an, ...) uma PG de razão q e indiquemos por Sn a soma de seus n primeiros termos. Assim: a 1 × (qn - 1) Se a PG não for constante, ou seja q ¹ 1 teremos: Sn = q -1 Se a PG for constante, ou seja q = 1 teremos: Sn = n × a1 Soma dos termos de uma PG infinita (S) Seja a P.G. = (a1, a2, a3, . . . , an, . . . ) de razão q e a soma de seus infinitos termos Sn = a1 + a2 + a3 + . . . + an + . . . (série) Quando lim S n = S existe e é finito, dizemos que a série converge para S. n®¥ Quando esse limite não existe ou não é finito dizemos que a série diverge (não se pode determinar tal soma). Se – 1 < q < 1, pode-se demonstrar que: lim S n = S = n®¥ a1 1- q Função Exponencial f(x) = ax ; a>0 a¹1 e y Imf = IR *+ Df = IR y 0<a<1 função decrescente a>1 função crescente 1 0 x 0 x Propriedades de potência 1. am . an = am + n 2. am : an = am – n , a ¹ 0 3. (am)n = am .n 4. n a m = a m n , n Î IN / n >1 1 5. a– n = , a ¹ 0 an 5 Equação exponencial af(x) = ag(x) Û f(x) = g(x) Inequação exponencial af(x) > ag(x) Û f(x) > g(x), se a >1 af(x) > ag(x) Û f(x) < g(x), se 0 < a < 1 Logaritmo Definição logba = x Û a = bx com a > 0, 0 < b ¹ 1 Propriedade de logaritmo 1. logc (a.b) = logca + logcb; a > 0, b > 0, 0 < c ¹ 1 a 2. logc æç ö÷ = logca – logcb; a > 0, b > 0, 0 < c ¹ 1 è bø 3. logc am = m . logca; a > 0, 0 < c ¹ 1 e m Î IR 1 4. logcm a = . logca; a > 0, 0 < c ¹ 1 e m Î IR* m Função Logarítmica f(x) = logax , a > 0 e a ¹ 1 y Imf = IR Df = IR *+ y 0 1 x a>1 função crescente 0 1 x 0<a<1 função decrescente 6 Geometria Plana Relações métricas no triângulo retângulo b c h m h2=m × n b × c=a × h b2=a × m a2=b2 + c2 (Pitágoras). c2=a × n n a Relações métricas no círculo P A A B B A C D P C B P D PA × PB = PC × PD T PA × PB = PC × PD (PT)2 = PA × PB Lei dos a b c = = = 2R sena senb seng Lei dos cossenos a2 = b2 + c2 – 2 × b × c ×cos a b2 = a2 + c2 – 2 × a × c ×cos b c2 = a2 + b2 – 2 × a × b ×cos g 7 Teorema de Tales a1 // a2 // a3 // ..... AB BC CD AC AD = = = = A' B' B' C' C' D' A' C' A' D' Teorema da bissetriz interna A c b x b c = x y y S Teorema da bissetriz externa A b c c y C S B b c = x y x Semelhança de triângulos A P b c H B a b c H = = = =k x y z h a C y z h Q Área DABC Área DPQR x R = k2 8 Arcos e ângulos a=a a= a 2 a= a 2 a= a+b 2 b a= a–b 2 Razões trigonométricas b a c cos a = a b tg a = c sen a = c a b cos b = a c tg b = b sen b = Comprimento da circunferência R C = 2pR Base média de triângulo « « MN // BC BC MN = 2 9 Base média de trapézio « « MN // AB AB+ CD MN = 2 Baricentro de triângulo Polígonos convexos Sendo n = número de lados; d = número de diagonais; Si = soma dos ângulos internos e Se = soma dos ângulos externos, temos: d= n(n – 3) 2 Si = (n – 2) × 180ºe Se = 360º Áreas Retângulo Quadrado Triângulo Trapézio Paralelogramo 10 Losango 1 Losango 2 A Los = B (AC) × (BD) 2 C Fórmulas especiais para área do triângulo A= l2 3 4 A= b×c 2 A = p(p – a) × (p – b)(p – c) em que p = A= 1 × a × b × sena 2 A=rp p= A= a ×b×c 4R A= l ×R 2 a +b +c 2 a +b +c 2 Círculo R A = p ×R2 Setor circular A= a ×p ×R2 360º a ×R2 2 a em radianos A= 11 Análise Combinatória / Probabilidades æ nö æ combinação de n objetos distintos n! Número binomial: çç ÷÷ = = C n, p = çç è p ø p!(n – p)! è agrupados de p em p ö ÷÷ ø n æ nö æ nö æ nö æ nö Teorema binomial: (a + b)n = çç ÷÷ anb0 + çç ÷÷ an – 1b1 +. . .+ çç ÷÷ a0bn = å çç ÷÷ a n–i bi è0ø è 1ø è nø i =o è i ø Arranjo: An, p = n! Þ n objetos distintos seqüenciados (enfileirados) de p em p (n – p)! Permutação de n objetos distintos: Pn = n! Permutação de elementos repetidos: Pna, b, g = Probabilidade de ocorrer um evento = n! , a!b!g! a objetos iguais entre si b objetos iguais entre si g objetos iguais entre si n.o de elementos do conjunto evento n(A) = = P(A) n.o de elementos do espaço amostral n(E) æ probabilidade de ocorrer ö æ ocorrer o çç ÷÷ e em seguida çç è o evento A ø è evento B ö ÷÷ = ø æ probabilidade de ö ÷ æ probabilidade de ö ç = çç ÷÷ x ç ocorrer o evento B ÷ Þ Teorema da multiplicação è ocorrer o evento A ø ç sabendo que A ocorreu ÷ è ø Exemplo: 2 bolas azuis 5 bolas verdes æ tirar uma bola azul e em ö 2 1 P çç ÷÷ = ´ è seguida uma bola azul ø 7 6 chance de retirar uma bola azul sabendo que já saiu uma azul Conjuntos, Funções e Inequações Relação Considerando dois conjuntos A e B, não-vazios, chamamos relação (binária) de A e B a qualquer subconjunto do produto cartesiano ( A x B = {(x; y) / x Î A Ù x Î B}). Definição Uma relação f de A em B é uma função de A em B, se, para todo x Î A, existe um único y Î B tal que (x; y) Î f. (Indica-se: f : A ® B). 12 Exemplo A Contra-exemplo B f A 3 4 6 1 2 5 · Conjunto Imagem de f = Im(f) = {3, 4} 4 5 6 1 2 3 f é função · Domínio de f = D(f) = A = {1, 2, 5} B g · Contradomínio = CD(f) = B = {3, 4, 6} · 4 é imagem de 5, isto é, 4 = f(5) · 4 é imagem de 2, isto é, 4 = f(2) g não é função Tipos de função Função crescente e decrescente · Uma função f é crescente em A Ì Df Û (x1 < x2 Þ f(x1) < f(x2), " x1, x2 Î A). · Uma função f é decrescente em A Ì Df Û (x1 < x2 Þ f(x1) > f(x2), " x1, x2 Î A). Função injetora, sobrejetora e bijetora · Uma f : A ® B é injetora se todos os elementos distintos em A têm imagens distintas em B (" x1, x2 Î A, x1 ¹ x2 Þ f(x1) ¹ f(x2)). · Uma f : A ® B é sobrejetora se todos os elementos de B são imagens de elementos de A (Im(f) = CD(f) ou " y Î B, $ x Î A / f(x) = y) · Uma função de f : A ® B é bijetora se é injetora e sobrejetora. Exemplos: A 1 2 3 f B 4 5 f é sobrejetora e não é injetora A 1 3 5 f B A 4 3 2 1 3 4 6 f é injetora e não é sobrejetora f B 1 2 3 f é bijetora A f 1 2 3 B 4 5 6 f não é injetora e nem sobrejetora Função par e ímpar · Uma função f : A ® B é par Û " x Î A, f(x) = f( – x). · Uma função f : A ® B é ímpar Û " x Î A, f(x) = – f( – x). Função periódica · Uma função f : A ® B é periódica de período p Û " x Î A, f(x + p) = f(x), p > 0. Função composta · Dadas duas funções f e g, podemos obter uma outra função fog, tal que fog(x) = f(g(x)), chamada função composta de f com g. 13 Função inversa · Denomina-se inversa da função bijetora y = f(x), f : A ® B a função f– 1: B ® A, tal que f–1 (y) = x. Observação: Para se obter a inversa de uma função f (bijetora) definida por uma sentença matemática y = f(x) a. troca-se x por y e y por x; b. coloca-se o novo y em função do novo x. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares Propriedades dos determinantes a. det(At) = det(A). b. Se uma linha (ou coluna) é formada só de zeros, o determinante é igual a zero. c. Quando trocamos de lugar duas linhas (ou colunas) paralelas, o determinante fica multiplicado por –1. d. Se duas linhas (ou colunas) paralelas são iguais (ou proporcionais), o determinante é igual a zero. e. Se os elementos de uma linha (ou coluna) apresentam um fator comum k, este pode ser colocado em “evidência”. f. Se A é uma matriz quadrada de ordem n, então det(k.A) = kn.det(A) g. Teorema de Binet: det(A.B) = det(A).det(B) Atenção: em geral, det(A+B) ¹ det(A) + det(B) h. Teorema de Jacobi (importante para obtenção de zeros). O determinante de uma matriz não se altera quando somamos a uma linha (ou coluna) outra linha (ou coluna) paralela multiplicada por uma constante. é1 ê –3 i. Matriz Triangular: A = ê ê2 ê5 ë 0 0 4 0 3 –5 6 7 0ù 0ú ú Þ det(A) = 1× 4(–5) × 8 0ú 8 úû Multiplicação de matrizes æ a bö æ x y ö æ ax + bz ay + bw ö çç ÷÷ × çç ÷÷ = çç ÷÷ è c dø è z w ø è cx + dz cy + dw ø a. Todo sistema de equações lineares apresenta apenas uma solução, ou seja, é um sistema possível e determinado (s. p. d.), quando D ¹ 0, onde D é o determinante da matriz dos coeficientes de tal sistema. b. Para os casos onde D = 0, para analisar o sistema, ou seja, dizer se o mesmo é impossível (s. i.) ou indeterminado (s. p. i.), deve-se escalonar tal sistema, eliminando ordenadamente as incógnitas das equações. A equação, na incógnita x, ax = b tem apenas uma solução para a ¹ 0; tem infinitas soluções para a = 0 e b = 0 e não tem solução para a = 0 e b ¹ 0. 14 Trigonometria Relações Fundamentais sen2x + cos2x = 1, "x Î R tgx = senx æ p ö ç x ¹ + kp ÷ cosx è 2 ø cotgx = secx = cosx ( x ¹ kp) senx 1 æ p ö ç x ¹ + kp ÷ cosx è 2 ø cossecx = 1 ( x ¹ kp ) senx kp ö Conseqüências æç x ¹ ÷ 2 ø è 1 cotgx = tgx 1 + tg2x = sec2x 1 + cotg2x = cossec2x cos 2 x = sen2 x = 1 1+ tg2 x tg2 x 1+ tg2 x Fórmulas de adição cos(a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b cos(a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b sen(a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a sen(a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a tg(a + b) = tg a + tg b 1– tg a × tg b tg(a – b) = tg a – tg b 1+ tg a × tg b Fórmulas de multiplicação Arcos duplos Arcos Triplos sen 2a = 2 sen a cos a sen 3a = 3 sen a – 4 sen3 a ìcos 2 a – sen2 a ï ïï ou cos 2a = í 2cos 2 a – 1 ï ou ï 2 îï 1– 2sen a cos 3a = 4 cos3 a – 3 cos a tg 2a = tg 3a = 3 tga – tg3 a 1– 3tg2 a 2 tg a 1– tg2 a 15 Fórmulas de divisão x 1– cos x sen = ± 2 2 x 1+ cos x cos = ± 2 2 x 1– cos x tg = ± 2 1+ cos x Fórmulas de transformação em produto cos p+ cos q = 2 × cos p+ q p– q × cos 2 2 cos p – cos q = –2 × sen p+ q p– q × sen 2 2 sen p+ sen q = 2 × sen p+ q p– q × cos 2 2 sen p – sen q = 2 × sen p– q p+ q × cos 2 2 tg p+ tg q = sen(p+ q) cos p × cos q tg p – tg q = sen(p – q) cos p × cos q Equações trigonométricas fundamentais sen a = sen b Þ a = b+ 2kp ou a = (p – b) + 2kp cos a = cos b Þ a = ±b + 2kp tg a = tg b Þ a = b+ kp Funções circulares inversas y = arc senx Û seny = x e – p p £y£ 2 2 y = arc cosx Û cosy = x e 0 £ y £ p y = arc tgx Û tgy = x e – p p <y< 2 2 16 Geometria Espacial · O volume de um prisma e o de um cilindro (retos ou oblíquos) é igual ao produto da área da base (B) pela altura (H). E o volume de uma pirâmide e o de um cone reto (ou oblíquo) é igual a 1/3 do produto da área da base pela altura. R H H H B B g H R 1 BH V =— 3 V = BH · Planificando a superfície lateral de um cilindro reto de raio R e altura H obtemos um retângulo de lados 2pR e H. Então a área lateral (AL) do cilindro reto é: · Planificando a superfície lateral de um cone reto de raio R e geratriz g obtemos um setor circular de raio g e arco 2pR. Então a área lateral do cone reto é. AL = Asetor Þ AL = 2pR × g Þ AL = pRg 2 Sendo a a medida, em graus, do setor, temos: 2pR × g a a Asetor = = g pg2 Þ R = 2 360º 360º · O volume V e a área A de uma esfera de raio R são dados por: R A = 4 pR2 e V= 4 3 pR 3 17 Números Complexos Forma algébrica Nomenclatura z = a + bi (a, b Î IR) i = unidade imaginária a = Re (z) = parte real de z b= Im (z) = coeficiente da parte imaginária de z Exemplos de números complexos z = 3i = 0 + 3i = número imaginário puro. z = – 6 = – 6 + 0i = número real. z = a + bi (b ¹ 0) = número imaginário ou número complexo não real. Potências inteiras de i (ik, k Î ZZ ) i0 = 1 e i4k = 1 i1 = i e i4k+1 = i4k . i1 = i i2 = – 1 e i4k+2 = i4k . i2 = – i i3 = – i e i4k+3 = i4k . i3 = – i Conjugado de z = a + bi (a, b Î IR) z = a – bi Propriedades 1. z + w = z + w 2. z . w = z . w z z 3. æç ö÷ = èwø w 4. z n = ( z ) n (n Î ZZ) 5. ( z ) = z Produtos e divisões notáveis 1. (1 + i)2 = 2i 2. (1 – i)2 = – 2i 3. (1+ i)(1 – i) = 2 4. 1+ i =i 1– i 5. 1– i =–i 1+ i 18 Igualdade na forma algébrica Û a + bi = c + di a=c e (a, b, c, d Î IR) b=d Representação no plano de Argand-Gauss z = a + bi = (a, b) = P (a, b Î IR) P = afixo de z dop = |z| = a 2 + b2 = módulo de z q + k . 2p = arg(z) = argumento de z 0 (0 £ q < 2p) q = argumento principal de z Propriedades 1. | z |2 = z . z 2. |z . w | = | z | . | w | 3. z z = w w (w ¹ 0) 4. | z n | = | z | n , n Î ZZ 5. | z + w | £ | z | + | w | 6. | z | = | z | Forma trigonométrica de z Î C* z = a + bi = | z | (cos q + isen q ) ìcos q = a ïï z | z | = a 2 + b2 e í b ïsen q = z ïî Igualdade na forma trigonométrica |z|( cos q + i sen q ) = |w|( cos a + i sen a ) 144424443 144424443 z w z=w Û |z| = |w| e q = a + k . 2p k Î ZZ 19 Operações na forma trigonométrica z = |z| (cos q + isen q ) Sejam z1 = |z1| (cos q 1 + isen q 1) z2 = |z2| (cos q 2 + isen q 2 ) · Multiplicação z1 . z2 = |z1| . |z2| . [cos (q1 + q2) + isen (q1 + q2)] · Divisão z 1 |z 1| = [cos (q1 – q2) + isen (q1 – q2)] z 2 |z 2| · Potenciação zn = |z|n . [cos (n q) + isen (nq)] · Radiciação n C q 2p q 2p ù é z = w k = n z êcos æç + k × ö÷ + i senæç + k × ö÷ ú , n ø n øû èn ë èn (k = 0, 1, 2, . . . , n – 1) Propriedades 1. w0 + w1 + w2 + . . . + wn – 1 = 0 2. A raiz enésima de z divide a circunferência em n partes iguais. 3. O raio dessa circunferência é n | z |. 4. O “ponto de partida” (wo) é o arco q 2p e o “pulo’ de uma raiz para outra é de . n n Equação binômia em C axn + b = 0 (a ¹ 0) axn = – b Þ xn = –b –b Þ x =n a a C = wk , (k = 0, 1, 2, . . . , n – 1) Geometria Analítica Distâncias De dois pontos A e B d AB = (x B – x A ) 2 + (y B – y A ) 2 Do ponto P à reta (r) ax + by + c = 0 d= |ax P + by P + c| a 2 + b2 20 Pontos especiais a. AM =r MB y – yA = M yB – yM M divide AB na razão r= xM – x A xB – xM æ x + xB y A + yB ö Se M é ponto médio de AB, M = ç A , ÷ 2 2 è ø b. Ponto do eixo x: A = (a, 0) Ponto do eixo y: B = (0, b) Ponto da bissetriz dos quadrantes pares: C = (k, k) Ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares: D = (k, – k) æ x + xB + xC y A + yB + yC ö Baricentro do DABC: G = ç A , ÷ 3 3 è ø Área do DABC xA |D| S= onde D = x B 2 xC yA yB 1 1 yC 1 Observação: Se A, B e C são colineares, D = 0. Equação de circunferência (x – xC)2 + (y – yC)2 = r2 Centro C e raio r, equação reduzida. Equação de reta · Geral: ax + by + c = 0 (r) xA Conhecendo 2 pontos A e B de r: x B x yA yB y 1 1 =0 1 · Reduzida: y = mx + k m... coeficiente angular de r k.... coeficiente linear de r m = tga (não existe, se m é vertical) Conhecendo 2 pontos A e B da reta, m = yB – y A xB – x A 21 Paralelas / perpendiculares · r // s Û mr = ms Exemplos: Paralela a y = 2x – 3 é y = 2x + k Paralela a 2x + 5y – 3 é 2x + 5y + k = 0 · r ^ s Ûmr . ms = – 1 Exemplos: 2 3 Perpendicular a y = x – 3 é y = – x + k 3 2 Perpendicular a 2x + 5y – 6 = 0 é 5x – 2y + k = 0 Observação: Se P pertence a ax + by + c = 0, então axP + byP + c = 0. 22