Enviado por Do utilizador7543

resumo princípios básicos de análise do comportamento

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Cap 1 – O Reflexo Inato
Ex.: a luz incide sobre sua pupila e ela se contrai; quando
↬ Lei da Intensidade-magnitude: estabelece que a
você ouve um barulho muito alto e repentino, seu coração
intensidade do estímulo é uma medida diretamente
dispara.
proporcional à magnitude da resposta. (quanto maior o
↳
Note que sempre há uma alteração no ambiente que
produz uma alteração no organismo.
↳
Esses reflexos são uma “preparação mínima” que os
organismos têm para começar a interagir com seu
ambiente e para ter chances de sobreviver.
✦
Na psicologia reflexo = uma relação entre estimulo e
↬ Lei do limiar: estabelece que existe uma intensidade
mínima do estimulo necessária para eliciar uma resposta.
Cuidado: Não confundir leis
↬ Lei da latência: quanto mais fraco o estímulo, mais
tempo se passará entre a apresentação do Se a
ocorrência da R, ou seja, maior será a latência da R.
resposta.
≠ de como usamos no cotidiano.
↬ Estimulo: qualquer alteração ou parte do ambiente
que produza uma mudança no organismo.
↬ Resposta: é a alteração ou mudança no organismo
produzido por uma no ambiente (estimulo)
✦
estímulo, mais intensa será a resposta eliciada por ele).
Portanto, quando mencionamos “reflexo”, estamos
nos referindo às relações entre S e R que especificam
que determinada mudança no ambiente produz
determinada mudança no organismo.
Ex. de reflexos:
Estimulo
→
Resposta
Fogo prox a mão → Contração do braço
Martelada no joelho → Flexão da perna
Alimento na boca → Salivação
Barulho estridente → Sobressalto
→ = elicia – o que o estimulo produz
↬ Habituação do reflexo: quando somos expostos a um
determinado estímulo por um tempo prolongado, a
magnitude da resposta tende a diminuir.
↬ Reflexo e emoções: quando sentimos uma emoção:
como o medo, várias alterações estão ocorrendo no
nosso corpo. Ex.: Aumento na frequência cardíaca,
constrição capilar (ficar branco de medo) e secreção de
adrenalina.
Cap 2 – O Reflexo Aprendido: Condicionamento Pavloviano
↳
Capacidade de aprender novos reflexos, ou seja, a capacidade de reagir de formas diferentes a novos estímulos.
↬ Estímulo Neutro (NS) – neutral stimulus
Não elicia resposta (ainda)
↬ Estímulo incondicionado (US) – unconditioned stimulus
É aquele que incondicionalmente, provoca uma resposta natural e automática.
↬ Estímulo condicionado (CS) – conditioned stimulus
Estímulo que elicia a resposta por uma historia de condicionamento. É o estímulo neutro após o condicionamento
↬ Resposta incondicionada (ou reflexo)
É a resposta que ocorre naturalmente em reação ao estímulo incondicionado. EX.: tirar a mão rápido da panela
quente.
↬ Resposta condicionada (CR) – conditioned response
É a resposta aprendida ao estímulo anteriormente neutro (agora condicionado).
↳
Se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir emoções (respostas emocionais)
que não estão presentes em seu repertório comportamental quando nascem. Ex.: bebê Albert e o medo.
↳É
difícil controlar emoções, pois elas são respostas reflexas (respondentes).
• A razão de "respondermos emocionalmente" de formas diferentes aos mesmos estímulos está na história de
condicionamento de cada um de nós.
↳
Todos nós passamos por diferentes emparelhamentos de estímulos em nossa vida. Esses diferentes emparelhamentos
produzem o nosso "jeito" característico de sentir emoções hoje
↬ Generalização respondente: Estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo condicionado podem passar a eliciar
a mesma resposta aprendida.
Quanto mais parecido com o estímulo condicionado um outro estímulo for, maior será a magnitude da resposta
eliciada.
↳
Ex.: situação aversiva com uma galinha – passar a ter medo de galinha – passar a ter medo de galinhas da mesma
raça e de outras aves.
↳
↬ Gradiente de Generalização: a magnitude de uma resposta condicionada diminui à medida que diminuem as
semelhanças entre o estímulo presente no condicionamento (pastor alemão) e os demais semelhantes ao estimulo original
(labrador, poodle, yorkshire). ↘
↬ Extinção respondente: enfraquecimento gradual de uma resposta condicionada que resulta no decréscimo ou
desaparecimento do comportamento.
↬ Recuperação gradual: um reflexo, após extinto, pode ganhar força novamente sem novos emparelhamentos, esse
fenômeno é conhecido como recuperação espontânea..
↬ Contracondicionamento: estímulos que eliciam respostas contrárias (ansiedade x relaxamento; prazer x desconforto).
Por exemplo, xarope de ipeca elicia vômito; cigarro elicia prazer. Emparelhar cigarro + xarope = vômito. Agora, Cigarro =
vômito.
↬ Dessensibilização sistemática: consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos, construir uma
escala crescente da intensidade do estímulo (Hierarquia de ansiedade).
↳ Ex:
medo de cães – escala: pensar em cães, ver fotos de cães, tocar em cães de pelúcia, observar de longe cães
diferentes daquele que lhe atacou, observar de perto cães, tocá-los. (exposição gradual aos cães e aos estímulos
semelhantes)
↬ Fatores que influenciam o condicionamento pavloviano
↳ Frequência
↳ Tipos
de emparelhamento
↳ Intensidade
↳ Grau
dos emparelhamentos
do estimulo incondicionado
de predição do estímulo condicionado
Cap 3– Aprendizagem pelas consequências: o reforço
COMPORTAMENTO RESPONDENTE relação entre o
ambiente (estímulo) e o organismo (resposta);
 Nos ajuda a compreender parte do
comportamento e da aprendizagem humana,
sobretudo no que diz respeito às emoções.
COMPORTAMENTO OPERANTE: termo cunhado por B. F.
Skinner, um segundo tipo de comportamento que engloba
a maioria dos comportamentos dos organismos.
 Aquele
comportamento
que
produz
consequências (modificações no ambiente) e é
afetado por elas. As consequências daquilo que
fazemos nos mantêm no mesmo caminho, ou
afasta-nos dele.
 Através do comportamento operante
aprendemos nossas habilidades e nossos
conhecimentos, ou seja, falar, ler, escrever,
raciocinar, etc., E até mesmo como aprendemos
a ser quem somos, a ter nossa personalidade.
O comportamento respondente é aprendido por meio
do condicionamento respondente.
↳
O condicionamento operante, um segundo tipo de
aprendizagem, comportamentos são aprendidos em
função de suas consequências.
↳
Comportamento
Respondente
S-R
Uma alteração no
ambiente elicia uma
resposta do organismo
Comportamento Operante
R-C
Uma resposta emitida pelo
organismo produz uma
alteração no ambiente
↬ As consequências de nossos comportamentos vão
influenciar suas ocorrências futuras
↬ Se o comportamento é influenciado (controlado) por
suas consequências, isso dá duas possibilidades
importantes para os psicólogos:
 (a) podemos manipular as consequências dos
comportamentos para compreendermos
melhor como a interação comportamento
(resposta) -consequência se dá;
 (b) se os comportamentos das pessoas (e
de animais não-humanos) são controlados
por suas consequências, isso significa que
podemos modificar os comportamentos
programando consequências especiais para
seus comportamentos
O comportamento produz consequências e é
controlado por elas
↬ Reforço: é um tipo de consequência do
comportamento que aumenta a probabilidade de um
determinado comportamento voltar a ocorrer.
↳
Para determinarmos se um estímulo é um
reforçador, ou se uma consequência é um
reforço, devemos verificar se esta afeta o
comportamento, ou seja, se ocasiona aumento
ou diminuição.
Ex.: Para algumas pessoas,
saltar de para quedas pode ser um ato
extremamente reforçador, enquanto para
outras não.
Extinção Operante
Reforçadores naturais X Reforçadores arbitrários
ATENÇÂO
↬ Reforçadores naturais: são consequências que não
precisam ser programadas para que sucedam os
comportamentos. Ex.: Comer nossa sobremesa favorita e,
com isso, sentir aquele sabor inigualável.
↬ Quando suspendemos o reforço de um
comportamento, verificamos que a probabilidade de esse
comportamento ocorrer diminui..
↬ Resistencia à extinção: o tempo (ou o numero de
vezes) que o organismo continua emitindo uma resposta
(comportamento) após a suspenção do seu reforço.
 Quanto mais tempo o comportamento continua
se repetindo, sem ser reforçado, maior será a
resistência a extinção.
↬ Reforçadores arbitrários: São consequências
artificialmente programadas para que sejam produzidas
Fatores que influenciam a resistência à extinção
pelas respostas desejadas.. Ex.: “se você cumprir as
metas do mês no trabalho, terá o reajuste salarial que
pediu ao chefe.”
↬ Quando dispõe-se de consequências programadas,
cria-se uma situação mais motivadora para o indivíduo,
que terá acesso às consequências naturais dos
comportamentos.
 Gradativamente, a frequência e intensidade da
Número de reforços anteriores: quanto mais um
comportamento é reforçado, mais resistente à extinção
ele será.
↳
Custo da resposta: Quanto mais esforço é necessário
para emitir um comportamento, menor será a sua
resistência à extinção.
↳
Esquemas de reforçamento: Quando um
comportamento às vezes é reforçado e às vezes não,
ele se tornará bem mais resistente à extinção do que
um comportamento reforçado continuamente.
↳
apresentação das consequências arbitrárias
serão reduzidas, de forma que somente as
consequências naturais dos comportamentos
sejam as responsáveis por sua manutenção.
Outros efeitos do reforço
↬ Além de aumentar a frequência de um
comportamento reforçado, o reforço tem dois outros
efeitos sobre o comportamento. Um deles é a diminuição
da frequência de outros comportamentos diferentes do
comportamento reforçado. O outro é a diminuição da
variabilidade na topografia (na forma) da resposta (do
comportamento) reforçado.
Outros efeitos da extinção
Aumento na frequência da resposta no início do
processo de extinção: antes de a frequência da resposta
começar a diminuir, ela aumenta abruptamente.
↳
↳ Aumento na variabilidade da topografia (forma) da
resposta: logo no início do processo de extinção, a forma
como o comportamento estava sendo emitido começa a
modificar-se.
↳ Eliciação de respostas emocionais (raiva, ansiedade,
irritação, frustração, etc.) EX.: Tente lembrar-se de
algumas vezes em que algum comportamento seu foi
colocado em extinção: quando estudou muito para um
prova e tirou nota baixa.
↬ Modelagem: Os comportamentos novos que
aprendemos surgem a partir de comportamentos que já
existem em nosso repertório comportamental.
Cap 4 – Aprendizagem pelas consequências:
o controle aversivo
↬ O reforço não se dá apenas com a apresentação de
estímulos, mas também pela retirada de estímulos do
↬ Comportamentos mantidos por reforço negativo:
ambiente.
1) Colocar óculos de sol para amenizar a
luminosidade na retina;
↬ Os organismos tendem a evitar ou fugir daquilo que
2) Passar protetor
queimaduras;
lhes é aversivo.
↬ Esses três tipos de consequência controlam o
comportamento: reforço negativo e punição (positiva e
solar
para
evitar
3) Na segunda-feira de manhã, sair de casa
cedo (o comportamento), para evitar ficar preso
no trânsito e chegar atrasado para a aula
(remoção de um estímulo aversivo).
de consequências é aversivo porque o indivíduo
↬ A diferença básica entre reforço positivo e reforço
negativo reside na natureza da operação, ou seja, no
reforço positivo, um estímulo é acrescentado ao
ambiente; no reforço negativo, um estímulo é retirado do
ambiente.
se comporta para que algo não aconteça, ou
Comportamento de fuga e comportamento de esquiva
seja, para subtrair um estímulo do ambiente ou
↬ Dois tipos de comportamento são mantidos por
reforço negativo.
negativa).
 Diz-se que o controle exercido pelos três tipos
para fazer com que ele nem mesmo ocorra..
 Reforço negativo e punição (positiva e negativa):
se faço algo que tem como consequência um
reforço negativo, voltarei a fazê-lo; se faço
algo que tem como consequência uma punição,
positiva ou negativa, não farei mais.
↬ Estímulo Aversivo: são definidos como aqueles que
reduzem a frequência do comportamento (estímulos
punidores positivos), ou aumentam a frequência do
comportamento que os retiram (estímulos reforçadores
negativos). -Não existem estímulos eminentemente
aversivos que serão aversivos para todas as pessoas-.
 A fuga ocorre quando um determinado
estímulo aversivo está presente no
ambiente, e esse comportamento retira-o
do ambiente.
 Já a esquiva evita ou atrasa o contato com
um estímulo aversivo, isto é, o ocorre quando
um determinado estímulo aversivo não está
presente no ambiente, e este
comportamento faz com que o estímulo não
apareça, ou demore a aparecer.
A esquiva é a prevenção - a fuga uma remediação
Ex.: 1) Arrumar o quarto logo que acordamos para evitar
reclamações da mãe (esquiva)
2) Se a mãe vê o quarto desarrumado e começa a
brigar, nós o arrumamos para que ela pare. (fuga)
3) Fazer uma revisão no carro antes de viajar (esquiva)
↳ Ao
4) Uma pessoa está contando uma história muito chata
e você diz: "Amigo, me desculpe, mas estou atrasado
para um compromisso.. “; se você sai de perto do sujeito
antes de ele começar a contar histórias chatas. (esquiva)
↳
↬ Punição: Algumas consequências do comportamento
tomam sua ocorrência menos provável. São elas: punição
positiva e punição negativa.
aludirmos à punição, não nos referimos à suspensão
da consequência que reforça o comportamento, mas,
sim, de uma outra consequência que diminui a
probabilidade de sua ocorrência.
Se a frequência do comportamento diminuiu e a
consequência reforçadora não foi retirada, falamos
então em punição.
Efeitos colaterais do controle aversivo
 Punição positiva: um estímulo aversivo é
acrescentado ao ambiente.
a) eliciação de resposta emocionais;
 1) como consequência a pessoa que
pune se sente culpada ou com pena e,
libera reforçadores, criando um ciclo
vicioso.
 2) um organismo punido passa a temer
o agente punidor, pois este passa a
eliciar respostas emocionais aversivas;
 Punição negativa: um estímulo agradável é
subtraído do ambiente.
Tanto a punição positiva como a punição negativa
diminuem a probabilidade de o comportamento ocorrer.
Exemplos de punição positiva
1) Jogar bola dentro de casa, "levar uma surra" e não
jogar mais bola nesse local;
2) Ultrapassar o sinal vermelho, ser multado e não
infringir mais essa regra;
3) "dizer palavrão", "receber uma bronca" e diminuir
bastante a frequência dessa atitude.
Exemplos de punição negativa
1) Fazer traquinagens, perder a "mesada" e diminuir
bastante a frequência com que se faz traquinagens;
2) Cometer um assalto, ser preso (perder a liberdade) e
não cometer mais crimes;
3) Dirigir embriagado, perder a carteira de motorista e
não mais dirigir embriagado.
↬ Punição negativa e extinção
↳ Na extinção, um comportamento que produzia uma
consequência reforçadora deixa de obtê-la
Na punição negativa, um comportamento passa a ter
uma nova consequência, a qual é a perda de
reforçadores.
↳
A punição suprime rapidamente a resposta, enquanto
a extinção produz uma diminuição gradual na
probabilidade de ocorrência da resposta.
↳
b) supressão de outros comportamentos além do
punido.
c) emissão de respostas incompatíveis ao
comportamento punido, a grande desvantagem é que
elas tornam impossível para o organismo discriminar que
a contingência de punição não está mais em vigor, uma
vez que impede que o organismo se exponha à
contingência novamente;
d) contracontrole, o organismo controlado emite
uma nova resposta que impede que o agente
controlador mantenha o controle sobre o seu
comportamento. A mentira, muitas vezes, funciona como
uma resposta de contracontrole.
↬ Tendemos mais a punir ou a reforçar negativamente
o comportamento do que controlá-lo por reforço
positivo, a despeito de todas as desvantagens do
controle aversivo. Por outro lado, a divulgação e a
comprovação dos efeitos indesejáveis desse tipo de
controle pode sensibilizar pais e educadores para que
ambos utilizem meios mais positivos para controlar o
comportamento. Em concordância com Freud, a principal
razão que leva ao sofrimento psicológico é o histórico de
controle aversivo do comportamento.
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