APRESENTAÇÃO √Emergência Psiquiátrica EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS Profª MS Vera Beatriz Delgado [email protected] √Psicose Aguda √ Esquizofrenia √ Transtorno bipolar √Depressão maior √Suicídio √ Paciente violento √Abstinência Alcoólica √Transtorno de Personalidade EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA Objetivos do Atendimento Em psiquiatria a distinção entre urgência e emergência não é útil. Emergência psiquiátrica (EP)-condição onde há: - um distúrbio de pensamentos, emoções ou comportamento - ruptura de um funcionamento previamente adaptado - riscos à vida do paciente ou de outras pessoas - a necessidade de atendimento médico imediatamente (Friedmann et al, 1982) • Qualquer perturbação no pensamento, sentimentos ou ações Estabilização do quadro ⇒ através de adequada coleta da história clínica (pelo próprio paciente ou familiar). Exclusão de causa orgânica ⇒ pela coleta da história, Exame do Estado Mental, alteração do nível de consciência. Encaminhamento para qual faz-se necessário uma intervenção imediata. Abordagem do paciente em EP -Local apropriado/equipe bem treinada -Diagnóstico Anamnese/Exame do estado mental (EEM) Exame Físico/ Neurológico Exames complementares -Entrevista com familiar -Detectar estressores/causa da descompensação -Avaliar necessidade de contenção (química/física) -Ajudar o paciente a assumir gradualmente o autocontrole/ responsabilidade por seus atos -Definir um plano terapêutico EXAME DO ESTADO MENTAL - EEM A = Atenção S = Sensopercepção M= Memória O = Orientação C = Consciência P = Pensamento L = Linguagem I = Inteligência A = Afeto C = Conduta 1 1- ATENÇÃO É o processo através do qual a consciência é direcionada para determinado estímulo. Produz o fenômeno de concentração 2 – SENSOPERCEPÇÃO Através da consciência podemos reconhecer a realidade externa e interna e a capacidade de responder aos estímulos. É a função mental que permite o conhecimento dos objetos, fatos e fenômenos do meio externo e interno. INTELIGÊNCIA É a capacidade de assimilar, compreender raciocinar logicamente, manipular conceitos, traduzir o abstrato para o concreto e vise-versa e poder de análise e de síntese 9- AFETO PSICOSE AGUDA √É um estado mental em que o indivíduo considera seus próprios pensamentos e fantasias como acontecimentos reais independente da verificação objetiva. É a capacidade de experimentar emoções e sentimentos frente a determinadas situações, é a experiência emocional imediata relacionada com estímulo externo CONDUTA Na conduta avaliamos o comportamento do indivíduo (atitudes, gestos, impulsos, tiques...) em seus aspectos mais amplos. 7- LINGUAGEM É a maneira como a pessoa se comunica verbalmente, funciona como um processo, intermediário entre o pensamento e o mundo externo. 4- ORIENTAÇÃO É a capacidade de situar-se em relação a si mesmo e ao ambiente. 6- PENSAMENTO Através do pensamento podemos assimilar, formular e manejar as idéias. É constituído em 3 aspectos: produção, curso e conteúdo. 3- MEMÓRIA A atividade da memória é dividida em 3 etapas: fixação, conservação e evocação 5- CONSCIÊNCIA O usuário cria uma realidade particular. ∗Tipos: Orgânica: ex: demências e intoxicações. Funcional: ex: esquizofrenia e doenças afetiva. √ Psicose restringe-se a delírios e alucinações. Delírios: são idéias em desacordo com a realidade, é uma crença mantida com convicção. Ex: Delírios paranóides; Delírios grandiosos; Irradiação do pensamento; Fobias; Obsessão. Alucinações: percebe como real algo inexistente. Ex: Auditivas; Visuais; Táteis ; Olfativas; Gustativas. Manejo psiquiátrico - Ouvir o usuário sobre os delírios e ou alucinações. - Abordar o usuário não confrontando os delírios. - Tranquilizar, ser claro, usar frases curtas e simples. - Falar para o usuário que você compreende a doença e é uma pessoa confiável, com quem ele pode falar dos sintomas. - Ajudar o usuário a expressar seus sentimentos de modo que os outros as compreendam. - Conversar com o usuário sobre a situação ocorrida para determinar como poderia ter sido melhor manejada. Importante: Os psicóticos geralmente são impulsivos e incapazes de priorizar os estímulos e suas reações. 2 - Identificar com o usuário o conteúdo do pensamento que causa a alteração do comportamento. - Perguntar ao usuário sobre o que acha do seu comportamento. - Ajudar o usuário a corrigir percepções falsas. - Ajudar o usuário a identificar os resultados indesejáveis do comportamento. - Diminuir estímulos externos/sn. - Conversar com o usuário como lidou com as alucinações e ou delírios. A esquizofrenia é um transtorno mental crônico e debilitante, caracterizado por um grupo heterogêneo de sintomas. Estes sintomas incluem delírios, alucinações, desorganização do pensamento, embotamento e impropriedade dos afetos, perda da motivação e prejuízo de julgamento, atenção e concentração. ESQUIZOFRENIA Incidência: independe da raça, do grupo ou do sexo. 1 em cada 100 pessoas sofrem de esquizofrenia. Não apresenta causa única e sim pré disposição genética, disfunção bioquímica (hiperatividade dopaminérgica), fatores fisiológicos e estresse psocossocial. SINTOMAS CENTRAIS NA ESQUIZOFRENIA SINTOMAS POSITIVOS Delírios Alucinações Transtorno do pensamento Fala desorganizada Comportamento bizarro Afeto inadequado SINTOMAS COGNITIVOS Atenção Memória Funções executivas: abstração, formação de conceitos, solução de problemas, tomada de decisões. DIFUSÃO SOCIAL/OCUPACIONAL Trabalho/atividade Relacionamentos interpessoais Cuidados pessoais Mortalidade/morbidade SINTOMAS NEGATIVOS Embotamento afetivo Alogia Avolição/apatia Anedonia/falta de sociabilidade Déficit de atenção SINTOMAS DE HUMOR Disforia Tendência para o suicídio Falta de esperanças ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM DE PESSOAS COM PSICOSE - Chamar o paciente pelo nome - Falar de forma simples e frases curtas -Ter um entendimento que o papel da enfermagem é dar apoio quando o paciente está ansioso ou assustado - Deixar o paciente falar sobre as alucinações e ou delírios, não criticando. Lembrar que para ele são reais - Não concordar ou não confrontar com os delírios e ou alucinações - Observar quanto ao risco de suicídio. Poderá ser evidenciado através das idéias que o paciente expressa 3 -Dizer e mostrar para o paciente quais e quantos comprimidos está tomando -Observar a ingesta da medicação -Tranqüilizar o paciente sobre os efeitos colaterais da medicação -Identificar e registrar as situações que podem deixar mais agressivo -Observar risco de agressão -Seguir as rotinas de contenção mecânica -Orientar a família sobre os delírios e ou alucinações -Explicar para a família que deverão repetir várias vezes as combinações. Transtorno bipolar Transtorno bipolar Assisti ao filme “Mr. Jones” com o Richard Gere. Pra quem não conhece, a história é sobre um homem que sofre da síndrome bipolar, basicamente o cara vai do êxtase à depressão com o estalar de dedos. Quando está “high”, ele é eufórico, hiper-ativo, alegre e incrivelmente cheio de vida. Isso não significa que ele está no paraíso, no entanto. Ataques de fúria, comportamentos altamente excêntricos e uma megalomania exagerada fazem a interação com o mundo “normal” extremamente problemática. Por outro lado, os problemas reais iniciam com a depressão. Como a maioria dos maníacodepressivos, a depressão é debilitante, profundamente dolorosa e potencialmente suicida. (http://psyhi.blogspot.com/2006/03/mr- TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR TRANSTORNO BIPOLAR jones-sndrome-bipolar-e-neuroqumica.html) MANIA insônia Aumento da energia Pensamento rápido hiperatividade Afeto eufórico Linha do humor risco de suicídio Alteração do apetite e sono idéias de ruína afeto triste isolamento social humor deprimido Diminuição de energia DEPRESSÃO 4 AÇÕES DE ENFERMAGEM • Manejo tranqüilo e amigável, não discutir • Não exigir que mude seu comportamento • Manter combinações uniformes e firmes • Estabelecer um relacionamento de confiança • Observar exposição moral • Observar ingestão da medicação • Reduzir estímulos ambientais • Observar o sono •Orientar sobre alimentação e hidratação • Observar sinais de toxicidade por lítio. AÇÕES DE ENFERMAGEM • TRANSTORNO DE PERSONALIDADE Estimular atividades, não forçá-lo • Dar apoio e mostrar seus aspectos positivos • Reduzir o isolamento social • Fazer contatos freqüentes e de curta duração • Permitir que chore, tentando descobrir as causas • Conversar com o paciente mostrando que queremos ajudá-lo • Observar sono, alimentação Personalidade→ São traços emocionais e de comportamento (caráter). Podemos dizer que é o nosso “jeito”. Aparece o transtorno de personalidade quando os traços são muito inflexíveis e mal ajustados. • Vigiar ou manter grude para risco de suicídio • Tentar descobrir como tentaria o suicídio. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE É caracterizado por instabilidade constante do humor, apresenta relações caóticas. Com tendência a um comportamento briguento, também é acompanhado por impulsividade autodestrutiva, manipulação, conduta suicida, bem como esforços excessivos para evitar o abandono e sentimentos crônicos de vazio, tédio e raiva. Por vezes, o transtorno é confundido com depressão ou transtorno afetivo bipolar. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA Transtorno da Personalidade Histriônica consiste de um padrão invasivo, de emocionalidade excessiva e comportamento de busca de atenção, que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos. sentem-se desconfortáveis ou desconsiderados quando não são o centro das atenções. Freqüentemente animados e dramáticos, tendem a chamar a atenção sobre si mesmos e podem, de início, encantar as pessoas com quem travam conhecimento por seu entusiasmo, aparente franqueza ou capacidade de sedução. 5 RISCO DE SUICÍDIO CUIDADOS Tranquilizar Não deixar sozinho Risco de suicídio – manter grude Não ir no banheiro sozinho Chamar familiar Orientar o familiar sobre os cuidados Rever medicações psiquiátricas Ato ou efeito de suicidar-se; desgraça ou ruína procurada de livre vontade ou por falta de discernimento. Suicídio etimologicamente sui= si mesmo; caedes= ação de matar. Significa morte intencional auto-infligida. Foi utilizado pela primeira vez em 1737. Probabilidade: mulheres tentam mais que os homens. homens morrem mais que as mulheres. Motivos: - Livrarem-se de uma situação de extrema aflição. - Por estarem Psicóticos. - Sentirem-se perseguidos. - Por uma Doença incurável. - Por estarem deprimidos. RISCO - Por serem portadores de Transtornos de personalidade. Indicadores de Risco - Tentativa(s) anterior(es). - Idéias de suicídio. - História de suicídio na família. - Luto. - Pessimismo ou falta de esperança. DE SUICÍDIO Comportamento Suicida Abrange os gestos suicidas, as tentativas e o suicídio consumado. Gestos suicidas: planos de suicídio e as ações que levam à morte. Tentativas de suicídio: são ações suicidas com intenção de morte, mas que não atingem seu propósito. Suicídio consumado: tem como resultado a morte. - Preparação de testamento. - Impulsividade. RISCO DE SUICÍDIO Comportamento Autodestrutivo • Direto: são os gestos, as tentativas e o suicídio consumado. • Indireto: implica na participação em atividades perigosas, sem que exista a intenção consciente de morrer (automutilação, abuso de álcool/ drogas e tabaco, comer em excesso, descuido com a própria saúde e dirigir de forma perigosa). RISCO DE SUICÍDIO Fatores de risco Alguns fatores de risco, segundo o Ministério da Saúde (2006), podem ser relacionados ao suicídio e tentativa de suicídio, tais como: transtornos mentais (fundamentalmente depressão e abusos de substâncias, esquizofrenia, e transtorno do humor bipolar); 6 Risco de Suicídio Fatores de risco psicológicos (perdas recentes, perdas importantes na infância (pai e mãe, principalmente), dinâmica familiar conturbada, datas importantes, reações de aniversários, pessoas impulsivas, agressivas e de humor lábil); RISCO DE SUICÍDIO Fatores de risco condições orgânicas clínicas incapacitantes incapacitantes, dor (doenças crônica, lesões desfigurantes perenes, epilepsia, trauma medular, neoplasias malignas e AIDS). sócio-demográficos (sexo masculino, faixas etárias entre 15 e 35 anos e mais de 75 anos, estratos econômicos extremos, residentes em áreas urbanas, desempregados, aposentados, isolamento social, solteiro/ separados, migrantes); perturbações da personalidade (impulsividade, com baixa tolerância à frustração e que reage ao estresse com violência e agressão) - Educar Avaliação do risco de suicídio - Conversar claramente sobre os riscos - Fazer perguntas diretas - Avaliar se apresenta ideação suicida com plano ou não -Tentar fazer combinados Manejo psiquiátrico - Ficar disponível para conversar sobre os sentimentos do usuário e família - Manter manejo amigável - Não culpar o usuário o paciente a evitar o suicídio. - Retirar objetos que podem causar riscos. - Manter vigilância ou grude. - Ir junto ao banheiro. - Monitorar o uso de medicação, certificar se deglutiu. - Fazer um contrato de segurança. - Aumentar a auto-estima do usuário com seus pontos fortes (para isso acontecer devemos conhecer o paciente). - Deixar o familiar junto com o paciente. - Contenção mecânica – SN. - Fazer protocolo para risco de suicídio. Importante: qualquer comportamento suicida é sério, não importando a intenção e, deve ser levado a sério. Agressão e agitação psicomotora Vincent van Gogh, Gogh que sofria de depressão e cometeu suicídio, pintou esse quadro em 1890 de um homem que suicídio emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na depressão. 7 Características para identificar a agressão AGRESSÃO E AGITAÇÃO PSICOMOTORA Agressão é toda a forma de comportamento direcionado para causar dano ou prejudicar outro ser vivo. Pode ser definido como aquele que faz dano físico a pessoas ou a objetos. √CAUSAS DA AGRESSÃO Estados psíquicos relacionados ao risco de violência a curto prazo: Estados paranóides de qualquer etiologia (esquizofrenia, transtornos de personalidade, retardo mental, lesões cerebrais, demência, distúrbios convulsivos). -Ameaças verbais ou físicas. -Mudança no tom da voz (fala alto de forma ameaçadora). -Comentários de menosprezo. -Inquietação motora. -Interpretação incorreta do manejo verbal. -Invasão do espaço pessoal. -Raiva desproporcional . -Mãos fechadas. -Sentado na ponta da cadeira. -incapacidade de concentração. -expressão tensa. -ansiedade intensa ou irritabilidade. √Prevenção e controle da agressão - Diminuir estímulos. - Não questionar o paciente. - Não fazer muitas perguntas. Alucinações auditivas de comando. - Não ir sozinho. Intoxicação por álcool ou drogas (cocaína, álcool) e Sd Abstinência ao álcool. - Contenção mecânica/sn. Pacientes maníacos deprimidos agitados. com humor irritável e - Medicar/sn. O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO O PACIENTE VIOLENTO Entrevista Uma porcentagem dos indivíduos violentos na sociedade não tem nenhuma doença mental e são melhor manejados por autoridades legais. - Empatia/evitar desviar o olhar. Oferecer limites . Sem atitudes punitivas ou confrontação. Esclarecer padrão de violência, contexto atual e diagnóstico diferencial. Ficar atento aos sinais de violência iminente: Fala exaltada, ameaçadora. Tensão muscular aumentada. Hiperatividade, impaciência, desconfiança. Bater portas, derrubar ou quebrar objetos. 8 O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO Contenção Situação da entrevista O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO Equipe treinada, incluindo equipe de segurança. Salas amplas e a localização do entrevistador próxima da porta . Excluir presença de armas. Decidir se as pessoas que acompanham o paciente têm função estabilizadora ou não. Estimular o paciente a expressar sentimentos em palavras e assegurá-lo de que a intenção é ajudá-lo a controlar seus impulsos. física Ideal ser feita por cinco pessoas. Cuidados para evitar tração de nervos ou lesão dos membros por compressão. A razão deve ser explicada ao longo de todo o procedimento. No caso de intoxicação, evitar aspiração. Não deve ser removida sem a presença da equipe, após reavaliação. Contenção química. O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO Encaminhamento Detectar condição de base. Avaliar suporte familiar. Manter em observação no serviço em caso de intoxicação/ abstinência. Indicar seguimento ambulatorial (se risco remitido no momento) ou internação (se risco persistir). Avaliar as questões legais. ÁLCOOL Síndrome de Abstinência ao Álcool Alteração de comportamento e hiperexcitabilidade autonômica 3 a 7 dias após diminuição ou interrupção do uso habitual: tremores, náuseas, vômitos, fraqueza, suor, aumento de PA e FC, Álcool DELIRIUM TREMENS É uma psicose causada pela abstinência ou suspensão do uso de drogas ou medicamentos freqüentemente associada ao alcoolismo. Caracterizado por perturbação na consciência, alteração na cognição e desenvolve-se em curto período de tempo. agitação, alucinações visuais Ocorre em 5% dos pacientes. Reposição HE + BZD (VO ou EV) -Taxa de mortalidade: tratado de 5% a 10%. Delirium Tremens: condição grave com alteração do nível de consciência, pode ser necessário CTI Abstinência Sd. Wernicke-Korsakoff: def.Vit B1, alterações importantes de marcha, memória e comportamento não tratado 20%. Características clínicas -Primeiros sintomas: 24 a 72h após abstinência. -Desenvolvimento dos sintomas 3ª dia após a abstinência. 9 Sinais e sintomas - Hiperatividade aumentada -Tremores -SsVs instáveis -Convulsão Cuidados da equipe com delírium -Hidratação e eletrólitos -Dieta hipercalórica - Diminuir estímulos - Monitorar o estado tóxico -Alucinações (visuais ou táteis) - Administrar a tiamina IM 30 min. antes da glicose EV (psicose de Korsakoff) -APM - Deixar o paciente sempre orientado -Pensamento desorganizado - SsVs de 1/1h nas primeiras horas e após 2/2h -Alteração do sono -Coma - Evitar antipsicóticos - Flutuação do nível de consciência Maconha -Não aumentam nem diminuem a atividade cerebral, mas modificam seu funcionamento. -São as flores e folhas secas da planta cannabis sativa Cocaína -Estimulante do SNC -A cocaína deriva da folha do arbusto da coca é comercializada sob a forma de um pó branco cristalino, de sabor amargo e insolúvel na água. Crack -Estimulante do SNC -produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. DROGAS Manejo psiquiátrico - Não criticar o paciente pelo uso de álcool - Dar apoio psicológico - Orientar sobre os sintomas da abstinência - Orientar os familiares sobre os sintomas tóxicos - Orientar sobre os serviços de apoio Cocaína doses moderadas, pode provocar ausência de fadiga, sono e fome. poderá sentir exaltação, euforia, intenso bem-estar e maior segurança em si mesmo, Os consumidores de cocaína costumam ser conhecidos pelo seu comportamento egoísta, arrogante e prepotente. poderá ter efeitos afrodisíacos, aumentando o desejo sexual e demorando a ejaculação. Contudo, pode também dificultar a erecção. As doses elevadas: insônia, agitação, ansiedade intensa, agressividade, visões e alucinações (as típicas são as táteis, como a sensação de ter formigas, insetos ou cobras imaginárias debaixo da pele). Ao bem-estar inicial segue-se geralmente cansaço, apatia, irritabilidade e comportamento impulsivo. Maconha A maconha provoca uma leve euforia, distorções espaço-temporais, alteração do humor, taquicardia, dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura da boca e tontura. Memória de curto prazo fica prejudicada (reversível) 10 CRACK Crack O usuário queima a pedra de crack em cachimbo e aspira a fumaça. O crack também é misturado a cigarros de maconha, chamados de piticos. O crack chega ao cérebro em 8 a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito. Produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro, o usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de perseguição). Crack O crack eleva a temperatura do corpo, podendo causar um acidente vascular cerebral, causa destruição de neurônios e provoca a degeneração dos músculos do corpo, com aparência esquelética (ossos da face salientes, braços e pernas finos e costelas aparentes). inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico, excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o dependente facilmente doente. CUIDADOS DE ENFERMAGEM - Não questionar Verificar sinais vitais Sugerir tratamento para familia Encaminhar para tratamento especializado Ficar atento nas medicações do posto A fumaça do crack atinge rapidamente os pulmões, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição, que torna a pedra mais potente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTOXICAÇÃO POR LÍTIO •Serve como estabilizador do humor Janela terapêutica: 0,6 a 1,2 mEq/l quando acima: Sinais de intoxicação: Náuseas, vômitos, diarréia, tremor grosseiro, disartria, ataxia, sonolência Importante: Interromper a próxima dose e dosar Intoxicação: febre, oliguria, pulso irregular, hipotensão, convulsões, coma e morte BOTEGA, N. J. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre: Artmed, 2006. KAPCZINSK.F, QUEVEDO.J, IZQUIERDO, I; Bases Biológicas dos Transtornos Psiquiátricos, artmed, POA, 2000. STUART, GAIL W. Enfermagem psiquiátrica: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. TOWSEND, Mary C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos e cuidados. Rio de Janeiro: Editora Koogan S.A. , 2002. http:/www.abcdasaude.com.br/artigo.php http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=25605. 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