Microsoft PowerPoint - CPG Enf Trauma

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APRESENTAÇÃO
√Emergência Psiquiátrica
EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
Profª MS Vera Beatriz
Delgado
[email protected]
√Psicose Aguda
√ Esquizofrenia
√ Transtorno bipolar
√Depressão maior
√Suicídio
√ Paciente violento
√Abstinência Alcoólica
√Transtorno de Personalidade
EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Objetivos do Atendimento
Em psiquiatria a distinção entre urgência e emergência não é útil.
Emergência psiquiátrica (EP)-condição onde há:
- um distúrbio de pensamentos, emoções ou comportamento
- ruptura de um funcionamento previamente adaptado
- riscos à vida do paciente ou de outras pessoas
- a necessidade de atendimento médico imediatamente
(Friedmann et al, 1982)
• Qualquer perturbação no pensamento, sentimentos ou ações
Estabilização do quadro ⇒ através de adequada
coleta da história clínica (pelo próprio paciente ou
familiar).
Exclusão de causa orgânica ⇒ pela coleta da
história, Exame do Estado Mental, alteração do
nível de consciência.
Encaminhamento
para qual faz-se necessário uma intervenção imediata.
Abordagem do paciente em EP
-Local apropriado/equipe bem treinada
-Diagnóstico
Anamnese/Exame do estado mental (EEM)
Exame Físico/ Neurológico
Exames complementares
-Entrevista com familiar
-Detectar estressores/causa da descompensação
-Avaliar necessidade de contenção (química/física)
-Ajudar o paciente a assumir gradualmente o autocontrole/ responsabilidade por seus atos
-Definir um plano terapêutico
EXAME DO ESTADO MENTAL - EEM
A = Atenção
S = Sensopercepção
M= Memória
O = Orientação
C = Consciência
P = Pensamento
L = Linguagem
I = Inteligência
A = Afeto
C = Conduta
1
1- ATENÇÃO
É o processo através do qual a consciência é direcionada
para determinado estímulo.
Produz o fenômeno de
concentração
2 – SENSOPERCEPÇÃO
Através da consciência podemos reconhecer a realidade
externa e interna e a capacidade de responder aos
estímulos.
É a função mental que permite o conhecimento dos objetos,
fatos e fenômenos do meio externo e interno.
INTELIGÊNCIA
É a capacidade de assimilar, compreender raciocinar
logicamente, manipular conceitos, traduzir o abstrato para
o concreto e vise-versa e poder de análise e de síntese
9- AFETO
PSICOSE AGUDA
√É um estado mental em que o indivíduo
considera seus próprios pensamentos e
fantasias
como
acontecimentos
reais
independente da verificação objetiva.
É a capacidade de experimentar emoções e sentimentos
frente a determinadas situações, é a experiência emocional
imediata relacionada com estímulo externo
CONDUTA
Na conduta avaliamos o comportamento do indivíduo
(atitudes, gestos, impulsos, tiques...) em seus aspectos mais
amplos.
7- LINGUAGEM
É a maneira como a pessoa se comunica verbalmente,
funciona como um processo, intermediário entre o
pensamento e o mundo externo.
4- ORIENTAÇÃO
É a capacidade de situar-se em relação a si mesmo e ao
ambiente.
6- PENSAMENTO
Através do pensamento podemos assimilar, formular e
manejar as idéias. É constituído em 3 aspectos: produção,
curso e conteúdo.
3- MEMÓRIA
A atividade da memória é dividida em 3 etapas: fixação,
conservação e evocação
5- CONSCIÊNCIA
O usuário cria uma realidade particular.
∗Tipos:
Orgânica: ex: demências e intoxicações.
Funcional: ex: esquizofrenia e doenças afetiva.
√ Psicose restringe-se a delírios e alucinações.
Delírios: são idéias em desacordo com a realidade, é
uma crença mantida com convicção.
Ex: Delírios paranóides;
Delírios grandiosos;
Irradiação do pensamento;
Fobias;
Obsessão.
Alucinações: percebe como real algo inexistente.
Ex: Auditivas;
Visuais;
Táteis ;
Olfativas;
Gustativas.
Manejo psiquiátrico
- Ouvir o usuário sobre os delírios e ou alucinações.
- Abordar o usuário não confrontando os delírios.
- Tranquilizar, ser claro, usar frases curtas e simples.
- Falar para o usuário que você compreende a doença e é
uma pessoa confiável, com quem ele pode falar dos
sintomas.
- Ajudar o usuário a expressar seus sentimentos de modo
que os outros as compreendam.
- Conversar com o usuário sobre a situação ocorrida
para determinar como poderia ter sido melhor
manejada.
Importante: Os psicóticos geralmente são impulsivos e
incapazes de priorizar os estímulos e suas reações.
2
- Identificar com o usuário o conteúdo do pensamento
que causa a alteração do comportamento.
- Perguntar ao usuário sobre o que acha do seu
comportamento.
- Ajudar o usuário a corrigir percepções falsas.
- Ajudar
o usuário a identificar os resultados
indesejáveis do comportamento.
- Diminuir estímulos externos/sn.
- Conversar com o usuário como lidou com as alucinações e
ou delírios.
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico e debilitante,
caracterizado por um grupo heterogêneo de sintomas.
Estes
sintomas incluem delírios, alucinações, desorganização do
pensamento, embotamento e impropriedade dos afetos, perda da
motivação e prejuízo de julgamento, atenção e concentração.
ESQUIZOFRENIA
Incidência: independe da raça, do grupo ou
do sexo. 1 em cada 100 pessoas sofrem de
esquizofrenia.
Não apresenta causa única e sim pré
disposição genética, disfunção bioquímica
(hiperatividade
dopaminérgica),
fatores
fisiológicos e estresse psocossocial.
SINTOMAS CENTRAIS NA ESQUIZOFRENIA
SINTOMAS
POSITIVOS
Delírios
Alucinações
Transtorno do
pensamento
Fala desorganizada
Comportamento bizarro
Afeto inadequado
SINTOMAS
COGNITIVOS
Atenção
Memória
Funções executivas:
abstração, formação de
conceitos, solução de
problemas, tomada de
decisões.
DIFUSÃO
SOCIAL/OCUPACIONAL
Trabalho/atividade
Relacionamentos
interpessoais
Cuidados pessoais
Mortalidade/morbidade
SINTOMAS
NEGATIVOS
Embotamento afetivo
Alogia
Avolição/apatia
Anedonia/falta de
sociabilidade
Déficit de atenção
SINTOMAS DE
HUMOR
Disforia
Tendência para o
suicídio
Falta de esperanças
ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
DE PESSOAS COM PSICOSE
- Chamar o paciente pelo nome
- Falar de forma simples e frases curtas
-Ter um entendimento que o papel da enfermagem é
dar apoio quando o paciente está ansioso ou
assustado
- Deixar o paciente falar sobre as alucinações e ou
delírios, não criticando. Lembrar que para ele são
reais
- Não concordar ou não confrontar com os delírios e
ou alucinações
- Observar quanto ao risco de suicídio. Poderá ser
evidenciado através das idéias que o paciente
expressa
3
-Dizer e mostrar para o paciente quais e quantos
comprimidos está tomando
-Observar a ingesta da medicação
-Tranqüilizar o paciente sobre os efeitos colaterais da
medicação
-Identificar e registrar as situações que podem deixar
mais agressivo
-Observar risco de agressão
-Seguir as rotinas de contenção mecânica
-Orientar a família sobre os delírios e ou alucinações
-Explicar para a família que deverão repetir várias
vezes as combinações.
Transtorno bipolar
Transtorno bipolar
Assisti ao filme “Mr. Jones” com o Richard Gere. Pra
quem não conhece, a história é sobre um homem que
sofre da síndrome bipolar, basicamente o cara vai do
êxtase à depressão com o estalar de dedos. Quando está
“high”, ele é eufórico, hiper-ativo, alegre e incrivelmente
cheio de vida. Isso não significa que ele está no paraíso,
no entanto. Ataques de fúria, comportamentos
altamente excêntricos e uma megalomania exagerada
fazem a interação com o mundo “normal” extremamente
problemática. Por outro lado, os problemas reais iniciam
com a depressão. Como a maioria dos maníacodepressivos, a depressão é debilitante, profundamente
dolorosa e potencialmente suicida. (http://psyhi.blogspot.com/2006/03/mr-
TRANSTORNO
DEPRESSIVO
MAIOR
TRANSTORNO
BIPOLAR
jones-sndrome-bipolar-e-neuroqumica.html)
MANIA
insônia
Aumento da energia
Pensamento rápido
hiperatividade
Afeto eufórico
Linha do humor
risco de suicídio
Alteração do apetite e
sono
idéias de ruína
afeto triste
isolamento social
humor deprimido
Diminuição de energia
DEPRESSÃO
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AÇÕES DE ENFERMAGEM
• Manejo tranqüilo e amigável, não discutir
• Não exigir que mude seu comportamento
• Manter combinações uniformes e firmes
• Estabelecer um relacionamento de confiança
• Observar exposição moral
• Observar ingestão da medicação
• Reduzir estímulos ambientais
• Observar o sono
•Orientar sobre alimentação e hidratação
• Observar sinais de toxicidade por lítio.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
•
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Estimular atividades, não forçá-lo
• Dar apoio e mostrar seus aspectos positivos
• Reduzir o isolamento social
• Fazer contatos freqüentes e de curta duração
• Permitir que chore, tentando descobrir as causas
• Conversar com o paciente mostrando que queremos ajudá-lo
• Observar sono, alimentação
Personalidade→ São traços emocionais e de
comportamento (caráter). Podemos dizer que é
o nosso “jeito”. Aparece o transtorno de
personalidade quando os traços são muito
inflexíveis e mal ajustados.
• Vigiar ou manter grude para risco de suicídio
• Tentar descobrir como tentaria o suicídio.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
BORDERLINE
É
caracterizado
por
instabilidade
constante do humor, apresenta relações
caóticas.
Com
tendência
a
um
comportamento briguento, também é
acompanhado por
impulsividade autodestrutiva, manipulação, conduta suicida,
bem como esforços excessivos para evitar
o abandono e sentimentos crônicos de
vazio, tédio e raiva. Por vezes, o
transtorno é confundido com depressão
ou transtorno afetivo bipolar.
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE
HISTRIÔNICA
Transtorno da Personalidade Histriônica
consiste de um padrão invasivo, de emocionalidade
excessiva e comportamento de busca de atenção, que
começa no início da idade adulta e está presente em uma
variedade de contextos.
sentem-se desconfortáveis ou desconsiderados quando
não são o centro das atenções. Freqüentemente
animados e dramáticos, tendem a chamar a atenção
sobre si mesmos e podem, de início, encantar as pessoas
com quem travam conhecimento por seu entusiasmo,
aparente franqueza ou capacidade de sedução.
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RISCO DE SUICÍDIO
CUIDADOS
Tranquilizar
Não
deixar sozinho
Risco de suicídio – manter grude
Não ir no banheiro sozinho
Chamar familiar
Orientar o familiar sobre os cuidados
Rever medicações psiquiátricas
Ato ou efeito de suicidar-se; desgraça ou ruína procurada de
livre vontade ou por falta de discernimento.
Suicídio etimologicamente sui= si mesmo; caedes= ação de
matar. Significa morte intencional auto-infligida. Foi utilizado
pela primeira vez em 1737.
Probabilidade: mulheres tentam mais que os homens.
homens morrem mais que as mulheres.
Motivos:
- Livrarem-se de uma situação de extrema aflição.
- Por estarem Psicóticos.
- Sentirem-se perseguidos.
- Por uma Doença incurável.
- Por estarem deprimidos.
RISCO
- Por serem portadores de Transtornos de personalidade.
Indicadores de Risco
- Tentativa(s) anterior(es).
- Idéias de suicídio.
- História de suicídio na família.
- Luto.
- Pessimismo ou falta de esperança.
DE
SUICÍDIO
Comportamento Suicida
Abrange os gestos suicidas, as tentativas e o suicídio
consumado.
Gestos suicidas: planos de suicídio e as ações que
levam à morte.
Tentativas de suicídio: são ações suicidas com
intenção de morte, mas que não atingem seu propósito.
Suicídio consumado: tem como resultado a morte.
- Preparação de testamento.
- Impulsividade.
RISCO
DE
SUICÍDIO
Comportamento Autodestrutivo
• Direto: são os gestos, as tentativas e o
suicídio consumado.
• Indireto: implica na participação em
atividades perigosas, sem que exista a
intenção
consciente
de
morrer
(automutilação, abuso de álcool/ drogas e
tabaco, comer em excesso, descuido com
a própria saúde e dirigir de forma
perigosa).
RISCO
DE
SUICÍDIO
Fatores de risco
Alguns fatores de risco, segundo o Ministério da
Saúde (2006), podem ser relacionados ao suicídio e
tentativa de suicídio, tais como:
transtornos mentais (fundamentalmente depressão
e abusos de substâncias, esquizofrenia, e
transtorno do humor bipolar);
6
Risco de Suicídio
Fatores de risco
psicológicos (perdas recentes, perdas importantes na
infância (pai e mãe, principalmente), dinâmica familiar
conturbada, datas importantes, reações de aniversários,
pessoas impulsivas, agressivas e de humor lábil);
RISCO
DE
SUICÍDIO
Fatores de risco
condições
orgânicas
clínicas
incapacitantes
incapacitantes,
dor
(doenças
crônica,
lesões
desfigurantes perenes, epilepsia, trauma medular,
neoplasias malignas e AIDS).
sócio-demográficos (sexo masculino, faixas etárias
entre 15 e 35 anos e mais de 75 anos, estratos
econômicos extremos, residentes em áreas urbanas,
desempregados,
aposentados,
isolamento
social,
solteiro/ separados, migrantes);
perturbações
da personalidade (impulsividade, com
baixa tolerância à frustração e que reage ao
estresse com violência e agressão)
- Educar
Avaliação do risco de suicídio
- Conversar claramente sobre os riscos
- Fazer perguntas diretas
- Avaliar se apresenta ideação suicida com plano ou não
-Tentar fazer combinados
Manejo psiquiátrico
- Ficar disponível para conversar sobre os sentimentos
do usuário e família
- Manter manejo amigável
- Não culpar o usuário
o paciente a evitar o suicídio.
- Retirar objetos que podem causar riscos.
- Manter vigilância ou grude.
- Ir junto ao banheiro.
- Monitorar o uso de medicação, certificar se deglutiu.
- Fazer um contrato de segurança.
- Aumentar a auto-estima do usuário com seus pontos
fortes (para isso acontecer devemos conhecer o
paciente).
- Deixar o familiar junto com o paciente.
- Contenção mecânica – SN.
- Fazer protocolo para risco de suicídio.
Importante: qualquer comportamento suicida é sério, não
importando a intenção e, deve ser levado a sério.
Agressão e agitação psicomotora
Vincent van Gogh,
Gogh que sofria de depressão e cometeu
suicídio, pintou esse quadro em 1890 de um homem que
suicídio
emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na
depressão.
7
Características para identificar a agressão
AGRESSÃO E AGITAÇÃO PSICOMOTORA
Agressão é toda a forma de comportamento
direcionado para causar dano ou prejudicar outro ser
vivo.
Pode ser definido como aquele que faz dano físico a
pessoas ou a objetos.
√CAUSAS DA AGRESSÃO
Estados psíquicos relacionados ao risco de violência a
curto prazo:
Estados
paranóides
de
qualquer
etiologia
(esquizofrenia, transtornos de personalidade,
retardo mental, lesões cerebrais, demência,
distúrbios convulsivos).
-Ameaças verbais ou físicas.
-Mudança no tom da voz (fala alto de forma ameaçadora).
-Comentários de menosprezo.
-Inquietação motora.
-Interpretação incorreta do manejo verbal.
-Invasão do espaço pessoal.
-Raiva desproporcional .
-Mãos fechadas.
-Sentado na ponta da cadeira.
-incapacidade de concentração.
-expressão tensa.
-ansiedade intensa ou irritabilidade.
√Prevenção e controle da agressão
- Diminuir estímulos.
- Não questionar o paciente.
- Não fazer muitas perguntas.
Alucinações auditivas de comando.
- Não ir sozinho.
Intoxicação por álcool ou drogas (cocaína, álcool) e
Sd Abstinência ao álcool.
- Contenção mecânica/sn.
Pacientes maníacos
deprimidos agitados.
com
humor
irritável
e
- Medicar/sn.
O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO
O PACIENTE VIOLENTO
Entrevista
Uma porcentagem dos indivíduos
violentos na sociedade não tem
nenhuma doença mental e são
melhor manejados por autoridades
legais.
- Empatia/evitar desviar o olhar.
Oferecer limites .
Sem atitudes punitivas ou confrontação.
Esclarecer padrão de violência, contexto atual e diagnóstico
diferencial.
Ficar atento aos sinais de violência iminente:
Fala exaltada, ameaçadora.
Tensão muscular aumentada.
Hiperatividade, impaciência, desconfiança.
Bater portas, derrubar ou quebrar objetos.
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O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO
Contenção
Situação da entrevista
O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO
Equipe treinada, incluindo equipe de segurança.
Salas amplas e a localização do entrevistador próxima
da porta .
Excluir presença de armas.
Decidir se as pessoas que acompanham o paciente têm
função estabilizadora ou não.
Estimular o paciente a expressar sentimentos em
palavras e assegurá-lo de que a intenção é ajudá-lo a
controlar seus impulsos.
física
Ideal ser feita por cinco pessoas.
Cuidados para evitar tração de nervos ou lesão dos
membros por compressão.
A razão deve ser explicada ao longo de todo o
procedimento.
No caso de intoxicação, evitar aspiração.
Não deve ser removida sem a presença da equipe,
após reavaliação.
Contenção
química.
O PACIENTE VIOLENTO- MANEJO
Encaminhamento
Detectar condição de base.
Avaliar suporte familiar.
Manter em observação no serviço em caso de
intoxicação/ abstinência.
Indicar seguimento ambulatorial (se risco remitido no
momento) ou internação (se risco persistir).
Avaliar as questões legais.
ÁLCOOL
Síndrome de Abstinência ao Álcool
Alteração de comportamento e hiperexcitabilidade autonômica
3 a 7 dias após diminuição ou interrupção do uso habitual:
tremores, náuseas, vômitos, fraqueza, suor, aumento de PA e FC,
Álcool
DELIRIUM TREMENS
É uma psicose causada pela abstinência ou suspensão
do uso de drogas ou medicamentos freqüentemente
associada ao alcoolismo. Caracterizado por perturbação na
consciência, alteração na cognição e desenvolve-se em
curto período de tempo.
agitação, alucinações visuais
Ocorre em 5% dos pacientes.
Reposição HE + BZD (VO ou EV)
-Taxa de mortalidade: tratado de 5% a 10%.
Delirium Tremens: condição grave com alteração do nível de
consciência, pode ser necessário CTI
Abstinência
Sd. Wernicke-Korsakoff: def.Vit B1, alterações importantes de
marcha, memória e comportamento
não tratado 20%.
Características clínicas
-Primeiros sintomas: 24 a 72h após abstinência.
-Desenvolvimento dos sintomas 3ª dia após a abstinência.
9
Sinais e sintomas
- Hiperatividade aumentada
-Tremores
-SsVs instáveis
-Convulsão
Cuidados da equipe com delírium
-Hidratação e eletrólitos
-Dieta hipercalórica
- Diminuir estímulos
- Monitorar o estado tóxico
-Alucinações (visuais ou táteis)
- Administrar a tiamina IM 30 min. antes da glicose EV
(psicose de Korsakoff)
-APM
- Deixar o paciente sempre orientado
-Pensamento desorganizado
- SsVs de 1/1h nas primeiras horas e após 2/2h
-Alteração do sono
-Coma
- Evitar antipsicóticos
-
Flutuação do nível de consciência
Maconha
-Não aumentam nem diminuem a atividade cerebral,
mas modificam seu funcionamento.
-São as flores e folhas secas da planta cannabis sativa
Cocaína
-Estimulante do SNC
-A cocaína deriva da folha do arbusto da coca é
comercializada sob a forma de um pó branco
cristalino, de sabor amargo e insolúvel na água.
Crack
-Estimulante do SNC
-produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de
sódio ou amônia.
DROGAS
Manejo psiquiátrico
- Não criticar o paciente pelo uso de álcool
- Dar apoio psicológico
- Orientar sobre os sintomas da abstinência
- Orientar os familiares sobre os sintomas tóxicos
- Orientar sobre os serviços de apoio
Cocaína
doses moderadas, pode provocar ausência de fadiga,
sono e fome. poderá sentir exaltação, euforia, intenso
bem-estar e maior segurança em si mesmo, Os
consumidores de cocaína costumam ser conhecidos pelo
seu comportamento egoísta, arrogante e prepotente.
poderá ter efeitos afrodisíacos, aumentando o desejo
sexual e demorando a ejaculação. Contudo, pode
também dificultar a erecção.
As doses elevadas: insônia, agitação, ansiedade intensa,
agressividade, visões e alucinações (as típicas são as
táteis, como a sensação de ter formigas, insetos ou
cobras imaginárias debaixo da pele). Ao bem-estar
inicial
segue-se
geralmente
cansaço,
apatia,
irritabilidade e comportamento impulsivo.
Maconha
A maconha provoca uma leve euforia, distorções
espaço-temporais,
alteração
do
humor,
taquicardia, dilatação dos vasos sanguíneos
oculares, secura da boca e tontura. Memória de
curto prazo fica prejudicada (reversível)
10
CRACK
Crack
O usuário queima a pedra de crack
em cachimbo e aspira a fumaça. O
crack também é misturado a
cigarros de maconha, chamados de
piticos.
O crack chega ao cérebro em 8 a 12 segundos e
provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa
sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para
comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva
de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito.
Produz muita depressão, o que leva o usuário a
usar novamente para compensar o mal-estar,
provocando intensa dependência. Não raro, o
usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de
perseguição).
Crack
O crack eleva a temperatura do corpo, podendo
causar um acidente vascular cerebral, causa
destruição de neurônios e provoca a degeneração dos
músculos do corpo, com aparência esquelética (ossos
da face salientes, braços e pernas finos e costelas
aparentes). inibe a fome, de maneira que os usuários
só se alimentam quando não estão sob seu efeito
narcótico, excesso de horas sem dormir, e tudo isso
pode deixar o dependente facilmente doente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
-
Não questionar
Verificar sinais vitais
Sugerir tratamento para familia
Encaminhar para tratamento especializado
Ficar atento nas medicações do posto
A fumaça do crack atinge rapidamente os pulmões,
entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a
forma de uso, não a composição, que torna a pedra
mais potente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTOXICAÇÃO POR LÍTIO
•Serve como estabilizador do humor
Janela terapêutica: 0,6 a 1,2 mEq/l
quando acima:
Sinais de intoxicação: Náuseas, vômitos, diarréia,
tremor grosseiro, disartria, ataxia, sonolência
Importante: Interromper a próxima dose e dosar
Intoxicação: febre, oliguria, pulso irregular, hipotensão,
convulsões, coma e morte
BOTEGA, N. J. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
KAPCZINSK.F, QUEVEDO.J, IZQUIERDO, I; Bases Biológicas dos Transtornos Psiquiátricos, artmed,
POA, 2000.
STUART, GAIL W. Enfermagem psiquiátrica: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
TOWSEND, Mary C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos e cuidados. Rio de Janeiro: Editora Koogan
S.A. , 2002.
http:/www.abcdasaude.com.br/artigo.php
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=25605.
Acesso
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http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=cocaina. Acesso em
19/09/2010
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crack. acesso em 19/09/2010
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