Homem Cultura e Sociedade Suicídio David Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917) foi um sociólogo, psicólogo social e filósofo francês. Formalmente criou a disciplina acadêmica e, com Karl Marx e Max Weber, é comumente citado como o principal arquiteto da ciência social moderna e pai da sociologia Homem Cultura e Sociedade Émile Durkheim Solidariedade Mecânica e Orgânica. Fato social • “É fato social toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter.” Émile Durkheim Sociedade Mecânica: Ocorre nas sociedades primitivas, nas quais os indivíduos diferem pouco entre si e partilham dos mesmo valores e sentimentos. Sociedade Orgânica: Presente nas sociedades mais complexas, se define pela divisão do trabalho. Suicídio: definição do problema. • Chama-se suicídio todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima e que ela, sabia que deveria produzir esse resultado. A tentativa é o ato assim definido, mas interrompido antes que resultasse na morte. Tipos de suicídios. Suicídio Anômico: Deve-se ao um estado de desregramento social, quem que as normas estão ausente ou perderam o sentido. Quando os laços que prendem os indivíduos aos grupos se afrouxam, há uma crise social que provoca o aumento desse tipo de suicídio; Suicídio Altruísta: É um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e força coercitiva do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a sociedade como um todo. Um exemplo típico de suicídio altruísta é o caso dos soldados japoneses que lutaram na Segunda Guerra Mundial e que ficaram conhecidos como camicases. Suicídio Egoísta: É um ato que se reveste de individualismo extremado. É o tipo de suicídio que predomina nas sociedades modernas e é geralmente praticado por aqueles indivíduos que não estão devidamente integrados à sociedade e geralmente se encontram isolados dos grupos sociais (família, amigos, comunidade, por exemplo). Julgamento do Valor e Julgamento da Realidade. Julgamento da realidade: Quando dizemos que os corpos são pesados, que o volume dos gases varia na razão inversa da pressão que sofrem, nós formulamos julgamento que se limitam a exprimir determinados fatos. Eles enunciam aquilo que existe e, por essa razão, nós os chamamos julgamento de existência ou de realidade. Julgamento do valor: outros julgamentos têm por objetivo dizer não aquilo que as coisas são, mas aquilo que elas valem em relação a um sujeito consciente, o valor que este último a elas atribui; a esses dá-se o nome de julgamento de valor.